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Política

Datafolha confirma vitória de Lula no primeiro turno

Lula tem 48% das intenções de voto; Bolsonaro soma 22%; Moro, 9% e Ciro, 7%
Candidatos da terceira via aparecem tecnicamente empatados; Doria tem 4%.

A pouco mais de nove meses das eleições de 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue à frente na disputa pela Presidência, de acordo com pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira pelo jornal “Folha de S. Paulo”. O petista tem hoje 48% das intenções de voto. Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos, Lula pode ter votos suficientes para garantir vitória já no primeiro turno.

Já o presidente Jair Bolsonaro, que se filiou recentemente ao PL para tentar a reeleição, soma 22% das intenções de voto. A disputa entre os nomes que tentam viabilizar uma candidatura de terceira via está embolada. O ex-ministro da Justiça Sergio Moro (Podemos) é quem tem numericamente o melhor desempenho, com 9% das intenções de voto.

Já o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), somam respectivamente 7% e 4% dos votos. Há 8% que votariam em branco ou nulo, e 2% não opinaram.

O Datafolha ouviu 3.666 eleitores em 191 cidades, entre os dias 13 e 16 de dezembro. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

*Com informações de O Globo

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Política

Com Alckmin vice, Lula pode vencer ainda em 1º turno, avalia cientista político

Christian Lynch destaca ainda que a candidatura de Sergio Moro também pode contribuir para uma vitória antecipada do petista.

Para o cientista político e professor Christian Lynch, a composição de uma chapa entre o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin é uma das melhores estratégias a ser adotada pela esquerda para derrotar Jair Bolsonaro (PL) ainda no primeiro turno. A declaração foi dada em entrevista ao programa Direto da Redação, boletim de notícias do canal de CartaCapital no Youtube nesta quarta-feira 15.

“É bom Lula fazer acenos com o centro, porque temos um problema: o fato de Bolsonaro estar na Presidência é uma ameaça à existência da democracia brasileira. Então, quanto mais for possível liquidar a fatura ainda no primeiro turno, melhor”, avalia.

“Se Lula faz esse aceno, e acho que ele vai fazer, ele pode realmente liquidar a fatura ainda no primeiro turno. ”, acrescenta o cientista político. “E a liquidação da fatura no primeiro turno destrói Bolsonaro e desmoraliza a família Bolsonaro.”

Para Lynch, uma vitória do petista no primeiro turno, além de representar uma derrota para a figura individual de do presidente, faz com que o Centrão, hoje ligado ao ex-capitão, se dissipe e passe a ter menos influência política no Brasil.

“Esses parasitas que parasitam o grande parasita, que é o Bolsonaro, vão abandoná-lo rapidamente. Seria uma vitória tão acachapante, que ela não poderia ser questionada.”

Sobre as críticas de setores da esquerda à união entre Lula e Alckmin, o professor pondera que, é preciso levar em conta que o setor está desgastado nos últimos anos e, portanto, não pode ‘subir no salto’ e se isolar.

“A gente está em uma situação mais complicada, 2022 não é 2018, mas 2022 também não é 2002 em termos de eleição”, disse. “A esquerda voltou em alguns lugares da América Latina, mas não como estava quinze anos atrás. Os governos à esquerda não estão tão à esquerda”, completou Lynch.

Lynch comentou ainda a possibilidade de Sergio Moro (Podemos) concorrer às eleições. Em sua avaliação, a esquerda pode ‘celebrar’ a candidatura do ex-ministro, pois ela irá ‘dividir a direita’ e ‘tirar votos de Bolsonaro’.

“Era para ter sido Moro o candidato em 2018, Bolsonaro é um parasita do sentimento criado pela Lava Jato naquele momento”, destacou. “Quanto mais a direita dividir votos, melhor. E é isso que Moro representa, uma disputa de votos com Bolsonaro o que pode ajudar a liquidar a fatura ainda no primeiro turno.”

*Originalmente publicado na Carta Capital

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Política

MPF pede a justiça que governo pague R$ 62,5 bi a famílias de vítimas da Covid

Ministério Público Federal pediu à Justiça que a União seja condenada a reparar as perdas das famílias e vítimas da Covid-19.

O Ministério Público Federal (MPF) enviou à Justiça, nesta quarta-feira (15/12), ação civil pública para que o governo federal seja condenado a reparar as perdas das famílias e vítimas da Covid-19. O órgão pede indenização por danos morais e materiais, informa o Metrópoles.

Na ação, os procuradores solicitam que as famílias dos mortos sejam indenizadas em, pelo menos, R$ 100 mil, e as famílias de sobreviventes com sequelas graves ou persistentes, em R$ 50 mil. Além dessa indenização, R$ 1 bilhão deve ser revertido ao Fundo Federal dos Direitos Difusos, para ser aplicado em ações, programas ou projetos de desenvolvimento científico.

O órgão também pede a declaração expressa de desculpas do governo brasileiro às famílias das vítimas. Para os procuradores, os gestores federais agiram de forma omissa e injustificada na aquisição tempestiva de vacinas e na realização de campanhas informativas e educacionais. Além disso, também apontam omissão da União ao coordenar o combate à pandemia.

Até essa terça-feira (14/12), 616.970 brasileiros morreram em decorrência da Covid-19. Além disso, 22,204 milhões de pessoas foram diagnosticadas com a doença. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

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Mundo

Alemanha descobre conspiração de grupo antivacina para assassinar premiê da Saxônia

No Telegram, extremistas contrários às restrições sanitárias estavam dispostos a usar violência contra líderes políticos.

A polícia da Alemanha informou nesta quarta-feira (15) que descobriu uma conspiração de grupos antivacina para assassinar o primeiro-ministro do estado da Saxônia, no leste do país. O planejamento do crime acendeu um novo alerta nas autoridades alemãs diante dos protestos cada vez mais violentos contra as restrições sanitárias e os planos de vacinação obrigatória, informa a Folha.

De acordo com a polícia, os militantes contrários à imunização se articularam em um grupo no aplicativo Telegram com mais de cem membros. As mensagens na plataforma indicam que os membros possuíam bestas e armas de fogo que poderiam ser utilizadas no assassinato do premiê Michael Kretschmer.

A polícia estadual informou ainda que a investigação se concentrou em cinco membros principais do grupo no Telegram. Houve mandados de busca em vários endereços nas cidades de Dresden e Heidenau, onde, de acordo com as autoridades, “a suspeita inicial foi confirmada”.

Não ficou claro se algum dos investigados foi detido, mas o comunicado da polícia descreve as ações do grupo como “a preparação de atos violentos que ameaçam o Estado”.

A Saxônia está entre os estados da Alemanha com as maiores taxas de infecção por coronavírus e com os menores índices de vacinação. A região também é reduto do partido da ultradireita Alternativa para a Alemanha (AfD) —uma pesquisa do Instituto Forsa apontou que metade dos não vacinados votou na AfD nas últimas eleições.

Nas últimas semanas, os protestos contra as restrições impostas aos não vacinados e contra a imunização obrigatória para determinados grupos (será exigida dos profissionais da saúde a partir de 16 de março) têm se tornado mais violentos. Houve um aumento, por exemplo, das manifestações que envolvem algum tipo de ataque a médicos, políticos e jornalistas.

O primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, que assumiu o cargo na semana passada, fez um discurso duro no Parlamento nesta quarta e disse que seu governo não vai aceitar protestos violentos contra as medidas de prevenção.

“Não toleraremos uma pequena minoria de extremistas desinibidos tentando impor sua vontade a toda a nossa sociedade”, disse Scholz.

Segundo a emissora alemã ARD, mais de uma dúzia de políticos, meios de comunicação e instituições públicas receberam pedaços de carne embrulhados e cartas com promessas de “resistência sangrenta” contra as medidas.

Em setembro, um centro de vacinação na Saxônia foi alvo de um incêndio criminoso. No mês passado, um grupo de manifestantes se reuniu em frente à casa do ministro do Interior do mesmo estado portando tochas acesas, o que foi visto como uma ameaça pouco velada de violência. Ato semelhante ocorreu no início deste mês em frente à residência do ministro da Saúde.

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Política

Num gesto de grandeza, Lula se solidariza com Ciro e Cid Gomes. É tapa de luva que chama

Ainda ontem, Ciro, como de hábito, utilizou os holofotes da GloboNews para atacar pesadamente Lula e Dilma, mas principalmente, Lula.

No entanto, com a operação da Polícia Federal hoje nas residências de Ciro e Cid, imediatamente Lula se solidarizou com os dois, mostrando com profunda sinceridade a amplitude de sua realeza.

Lula poderia se amesquinhar com o clero dos Gomes, mas se pronuncia de forma inversamente proporcional aos ataques grosseiros de Ciro, muitas vezes beirando ao cruel.

É aquilo, uns se prestam a ser representantes da escuridão, como Ciro, e outros à luz, como é o caso de Lula.

“Quero prestar minha solidariedade ao senador Cid Gomes e ao pré-candidato a presidente Ciro Gomes, que tiveram suas casas invadidas sem necessidade, sem serem intimados para depor e sem levar em conta a trajetória de vida idônea dos dois. Eles merecem ser respeitados”.

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Quem acha que deu ruim para Bolsonaro na nova pesquisa Ipec, dá uma espiada aqui no que espera por ele hoje

A quarta-feira (15) promete ser um dia decisivo para o mercado financeiro no Bolsonistão: o Federal Reserve, o Fed, deve anunciar uma dramática mudança na condução da política monetária para 2022 e 2023, antecipando a conclusão do programa de retirada de estímulos de junho para março do próximo ano e sinalizando de dois a três aumentos na taxa de juros em 2022, algo que ainda não era consenso na última reunião, no início de novembro.

Agora é.

Em um país como o Brasil, as consequências disso serão: dólar em alta e a pressão para que o nosso Banco Central também suba os juros e, consequentemente, derrube o consumo que já está em frangalhos e afunde ainda mais a economia brasileira que já está no lodo.

Para piorar o tempo em Brasília, o dia também reserva a divulgação do IBC-Br, índice que é uma espécie de prévia do PIB, de outubro pelo Banco Central. As projeções do mercado apontam para uma retração no começo do quarto trimestre.

Ou seja, só “boas notícias” para o mito do gado um dia após saber que, se a eleição fosse hoje, Lula levaria no 1º turno com os pés nas costas.

Como disse o próprio insano, “Não há o que esteja tão ruim que não possa piorar”.

A conferir.

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Política

Fux não deixará Bolsonaro entrar em posse de Mendonça no STF sem o teste PCR

Presidente do STF, Luiz Fux exigirá teste de Covid para qualquer pessoa que tente acessar o STF; Jair Bolsonaro diz que não se vacinou. A informação é de Guilherme Amado, Metrópoles.

O presidente do STF, Luiz Fux, não deixará Jair Bolsonaro entrar no tribunal para a posse de André Mendonça, na próxima quinta-feira (16/12), sem apresentar o teste PCR ou o comprovante de vacinação contra a Covid. A exigência valerá para qualquer pessoa que tente acessar o prédio do Supremo.

Dois anos após o início da pandemia, que matou 616 mil brasileiros, Bolsonaro diz que não se vacinou e segue contrariando recomendações sanitárias. Se de fato optou por fazer o teste PCR para acompanhar a posse de seu ministro “terrivelmente evangélico” no Supremo, Bolsonaro já passou pelo exame, que precisa ser feito com três dias de antecedência.

Crítico da vacina e do isolamento social, Bolsonaro costuma reclamar de decisões do STF sobre a pandemia. A mais recente aconteceu no último sábado (11/12), quando o ministro Luís Roberto Barroso determinou a obrigatoriedade de comprovante de vacinação para viajantes que chegarem ao país.

Em novembro, o Planalto impôs sigilo de até 100 anos aos exames de anticorpos de Covid-19 feitos por Bolsonaro. O presidente alega, sem base científica, que não se vacinará porque os resultados dos testes apontam que ele apresenta taxa de imunoglobulina suficiente para protegê-lo contra o coronavírus. A decisão reforçou a suspeita de que Bolsonaro pode já ter se imunizado ou contraído a doença novamente, sem divulgar essas informações.

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Notícia

Jair Renan, filho mais novo de Bolsonaro, é intimado para prestar depoimento à PF sobre suspeita de vantagem indevida de empresário

Inquérito apura recebimento de carro elétrico de R$ 90 mil por parte do filho do presidente, doado por empresário com interesses no governo federal.

Segundo O Globo, a Polícia Federal intimou o filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan, para prestar depoimento em inquérito que apura o pagamento de suposta propina por empresários com interesses na administração pública. O depoimento deve ocorrer ainda nesta semana.

A investigação tramita na Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal. Documento do inquérito aponta que houve associação de Jair Renan com outras pessoas “no recebimento de vantagens de empresários com interesses, vínculos e contratos com a Administração Pública Federal e Distrital sem aparente contraprestação justificável dos atos de graciosidade. O núcleo empresarial apresenta cerne em conglomerado minerário/agropecuário, empresa de publicidade e outros empresários”.

Outros alvos da investigação também devem ser ouvidos ao longo da semana. O inquérito está na reta final, de acordo com fontes que acompanham o caso. Depois, a PF produzirá o relatório final para apontar se houve cometimento de crime por parte do filho mais novo do presidente.

As suspeitas sobre Jair Renan Bolsonaro envolvem a utilização da empresa de eventos dele, a Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, para promover articulações entre a Gramazini Granitos e Mármores Thomazini, grupo empresarial que atua nos setores de mineração e construção, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

O grupo empresarial que atua nos setores de mineração e construção e tem interesses junto ao governo federal presentou Jair Renan e o empresário Allan Lucena, um dos parceiros comerciais do filho do presidente, com um carro elétrico avaliado em R$ 90 mil. Um mês após a doação, em outubro do ano passado, representantes da Gramazini Granitos e Mármores Thomazini, uma das empresas do conglomerado, se reuniu com Marinho. Segundo o ministério, o encontro, que também teve a participação de Jair Renan, foi marcado a pedido de um assessor especial da Presidência.

Procurado, o o advogado de Jair Renan, Frederick Wassef, disse que não poderia comentar sobre a intimação de seu cliente porque o inquérito corre em segredo de justiça. Wassef, porém, argumentou que o 04 não cometeu nenhuma irregularidade e atribuiu a abertura do inquérito a uma suposta “perseguição da esquerda”.

As investigações ainda estão em curso, e o inquérito tramita em segredo, portanto eu não posso falar absolutamente nada do inquérito. O que eu posso afirmar é que Jair Renan jamais ganhou qualquer carro que seja, e jamais praticou qualquer ato irregular ou ilícito. Trata-se de uma investigação instaurada por manifestação e requerimento de parlamentar de esquerda — afirmou.

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Política

Lula dispara 48%, Bolsonaro desaba 21% e Moro inexiste, 6%

Lula tem 48% das intenções de voto para presidente; Bolsonaro tem 21%, diz Ipec.

O levantamento do Ipec foi feito de 9 a 13 de dezembro e ouviu 2.002 pessoas em 144 municípios. A margem de erro é de 2 pontos para mais e para menos.

Pesquisa Ipec divulgada nesta terça-feira (14) mostra o ex-presidente Lula (PT) 27 pontos percentuais à frente do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na corrida para a Presidência da República em 2022. Em ambos os cenários, Lula tem mais intenções de voto do que todos os outros possíveis candidatos somados. Veja os números abaixo.

CENÁRIO 1

  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 48%
  • Jair Bolsonaro (sem partido): 21%
  • Sergio Moro (Podemos): 6%
  • Ciro Gomes (PDT): 5%
  • André Janones (AVANTE): 2%
  • João Doria(PSDB): 2%
  • Cabo Daciolo (PMN-Brasil 35): 1%
  • Simone Tebet (MDB): 1%
  • Alessandro Vieira (Cidadania): 0%
  • Felipe d’Ávila (NOVO): 0%
  • Leonardo Péricles (UP): 0%
  • Rodrigo Pacheco (PSD): 0%
  • Brancos / Nulos: 9%
  • Não sabem / Não responderam: 5%

CENÁRIO 2

  • Lula: 49%
  • Bolsonaro: 22%
  • Sergio Moro: 8%
  • Ciro Gomes: 5%
  • João Doria: 3%
  • Brancos/nulos: 9%
  • Não sabe/não respondeu: 3%

Os dados não podem ser comparados com pesquisas anteriores em virtude da mudança dos nomes testados.

O levantamento do Ipec foi feito de 9 a 13 de dezembro e ouviu 2.002 pessoas em 144 municípios. A margem de erro é de 2 pontos para mais e para menos. O nível de confiança é de 95%.

O Ipec foi criado por ex-executivos do Ibope Inteligência após o seu encerramento. O novo instituto de pesquisa atua na área de consultoria e inteligência em pesquisas de mercado, opinião pública e política.

Amostra de entrevistados

Segundo o Ipec, as intenções de voto no ex-presidente Lula são mais expressivas entre:

os que avaliam a administração de Jair Bolsonaro como ruim ou péssima (68%);
aqueles que moram no Nordeste (63%);
os que moram nas periferias das capitais (55%);
os católicos (54%);

Segundo o Ipec, as intenções de voto em Lula são maiores quanto menor a renda familiar mensal e a escolaridade dos entrevistados. O ex-presidente tem 32% entre quem tem renda familiar mensal acima de 5 salários mínimos e atinge 57% entre quem tem renda familiar até 1 salário mínimo. Atinge 40% entre os com nível superior e chega a 55% entre quem tem o ensino fundamental.

O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, tem maiores intenções de voto entre:

os que avaliam sua administração como ótimo ou boa (75%);
os moradores da região Norte/Centro-Oeste (29%) e Sul (27%);
os evangélicos (33%), estrato em que aparece tecnicamente empatado com Lula;

O Ipec afirma que as menções ao presidente aumentam quanto maior a renda familiar mensal e escolaridade dos entrevistados. Passa de 14%, entre quem tem renda até 1 salário mínimo, para 30%, entre que tem renda acima de 5 salários. Tem ainda 18% das menções entre quem tem o ensino fundamental e atinge 25% entre os mais escolarizados.

Sergio Moro se destaca entre os eleitores que residem na região Sul (11%).

De acordo com o Ipec, os demais candidatos apresentam intenções de voto distribuídas de maneira homogênea nos segmentos analisados.

Avaliação do governo Bolsonaro

O Ipec também divulgou a avaliação do governo Bolsonaro e apontou os seguintes percentuais:

  • Ótimo/bom: 19%
  • Regular: 25%
  • Ruim/péssimo: 55%
  • Não sabe/não respondeu: 1%

A pergunta feita pelo instituto foi “Na sua avaliação, o governo do presidente Jair Bolsonaro está sendo”, com as opções “ótimo”, “bom”, “regular”, “ruim” ou “péssimo”.

Somados, os itens “ótimo” e “bom” correspondem ao percentual de aprovação da administração; e os itens “ruim” e péssimo”, ao de reprovação.

Forma de governar

Um dos aspectos pesquisados diz respeito à aprovação da maneira de governar do presidente. Nesse caso, a pergunta feita foi: “E o(a) senhor(a) aprova ou desaprova a maneira como o presidente Jair Bolsonaro está governando o Brasil?” Sobre este quesito, os resultados foram:

  • Aprova: 27%
  • Desaprova: 68%
  • Não sabe ou não respondeu: 4%

Confiança no presidente

A pesquisa também fez a pergunta: “E o(a) senhor(a) confia ou não confia no presidente Jair Bolsonaro?” Os percentuais foram:

  • Confia: 27%
  • Não confia: 70%
  • Não sabe/não respondeu: 3%

*Com informações do G1

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STF dá 48h para Pacheco e senador explicarem mudança no Auxílio Brasil

Parlamentares pediram a Corte que invalide votação da MP 1.016/21, que cria o benefício social que substituiu o Bolsa Família.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 48 horas para que o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o senador Roberto Rocha (PSDB-MA), relator da Medida Provisória (MP) n° 1.016/21, que cria o Auxilio Brasil, expliquem a aprovação da medida que permite a formação de filas dos beneficiários, informa o Metrópoles.

A ação é resultado do mandado de segurança apresentado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e pelos deputados Felipe Rigoni (PSB-ES) e Tabata Amaral (PSB-SP) na última terça-feira (7/12).

Os parlamentares pedem que sejam invalidadas mudanças no texto aprovado no último dia 2 de dezembro no Senado, que supostamente criariam brechas para a volta da fila de espera pelo benefício social.

Segundo eles, uma alteração feita pelo Congresso Nacional permite a formação de filas de espera para receber o programa, mesmo que as famílias apresentem os requisitos para receber o benefício. Isso porque os R$ 88 bilhões previstos para atender aos inscritos não seriam o suficiente e porque as concessões do auxílio foram atreladas à disponibilidade de recursos do Orçamento – assim como era com o Bolsa Família.

O Auxílio Brasil substituiu desde meados de novembro o programa social criado há 18 anos pelo governo do PT.

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