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Arthur Lira não quer chantagear Lula, mas o povo brasileiro.

A ONG lavajatista Transparência Internacional, é tão transparente quanto a ABIN paralela de Bolsonaro.

Alguém precisa enquadrar Lira lembrando que ele é presidente da câmara e não o Rei Arthur. Lembrar sobretudo que os dois últimos super poderosos presidentes da câmara, Cunha e Maia, hoje não são mais nada.

Lira desqualifica o corpo técnico do governo dizendo que os técnicos não gastam sola de sapato rodando o Brasil. Essa pirueta retórica se iguala ao terraplanismo malandro e tardio do bolsonarismo derrotado. Tudo para desbloquear mais orçamento para fisiologismo vagabundo dele.

Qual brasileiro ou brasileira já viu Lira na rua gastando sola de sapato pra conhecer os problemas de quem ele quer sequestrar as políticas públicas criadas pelo governo Lula? Essa receita de picaretagem carregada de palavrório é um insulto a nossa inteligência.

Lira é só um chantagista barato que posa de esperto. Está assinando seu funeral político, mesmo com todas as vigarices que julga ser eficaz para se eternizar em situação estratégica do país. O malandrão vai dançar porque é um cagado com folha corrida de um membro do clã Bolsonaro.

Lira quer por fim no orçamento da saúde e educação pra ratear a grana pública com o centrão.

Em última analise é isso que está em seu jogo de cena.

 

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Charlatanismo multifacetário: Uma mesma frase motivacional serve para o coach, o pastor e o SEO

Se no mundo real, o biscoito maizena da Piraquê, segue sendo o mais vendido, a feijoada, disparada como preferência nacional, o samba e o futebol, a grande paixão da nação, tendo a internet como otimizadora, o neoliberalismo econômico, o charlatanismo religioso e o fascismo de solução que, em síntese, ergueram o novo bezerro de ouro para assumir o lugar da falida indústria da cultura de massa, viraram a grande nutrição de uma parcela da sociedade que busca anabolizar a sua felicidade, de forma sintética, com as mesmas filosofias, alimentadas diuturnamente com cursos, palestras, corporativas ou pessoais.

Seja como for, o negócio é se autodisciplinar, na base de embustes motivacionais que jamais refletir ou pensar, que fará discordar desse oráculo do estableschment do fim do mundo.

Basta olhar para o Congresso nacional para se entender duas coisas, como o legislativo está impregnado desses tipos, que parecem exóticos, mas que, na verdade, utilizam todos aqueles palavrórios prontos para operarem em favor de interesses econômicos, tendo seus próprios interesses ancorados na estrutura que suga o sangue da nação.

E é por isso, esse não é somente o pior Congresso da história do Brasil, mas o mais impopular, por motivos óbvios, já que o charlatanismo, pelos meios mais escusos, conseguiu ser maioria e, como tal, impõe uma pauta antinacional e antipovo como norma primeira.

O problema é que essa gente, se não carrega qualquer traço da cultura brasileira, ela tramita muito bem dentro de um Estado que sempre foi pautado pelo poder econômico e, consequentemente pelas classes dominantes.

Ou seja, quem precisa do povo para operar no paraíso dos charlatães, que hoje disputam a tapa um lugar de substituto piorado de Bolsonaro.

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A direita pós-bolsonarista está órfã

Uma das grandes vantagens, talvez a maior da democracia é que ela elimina 99,9% daquilo que não presta na política.

Um político ou outro, como Aécio, que virou um trapo depois que perdeu todo o seu peso líquido, quando foi pego pedindo e recebendo propina da JBS, consegue até fazer uma cera, mas sabe que seu destino já foi traçado rumo ao ostracismo até sair da política e ninguém notar.

O maior partido de direita no Brasil, é a Globo, no entanto, de Collor a Moro e, depois, Bolsonaro, quando Moro pulou fora da candidatura à presidência, rigorosamente todos os heróis apoiados pela Globo, foram a pique.

Foi assim, porque a democracia varreu os entulhos neoliberais para fora da disputa nacional.

Bolsonaro sabe disso, sabe inclusive que seus eleitores são tão fieis quanto ele, ou seja, zero fidelidade. Ele não vai confessar, mas sabe que apenas herdou o gado da Globo que havia votado em Aécio, como fez durante anos votando no PSDB e Dem, que hoje inexistem.

Mas o caso de Bolsonaro é mais sério, por isso sua insistência em dizer que ainda é popular, quando, na verdade, na batata, fora dessas armações que faz para parecer que tem um tamanho que não tem, o sujeito está sofrendo sarcopenia política em passo acelerado, o que o faz entrar em pânico, porque sempre acreditou que seu eleitorado lhe daria salvo conduto diante do judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal.

Mas Bolsonaro já foi, já deu, não tem volta. É para frente que a política anda. E não se pode esquecer que ele é o primeiro presidente pós-ditadura que não conseguiu se reeleger, enquanto Lula é o único presidente que conseguiu se eleger três vezes.

O fato é que o eleitorado da direita está com as mãos vazias, à espera de um novo Messias, até pior que Bolsonaro, e não tem nenhum animal desse porte no horizonte para ser a próxima vaca sagrada dos ex-bolsonaristas.

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A Globo, historicamente racista, quis colocar em Lula a pecha de preconceituoso porque presidente exaltou o batuque e o tambor

De onde a GloboNews tirou a ideia de que, citar o batuque brasileiro e os tambores magnéticos desse país, que são sim, o principal símbolo da cultura brasileira, a principal representação da alma profunda do Brasil, é depreciar alguém associado a esse mágico universo?

A régua da Globo não poderia ser outra, pois o seu histórico de preconceito racial se confunde com o próprio preconceito contra os negros no Brasil. Foi essa a reação da GloboNews quando Lula exalta uma mulher negra premiada no programa Aprendiz, na Alemanha.

Não foram poucos os ataques que as Organizações Globo fizeram ao movimento negro. Não foram poucas as críticas à emissora por jamais ter um negro como protagonista de suas telenovelas. Menos ainda foram poucas as puxadas de orelha, como Milton Nascimento, no programa do Fautão e Mv Bill no programa de Serginho Groismann. Ambos reclamaram da ausência de negros na plateia. Sem falar, lógico, da comemoração esfuziante da vitória eleitoral de Bolsonaro em 2018, Bolsonaro que, durante aquela campanha, no Clube Hebraica do Rio, comparou os quilombolas a animais, falando dos seus pesos em arroba.

Não vale a pena citar aqui todos os episódios de racismo em estado puro, praticado pela Globo, mas é bom sublinhar que, até hoje, a Globo não se conforma com a política de cotas para negros nas universidades.

Dito isso, não há como não lembrar que foi, no governo Lula, que os tambores brasileiros, protagonizados, em corpo e alma pelos negros, foram lustrados e levados ao patamar máximo da cultura brasileira, como ocorreu com os pontos de cultura. Um programa absolutamente revolucionário, que a Globo fez questão de ignorar, porque, ela sim, tem o preconceito tatuado na alma e, dele, não quer se libertar.

Mas, há uma outra passagem de Lula, antes mesmo de ser presidente pela primeira vez, que pode ser vista no documentário Entre Atos, que serve de exemplo, quando ele diz que morria de inveja de um amigo, que trabalhava com ele, e fazia do corpo um tambor, num batuque hipnótico. Certamente, essa percepção arguta que o levou, mais tarde, já como presidente, a introduzir o programa Cultura Viva, pontos de cultura, tendo como pilar central os tambores seculares desse país, coisa que a redação da GloboNews não tem a menor ideia, como ficou flagrante nos comentários de Eliane Cantanhêde e Aline Midlej, um mais infeliz do que o outro para atacar Lula.

A Globonews foi de uma infelicidade inacreditável quando tratou o batuque e o tambor como coisa menor. Isso que está estampando na fala patética herdada do nosso colonialismo cultural. O preconceito inequívoco aqui é com os tambores brasileiros pra achar que citá-los é ofensa.

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Não suportando o repuxo, Bolsonaro usa Augusto Nunes de mula para disseminar ódio e fugir do depoimento na Polícia Federal

Bolsonaro, não satisfeito com o resultado trágico para a vida de muitos manifestantes do dia 8 de janeiro de 2023, convocados por ele, joga o depósito de trouxas contra o Estado como se fosse um bônus do que ocorreu com muitos bolsonaristas condenados a longos anos de cadeia.

Sim, Bolsonaro convoca manifestantes para cometerem crime contra o estado de direito, a polícia e a justiça, contra a constituição e, consequentemente contra a democracia, pedindo para os mesmos que promoveram os atos terroristas do dia 8 de janeiro, que se neguem a respeitar a lei em defesa de um projeto pessoal do próprio Bolsonaro de seguir cometendo crimes, numa espécie de federalização do mal, contra o sistema de segurança do Brasil.

As consequências disso, certamente virão contra essa espécie de tribunal particular que Bolsonaro criou, em que os poderes da República são julgados e condenados pelo próprio Bolsonaro.

Isso não vai prestar, não dar certo para Bolsonaro. A conferir.

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Bolsonaro confessa que Carlos foi quem demitiu Bebianno

Lógico que Bolsonaro não disse que, em off, foi Carlos Bolsonaro quem pediu a cabeça de Bebianno logo após a advertência deste ao próprio Bolsonaro sobre a Abin paralela.

Bolsonaro tem um histórico de produzir raciocínios de pouca inteligência. Então, de modo incógnito, ele, construindo o arquivo de suas memórias que, antes de qualquer coisa, procura se proteger, usou a velha malandragem de dizer que não falaria mais sobre o caso de Carlos e Bebianno, porque este já morreu.

O curioso da história é Bolsonaro abrir a resposta combinada com a escumalha que o entrevistava na revista Oeste, dizendo que não era segredo para ninguém que Carluxo e Bebianno não se bicavam e, por isso, Bebianno rodou.

Vejam bem o nível de escuridão que traz uma fala com essa.

Carlos não era nada além de vereador no Rio de Janeiro, a não ser o filho do presidente. Bastaria isso para dizer qual era o nível de promiscuidade institucional que o Brasil viveu nos quatro anos, neste caso, por dois escancarados psicopatas, pai e filho, que funcionavam pelo modo ódio contra qualquer coisa que não lhes descia bem.

Mas, nesse caso, a coisa muda de figura, porque agora mesmo a PF diz que tem provas de que Bolsonaro era o chefe da Abin paralela, porque todas as informações clandestinas, criminosas, adquiridas por essa ação paralela e ilegal, terminava nas mãos do próprio Bolsonaro.

Ou seja, para quem sabe ler, pingo é letra. Neste caso, nem é preciso saber ler, Bolsonaro disse tudo a seu modo e gosto.

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A dois passos da Papuda, deputados da direita terrorista preferem perder o foro privilegiado a enfrentar o STF

No Brasil, a vida da direita é andar perigosamente em zig zag, no limite entre o barranco e o precipício. Nesse caso, é entre a cadeia e a liberdade.

Por isso os deputados direitistas estão alugando o ouvido Lira para que ele se engaje numa proposta golpista de emenda na constituição para retirar o foro dos parlamentares das mãos do STF, porque é a Corte Suprema que julga processos que envolvem deputados federais e senadores.

Lógico que esse tirambaço no pé para não ser preso, é uma confissão de culpa de crime e, logicamente, a sociedade reagirá mal a uma proposta vigarista como essa, que só pode vir de quem tem muita culpa no cartório e acaba por confessar isso.

Ou seja, bolsonaristas nunca foram contra a corrupção, pois vivem de conveniência e trata a constituição da mesma forma. Na verdade, o que os bolsonaristas querem é escolher os juízes que julgarão seus crimes, querem mais liberdade para cometerem mais crimes.

Por isso, essa direita picareta, saída dos intestinos do bolsonarismo, trata o STF como inimigo mortal, tentando, exclusivamente detonar a Corte e, junto, a democracia do país.

Organização criminosa tem disso, mesmo que seja algo totalmente inconstitucional, o crime organizado buscará alguma forma de impunidade nua e crua.

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Carlos Bolsonaro acordou na mira da PF

Carlos Bolsonaro amanhece esta segunda com a Polícia Federal fungando no seu cangote.

A Polícia Federal fez uma operação nesta segunda-feira (29) para apurar ações da Abin durante o governo Bolsonaro.

Carluxo é um dos alvos da operação de busca e apreensão.

Bolsonaro, ontem, em pleno domingo, provavelmente sabendo por suas “fintes” da operação da PF de hoje, que chegaria em Carluxo, não disse nada de prestável. Era só pra enxertar com robôs comandados pelo próprio Carlos para bancar o fisiculturista de janela que tem o peito bombado e as pernas de saracura.

Robô não ganha eleição e nem impede Carlos Bolsonaro de ir para prisão.

Este é o balanço daquela live Mandrake de ontem às vésperas da visita da PF à casa de Carluxo.

Moral da história: Bolsonaro, com a live extemporânea, feita a toque de caixa, acabou confessando que, não só tinha, como mantém arapongas dentro da estrutura do Estado, que o informaram, possivelmente, neste domingo, que, na manhã deste segunda-feira, Carlos Bolsonaro receberia a visita da Polícia Federal. Toc toc toc.

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Por que nenhum bolsonarista defendeu Ramagem ou a Abin?

A impressão que se tem é a de que a PF e o MP deram uma calça arriada em Bolsonaro no contrapé. O sujeito está apoplético, inerte, sem saber como sair do mata-leão que levou nas últimas 48 horas.

A única coisa que se viu, foi Flávio jogando mais gasolina na fogueira que frita Ramagem e a Abin, dizendo que o pacto não tem nada com os crimes praticados pelos arapongas da Agência Brasileira de Inteligência.

Nesse caso, como Flávio defende somente seu pai, ninguém mais, deixa a bomba explodir no colo de Ramagem e a cúpula da Abin, como do general Heleno, do GSI, que tinha comando hierárquico sobre a Abin e, consequentemente, Ramagem.

É impressionante a ausência de u plano qualquer para ao menos rabiscar uma defesa de Ramagem e, se não há plano, não há militância dos famosos robôs de Carluxo que possa aliviar as costas de Ramagem, que carrega o fardo sozinho.

A impressão que se tem é a de que Bolsonaro está quietinho para não fazer ondinha, já que está enfiado, até o nariz, no comando de toda essa trama sórdida dos espiões criminosos de seu governo.

Aonde esse silêncio vai dar, não se sabe, mas o tempo de resposta já expirou. Qualquer justificativa esfarrapada para tentar reduzir a pressão sobre Ramagem, será absolutamente inútil pelo tempo tardio de reação.

Ou seja, tudo leva a crer que Bolsonaro foi nocauteado com um cruzado de direita que ele não tem a menor ideia de ode veio, podendo ser a tal esperada pedra de toque para levá-lo à prisão.

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Bolsonaro, Moro e Dallagnol nada comentaram sobre o escândalo da Abin, comandada por Ramagem. Isso diz muito sobre os quatro

Pacto de sangue é pacto de sangue. Parece que é isso que liquida qualquer possibilidade de personagens ligadas ao esquema ilegal de espionagem nos últimos anos no Brasil, indicando que as coisas estão concatenadas entre irmãos de uma seita fascista.

Os assuntos no Twitter de Moro e Dallagnol são sobre as declarações de Zé Dirceu a respeito do governo Lula e de Guido Mantega no comando da Vale, Bolsonaro, nem isso. Tudo para não hipertrofiar um escândalo que já mostra um pump de um escândalo que não para de crescer.

Não se pode esquecer daquela fatídica reunião ministerial, que mais parecia uma fuzarca em um boteco qualquer, em que Bolsonaro disse ter controle sobre os arapongas de sua confiança.

Possivelmente, dizendo a Sergio Moro que sabia que este estava usando a Abin, na calada, para escaramuçar a vida de Flávio e Renan Bolsonaro.

O fato é que os telefones celulares de Ramagem, apreendidos pela PF, são nitroglicerina pura contra o conjunto de banditismo que se uniu contra a democracia brasileira, o mesmo que colocou Bolsonaro no poder, Moro como ministro da Justiça e, depois, senador e Dallagnol deputado, tanto que, desses três, dois já estão inelegíveis e, certamente, terão a companhia de mais nos próximos dias, junto com sua cassação, como ocorreu com Dallagnol.

Bolsonaro, por sua vez, nunca esteve tão próximo da Papuda. Daí o silêncio ensurdecedor do três sobre a Abin e Ramagem.