Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

O dia em que a “bomba atômica” digital de Bolsonaro virou estalinho perto do furacão Lula

Ainda me lembro como se fosse hoje, Merval Pereira comemorando a vitória de Bolsonaro destacando sua mentira como teoria da mais pura verdade.

A tese, sabidamente mentirosa, era a de que uma ingênua campanha, quase angelical de tão amadora, tinha derrubado o milionaríssimo muro intransponível do petismo.

Merval não cabia dentro de si de tanta euforia com a chegada do genocida ao poder. Era, enfim, a vitória sonhada pelos fascistas!

Lógico que a promessa patética da mídia e da campanha de Bolsonaro, era de mudar os rumos da marcha comunista no Brasil.

Bolsonaro era a nova variante digital. Variante esta que foi alimentada pelos corredores, salas e redações das grandes corporações de mídia no Brasil.

Nesta quinta-feira (2), Lula, num único mata-leão digital, enforcou o engodo e deixou a Globo inteira sem ar.

O sucesso de Lula ontem nas redes mexeu com os ânimos da Globo. Os seus comentaristas estavam apopléticos, atônitos, incrédulos.

A entrevista de Lula ao Podpah estourou a boca do balão e todos os seus limites no universo digital, inclusive no internacional.

Lula bateu o recorde de audiência no PodPah virando o assunto mais comentado do Twitter no mundo.

Numa comparação direta e seca, a live Bolsonaro, exibida no mesmo horário da entrevista de Lula, contou com 10 mil pessoas, enquanto a de Lula chegou a passar de 300 mil.

Hoje, a live de Bolsonaro mostra 90 mil visualizações. A entrevista com Lula ao Podpah já tem 3,4 milhões e não para de crescer muito a cada segundo.

É como disse Milton Santos em seu livro “Por uma outra globalização”: com a revolução digital, nada pode ser comparado em termos de história ao que o mundo vive hoje.

*Foto destaque: Ricardo Stuckert

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Moro o escreve artigo que pode ser considerado o “manual do imbecil incurável”

Imagine um amontoado de frases medíocres, vindas de uma cabeça chinfrim. Este é o artigo de reflexões de Sergio Moro na revista Crusoé, que é mais rasa que o próprio Moro.

O que parece é que Moro revisitou seu livro de memórias quando ainda era estudante do jardim da infância.

Que Moro sempre mostrou que é uma pessoa que carece de inteligência, a própria condenação de Lula em que ele utiliza um nada para justificar a falta de provas (ato de ofício indeterminado) já escancarava sua limitação transcrita nesse embuste “jurídico”.

Mas Moro não se limitou a exibir sua caixola de pouca inteligência e mediocridade aos brasileiros.

Durante uma palestra a estudantes de Harvard, nos EUA, o ex-juiz Moro abordou o assunto soltando essa pérola recorrendo a uma cena do filme “O Poderoso Chefão”, em que um personagem (Bonasera) pede ajuda a Don Corleone, o poderoso chefão, que topa ajudá-lo. No fim da cena, Bonasera pergunta o que ele queria em troca. O inacreditável Moro, então repetiu a resposta de Don Corleone: “Não quero nada agora, mas um dia, talvez um dia, eu vá te pedir algo e então precisarei que você retorne o favor”

Fico imaginando um aluno minimamente sensato se perguntando: o que esse imbecil está falando?

Assim, nesse mesmíssimo nível, o queridíssimo da mídia bordou seu artigo de mentalidade infantil na revista do Mainardi.

Slogans do tipo: “A verdadeira coragem está em enfrentar o perigo quando você está com medo”.

Ou coisa pior: “Nunca diga “adeus”, porque dizer “adeus” significa ir embora e ir embora significa esquecer.”

O fato é que o artigo de Moro, no bate entope do “O Antagonista”, só confirma o alerta de Merval Pereira, de que as pessoas acham que Moro é, o Bolsonaro 2.0.

Ou seja, Moro é mais demente e mais fascista que Bolsonaro.

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Barroso é o próximo lavajatista a anunciar sua candidatura?

Barroso é aquele que mexe no jogo de xadrez para estar sempre ao lado do rei.

Isso é fato e todos sabem.

Tanto isso é verdade que ele não poupou elogios ao terrivelmente evangélico na chaleirada de boas vindas a André Mendonça.

Todas as suas palavras e atos são intencionais.

Mais que isso, tudo não passa de ativismo político, como denunciou Lula em sua entrevista à Rádio Gaúcha esta semana.

A aparição pública de Barroso, muito criticada por não usar máscara, tem motivos claramente políticos. Ele não apareceria em público ao lado de artistas, em pleno show, com a cara coberta, como se pode observar na foto em destaque.

Barroso quis sublinhar sua presença no evento e o fez de forma a replicar sua imagem como a de inúmeros personagens da vida política do país.

Sua presença no palco tem todas as características de ter sido plantada maliciosamente.

Barroso já mostrou que é incapaz de um gesto espontâneo e despretensioso.

Aí tem.

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Mendonça não defenderá casamento gay

André Mendonça, o lobo em pele de cordeiro, deu resposta treinada e não defenderá casamento gay no STF, diz líder evangélico.

O que ele disse é alguma novidade? Um sujeito que aceita integrar o governo Bolsonaro, presta?

Só sendo muito ingênuo para acreditar que um cretino terá uma atitude honrosa.

‘Um salto para os evangélicos’, diz Mendonça após indicação aprovada ao STF. Ou seja, foi no senado, mentiu em todas as respostas e já saiu gozando a cara dos senadores otários.

“O que ele falou é que defende garantias e direitos constitucionais. Na Constituição não consta garantia nenhuma de direitos civis de pessoas do mesmo sexo. O que a Constituição garante é de homem e mulher”, é o que diz seu aliado, deputado Sóstenes Cavalcante (Dem-RJ).

A declaração demonstra que André Mendonça mentiu durante a sabatina e usou um artifício para evitar desgaste com senadores progressistas e garantir a aprovação de seu nome, é o que diz seu aliado, deputado Sóstenes Cavalcante (Dem-RJ).

Vai ter oração no STF, sim. Não porque ele de fato seja um religioso. Ninguém religioso de fato tem um padrinho político hipócrita e charlatão como Malafaia.
Ninguém religioso server a um governo miliciano que defende armas, tortura e mortes.

Mendonça vai para o STF representar o ministro evangélico, pudico e hipócrita que sempre foi, ou não seria ministro de Bolsonaro.

Aguardem.

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Vídeo: Uma das mais fundamentais falas de Lula sobre o comportamento de Barroso para lhe tirar do pleito de 2018 e dar a vitória a Bolsonaro

Imagino que Barroso acha perfeitamente ético Moro, que prendeu Lula sem provas, aceitar participar do governo de um político que ele praticamente colocou na cadeira da presidência. Não só isso, lógico, as ligações de Bolsonaro com milícias eram confessas, chegando ao cúmulo de mandar o filho Flávio condecorar Adriano da Nóbrega dentro da cadeia com a maior honraria carioca.

Além do que, essa mesma justiça que foi usada para impedir que Lula fosse candidato, mesmo a ONU tendo enviado uma carta pedindo para manter o seu nome na urna até o julgamento final, como acontece com governadores e prefeitos no Brasil, Barroso simplesmente fez ouvidos moucos para o que foi escancarado pela Vaza Jato, por clara questão política, optou por fingir que um sujeito que defendia a ditadura, que disse durante a campanha em várias oportunidades, que era fã de Ustra, um torturador sanguinário, reafirmando o que dissera em homenagem a esse monstro quando deu seu voto contra Dilma.

Sim, é o mesmo Bolsonaro que não cansou de dizer que a ditadura matou pouco.

Não há como não associar o genocídio que esse monstro produziu à armação que, de forma sumária, tirou Lula do pleito para que esse insano ganhasse.

Lógico, como bem disse Lula no vídeo abaixo, com o absoluto silêncio da mídia que sabia que Bolsonaro, na condição de presidente da República, faria o que está fazendo, manteria as regras criadas por Temer com os preços pornográficos dos combustíveis para arrancar do suor do povo brasileiro os lucros obscenos para os investidores, assim como está entregando todas as refinarias para grandes grupos internacionais, como quer fazer também com a água.

Ou alguém vê alguma crítica da mídia ao desmonte do Estado promovido por Guedes e Bolsonaro?

Lula cobra de Barroso o que ele fingiu esquecer, Brasil é signatário do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos e de seus Protocolos Facultativos, assinados na ONU em 16 de dezembro de 1966, que o tratado foi aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado em 2009 e está em pleno vigor!

É sobre tudo isso que Lula fala quando lembra do silêncio ensurdecedor da mídia brasileira para essa violação internacional cometida pelo TSE sobre a relatoria do ministro Barroso.

Vale muito a pena assistir ao vídeo para entender que o inferno que vivemos hoje é fruto de um método. Ninguém apoiou essa figura demoníaca que governa o país e que, inclusive, atacou pesadamente o próprio Barroso, fingindo inocência, ou pior, isenção.

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Merval adverte Moro sobre aliança com Mourão: ‘você já é chamado de Bolsonaro 2.0. Vai piorar’

Merval Pereira adverte Moro sobre aliança com Mourão avisando do erro: você já é chamado de Bolsonaro 2.0. Vai piorar com tal aliança.

O desespero de Merval, como quem carrega o último cálice de cristal que sobrou na extrema direita, deu-se logo após se confessar desanimado com a possibilidade de Dória ter qualquer sinal vital que possa ressuscitar sua finada campanha para 2022.

O banho de água fria que Merval não conseguiu esconder foi a escandalosa queda de Dória nas pesquisas em 50%, ostentando ridículos 1,7% das intenções de voto da Atlas.

Então, continuamente em seu comentário, produziu tal pérola com a intenção de remover montanhas que possam obstaculizar a candidatura de Moro, o último biscoito do saco murcho que a máquina midiática tenta, sem a menor eficiência, sustentar e erguer a um patamar possível de levar à disputa eleitoral o nome mais palatável à classe média para seguir o projeto fascista de Bolsonaro sem transparecer tão descaradamente o fascismo que Moro representa.

Daí tal comentário desesperado de um sujeito que já está sendo comparado, de forma piorada, ao fascista de plantão, alertando que ele é tido na praça como o Bolsonaro 2.0 e, Mourão como seu vice, potencializaria essa pecha, o que lhe tiraria qualquer chance de chegar ao segundo turno.

Esse é Merval Pereira lambendo sua cria.

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A possibilidade de um testa de ferro de Malafaia ir para o STF mostra como a farsa do mensalão de Barbosão saiu cara ao Supremo

Até hoje não se tem uma explicação para toda aquela vilania que Joaquim Barbosa tomou para si num misto de vaidade e ódio que o transformou em herói instantâneo da burguesia nacional.

E lembrem-se sempre que a burguesia brasileira nunca teve apreço pela verdade, pela história, e sim por uma fantasia travestida de história que sempre lhe manteve numa confortável posição diante da sociedade, o que depois da revolução informacional, tornou-se impossível de sustentar.

Daí o ódio e o xingamento tático para fugir de qualquer debate minimamente profundo.

Mas não é disso que se trata esse texto, e sim trazer uma trágica constatação de que a tragédia da direita em contratar a mídia para fazer o papel de oposição aos governos do PT, gerou figuras estrambóticas como Joaquim Barbosa, arrastado pelo delírio da fama e sem saber, como não soube, fechou uma história sem pé nem cabeça em que um vigarista como Roberto Jefferson, pego em grossa corrupção, tentou emparedar o PT e, não conseguindo, usou a mídia para vender uma das fábulas mais ridículas da história desse país.

Por isso mesmo, o martelete nazista de que uma mentira contada mil vezes, torna-se verdade, passou a ser regra absoluta na mídia nacional.

Moral da história, esse processo todo acabou por produzir um caminho de boi por onde trilhou Moro e sua Lava Jato rumo à tomada do poder com um golpe na democracia rasgou 54 milhões de votos ao derrubar a primeira mulher eleita democraticamente presidenta da República no Brasil.

Não é preciso dizer o quanto a misoginia ajudou a agitar as águas para fazer grandes ondas e manadas contra ela, o que também serviu como raio-x para se produzir o discurso do monstro que hoje comanda esse país e, comandado por Silas Malafaia, está prestes a emplacar um testa de ferro do pastor picareta no Supremo Tribunal Federal.

E se, como diz o ditado, contra os fatos, não há argumento, não tem como fazer de conta que o que assistimos hoje no STF, com a possibilidade do ingresso do “terrivelmente evangélico”, André Mendonça, na Corte mais alta do país não tem a ver com todo o percurso criado a partir da farsa do mensalão para se chegar a essa fotografia trágica que, provavelmente, ocupará uma das cadeiras do Supremo.

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Criatura exótica: Vera Magalhães e sua tara antipetista volta a atacar

Um dos maiores erros da história política do Brasil foi o PSDB recorrer à grande mídia para substitui-lo na hora em que teve que virar oposição, já no primeiro governo Lula, criando um Frankenstein político.

E Vera Magalhães simboliza bem isso, até porque, segundo consta na súmula, tem familiares muito próximos que trabalharam em campanhas tucanas, o que, convenhamos, está longe de dar a ela qualquer isenção mínima para fugir das paixões.

Mas ao contrário, Vera, assim como tantos outros, sem saber como fazer oposição ao PT, passou a fazer terror midiático dando início ao fim de um partido que governou o país e que, mesmo sendo extremamente elitista, tinha capilaridade administrativa em todo o país com vários governadores, prefeitos, senadores, deputados e vereadores e que, hoje, vinte anos após terceirizar para a mídia a própria alma, o partido, em absoluta decadência, encontra-se na bacia das almas. E Dória, seu candidato à presidência da República, ostenta uma ínfima tração residual de 1,7% de intenção de voto, como revelou ontem a pesquisa da Atlas.

Já Lula, não para de crescer, como revela a mesma pesquisa, e hoje ostenta um confortável isolamento dos demais candidatos com praticamente 43% de intenção de voto.

O mesmo Lula foi caçado pela grande mídia diuturnamente em 20 anos, que Vera Magalhães, do alto de sua pimpolha sabedoria e conhecimento profundo da política nacional, disse que ele não era player para ser entrevistado no Roda Viva, programa comandado por ela na TV Cultura.

O fato é que, assim como Josias de Souza, Vera assiste ao moribundo PSDB indo de vez para as cucuias. E como eles dois e tantos outros da grande mídia se transformaram em sinônimo tucano, o fim de linha para o velho partido de salão, a ala mais perfumada da aristocracia paulistana, a reação é mesmo de quem se vê numa situação desesperadora.

O fim do PSDB significa para a mídia o fim do oxigênio político, então, qualquer possibilidade de um praticamente ex-tucano como Alckmin se aproximar de Lula, via PSB, causa calafrios nos mais histéricos tucanos da mídia nativa.

Normal, Vera Magalhães é a protagonista do famoso artigo que serviu de panfleto editorial em que o Estadão sorrateiramente apoiou Bolsonaro em oposição a Haddad, com um título bem a cara da mídia paratatá, “Uma escolha difícil”.

Fim.

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Dilma: “Não vai ficar pedra sobre pedra”, PSDB tem 1,7% de intenção de voto para presidente

Dilma, não foi só profética sobre o que aconteceria com os golpistas que comandaram o restante da escória e, juntos, rasgaram a constituição e mais de 54 milhões de votos dos brasileiros, ela foi nua e crua, direta e objetiva, “não ficará pedra sobre pedra”.

Hoje, o PSDB de Aécio Neves virou um trapo do tamanho político dele e, consequentemente, de Dória, que não fez outra coisa nesses últimos três anos que não fosse política eleitoreira, incluindo aí o uso do Butantan e da vacina CoronaVac para tentar se cacifar para a eleição de 2022.

O PSDB, nas prévias do último sábado, deixou claro que ele, como partido, não existe mais, mas como um amontoado de ex-figurões que hoje não têm a menor representação na política nacional.

Dória que venceu as prévias, tinha 3% de votos, segundo pesquisas, caiu pela metade, ficando com 1,7%, tem que conviver com a possibilidade concreta de não pontuar nas próximas pesquisas, se não tiver que abandonar a disputa eleitoral.

Se isso acontece logo depois que o seu nome ser confirmado como candidato à presidência da República, não há como não lembrar da frase definitiva de Dilma sobre os golpistas, não ficou pedra sobre pedra.

Já Lula, do mesmo PT de Dilma, está disparado na frente e não para de crescer a cada pesquisa.

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A volta de Josias de Souza ao seu tradicional ódio cartesiano contra Lula e os pobres

Alguns jornalistas têm por hábito fabricar um personagem para se tornarem mais célebres que a informação.

Neste caso, a afetação é quase uma consequência natural de quem se propõe a ser um servo da própria vaidade, vaidade, diga-se de passagem, a serviço dos que mandam, sobretudo dos que compram “opiniões” na mídia.

Josias sempre nutriu um ódio “diferenciado” contra o PT, Lula e Dilma, pois o sujeito não escreve barbaridades, seu ódio é limpinho e cheiroso, podre de chique em que as palavras são escolhidas, pinçadas, peneiradas para dar um ar de racionalidade. Tudo isso para não parecer que o que comanda sua coluna na Folha, é o velho e bom fígado dos capatazes da casa grande, mas isso não pode transparecer.

O que ele quer mesmo vender como imagem é a de um mordomo poliglota, fazendo lembrar aquelas figuras que orbitam o universo dos pianos blues, gente viajada que sabe o nome de inúmeras etiquetas, dos vinhos mais caros do planeta e dos espumantes preferidos dos jet set globais.

No entanto, o deslumbrado não pode dar na pinta para não parecer o que é, assim como fomenta o ódio contra Lula sem querer parecer que tem nessa prática uma substanciosa disciplina, para não dizer profissão de fé, o que o torna um idiota com a mesma mentalidade daqueles a quem serve com galhardia na bolsa de mercadorias do jornalismo de aluguel.

O papel de Josias de Souza não é monopolizar determinado pensamento, o que ele tenta é provar com ineficiência que se pode disseminar o ódio contra Lula, Dilma e o PT sem fazer escândalo, encampando uma determinada linha pragmática em que o ódio se faça de forma plenamente justificável sem parecer grosseiro.

Dessa forma, gestada a matéria, a pretexto de uma falsa isenção, sua ação de escrever para parte da classe média para formação de determinada opinião, é exercida a partir de falsos princípios que não lhe impedem de ser extremamente venenoso, para não dizer desonesto ou vigarista.

Por isso, Josias, mesmo dispondo de uma série de artimanhas linguísticas, não deixa de falhar quando tenta fingir que suas matérias não são absolutos panfletos de uma direita extremamente reacionária e raivosa, e por que não dizer fascista, que está tão apodrecida quanto o governo Bolsonaro ou tão gosmenta quanto o PSDB de Dória, o que não deixa de ser uma derrota dos que teimam em não aceitar o inevitável:

Que Lula é uma vitória do Brasil, dos trabalhadores, dos pés descalços, dos sem terra, dos sem teto, dos miseráveis.

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