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Zema abre a boca e sua popularidade desaba

Seria bom deixar bem claro que não existe extrema direita no Brasil, isso, a meu ver, é conversa fiada, o que existe é um bando de pessoas engajadas, sobretudo nas redes sociais, com o secular pensamento reacionário encrostado no país, herança da civilização escravocrata no Brasil.

Afinal, estamos falando de um país de pouco mais de cinco séculos de existência em que quatro deles teve escravidão dos negros.

Sem visitar as imensas páginas da história brasileira, não há como conversar, não há sequer o que falar. Por isso a declaração do idiota chamado Zema, governador de Minas Gerais, sobre um projeto separatista Sul/Sudeste do Nordeste, que não por acaso atinge a própria figura de um nordestino especial, que é o presidente da República, porque é esta uma das intenções da direita que se dizia civilizada, mas que, no afã de saquear o país, está cada vez mais extremada em suas falas e ações, como qualquer bandoleiro.

Os atos golpistas contra Dilma e Lula forma praticados pela suposta direita tradicional, da qual Zema é parte e, como tal, apoiou a eleição e a tentativa de reeleição de Bolsonaro, que só conseguiu se eleger em 2018 porque um juiz pilantra, que comandou a Lava Jato e por ter suas raízes políticas na dita direita tradicional e, portanto, amado pela grande mídia, operou para golpear Dilma e, em seguida, prender Lula para tirá-lo do pleito.

A notícia de que, bastou Zema abrir a boca para desabar a sua popularidade digital, deixa bastante evidente que, ao contrário do que se diz, de forma corrente, os intolerantes, além de não crescerem no país, recebem um repúdio cada vez mais combativo da sociedade, por dois motivos: primeiro, porque a sociedade está farta de preconceitos, racismo, xenofobia, homofobia, falsa religiosidade de políticos e pastores charlatães, que utilizam desse falso expediente para agregar eleitores idiotas que não conseguem se despir de sua própria mesquinhez e provincianismo.

Não para aí, a segunda coisa que faz a sociedade reagia contra os supostos intolerantes, é que muitos não passam de vigaristas, pilantras, corruptos, que se utilizaram de uma falsa moral para tomar o poder e saqueá-lo de forma ilimitada.

Vide os pilantras desmascarados da Lava Jato e o próprio clã que governou o Brasil durante quatro anos que enriqueceu enormemente.

Ou seja, o marketing da intolerância como ativo político, já deu, e será este também um motivo que fará com que Tarcísio mergulhe nessa lama bolsonarista e se afogue nela.

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A pergunta que o Brasil faz: por que Bolsonaro ainda não foi preso?

A dicção dos bolsonaristas ao pronunciar o nome de Bolsonaro está cada vez pior. A entonação de um tanto de brasileiros, que tinham o “mito” como herói, mudou o timbre e, agora, eles vivem de farelo, quando não de lágrimas, pelo carnaval de corrupção que envolve o ex-presidente.

Não se pode dizer que as mais recentes acusações, a da venda do rolex por Mauro Cid, por R$ 300 mil, as pedras preciosas que Bolsonaro recebeu de presente em Teófilo Otoni e as denúncias feitas pelo hacker, Walter Delgatti, deixaram insuportável e irrespirável o ambiente de quem ainda tem a cara dura de defender Bolsonaro.

Claro, aqueles que, diretamente, estão envolvidos em muitos dos seus rolos, continuam defendendo Bolsonaro como autodefesa.

O que fica patente é que Bolsonaro saiu do baixo clero, mas este não saiu dele, o sujeito é um fuleiro. Nunca quis honrar qualquer pasta do seu governo. Ele ficou quatro anos dando de ombros para a administração, dedicando-se a acirramento político de forma ininterrupta de 2019 a 2022, e só.

Nenhuma pasta do governo Bolsonaro funcionou, tudo foi desmontado, inclusive ou sobretudo, a de Paulo Guedes, que só tinha uma preocupação, encher as burras da oligarquia para tê-la como garante de um governo que não tinha como parar de pé sozinha.

A verdade é que o brasileiro, cansado de tanto ver escândalos diários de corrupção que envolvem Bolsonaro e seu clã, como assunto único, pergunta, por que Bolsonaro ainda não foi preso?

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Inacreditável: Moro comete mais um erro grosseiro de português

Não estou aqui para fiscalizar e corrigir erros de português nas redes, mas convenhamos, um senador da República, ex-juiz celebridade, que em seus currículo no Twitter, apresenta-se como professor, escorregar mais uma vez, escrevendo “câmara de segurança”, quando deveria ser câmera, é mais que demais.

Não é questão de intransigência, preconceito ou coisa do tipo, mas há de se convir que os tropeços linguísticos de Sergio Moro são estarrecedores.

Ora, não se fala aqui de um vocabulário empolado, mas sim de algo corriqueiro para ser confundido por ser confundido por alguém que passou em prova para juiz, pelo menos é a história que consta.

Pior, a lambança foi escrita em seu Twitter, o que mostra que Moro é um burro ortodoxo, fundamentalista, além de mentiroso, tanto que um daqueles desacertos que provocam desarranjos verbais.

O STF forneceu à CPMI do 8 de janeiro as imagens gravadas pelas suas próprias câmaras de segurança. O Planalto forneceu as suas gravações até à imprensa (depois do vazamento constrangedor pela CNN). Já o Ministério da Justiça, esse não pode fornecer… (Sergio Moro)

Moro foi pego numa mentira no programa do Bial, que era para levantar a sua bola, quando Bial perguntou sobre o que ele gosta de ler, Moro fez cara de quem não queria aceitar a prosa que teimou em continuar, e ele, num ato falho, respondeu de forma confusa que gostava muito de ler biografias. Mas quando Bial perguntou quais ele havia lido, o grotesco deixou claro que não livro nenhum de biografia de ninguém, pois não lembrar de nenhum livro que disse ter lido.

Ou seja, sem perceber, Bial induziu Moro ao suicídio político, porque ali não se tratava de um erro de português, mas de uma grande mentira.

Então, chega-se a duvidar de que ele leu a prova que fez para juiz, e mais ainda se a prova foi de fato lícita, alimentando a especulação de como ele conseguiu ser um magistrado.

E convenhamos, o sujeito é uma besta.

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Recado do mercado a Campos Neto: Não há como o BC segurar os bons ventos do governo Lula

Com a elevação da nota do Brasil pelas agências de risco internacionais, a forte queda do desemprego, dólar caindo e bolsa subindo, uma coisa está clara, de técnico Campos Neto não tem nada.

Ele é um mero jogador funesto, que achava que Lula lhe deveria bênçãos. Agora o rejubilante bolsonarista está murcho com sua tática furada de envenenar as águas correntes de um governo que tem não só vontade, mas o conhecimento de quem pretende alavancar o Brasil para, junto, produzir políticas que elevem a melhoria de condição de vida do povo brasileiro.

Campos Neto, que é um servo dos ricos e poderosos, tentou esticar a corda o máximo que pôde para indicar que, se dependesse do Banco Central independente, Lula não andaria em campo. Lógico que a campanha feita pela mídia, numa grosseira mistificação de que sua gestão é técnica, também caiu por terra, porque já percebeu que o terceiro mandato de Lula está marcado para o sucesso.

A determinação de Lula, incorporada a um pensamento econômico profícuo de Haddad, aniquilou qualquer tentativa de especulação dos legítimos inventores da catástrofe nacional, através de seu colunismo de banco em claro lobby dos interesses dos muito ricos, que se acham no direito de aumentar seus ganhos nas costas e no sacrifício do povo brasileiro.

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A velhinha de Taubaté sobre Pochmann no IBGE

Velha Magalhães, sem sombra de dúvida, é a última figura no Brasil que ainda acredita na Lava Jato, Dallagnol e Sergio Moro, o que faz dela uma quase equivalente à velhinha de Taubaté.

Ninguém mais do que a jornalista realçou o fantástico mundo do enxadrista, Sergio Moro, e suas pirotecnias jurídicas.

A contista, especializada em Lava Jato, exaltava a parcialidade do juiz, elogiando o magistrado, que tinha oponente, ou seja, Vera sempre lavou as mãos e lambeu as unhas quando o assunto era Moro e sua turma de Curitiba.

Por isso aceitou fazer uma pirataria jornalística para atacar Lula, via indicação de Lula de Marcio Pochmann à presidência do IBGE.

Mexeriqueira brejeira não economizou nas suas picuinhas miúdas para fazer um debate sobre o que ela não tem a mínima noção. Resultado, cada frase, um gato, e o que se vê é fio solto para todos os lados, reproduzindo tantos artigos seus quanto de outros, como de Merval, Miriam Leitão, Malu Gaspar do jornalão dos Marinho, não só deles, claro, mas também os peladeiros do Estadão e Folha entraram em campo com aquela pança típica de centroavante de botequim.

Todos, imagina isso, mostrando-se temerosos com a pasta da economia que não para de apresentar índices positivos em tempo recorde, reconhecidos por agências internacionais, que os Marinhos, os Frias e Mesquitas tentam, a todo custo, desclassificar.

Vera Magalhães deu azar, porque justo no dia em que ela escreve esse borralho sobre economia, seu catastrofismo toma um direto na testa com a redução da taxa de desemprego, que chegou a 8%, mesmo nível de 2014, além do dólar cair para R$ 4,69.

Verinha é mesmo azarada, topou a parada e certamente pagou um novo mico que entrará para a história.

Mas há sim um porquê além desse pé de poço. Vera não se conforma de ver jorrar denúncias de corrupção dos seus ídolos de Curitiba, vendo o valor do seu ídolo, Sergio Moro cair aquém da xepa e abrir os jornais e ter que ler o célebre sucesso do governo Lula, principalmente na pasta da economia, tocada por Haddad, aquele que, em 2018, disputou com Bolsonaro, quando Vera disse que era “uma escolha difícil”.

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Jovem Pan, defensora do Estado mínimo, dá faniquito por não receber verba do governo Lula

Aquela Jovem Pan, que vivia dentro de uma ilha bolsonarista, não existe mais. Aquilo serviu apenas para ajudar Bolsonaro a levar a óbito 700 mil brasileiros por covid, só serviu para passar informações criminosamente mentirosas.

Não resta dúvida, fez muita gente apressar a sua contaminação por orientação de quem contribuiu e muito com a explosão da covid e as consequentes mortes.

Como era muito bem paga, a Jovem Pan operou livremente a partir da indicação de Bolsonaro para seguir sendo um dos principais destinos da verba da Secom.

O quadro agora é outro. Graças à derrota de Bolsonaro e à vitória de Lula, a fonte secou e a Jovem Pan não recebe qualquer vintém de verba do governo federal e reclama aos quatro cantos que está sendo boicotada na hora do governo dividir o bolo publicitário.

Que coisa! A Jovem Pan, que sempre defendeu aferradamente o Estado mínimo, ou seja, o corte de gastos, a transformação do Estado brasileiro em Estadinho, agora se diz preterida pelo governo, como se o governo Lula tivesse a obrigação de manter a mesada dos fascistas que deram suporte à política genocida de Bolsonaro.

Pois bem, o conto do Estado mínimo caiu por terra, porque justamente quem hoje se julga perseguido por não receber mais aporte do governo federal, num passado recente, defendeu a redução drástica do tamanho do Estado.

Pimenta no dos outros, é refresco. O que a Jovem Pan quer, na verdade, é continuar sugando gostosamente o pescoço do Estado brasileiro e dele arrancar até a última gota de sangue, extraída dos impostos pagos pelos trabalhadores brasileiros.

https://twitter.com/_progressista13/status/1684404142054182912?s=20

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Num condomínio com milicianos, estelionatários, traficantes de armas e assassinos, Moro manda investigar o porteiro

Moro, atual Ministro da Justiça, (pode rir), que anda zanzando pelos corredores do Congresso para ver se consegue prender Lula novamente com a volta da prisão após condenação em 2ª instância, não para de ser esculachado pelos fatos.

Ultimamente, tem sido difícil até destacar um fato que seja mais grave que o outro.

Agora mesmo, a revista Época relata que Moro foi ao TSE tentar salvar a senadora Selma Arruda, a Moro de Saias, cassada por corrupção. O interessante é que a Época é das Organizações Globo e, no entanto, talvez porque Bonner não leia a revista da própria casa, essa notícia não tenha chegado ao Jornal Nacional, o que mostra a gravidade do fato.

A mesma revista, hoje, mostra Moro em uma posição completamente invertida, dizendo que vai dar de ombros ao assassinato de Marielle porque a família da mesma não quis federalizar o caso.

Caso porque Moro só se interessou depois que o nome de Bolsonaro foi citado no depoimento do porteiro, para pressionar o mesmo a mudar de versão, mas acabou mudando também de condição, a de testemunha para investigado.

Esse rapaz é uma sumidade. Imagina alguém do PT, na época da Lava Jato, fazendo lobby no TRF-4 pela absolvição de Lula. Aliás, confirmada a denúncia da ida de Moro ao TSE, Ivan Valente, do Psol, já cobrou explicações da justiça pela nítida tentativa de obstrução da justiça do, veja só, Ministro da Justiça, cometendo crime de responsabilidade por lobby dentro do próprio TSE.

O que, convenhamos, abre imediatamente um enorme caminho para que se indague se ele não fez o mesmo com os desembargadores do TRF-4 pela condenação de Lula, inclusive pela inexplicável sentença unânime nos dois julgamentos, parecendo o que realmente é, missa encomendada pelo ex-juiz da Lava Jato.

é intrigante como, com vários agentes da Polícia Federal dentro do condomínio de Bolsonaro para dar segurança ao Presidente e à sua família, esses agentes da PF, comandados por Moro, não perceberam o perigo que corria Bolsonaro morando a 50 metros da casa de Ronnie Lessa, miliciano assassino de Marielle e traficante internacional de armas pesadas que detinha, no momento de sua prisão, a posse 117 fuzis, explosivos e uma quantidade de munição que dava para fazer uns cem quadros como os que Moro e Bolsonaro foram agraciados por um artista que usou uma espécie de bico de pena para desenhar com cartuchos de balas de alto calibre os rostos dos dois, numa das obras mais macabras de que se tem notícia.

Mas o enredo macabro envolvendo Moro e a família Bolsonaro não se esgota aí. Agora se descobre que um outro morador do condomínio Vivendas da Barra é estelionatário e passou batido pela mesma segurança do Presidente da República.

Lembre-se, estamos falando de um presidente que, segundo consta no folclore político brasileiro, quase morreu no episódio em que Adélio Bispo furou a segurança de uns cinquenta agentes para, sozinho e com um físico minguado, elevar a mão por cima da barreira de segurança que cercava Bolsonaro e desferir uma facada sem sangue.

É muita comilança de mosca dessa gente que zela pela segurança do “mito”. Moro, diante de tantos fatos macabros do condomínio Vivendas da Barra, de onde saíram os assassinos de Marielle para executá-la, desconfiou de quem? Do Carluxo que correu para adulterar o registro da secretária eletrônica? Do seu Jair da casa 58 que atendeu por duas vezes o telefonema do porteiro a pedido do miliciano Élcio de Queiroz? Do estelionatário que comprou sua mansão com o dinheiro roubado de um ganhador da mega-sena? Do traficante internacional de armas que também é o assassino de Marielle? Não. Para Moro, o culpado por todos os fatos macabros, é o porteiro.

E o que fez Moro, além de ter transformado o porteiro em investigado? Sumiu com ele para que ninguém mais da imprensa se aproximasse dele.

Isso explica porque Moro segue sendo o herói dos bolsominions mais aferrados. Tudo isso sem falar das falcatruas de Moro na Lava Jato reveladas pelo Intercept.

Alguém ainda duvida do fim trágico da carreira política de Moro?

Matéria publicada pelo Antropofagista em 15 de dezembro de 2019, que segue atual.

 

 

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O ataque orquestrado pela Globo contra a ida de Marcio Pochmann para o IBGE

Numa entrevista dada a Jô Soares, ainda no SBT, Brizola indagou, por que o Dr. Roberto Marinho não disputa a cadeira da presidência da República, ao invés de tentar dividir o país para obrigar governantes a fazerem o que ele quere?

Pois bem, não há qualquer refinamento nessa orquestra instalada, sobretudo no universo da Globo contra Marcio Pochmann, parecendo algo improvisado, carregado de guinchos, urros e coices.

Lembrem-se que, para atacar e difamar Zé Dirceu, a mesma Globo deu status de herói nacional a ninguém menos que Roberto Jefferson na farsa do mensalão.

Sim, o Jornal Nacional é o departamento mais importante do Projac, é o palácio da manipulação dos Marinho e, em vários períodos da história do Brasil, o Grupo Globo se uniu aos endinheirados para que houvesse um processo golpista, ditatorial, mesmo com características diferentes de outros. Foi assim com Getúlio Vargas, que terminou em suicídio. No golpe e na ditadura militar, justamente onde nasce a poderosa Rede Globo fazendo discurso pró-ditadura, seguindo o modelo de máquina de propaganda nazista e, lógico, censurando qualquer crítica aos ditadores.

O mesmo ocorreu com a perseguição a Zé Dirceu, numa pressão sem precedentes dos Marinho ao STF para incriminar Delúbio, Genoíno e Zé Dirceu, sem qualquer prova de crime, modificando completamente a história real em que Roberto Jefferson é pego com a boca na botija em mais um rico esquema de corrupção nos Correios.

Diria mais, o inferno que o Brasil viveu nos últimos seis anos, com Temer e Bolsonaro e, certamente, a morte por covid de mais de 700 mil brasileiros só ocorreu porque a Globo vestiu Bolsonaro de fascista arrependido, além de tramar o golpe contra Dilma e a prisão de Lula via Lava Jato.

A Globo fez o que pôde para Haddad perder a eleição para o genocida.

Agora, o que vemos é uma junta de pelegos dos Marinho, mais precisamente Malu Gaspar, Miriam Leitão e Pedro Dória atacarem Pochmann, estes que são amantes da privatização de FHC, jamais tiveram coragem de fazer um balanço das privatizações repletas de tantas lacunas históricas da era FHC.

O ruim para eles é que o próprio FHC, em participação com chefes de Estados europeus e com o próprio Clinton, disse que a política econômica do seu governo, leia-se, privatizações, produziu um desastre econômico no país e consequentemente, um desastre social.

Nesse encontro à margem dos chefes de Estado, FHC disse que o Brasil, pós privatização, estava tão fragilizado que até uma crise na Cochinchina afetaria a economia brasileira, tendo que ouvir de Clinton, um neoliberal clássico, que FHC tinha virado um escravo do grande capital internacional, dando as costas para o próprio povo e para o futuro de milhões de crianças brasileiras.

As críticas feitas, sobretudo por Pedro Dória, colunista do Globo e do portal Meio para justificar seu ataque covarde a Pochmann, produziu uma série de adjetivos sem, lógico, sublinhar o que de fato lhe fazia ser tão covardemente agressivo com Pochmann.

Enfim, a mídia, sobretudo a Globo, acha que é a principal peça da governabilidade do país e quer ver Lula dobrando os joelhos para seguir o que antes foi determinado nas redações dos Marinho, soprado pelos milionários brasileiros em prol dos seus interesses.

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Os escândalos de Paulo Guedes não escandalizam a grande mídia

Glauber Braga (PSol) em seu twitter escreve:

VERGONHA! Paulo Guedes foi anunciado como sócio e presidente da Legend Capital q administra 11 bilhões. A empresa assessora investimentos adivinha como afiliada de quem? BTG Pactual. O Banco q Paulo Guedes fundou e q foi enormemente beneficiado com as privatizações de bolsonaro. (Glauber Braga).

Esse duplo padrão da mídia brasileira é das coisas mais escandalosas desse país.

Assim que li o tuíte de Glauber Braga, corri nos portais da grande mídia para ver se esse escândalo estava nas primeiras páginas em garrafais.

Lógico, quebrei a cara, sequer no rodapé a tríade dos jornalões, Folha, Globo e Estadão, tampouco mencionam o nome de Paulo Guedes, fossem dois pedalinhos e uma horta, o carnaval estava garantido.

Ou seja, dependendo dos personagens e não dos fatos, a mídia guia ou esconde seus holofotes, baseada numa realidade própria que seus interesses são descendentes diretos de determinados fatos.

Nisso, não há o que estranhar, pois é tradição da grande mídia brasileira ocultar e cultuar picaretagens das entranhas da direita.

Nessa celebração, o que é crime, passa a ser virtude, o que é podre, passa a ser defendido pela mídia como um ato de nobreza, martelando de forma repetitiva tal narrativa para que a maré sempre siga o rumo dos interesses dos donos da festa.

Por isso nem um sussurro sobre essa fala de Glauber Braga, ao contrário, diante desse fato, as redações repousam em berço esplêndido. Se não podem defender um escracho como esse, não há sinuca qualquer, os devotados súditos do grande capital que, em nome dos seus interesses, trataram Paulo Guedes como um herói, ficam mudas, e o clube dos ricos segue incólume, embriagando-se de lança perfume nos luxuosos salões Brasil afora.

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A casa do Seu Jair ainda é uma incógnita

Poucas horas antes de Marielle ser metralhada e morte por Ronnie Lessa, vizinho de 50 metros da casa de Bolsonaro no Vivendas da Barra, Élcio de Queiroz afirmou ao porteiro do condomínio, que assim anotou, que entraria no condomínio para ir à casa do, então deputado, Jair Bolsonaro.

Pois bem, o porteiro afirmou que interfonou para a casa 58 e que quem atendeu foi o próprio Jair Bolsonaro.

Em meio a essa confusão, Bolsonaro conseguiu produzir o álibi de que, naquele momento, ele estaria na Câmara dos Deputados em Brasília, o que não justifica é o fato do clã subtrair da portaria com gravações de conversas entre o porteiro e as casas do condomínio.

Bolsonaro justificou sua ação com uma cômica explicação. Peguei as gravações de 1 ano para que ninguém adulterasse, e a voz que está lá não é a minha.

Mas, nesse episódio, há um ingrediente ainda mais explosivo, Carlos Bolsonaro, que também tem uma casa dentro do condomínio Vivendas da Barra, filmou a portaria com o intuito de mexer no computador do condomínio.

Para piorar, Bolsonaro colocou Moro na fita, já que era seu ministro da Justiça, para pressionar o porteiro a mudar a versão primeira do seu depoimento, numa clara coação, e o porteiro, por sua vez, mudou a versão, diante de, imagino eu, palavras carinhosas do então ministro, Sergio Moro.

Até onde se sabe, ninguém avaliou que houve alguma alteração nos arquivos da portaria, depois que passou pelas mãos de Jair e Carlos Bolsonaro.

Ou seja, como nesta segunda, li no Twitter, o condomínio Vivendas da Barra é muito bom, mas o que não presta é a vizinhança.

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