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Opinião

Bolsonaro e a arruaça institucional

Não é preciso ter olho clínico para perceber que Bolsonaro está buscando a insolvência institucional do país.

Quando foi expulso do exército, por ato terrorista, há 34 anos, o DNA do arruaceiro já apareceu em cores fortes. Como deputado, ninguém sabe, porque simplesmente não existe um único projeto seu aprovado em 28 anos em que mamou gostosamente o sangue do Estado, sem produzir nada para o país.

Bolsonaro, naquele período, seguia o mesmo padrão, fazer arruaça, gritaria, berreiro, palavrórios e palavrões, defendendo tortura, chacina, milícia e todo tipo de incivilidade.

Bolsonaro nunca teve consciência do outro, ou dos outros, somente de si e dos seus. Sua inutilidade sempre foi destrutiva, ele sempre apostou na arruaça, no confronto e no apego à violência em suas relações institucionais.

Não foi por acaso que ele passeou em seu curral eleitoral, junto ao gado, para disseminar a covid. Não foi uma, nem duas vezes que Bolsonaro deixou claro que pretendia criar uma suposta imunidade de rebanho para produzir confusão na cabeça da sociedade, atacando a ciência, as instituições científicas e instituições do próprio Estado, como a Anvisa, o Butantã e a Fiocruz.

Da mesma forma, aquele Bolsonaro, que sempre fez questão de demonstrar seu preconceito, seu racismo, sua discriminação contra os negros e, junto, a criminalização dos índios, não economizou no cálculo político, quando colocou um capacho para atacar os negros, como se a Fundação Palmares não constituísse a própria formação do seu governo, o que, por outro lado, expõe a justiça brasileira, porque em qualquer análise minimamente primária, se o representante de um órgão do governo, utiliza dos mais baixos ataques racistas com os negros e se mantém no cargo, prestigiado pelo presidente da República, lógico, ele está falando em nome do governo, está integrado com o Palácio do Planalto.

Somente isso já garantiria o seu impeachment, mas como, no Brasil, o preconceito é relativizado, o racismo é, muitas vezes docilizado por aqueles que mandam, esse crime não trouxe qualquer consequência a Bolsonaro.

O resultado disso não é nada menos que o reflexo da desagregação institucional em que vive o país, como bem apontou hoje Janio de Freitas, hoje, em seu artigo na Folha, o que acaba por respaldar a baderna de Bolsonaro.

O fato é que Bolsonaro só respeita a democracia de mercado, tanto que não tem peito para enfrentar os aumentos sucessivos de combustíveis da Petrobras, ou seja, não se porá contra os templos dos banqueiros.

A percepção de sociedade que Bolsonaro tem, é a de que os brasileiros são meras peças residuais, e o conjunto das instituições, no máximo, é um mata-burro para que ele não avance pesadamente contra o próprio Estado, como ameaçou fazer contra as Forças Armadas, num ato absolutamente grave que lhe custou a expulsão do exército.

Bolsonaro quer perturbar a ordem, quer atrofiar qualquer conceito civilizatório e afastar qualquer ideia de valores para tornar franca a sua forma de usurpar a governabilidade, ao mesmo tempo em que negocia, de forma mais vil, seu mandato com o Centrão, no cotidiano em que o tal governo técnico tem uma interpretação real de que o poder central desse país é literalmente o Centrão.

Por isso, os recursos da União deixam muito felizes Arthur Lira, Ciro Nogueira, Valdemar da Costa Netto, especificamente, porque hoje são eles que elaboram o orçamento secreto, indispensável para que Bolsonaro não perca o mandato, já que não tem capacidade para governar, e nunca teve.

É indispensável que a oposição exponha esse arruaceiro e, por outro lado, as instituições cessem essa tolerância que tiveram com Bolsonaro até aqui, como parece ser o caso de Cármen Lúcia, ministra do STF, que utiliza um dos ministros do STF, que se presta a ser sabujo desse animal para usar o Supremo contra a própria justiça.

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Política

Bolsonaro quer decretar calamidade pública de seu próprio governo, assumindo que não sabe governar

É isso que você leu na manchete. Bolsonaro se rende à própria estupidez e se confessa incapaz de governar o país.

Novidade? Nenhuma. Com essa atitude, o espanto é zero. A novidade aí é ele admitir que enfiou o Brasil num poço muito mais fundo e barrento do que se imagina.

Então, você se pergunta, como é isso? Nunca vi isso. Eu vou lhe dizer, fique tranquilo, Ana Paula do Vôlei, Augusto Nunes e o super garganta, Guilherme Fiuza, explicarão. Pior, darão um nó nas tripas dos dois neurônios dos bolsonaristas.

A coisa tem um objetivo, decretar calamidade pública em seu governo para congelar o preço dos combustíveis na Petrobras tentando, num projeto cerca frango, conter o preço.

Diante de uma economia aos cacos que não mostra nenhuma nenhum sinal vital. É o típico projeto de um presidente que nunca trabalhou, que é medroso, covarde e que tem medo de enfrentar o mercado, mas precisa se reeleger para não ir para a cadeia junto com os filhos.

É o plano dos desesperados, é o plano dos últimos horizontes de um presidente eleito por uma farsa judicial que culminou na maior tragédia que o Brasil já assistiu em toda a sua história.

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Política

Bolsonaro jamais irá a qualquer debate porque é covarde e tem muitos motivos pra isso

Bolsonaro é tão covarde, tão cagão e tão medroso que, mesmo estando em segundo lugar, com todas as chances de perder a eleição no primeiro turno, diz que não irá ao debate.

Desculpa: todos os candidatos vão querer me bater!

Isso mesmo, “o mito que dá golpe, manda e desmanda, que fecha o STF”, tá se borrando de medo de encarar uma única pergunta: o que vc fez de bom para o Brasil e os brasileiros durante seus 4 anos de governo?

Sim, é essa pergunta que Bolsonaro acha que será a maior ofensa pública que já recebeu na vida. Por quê? Porque não tem uma mísera coisa boa para mostrar.

Daí a sua covardia pré-datada, avisando que pode estar em último lugar nas pesquisas que, mesmo assim, continuará escondido debaixo da cama.

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Opinião

Se como diz a mídia, Lula pegará o mundo completamente diferente de 2003, ela esquece que Lula também será outro em 2023

A mídia tem que escolher melhor seus argumentos para atacar Lula.

É compreensível que a mídia não saiba segurar essa batata quente, afinal estamos todos diante de uma disputa em que o primeiro lugar, com chances reais de vencer a eleição no 1º turno, não é ninguém mais, ninguém menos do que o presidente mais bem avaliado da nossa história, que deixou o governo com o recorde absoluto de 87% de aprovação.

Detalhe, foi o presidente melhor avaliado no planeta nesse período.

Então, como diz Lula, seu histórico o avalia, por conseguinte, a mídia não sabe aonde bulir nesse verdadeiro vespeiro que tem pela frente para tentar, senão derrubá-lo, amarrar suas mãos para que o neoliberalismo, imposto goela abaixo aos brasileiros, depois do golpe, não seja destituído por um governo voltado a dar solução aos problemas reais da população brasileira.

Chega a ser cômico o tom infantil da mídia, tentando descrever uma catástrofe na volta de Lula, dizendo que ele pegará um mundo completamente diferente e que não terá uma espécie de boa vida que teve quando pegou o país em 2003.

Isso mesmo, a mídia quer nos convencer, com argumentos torcedores que o Lula de hoje, com oito anos como presidente, com experiências absolutamente bem sucedidas, que viraram exemplo mundial, do ponto de vista humanitário e econômico, ficará perdido diante das novas relações internas e globais.

Ao contrário do que a mídia tenta passar, ela só credibiliza Lula, porque só na base da especulação barata e primária é que pode tentar encaixar algum medo na sociedade e produzir alguma coisa que nem a mídia sabe o que será de negativo contra Lula.

Ora, Lula entrará em campo e fará como Pelé na copa do mundo de 1970, caminhará pelos atalhos de um território que ele domina como a palma da mão, tanto como cidadão quanto como presidente, que fez o melhor governo desse país.

Então, esse colunismo de banco deveria se recolher à sua mediocridade e dizer para a turma da instrução superior que, simplesmente, não tem bala na agulha que possa derrubar o homem.

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Opinião

O estoque de ameaças vazias de golpe de Bolsonaro, esgotou-se. Agora o histrião usará outros artifício para se manter nas manchetes

Toda a barulheira de Bolsonaro tem meta, mas também tem prazo de validade, e prazo curto e cada vez mais curto, porque é cada vez menos potente, até que Bolsonaro chegue a uma condição política micro comprimida.

Por isso a denúncia contra o bolsonarista, Gusttavo Lima, serve bem aos propósitos de Bolsonaro, porque desvia o foco do seu fracassado governo e ainda mantém seu nome na boca das pessoas.

É bom observar como devemos noticiar determinadas armadilhas de marketing como as de Steve Bannon, usadas largamente pelo clã para manter, mesmo em situações absurdas, seu nome na mídia e, assim, pautar o que deve ser ou não ser dito dele e do seu governo.

O que deve ser grifado pela oposição a esse governo, é o fracasso total em todas as áreas, em todos os ministérios, sobretudo a vagabundagem de um presidente, que deveria estar ocupado em amenizar o sofrimento da população vilipendiada por uma inflação descontrolada, o desemprego e a precarização do trabalhador, o pior PIB da América Latina e a volta do país ao mapa da fome.

Tudo isso, sem falar que é preciso lembrar a toda hora quanto custa o gás de cozinha, a alimentação e os combustíveis, e frisar que o grande responsável por isso chama-se Jair Messias Bolsonaro.

Além de tudo, não permitir que ele use fumaça para filtrar a memória da população sobre o seu comportamento criminoso durante a pandemia, que ceifou a vida de mais 667 mil brasileiros por covid, que ainda deixou milhões com sequelas da doença.

Lembrar que quem ainda consegue comer, suas refeições estão a cada dia escassas e mais pobres de proteínas e que Bolsonaro jamais apresentou um plano para reverter esse quadro que, em seu governo, tornou-se algo crônico.

É bom ficar de olho no que há por trás de fabricação de escândalos, como esse de Gusttavo Lima, porque esses interessam muito a Bolsonaro.

Claro, tudo tem que ser denunciado, como é o caso do cantor sertanejo, mas não podemos deixar Bolsonaro fazer uso desses escândalos e conduzir as notícias a modo e gosto, porque simplesmente, suas ameaças de golpe perderam a validade, assim como a invasão ao STF. Os ataques de bolsonaristas a Lula, nem se fala, porque os resultados são pífios.

Por isso temos que centrar fogo em Bolsonaro e culpá-lo por deixar o estômago do brasileiro vazio, que está cada vez mais vazio.

É essa constatação do real problema do Brasil que Bolsonaro quer suprimir, usando embalagens retóricas para que a caixa de tragédias produzidas pelo seu governo não seja colocada sob o sol do meio dia.

Diante de um governo fracassado, genocida, que levou o país a uma tragédia econômica, tragédia sanitária e humana, selecionar apenas escândalos como o do bolsonarista Gusttavo Lima, é aceitar algo que, diante da hecatombe que Bolsonaro provocou no país, tenha aroma e formato de cereja.

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As carpideiras da terceira via, na mídia, não param de chorar

A mídia brasileira é a própria expressão das carpideiras que não param de chorar pelo fim da terceira via.

Na verdade, basta fazer um balanço histórico com um mínimo de atenção para ver que a mídia tentou colar com saliva os cacos do PSDB, com uma “ressignificação”, chamada terceira via. Literalmente, não colou.

O que fica mais claro é que o povo brasileiro rejeita, como está rejeitando agora, qualquer projeto neoliberal que sempre lhe custará o couro para se produzir a evolução patrimonial dos muito ricos.

Sim, o neoliberalismo, antes de qualquer coisa, é intolerante com os pobres e excludente com os miseráveis. É  um projeto que, nitidamente, separa os dois Brasis, adotando uma estratégia que concentra nas mãos de poucos a riqueza produzida por todos. E sempre com o mesmo discurso oficial, o de fazer o bolo crescer para, depois, dividir.

Trata-se de um discurso secularmente indispensável para multiplicar o acúmulo dos muitos ricos e limitar o ganho dos trabalhadores.

Por isso, cada vez menos, assistimos à adesão da sociedade a esse tipo de mundo que jamais partiu do bom senso de só podermos ser um país unido, se estivermos juntos na produção e divisão das riquezas.

O que assistimos sempre no mundo neoliberal é a atrofia dos ganhos de quem produz, em nome da violência que a ganância também produz. O nome disso é democracia de mercado, por isso, é proibido na mídia debater ideias, valores, pois essa é a real democracia.

A mídia, que hoje se comporta como carpideira da terceira via, que é uma espécie bolsonarismo cordial, perdeu o trono, reinou até a era FHC, que acabou por alimentar um  tipo de informação deturpada, propondo basicamente a morte da política, em nome da tecnicalidade dos tecnocratas, que tinham como norma central a competitividade entre pessoas e empresas, com o nome alegórico de meritocracia que, na verdade, era a substituição do nome real, obstáculo, que esse processo econômico produzia, não só com os trabalhadores, mas como ideia de nação, ideia de conjunto.

É isso que está expresso na carta magna do neoliberalismo. E é essa ideia vil, imposta pelos poderosos, via meio de comunicação, que estamos assistindo ser dinamitada pela sociedade e que as carpideiras da grande mídia não se conformam.

Por isso, seguirão atacando o PT e Lula, pois eles são contratados pelos donos do dinheiro grosso para chorarem pitangas, saudosos de um sistema econômico que será excretado nas urnas pela sociedade.

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Opinião

O cerco da mídia contra Lula vai aumentar

O que a elite deseja é trocar Bolsonaro por alguém que tenha o mesmo figurino neoliberal

Essa era a proposta da 3ª via, trocar a peça deteriorada por outra nova como quem faz reposição em uma máquina de matar pobres.

A elite não quer alguém como Lula que afronte o projeto de desmanche do país.

Depois do golpe que foi dado em Dilma e a prisão de Lula, Temer e Bolsonaro fizerem com gosto o serviço sujo.

Um novo mandato de Lula, é tudo que a plutocracia não deseja para seus planos. Ela quer um sucessor de Bolsonaro com modos e que não repita os grosseiros ataques às instituições liberais.

Por isso, a casta tropical está tão incomodada com a última pesquisa Datafolha, onde Lula aparece com cores mais fortes vencendo no 1º turno.

A ordem é estreitar e delimitar os passos de Lula para reduzir danos.

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Editorial da Globo é o velho antipovo disfarçado de antipetismo

Restringir o novo mandato de Lula a um governo de redução de danos, é tudo o que deseja a Globo em seu editorial.

Nisso, não há qualquer novidade. É a Globo sendo a Globo.

É o DNA dos Marinho falando mais alto, piorado com a filosofia da cultura de massa em que a Globo é a principal representante, sobretudo nos moldes americanófilos, onde não existem seres humanos, sentimentos, culturas, tudo é reduzido ao pensamento de consumo. Todos devem cheirar igual, usando o mesmo sabonete propagado pelo horário nobre da Globo.

Em síntese, para a Globo, o Brasil nunca teve população, e sim, público, passivo diante de um quadro de intoxicação do pior lixo cultural que se possa imaginar.

Mesmo diante de uma realidade dura, a Globo vem, de forma recorrente, perdendo muita musculatura, diria mais, uma acentuada sarcopenia diante da autonomia da sociedade, não simplesmente para escolher os seus rumos, mas para se posicionar contra os desmandos de uma classe dominante que não consegue se libertar da filosofia civilizatória herdada da escravidão.

E olha que estamos falando de um império da comunicação que foi fragorosamente derrotado nas eleições presidenciais quatro vezes consecutivas para o Partido dos Trabalhadores que representa, em última análise, a própria massa do povo brasileiro.

Temer só chegou ao poder por conta de um golpe contra Dilma, e teve no comando da pressão institucional a Globo, que repetiu a dose na condenação e prisão de Lula, utilizando o judiciário que, hoje, paga um preço amargo por ter cedido para a principal alavanca do bolsonarismo, que é a Globo.

Isso proporcionou a quebra e o desmonte do país, no empobrecimento da população e, em consequência, elevou Bolsonaro à condição de presidente da República, que produziu a maior catástrofe da nossa história e a hecatombe social em que vive o Brasil.

A Globo sabe disso? Não só sabe, como pesa e, por isso, insiste na filosofia de que não se deve dar voz à elite, e sim, às classes economicamente dominantes, para que o destino da nação seja decidido em uma mesa de negociação em que a voz do sistema financeiro seja hegemônica, e a musculatura central é que proporá caminhos que elevem o hormônio da ganância, da concentração de renda, da desumanização e do desprezo total com a vida humana.

Isso e muito mais é que ficou explícito na campanha marota que a Globo faz pela manutenção de Bolsonaro no poder.

O mote, como sempre, é o antipetismo, o antilulismo, porque seria feio a Globo utilizar o termo certo que ela carrega em sua filosofia, quando fala de antipetismo, que, na verdade, é, antipovo, o antipreto, o antipobre, que esteve com ela quando apoiou o golpe de 1964, quando perseguiu Brizola durante todos os anos de governo dele no estado do Rio de Janeiro, quando apoiou Collor não só eleitoralmente, mas, sobretudo no sequestro da poupança de milhões de brasileiros, assim como hoje aplaude de pé a privataria de FHC e, pelo jeito, sonha não só com a privatização da Petrobras, da Eletrobras e o restante das estatais, como o fatiamento e a exploração da Amazônia por pesados grupos transnacionais.

Ao fim e ao cabo, é o que está hoje no editorial antipovo, pró-Bolsonaro que O Globo publicou, dizendo que Lula não pode ganhar no primeiro turno. O que também não deixa de ser uma confissão de derrota, como a tal terceira via que ela tanto sonhava com Dória e Moro.

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Após pesquisa do DataFolha, Bolsonaro cai em desgraça

O clima azedou para Bolsonaro. Os dados do DataFolha afirmam que as chances de ser considerado um candidato forte na disputa presidencial, praticamente, desapareceram. No lugar disso, Bolsonaro começa a cair em desgraça.

Sua condenação efetiva, certamente, ocorrerá logo após a eleição. Mas nesse presente processo eleitoral, a sua queda em desgraça se impõe a partir da sociedade, e esse reflexo chegou à mídia, que adensa suas crítica a Bolsonaro, comportamento que deve se agravar ainda mais, sobretudo na sua relação com as polícias.

Hoje é quase consenso na mídia que Bolsonaro busca respaldo das corporações policiais para promover uma insurgência, caso perca a eleição. Se vai conseguir alguma coisa, é muito cedo para afirmar ou descredibilizá-lo.

O fato é que, derrotado, sua situação é outra, o que corresponde a um ex-todo-poderoso, não mais poderoso.

Lógico, estamos falando de uma parcela da polícia, pois não dá para colocar tudo no mesmo saco, mas mesmo essa parcela que carrega características do bolsonarismo, que nesses últimos dias barbarizou nas favelas e periferias do Brasil, deixando a sociedade revoltada, não representa o grosso das corporações. Por isso, muitos defendem que os policiais da PRF, que mataram Genivaldo Santos , em Sergipe, sejam considerados culpados e paguem uma pena que sirva de exemplo aos que pensam em tentar alguma coisa para estabelecer uma confusão generalizada no país.

A massa da população brasileira está contra esses policiais, assim como mostrou o DataFolha, Bolsonaro é o presidente mais rejeitado da história do Brasil após a redemocratização.

Ou seja, o brasileiro não está assistindo a isso de forma passiva, ao contrário, o DataFolha revelou que mais da metade dos brasileiros não acreditam nas declarações de Bolsonaro.

Vamos um pouquinho mais longe, DataFolha revelou também que Lula abriu 39 pontos sobre Bolsonaro entre usuários do Auxílio Brasil, que Bolsonaro jurava ter comprado os beneficiados.

O fato é que, para todo lugar que se olha, observa-se que há um cerco homogêneo em torno de Bolsonaro e as traições e chantagens se multiplicarão.

A conferir.

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Nazibolsonarismo: Laudo do IML aponta que homem morreu por asfixia por gás em viatura da PRF

Existem três dados centrais para entender as ações violentas de dois policiais Rodoviários Federais em Sergipe e pela chacina ocorrida na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro.

Primeiro, temos que falar sobre o racismo, pois a grande maioria das vítimas dessa violência do estado, estimulada por Bolsonaro, é de negros.

Isso resume não só a comemoração de Bolsonaro e do seu comparsa miliciano, Fabrício Queiroz, que organizava o esquema de peculato e formação de quadrilha no gabinete de Flávio e de Bolsonaro, para entender que o Estado hoje é comandado por uma quadrilha familiar que capturou grande parte das instituições brasileiras, e delas faz gato e sapato.

Ainda ontem Augusto Aras, O PGR, em clara obediência a Bolsonaro, defendeu o indulto de Daniel Silveira, opondo-se frontalmente ao STF.

Naquela reunião ministerial fatídica, Bolsonaro deixou claro que, qualquer um que chegasse perto de algum familiar seu ou aliado estratégico, seria banido de seu governo. Assim tem agido o tempo todo, e nada acontece com ele, mesmo a CPI da covid provando que ele é culpado pela quantidade de mais 665 mil mortos por covid no Brasil.

O fato é que, Bolsonaro, diante dos nossos olhos, quando foi eleito pela fraude eleitoral, em parceira com Moro, junto, acha que recebeu o direito de matar ou mandar matar.

Agora, para manter a horda de imbecis, unida em torno de sua campanha, que está encalhada, com tudo para naufragar, Bolsonaro usa de uma violência nazista verbal para que seus comandados façam de maneira real, como foi o caso ocorrido ontem em Sergipe, em que dois policiais da PRF transformassem a viatura da política em câmara de gás, como os nazistas, matando um homem que sofria de transtorno mental.

É essa a instrução superior de Bolsonaro e, assim, ele faz para manter seus discípulos fieis a uma lógica em que nega a negros, pobres e índios, qualquer resquício de cidadania.

Assistir à narrativa de um desses grupos chamados de elite de polícia, o policial, num flagrante preconceito social, diz que esses policiais são especiais porque sabem atuar nas favelas do Rio de Janeiro. Esse é um detalhe fundamental, não é uma polícia que age assim no Leblon ou em Ipanema, é uma polícia formada para matar favelados, de forma objetiva.

O que ocorreu em Sergipe, assim como no Rio, tem garantia prévia de impunidade. O que mais se lê na internet, é que isso não vai dar em nada, o que é trágico para o país, sobretudo para uma sociedade que, de forma indireta, mantém uma polícia que deveria garantir cidadania e liberdade para todos, através da segurança.

Isso também não deixa de ser fruto de um preconceito no Brasil em que a situação socioeconômica acaba sendo o fiel da balança, porque, no final das contas, isso está na própria formação social e econômica brasileira, simplesmente porque o Brasil tem um modelo cívico herdado da escravidão, seja ele, o modelo cívico cultural, seja o modelo cívico político.

Então, a partir dessa estrutura, vem um cara declaradamente nazifascista, coloca-se acima das instituições e instala um terror racista, enquanto desmonta todas as políticas sociais criadas nos governos Lula e Dilma.

O que ocorreu nesta semana no Brasil, sob o comando de Bolsonaro que, no final das contas foi quem teve peso nessas ações, é parte de um cálculo eleitoral que sua campanha buscou para ver se consegue ao menos deixar de agravar a situação política dele que, como todos sabem, perdendo a eleição perde o poder de controle das instituições e vai direto para cadeia junto com seus filhos, com uma folha corrida de dar inveja aos piores bandidos do país.

Esse é o fato que tem consenso na sociedade brasileira e na mídia.

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