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Eduardo Bolsonaro: “o que você acha que vai acontecer comigo quando meu pai deixar de ser presidente?”

Essa resposta de Eduardo Bolsonaro a uma eleitora que lhe cobrou o fracasso da tentativa de abrir uma CPI do TSE, como havia fogueteado, é o retrato mais fidedigno do verdadeiro temor de Bolsonaro, o de ele e os filhos irem para trás das grades, já que a folha corrida do clã é de causar inveja aos piores bandoleiros da nossa história, a começar pelo genocídio provocado pela prática que se viu em Manaus de se tentar chegar à imunidade de rebanho não vacinando a população e, segundo a tese bolsonarista, com 70% de infectados, entre estes, um número incontável de vítimas fatais, se chegaria ao suposto resultado.

Para se ter ideia da tragédia que seria, apenas aproximadamente 10% dos brasileiros de uma massa de 211 milhões se infectaram e o resultado trágico é de quase 600 mil vidas perdidas.

Agora, multiplique isso por sete para se chegar à suposta imunidade de rebanho, quantos milhões não morreriam?

A CPI concluiu que, mesmo fazendo essa conta, Bolsonaro queria fabricar milhões de mortos em nome dessa tese macabra.

Para piorar, sabe-se agora o nível de promiscuidade de corrupção que estava por trás da compra das vacinas no ministério da Saúde do governo Bolsonaro. A cada semana que passa, sabe-se que Bolsonaro está nessa história até o último fio de cabelo. E se Bolsonaro sabe, todo o clã também sabe. E tudo indica que participa de mais um esquema pesado que fez a família criar um verdadeiro império de imóveis de maneira instantânea.

Todos sabem que os esquemas que envolvem todo o clã com laranjas e fantasmas, e de longa data, uma nítida formação de quadrilha, que é tratado pela mídia, de forma carinhosa, de rachadinha, quando, na verdade, é um esquema pesado de corrupção que fez um verdadeiro saque durante anos ao erário que, certamente, no futuro, quando Bolsonaro não estiver mais no poder, será revelado.

Na realidade, o que se imagina é que isso é somente um dedinho da ponta do iceberg e que a queda de Bolsonaro ou a sua saída do poder a partir das eleições terá efeito avassalador.

Essa resposta que Eduardo Bolsonaro dá a sua eleitora, por que não conseguiu votos para abrir a CPI do TSE, escancara que esse é o grande pavor de todos dessa família, e não é sem motivos.

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Sergio Reis, o último espantalho do bolsonarismo

Algumas pessoas se espantam com um sujeito que fez carreira musical na rabeira da indústria cultural de massa que sempre foi lugar preferido dos oportunistas. No caso de Sergio Reis, ele pulou de uma canoa para outra, da jovem guarda para o sertanejo industrial com um único propósito, ganhar grana.

Por isso nunca quis mostrar nenhuma destreza decorrente de um cantor ou compositor que buscasse qualidade. Ou seja, não há nenhuma surpresa, melhor dizendo, não há qualquer dúvida de que o pecuarista Sergio Reis, vendo Bolsonaro chafurdar na própria lama, convoca grileiros, jagunços, madeireiros, garimpeiros, entre outros bichos soltos que são modelos da milícia que conhecemos.

Consagrado com o “Pinga ni mim” e outras porcarias de duplo sentido, carregadas de preconceito e disfarçadas de humor.

Como deputado federal durante dois mandatos, um por Minas Gerais e, outro, por São Paulo, Sergio Bavini, o grandalhão boboca, fazia parte do mesmo saco da bancada BBB, Boi, Bala e Bíblia.

Um sujeito desse, com essas características, dispensa apresentações. O duro é ver gente dar trela para esse espantalho, que é literalmente uma panela velha sempre surfou no que existe de pior, seja como cantor popularesco, seja na política. Nunca teve qualquer força para ultrapassar o limite da própria mediocridade.

Sergio Reis falando em parar o país para salvar o mandato de um genocida moribundo. Um sujeito desse presta?

Na verdade, isso só mostra a debilidade política em que Bolsonaro se encontra, dependendo de Sergio Reis, Malafaia, Roberto Jefferson e Magno Malta, além dos lacaios da Jovem Pan e do inclassificável Alexandre Garcia.

Um insano que come na mão do centrão já assinou o próprio óbito político. E não é esse espantalho oportunista que vai tirar Bolsonaro do buraco em que se meteu.

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Bolsonaro continua matando uma média de mil brasileiros por dia e mídia cai em seu diversionismo

Enquanto a mídia discute se Bolsonaro vai ou não dar golpe, mesmo escancarando que não tem condição de se segurar em cima de suas pernas, tendo o centrão como as próprias, Bolsonaro segue matando brasileiros, cumprindo a mesma agenda genocida, quando faltam vacinas e os brasileiros correndo o risco de ver o descontrole total da pandemia com a disseminação da cepa delta, o que já acontece no Rio de Janeiro.

A pergunta a ser feita é, por que Bolsonaro se meteria com o Supremo por conta da prisão de Roberto Jefferson se não fosse apenas para criar fatos e pautar novamente a mídia, inclusive a progressista?

A mídia coloca em garrafais mais esse embuste, o de que ele entregará ao Senado nesta semana o pedido de impeachment dos ministros do STF, Alexandre de Moraes e de Roberto Barroso, o que é ridículo e merece uma manchete galhofa e não ares de crise institucional, porque a crise institucional tem seu epicentro o ministério da Saúde com o escândalo de corrupção na compra de vacinas, sem falar da adulteração pelo Palácio do Planalto do documento sobre números de mortos por covid, além de uma lista sem fim de oficiais oriundos da Forças Armadas envolvidos na maior bandalha de corrupção da história do país.

Essa jogada e a maneira com que a mídia trata os factoides criados por Bolsonaro como um filme trash, são assustadoras, porque ela cai em qualquer piscadela intencional de Bolsonaro ao fascismo, quando na vida real seu chão está mais mole do que manteiga.

Junta-se a isso, num ato combinado, a paspalhice dos decadentíssimos Sergio Reis e do bandidaço Magno Malta (PR-ES) que, num ato típico de crime premeditado, destruiu uma família no Espírito Santo, ao acusar um trocador de ônibus de estuprar a própria filha, sem apresentar qualquer prova.

Pois bem, Luiz Alves de Lima foi preso, torturado e, após seis anos, inocentado. Lima ficou detido nove meses. Durante esse período sofreu espancamentos, choques, asfixia e foi imerso em água gelada. Sofreu descolamento das retinas devido às agressões e hoje e perdeu 80% da capacidade de visão do olho esquerdo. A lesão é irreversível e progressiva. Ele deve ficar cego.

Esse pilantra, agora, emerge do esgoto com outro factoide, dizendo que o Supremo tem uma lista de pessoas que serão presas, incluindo ele e o Malafaia por criticarem os ministros do STF.

Ele sim, deveria estar preso, mas pelo crime que cometeu contra um inocente, mas está livre e, a mando do chefe da milícia, solta pombos funestos.

Malafaia, outro que é parte da mal-ajambrada farsa, diz que vai convocar os fieis da sua igreja para atos patrióticos no dia 7 de setembro em defesa do mandato do genocida que está levando o país ao primeiro lugar em número de mortes por covid, justamente por uma teia de corrupção no ministério da Saúde, enquanto o Brasil tem número recorde de desempregados, miseráveis e, consequentemente, de pessoas jogadas nas ruas.

Bolsonaro, até 2022, vai jogar todas as fichas na ópera do absurdo, como reza a cartilha de Steve Bannon, que já deu o tombo da campanha de difamação de Lula ao afirmar que ele é o comunista mais perigoso do mundo. E por aí vai.

Cair numa esparrela dessa de Bolsonaro, como a mídia cai, chega a ser inacreditável.

A oposição e a esquerda não podem deixar Bolsonaro pautar o debate nacional, porque é exatamente isso que ele quer para sair das cordas. Inspirado no ditado popular, “enquanto tiver bambu, flecha no genocida”.

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Circo de Bolsonaro nunca desarma, mas nesta semana será pior

Com o aumento assustador de internações por Covid Delta no Rio de Janeiro, cepa que se espalha pelo Brasil como um todo, por falta de vacina, somado a uma semana que será a pior para Bolsonaro na CPI, o genocida vai armar várias lonas de circo, inclusive tendo como coadjuvante Malafaia e Magno Malta.

Tudo isso para desviar a atenção das mais de mil mortes diárias por sua culpa, a chegada rápida a 700 mil vítimas que colocará o Brasil no primeiro lugar em número de vítimas fatais no planeta.

Considerando somente os leitos de UTI, os pedidos subiram de 9 para 72 (alta de 700%) nos 12 primeiros dias do mês de agosto.

A última vez em que a fila esteve tão grande foi em 16 de abril, com 88 pessoas na fila. Já os pedidos por leitos de enfermaria subiram de 24 para 80 em 12 dias (84%).

Some tudo isso com a tragédia econômica, com a inflação, com o aumento de juros, com a fome e desemprego recorde, pronto, a tragédia está completa.

Por isso Bolsonaro vai apostar no fumacê como forma de reduzir os danos e inviabilizar de vez a sua candidatura para 2022.

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Elite empresarial fala de terceira via, de futuro e renovação com discurso de um século atrás

Bolsonaro não tem como seguir golpeando a democracia, como fizeram os chacais da 3ª via e congêneres contra Dilma e Lula.

Bolsonaro é filho de dois golpes seguidos pelos que hoje se dizem defensores da democracia. E só não tem apoio para dar um golpe militar porque a oligarquia já foi avisada que o primeiro coturno que botar o pé na rua pra dar golpe, o Brasil fica imediatamente isolado no planeta.

Ninguém é suficientemente idiota de acreditar que esse empresariado e a banqueirada que apoiou o golpe em Dilma e a prisão de Lula, sem crime, não apoiariam um golpe militar para manter seus astronômicos ganhos enquanto o povo brasileiro vai pra fila do osso.

Basta ler o cínico e caricato artigo escrito por três pesos pesados do empresariado nativo, Horácio Lafer Piva, Pedro Wongtschowski e Pedro Passos, publicado no Estadão, o mais conservador da mídia conservadora nacional.

O mesmo jornalão que, através de Vera Magalhães, soltou às vésperas da eleição de 2018, o épico editorial “Uma escolha difícil” entre Haddad e Bolsonaro. Artigo esse que até hoje custa caro a Vera Magalhães e ao próprio jornal.

Mas agora é repetida a receita não com Bolsonaro que eles apoiaram junto esse empresariado burlesco, inculto, quatrocentão.

Na verdade, se olharmos o poema “Ode ao Burguês”, de Mário de Andrade, lido durante a Semana de Arte Moderna de 1922, que fará cem anos em 2022, ou seja, no ano da próxima eleição, observamos uma fotografia bastante fidedigna da elite empresarial brasileira que, em cem anos, não mudou um vírgula. Isso nada tem a ver com o PT. Esse anacronismo de pedra que é uma das piores heranças da escravidão no Brasil, foi denunciado nas escadarias do teatro Municipal em São Paulo, quando Mário de Andrade leu o referido poema que é parte do livro “Pauliceia Desvairada”. E prova que um século se passou e essa burguesia brasileira segue marcando passo no mesmo lugar com o pé direito no bumbo.

É impressionante como pode ser lido abaixo:

Ode ao burguês

Eu insulto o burguês! O burguês-níquel,
o burguês-burguês!
A digestão bem-feita de São Paulo!
O homem-curva! o homem-nádegas!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
é sempre um cauteloso pouco-a-pouco!

Eu insulto as aristocracias cautelosas!
Os barões lampiões! os condes Joões! os duques zurros!
que vivem dentro de muros sem pulos;
e gemem sangues de alguns mil-réis fracos
para dizerem que as filhas da senhora falam o francês
e tocam os “Printemps” com as unhas!

Eu insulto o burguês-funesto!
O indigesto feijão com toucinho, dono das tradições!
Fora os que algarismam os amanhãs!
Olha a vida dos nossos setembros!
Fará Sol? Choverá? Arlequinal!
Mas à chuva dos rosais
o èxtase fará sempre Sol!

Morte à gordura!
Morte às adiposidades cerebrais!
Morte ao burguês-mensal!
ao burguês-cinema! ao burguês-tílburi!
Padaria Suissa! Morte viva ao Adriano!
“– Ai, filha, que te darei pelos teus anos?
– Um colar… – Conto e quinhentos!!!
Mas nós morremos de fome!”

Come! Come-te a ti mesmo, oh gelatina pasma!
Oh! purée de batatas morais!
Oh! cabelos nas ventas! oh! carecas!
Ódio aos temperamentos regulares!
Ódio aos relógios musculares! Morte à infâmia!
Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados!
Ódio aos sem desfalecimentos nem arrependimentos,
sempiternamente as mesmices convencionais!
De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Eia!
Dois a dois! Primeira posição! Marcha!
Todos para a Central do meu rancor inebriante
Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio!
Morte ao burguês de giolhos,
cheirando religião e que não crê em Deus!
Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico!
Ódio fundamento, sem perdão!

Fora! Fu! Fora o bom burgês!…

De Paulicéia desvairada (1922)
Mário de Andrade

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Vecina, ex-presidente da Anvisa, desanca Dória por comprar 4 milhões de doses de vacina somente para SP

Atitude deletéria, politiqueira e eleitoreira. Foram esses os termos usados pelo ex-presidente da Anvisa, Gonzalo Vecina, quando perguntado por Mônica Waldvogel o que ele achava da solução de Dória de comprar, somente para São Paulo, 4 milhões de doses da CoronaVac. Vecina imediatamente respondeu, “essas vacinas deveriam ser entregues aos SUS para pensar nos 211 milhões de brasileiros e não só na república de São Paulo”.

Ele disse o que tinha que ser dito para o espanto de Waldvogel que parecia entusiasmada com a solução dada por Dória para liberar a economia do estado.

Para piorar, Maria Beltrão, que comanda o Estúdio I, imediatamente, para cortar o assunto, despede-se dele. Vecina, percebendo que tinha sido censurado para não continuar criticando Dória, educadamente, despede-se de todos e, ironicamente, exalta o trabalho da GloboNews de informar corretamente tudo sobre a vacinação e, no final, alertando à população para não cair na politicagem de Dória, ele se dirige aos telespectadores e diz, “vocês em casa prestem bem atenção em quem vão votar em 2022”, com aquela sinceridade cortante que lhe é peculiar.

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Os tucanos e a volta do fascismo cordial

De repente diversas correntes do mercado passam a atacar Lula, quando, na verdade, não passam de uma concepção de sociedade em que o que é central é o mercado e não as pessoas.

Não por acaso foi essa concepção de sociedade que marcou a era tucana de FHC na presidência da República em que o ser humano era absolutamente residual.

É aí que está a polarização, e é também aí que reside o repúdio reiterado da sociedade ao próprio escapulário tucano, mesmo depois de duas décadas fora do poder.

Sim, porque, não podendo atacar a sociedade e, consequentemente, os filósofos, intelectuais e até os artistas que têm plena consciência social desse país que criticam os direitos roubados dos trabalhadores, a ordem é atacar o PT, Lula e Dilma, como se fossem eles o obstáculo para que a democracia de mercado em que o consumidor está acima do cidadão.

Nesse caso, ideias e valores são violentados por centrais neoliberais. E assim vai, a conta-gotas, assassinando a democracia.

O ato desesperado de apoiar um genocida, um bandido repudiado não só pelos brasileiros ou pela esquerda, mas pelo planeta, não deixa qualquer margem de dúvida aos neoliberais, Bolsonaro não tem como continuar a cumprir a agenda de interesses do mercado que, diga-se de passagem, teve no PSDB seu principal sustentáculo dentro do Congresso.

Para piorar o que já estava escancarado, na votação da PEC do voto impresso, a maioria tucana, incluindo Aécio Neves que se absteve para transferir seu voto a Bolsonaro, de forma malandra, deixou claro que o ideal de sociedade para eles é o bolsonarismo. Ou seja, atrofiar toda e qualquer participação do povo na vida nacional, e que as mazelas produzidas pelo mercado se virem ao relento como uma verdadeira nação de pessoas morando nas ruas e, por isso mesmo, sofrendo toda a violência da segregação, como mostrou recentemente a mídia o recorde de miséria que o Brasil vive.

Sim, porque a pobreza e a miséria no Brasil estimulam a violência do Estado, sobretudo nos tempos de BolsoDória.

A chegada dessa gente ao poder mostrou a produção do papel de um novo cotidiano contra a população. Tudo para beneficiar as classes economicamente dominantes.

Por isso, atacar o PT é somente um pretexto do fascismo cordial, do escravismo impregnado na alma da nossa elite econômica.

Como Lula terminou seus mandatos, pela primeira vez na história de um presidente, com 87% de aprovação, e o fascismo limpinho e cheiroso não pode atacar a população em matérias e editoriais, manifestados pelos “donos da terra”, o jeito é atacar Lula, Dilma e o PT.

O importante é que o show do bilhão tem que continuar. Por isso vemos um discurso oficial, seja de empresários e banqueiros contra Lula, seja de consultores de bancos internacionais como o do Santander, porque no momento em que o país empobrece em todas as áreas, o presidente que essa gente apoiou provoca um morticínio de praticamente 600 mil pessoas e banqueiros e rentistas lucram como nunca lucraram.

Daí o discurso da terceira via, nem Lula, nem Bolsonaro, o que eles querem é alguém que continue a governar como Bolsonaro e, se possível, aqueles que na agenda neoliberal ajudaram a implantar no Brasil uma das mais ordinárias políticas de segregação. Melhor ainda se for um Dória que, como todos sabem, formou a famosa dobradinha BolsoDória.

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Pau mandado do neoliberalismo, Bolsonaro seguirá com conversê de urna eletrônica, pois desgraçou o país

Bolsonaro vai se agarrar ao voto impresso como quem se agarra a uma boia que também se transforma em armadura para a sua fuga, porque não tem a mínima ideia de que resposta vai dar. Afinal de contas, esse pau mandado do neoliberalismo recebeu apoio incondicional da elite financeira e da mídia na eleição de 2018, justamente porque prometeu e cumpriu que não se meteria na agenda econômica de Paulo Guedes e seu neoliberalismo pinochetista.

O resultado está aí fedendo a céu aberto, uma economia em putrefação, com uma inflação em disparada, sobretudo a dos alimentos e combustíveis, inviabilizando qualquer possibilidade de retomada.

Privatizações feitas a toque de caixa em que as empresas públicas estratégicas são entregues na bacia das almas para grandes capitalistas deixando o Brasil no osso e a população na fila do osso.

Ontem mesmo o próprio G1 mostrou que o Brasil, com Bolsonaro, bate recorde de miseráveis, com potencial para fazer um estrago imensamente maior, já que a inflação e a recessão caminham juntas com o desemprego e a miséria.

É o que se pode chamar de tempestade perfeita. Se tem tudo para dar errado, vai dar errado.

E Bolsonaro pega Barroso para Cristo, quando foi justamente ele, dentro do STF, o mais entusiasmado lavajatista que ajudou na eleição de Bolsonaro votando contra o habeas corpus de Lula, fazendo palestra em defesa dos criminosos da Lava Jato comandados pelo tucano Moro que assumiu duas pastas, como estratégia dos fascistas, Justiça e Segurança Pública, tanto que a primeira coisa que fez foi criar uma cartilha que tinha explicitamente no tal “excludente de ilicitude” a permissão para o Estado exterminar pretos e pobres sem sequer ser questionado pela justiça.

Não foi por acaso que o PSDB votou a favor do voto impresso. E agora, não adianta o BolsoDória fazer cara de titica e criticar a aliança do PSDB com Bolsonaro na questão do voto impresso, pois, além de Dória se eleger e ajudar a eleger Bolsonaro, fazendo uma dupla macabra, toda a pauta de degradação dos direitos dos trabalhadores, do arrocho salarial e das privatizações, o PSDB votou em massa com Guedes que, na verdade, não passa de um decalque de FHC.

Daí que Bolsonaro está todo embananado com os resultados do neoliberalismo. A mídia de banco, como sabemos, sequer tocou na questão de forma central nessa aliança nefasta entre Bolsonaro e tucanos.

Por isso, Bolsonaro não tem saída, ele terá que seguir batendo na tecla de uma mentira, porque não sabe como lidar com a realidade de ter jogado 20 milhões de brasileiros na miséria absoluta, aumentando absurdamente a insegurança alimentar para mais da metade da população e, agora, a disparada dos juros, com a soma explosiva da inflação com recessão, com a corrupção dentro do ministério da Saúde, como escancara a CPI, com os números de mortes diárias por covid ainda acima de mil, e a soma de quase 600 mil vidas perdidas por culpa exclusiva dele.

Bolsonaro quer, imagina isso, fazer fumaça como a dos tanques do exército para tentar cobrir um mar de iniquidade produzida pelo seu governo, principalmente em parceria com os tucanos da cômica terceira via.

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A pretensa terceira via votou com Bolsonaro e mostrou que não passa de uma vertigem e continuará com ele até 2022

Resumindo o resultado da votação de ontem com dados bem objetivos.

Em nome da individualidade que, na verdade, é um resumo da política neoliberal, tucanos, demos e outros farsantes optaram pelo “bom senso” e, junto com parte considerável do PSB e do PDT, sem falar do PSDB, fecharam questão e cerraram fileira com o genocida.

Isso enterra de vez a nova marca da hipocrisia elitista e reforça o que disse o jornalista Joaquim Palhares no twitter da Carta Maior:

Patética é a “elite” –inclua-se a mídia “liberal”– que alçou ao poder uma escória, agora criticada em seus “excessos”,mas tolerada c/ seus tanques, guedes, liras, pachecos e demais aberrações pq funciona como o cachorro louco do mercado na guarda do Plano de Demolição Nacional.

Essa gente que está subordinada a uma economia neoliberal se colocará sempre acima da sociedade. Não é sem motivos que o portal G1 dos Marinho mostra que a inflação e o desemprego, provocados por reformas neoliberais de Guedes, levaram o índice de miséria do país a um patamar recorde.

Com isso, o remédio encontrado, como sempre, é aumentar a taxa de juros, a taxa Selic em 1%, o que certamente produzirá mais desemprego e mais miséria. Pior, a inflação tende a seguir acelerando, porque ninguém quer abrir mão do super lucro.

A capacidade destrutiva dos neoliberais no Brasil é pasmosa. A ideia de destruição é sempre a primeira lição da cartilha em nome da “reconstrução da nação”.

Por isso Dilma foi derrubada e Lula preso e tirado da eleição de 2018, pois os dois eram obstáculos para, através das normas privadas, arrastar o país para o precipício em nome de uma balela chamada competitividade do mercado, que tem como objetivo primeiro acabar com qualquer norma pública para satisfazer, num processo econômico nefasto, os barões do dinheiro grosso que patrocinaram esses dois golpes e rebocaram Bolsonaro ao poder, reduzindo o país a uma república de bananas, não só por um militarismo tosco escancarado ontem na Praça dos Três Poderes, como o discurso dos neoliberais que, por natureza, são verdadeiros gafanhotos.

Daí o recorde de miséria no Brasil.

Por isso essa gente toda do PSDB, Dem e congêneres dançará de rosto colado com o genocida na mesma via em 2022.

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Máquina de guerra virtual de Bolsonaro fuma, bate biela e PEC do voto impresso é derrotada

Em resumo, o que ocorreu ontem foi a irônica puxada de tapete que Ciro Nogueira e Arthur Lira deram em Bolsonaro. Pior, o esperto que achou que tinha o centrão nas mãos, tomou um calça arriada e nem pode reclamar, senão toma um impeachment na fuça.

Na verdade, Bolsonaro, com essa bravata, revelou que caminha numa pinguela sobre um rio de piranhas. Mas foi o que restou pra ele, o que revela que a tal máquina de fake news de Bolsonaro sempre foi uma grande mentira.

O que o levou à vitória em 2018 foi uma combinação de eventos acionados na onda do antipetismo a todo custo imposto pela mídia e pelos interesses neoliberais que cercavam a candidatura de Bolsonaro para se chegar ao resultado que se chegou.

Bolsonaro, para não cair, cercou-se de gente do centrão e, ontem, mostrou que está cercado pelos caciques desse bloco que é historicamente extremamente maleável e se adapta facilmente a qualquer mudança de vento.

Ou seja, o centrão deixou claro nessa votação que impôs derrota a Bolsonaro, que os ventos mudaram e deixaram Bolsonaro mais refém de uma teia de interesses que vão muito além do que aparenta.

Um moribundo político carregando a culpa por quase 600 mil mortes por covid, uma economia em frangalhos, desemprego batendo recordes e a devolução do Brasil ao mapa da fome com 20 milhões de miseráveis, já é um moribundo caríssimo. Soma-se a isso o vulcão de denúncias de corrupção que estão sendo reveladas pela CPI do genocídio, o resultado não poderia ser outro.

Se chegar até 2022, o governo Bolsonaro caminhará como um morto-vivo. Foi isso que ficou explícito ontem com sua derrota na PEC do voto impresso.

Para piorar um pouco mais, o apelo de usar os militares foi um tiro de espalha chumbo no próprio pé.

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