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Fronteira que elegeu Bolsonaro, compra botijão de gás em outros países

Prática é frequente em Santa Catarina, onde Bolsonaro venceu com folga; preço do botijão de gás passou dos R$ 100.

Com o preço médio do botijão de gás passando dos R$ 100, os moradores de regiões de fronteira estão cruzando para os países vizinhos para comprar o combustível. Em todos eles, Jair Bolsonaro foi o mais votado.

A prática tem sido frequente em Santa Catarina, que é vizinha da Argentina, e foi o estado em que Bolsonaro venceu com mais folga, ao receber 65,8% dos votos totais.

Os revendedores de botijões têm levado na esportiva a competição. “Estamos com inveja”, disse o presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg), Alexandre Borjaili. “Lá [na Argentina] o gás está a R$ 10 e aqui a R$ 130”, acrescentou.

O pior, segundo ele, é “que muitas vezes o combustível consumido lá é da Petrobras”.

Para ele, a culpa é da Petrobras, que, ao subir os preços, “está extorquindo dinheiro da população brasileira para dar lucro ao país”.

Borjaili aponta que a situação não é comum apenas no Sul. No Mato Grosso, a população também viaja para comprar botijões no Paraguai. O estado deu 60% dos votos totais para Bolsonaro, ficando em quinto lugar no ranking de apoio ao presidente.

*Com informações do Metrópoles

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Tecnologias digitais ajudam ricos a ficarem mais ricos e aumentam a exploração do trabalho

Dossiê do Instituto Tricontinental aponta que, mesmo disfarçados de avanço, empresas e produtos perpetuam distorções, mostra matéria de Nara Lacerda do Brasil de Fato.

Embora as tecnologias digitais sejam celebradas como motor de mudança e solução de problemas (até mesmo estruturais) da sociedade, não é possível negar o papel considerável que elas exercem no reforço de opressões e desigualdades.

Essa relação direta é tema de análise no dossiê 46 do Instituto Tricontinental de Pesquisa Social. Com o título Big Techs e os desafios atuais para a luta de classes, o documento parte do princípio de que as ferramentas digitais presentes no cotidiano são “mais uma peça” na engrenagem do capitalismo.

“A sociedade capitalista frequentemente produz conhecimentos, técnicas e tecnologias que expressam sua própria natureza e suas contradições. Apropria-se do que existe e busca moldar a realidade para satisfazer suas dinâmicas”, diz o texto.

O dossiê é fruto do Seminário Tecnologias Digitais e Luta de Classes, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Carolina Cruz, que atua no setor de Tecnologia da Informação do MST e participou da produção do documento, afirma que o objetivo é entender os fenômenos a partir da perspectiva das lutas sociais.

“A gente parte da compreensão de que as tecnologias são fruto do seu tempo. São produzidas por pessoas e expressam as relações, a cultura de um tempo e a forma predominante em que essa sociedade se organiza. A gente vive em um tempo em que a forma predominante é o modo capitalista”.

Esse é o ponto central da análise, que demonstra em exemplos como a precarização do trabalho, a insegurança alimentar, a vigilância social e a concentração de renda, informação e poder continuam intactas, a despeito de todos os benefícios prometidos pelas novidades tecnológicas.

“As relações são dominadas pela lógica de acumular cada vez mais capital, mais do que satisfazer as nossas necessidades e criar melhores condições de vida para a população. O que nos leva a absurdos como os recordes de exportação do agronegócio brasileiro em um momento em que a fome volta a assolar o país”.

O dossiê avalia as relações entre gigantes do agronegócio e empresas de tecnologia, causadoras de impactos que vão desde o avanço do uso de sementes geneticamente modificadas até mecanismos de financiamento da produção. Hoje é possível dizer que a segurança alimentar da humanidade está nas mãos da iniciativa privada.

Essa conclusão é aplicável a diversos outros setores, “para compreender a ascensão das grandes corporações de tecnologia, conhecidas como Big Techs (Google, Apple, Facebook, Amazon e Microsoft etc), é preciso compreender como elas se relacionam com os mecanismos de acumulação do capital”, pontua o texto.

Segundo o dossiê, “Por mais que se apresentem como “solução” aos problemas econômicos atuais, essas corporações são sintomas, ou seja, expressam como o capitalismo em crise busca direcionar as tecnologias para seus interesses”.

Como caminho para reverter esse processo de reafirmação das desigualdades, o texto aponta como a necessidade de estabelecimento da tecnologia como bem comum e não como propriedade de um grupo seleto.

Dar acesso aos recursos e produtos não é suficiente. É necessário “um projeto tático e estratégico de classe” para que a eficiência das soluções sejam reais. A conclusão do dossiê é de que o debate não pode ser pautado por interesses individuais, mas pela coletividade e participação.

Carolina Cruz ressalta que é preciso combater a ideia de que a dinâmica atual da presença das tecnologias na vida da população é um processo inescapável, “Há uma função ideológica nisso. Ao acreditar que está tudo controlado, a gente fica sem margem de ação e acaba se conformando com as coisas como elas estão”, alerta.

 

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Garimpeiros matam a tiros dois indígenas isolados na terra Yanomami

Dois indígenas da comunidade isolada Moxihatëtëma, na Terra Yanomami, foram mortos a tiros durante conflito com garimpeiros, divulgou a Hutukara Associação Yanomami (HAY) nessa terça-feira (2). A área do confronto fica na região do alto rio Apiaú, em Mucajaí, região Sul de Roraima.

As mortes teriam ocorrido há cerca de dois meses e meio, mas a informação foi repassada à Hutukara na segunda-feira (1º) por lideranças da Comunidade Apiaú.

Segundo o relato, os indígenas Moxihatëtëma foram mortos após se aproximarem de um garimpo chamado “Faixa Preta”, na intenção de expulsar os invasores do seu território. No entanto, entraram em confronto com os garimpeiros.

“Os isolados acertaram 3 garimpeiros com flechas, e os garimpeiros mataram dois Moxihatëtëma com armas de fogo. Uma das flechas atiradas pelos guerreiros Moxihatëtëma foi recolhida por um jovem indígena da região do alto mucajaí que frequentava o garimpo na ocasião, e testemunhou o episódio. O objeto hoje se encontra em uma comunidade da região do Apiaú”, relata a HAY.

De acordo com a HAY, o garimpo “Faixa Preta” está localizado a cerca de quatro dias de barco, desde o posto de saúde Rio Apiaú. Conforme a Associação, essa região é vizinha ao território dos isolados Moxihatëtëma e, por esse motivo, “deve ser uma das zonas prioritárias para as ações de combate ao garimpo”.

Um documento com o relato, assinado pelo vice-presidente da HAY, Dário Kopenawa, foi encaminhado para a Frente de Proteção Etnoambiental Yanomami da Fundação Nacional do Índio (Funai), para a Superintendência da Polícia Federal em Roraima (PF-RR), para a 1ª Brigada de Infantaria da Selva do Exército (1ª Bis) e para o Ministério Público Federal em Roraima (MPF-RR).

Ao g1, o MPF-RR informou que, por ser feriado “a equipe de plantão fica apenas por conta de atendimento de demandas urgentes”, não sendo impossível “levantar as informações” a tempo.

A reportagem também entrou em contato com a Funai, PF-RR e 1º Bis, mas não teve resposta até a publicação da reportagem.

“Quero que a Funai, a Polícia Federal e o Ministério Público encaminhem a investigação do que aconteceu com os nossos parentes isolados, que foram assassinados. Duas lideranças foram assassinadas. Uma situação muito preocupante. Nós já divulgamos a nota da Hutukara, então queremos que autoridades nacionais, internacionais façam uma investigação bem forte”, disse Kopenawa.

O documento também relembrou que dois indígenas da mesma comunidade isolada foram mortos em 2019 por tiros de espingarda de garimpeiros. Na ocasião, a HAY afirma que informou os órgãos competentes, mas não obteve respostas sobre uma eventual investigação.

Com essas duas novas mortes e as de 2019, ainda conforme a HAY, a casa-coletiva dos Moxihatëtëma sofreu perda de 5% da população por morte em conflitos, visto que as últimas fotografias aéreas disponíveis da comunidade indicam a existência de 17 seções familiares, ou seja, uma população de pelo menos 80 pessoas.

A associação solicitou aos órgãos responsáveis que investiguem o ocorrido, considerando “a grande vulnerabilidade epidemiológica das famílias em isolamento voluntário, e tomem medidas urgentes para proteger o grupo de novos confrontos e contatos forçados.

“Solicita-se que sejam adotadas urgentemente ações de repressão do garimpo ilegal nas proximidades do território dos Moxihatëtëma, e sejam plenamente retomadas as atividades da BAPE Serra da Estrutura, com rotina de incursões para identificar e desmantelar núcleos garimpeiros instalados na região”, pediu no documento.

*Com informações do G1

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Famílias sem terra sofrem atentado de bolsonaristas, denuncia MST

Homens encapuzados ligados a clube bolsonarista depredaram casas e incendiaram ônibus de agricultores.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) denunciou em suas redes sociais neste domingo (31) uma ação armada promovida por grupos bolsonaristas contra famílias camponesas na Bahia. No atentado que buscou instalar o terror no acampamento, ônibus foram queimados, veículos e casas foram depredadas e trabalhadores foram mantidos reféns.

“Famílias Sem Terra do Assentamento Fabio Henrique, no município do Prado (BA), foram surpreendidas por mais de 20 homens encapuzados e fortemente armados. O grupo armado atirou em direção aos trabalhadores que estavam reunidos no momento em uma assembleia”, denunciou o MST.

Segundo o movimento, dois ônibus de agricultores foram queimados e casas foram depredadas durante a ação. Além disso, três carros de passeio foram atingidos por disparos na agrovila.

O MST afirma ainda que alguns trabalhadores foram feitos de reféns durante o ataque. Apontando armas para os assentados, o grupo de encapuzados queria localizar as lideranças locais. “Durante o atentado vários trabalhadores foram perseguidos e tiveram que adentrar em meio da plantação de eucalipto, circunvizinha ao assentamento”, afirma o movimento.

Para a Direção Nacional do MST, “o atentado faz parte de uma ação coordenada, com apoio de grupos bolsonaristas a nível local e nacional, que financiam e recrutam milicianos, com objetivo específico de atacar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra”.

Um boletim de ocorrência foi registrado, a Secretaria de Segurança Publica da Bahia prometeu acompanhar os fatos e a Polícia Militar foi ao local. Segundo o movimento, alguns dos envolvidos foram já identificados e integram grupos bolsonaristas que frequentam o Casarão Brasil de Teixeira de Freitas (BA), uma espécie de clube de “articulação bolsonarista e de promoção fake news na região”.

Confira fotos e vídeo divulgados pelo MST:

https://twitter.com/MST_Oficial/status/1454949714118561796?s=20

 

*Com informações da Forum

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Diretores da Anvisa são ameaçados de morte se aprovarem vacina para crianças

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou hoje que seus cinco diretores receberam e-mails com ameaças de morte em caso de aprovação, por parte da agência, da aplicação da vacina contra covid-19 em crianças de 5 a 11 anos de idade.

Também foram alvos das ameaças instituições escolares do Paraná, ainda de acordo com a Anvisa.

“Diante da gravidade do fato, a Anvisa informa que oficiou imediatamente às autoridades policiais e o Ministério Público, nos âmbitos federal, estadual e distrital, entre outras, para adoção das medidas cabíveis”, acrescentou, em nota.

Por enquanto, apenas adolescentes entre 12 e 17 anos podem ser vacinados, e somente com o imunizante da Pfizer. Maiores de idade podem receber qualquer uma das vacinas já em uso no Brasil (Pfizer, AstraZeneca, CoronaVac e Janssen).

Na última quarta-feira (27), a Pfizer informou que vai pedir autorização da Anvisa para aplicar sua vacina contra a covid-19 em crianças de 5 a 11 anos no Brasil. A submissão do pedido, disse a farmacêutica, “deve ocorrer ao longo do mês de novembro de 2021”. Na véspera, um comitê externo de aconselhamento da FDA, equivalente à Anvisa dos Estados Unidos, recomendou a vacina para essa faixa etária.

A decisão não é final, mas a FDA costuma seguir as indicações do conselho, segundo o jornal The New York Times. Caso seja aprovada, a previsão é de que a vacina da Pfizer possa ser aplicada nas crianças americanas a partir da próxima semana, com um terço da dose usada nos adultos.

Leia a íntegra da nota

Os cinco diretores da Anvisa receberam, nesta quinta-feira, às 8h31, correspondência eletrônica (e-mail) com ameaças de morte na hipótese de eventual aprovação pela Anvisa de vacinas para crianças entre cinco a onze anos de idade.

Além dos diretores, também constam como alvo das citadas ameaças de morte instituições escolares do estado do Paraná.

Diante da gravidade do fato, a Anvisa informa que oficiou imediatamente às autoridades policiais e o Ministério Público, nos âmbitos Federal, Estadual e Distrital, entre outras, para adoção das medidas cabíveis.

*Com informações do Uol

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Perto dos crimes cometidos por Moro e Dallagnol, procurador demitido do MP, é trombadinha

Em bom português, o que é um peido numa cueca toda cagada?

Quem é o procurador Diogo Castor na fila do pão da república de Curitiba?

Se pegássemos a trinca de picaretas que comandou essa farsa grotesca, carente de inspiração, formada por Moro, Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima, veríamos que, quando eles viviam num paraíso midiático absoluto e que tudo parecia uma perfeita unidade de um plano para derrubar a República, como garganteou Dallagnol, poderíamos afirmar que, cinicamente, o apetite do CNMP é de alguém que fez cirurgia bariátrica e, diante de um banquete de picaretagens da Lava Jato, preferiu ingerir um caroço de mostarda.

Ora, o crime cometido por Castor foi o de ter contratado um outdoor com elogio à Lava Jato. O que é isso perto da premiação que Moro recebeu das Organizações Globo com todos os holofotes do “Faz Diferença” quando a caça a Lula estava apenas em estágio embrionário?

A ideia da escolha da Globo por um futuro herói era parte de um gigantesco outdoor que não só Moro, mas Dallagnol e Carlos Fernando se orgulhavam de construir ao longo de uma operação que certamente em outros países mereceria o prêmio Nobel da picaretagem.

A Lava Jato era um complô e, assim como uma peça teatral, tentou produzir com maestria uma ficção. Mas, convenhamos, diante do diamante mais cobiçado pela Lava Jato, que era a cabeça de Lula, os caras apareceram com um cascalho estampando com um alarde patético a generosa doação de um mafuá ao qual deram o nome de triplex do Guarujá que, se levado ao pé da letra, a coisa guardava proporção de uma grande operação de guerra que poderia saquear uma cidade inteira, mas que, nas cabeças de bretão dos provincianos de Curitiba, o objetivo era montar todo aquele aparato apenas para roubar o doceiro da esquina.

Ou seja, a própria história era ridícula. Como alguém receberia um troço daquele como pagamento de propina, mesmo que simbólico, em troca de contratos bilionários da Petrobras?

As grandes descobertas da Lava Jato contra Lula são piadas ridículas que atentam contra a democracia, a constituição, mas sobretudo contra a inteligência alheia.

Mainardi e sua tropa morista estão indignados com os resultados das pesquisas em que Lula aparece com mais do que o dobro de vantagem sobre Moro no quesito honestidade.

Aliás, Bolsonaro e Moro, enfiados um dentro do outro, não dão um Lula e ainda ficam abaixo do percentual de brasileiros que percebem a verdade, mesmo depois de toda aquela espumaria construída pela mídia, junto com a Lava Jato, em torno do nome de Lula, apostando todas as cartas na ignorância do povo brasileiro.

Ao contrário disso, já em 2018, toda aquela parafernália midiática não fez qualquer lesão na popularidade de Lula. Na verdade, não é que Lula não tenha sofrido qualquer arranhão, o resultado foi que ele cresceu mais de uma dezena de pontos na pesquisa de opinião de dentro da cadeia e tinha tudo para vencer a eleição já no primeiro turno.

Então perguntamos, que código de ética é esse que dá pedradas num peixinho minúsculo de aquário, como Diogo Castor e finge não ter memória ou inteligência de chimpanzé para detonar todos os santos de barro do Ministério Público que fizeram parte do time de cowboys gaiatos da Lava Jato que não só desprezaram a inteligência dos brasileiros, como, em nome da força do marketing, em parceria nefasta com a mídia, desprezaram as leis, a constituição e a democracia?

A condenação de Castor perto de tudo isso, é mórbida, balofa e oca.

Essa montanha que pariu um rato, chamada Lava Jato, já iniciou com uma gigantesca mentira vazada para a Veja que a utilizou como uma tempestade de outdoors, estampando na capa da revistona na véspera do segundo turno, na disputa presidencial entre Aécio e Dilma, aquela coisa inominável com a imagem de Lula e Dilma e, no centro, a frase, “eles sabiam de tudo” que o engenho e astúcia aplicados pela Globo, transformaram a capa criminosa da revista em um programa inteiro do Fantástico.

Então, surgem novas perguntas, o que há de diferente em termos de lesão a atitude Castor e de toda aquela corja formada pelos marechais trapalhões da Lava Jato? Eles foram perdoados ou essa funestíssima condenação do procurador que é um pé de chulé dentro da Lava Jato é o início de uma trajetória de recuperação de imagem do CNMP que aliviou Dallagnol da acusação de manipulação criminosa do seu famoso powerpoint?

Se for isso, o que descobriremos em algum tempo, ainda vá lá. Mas se a pena imposta a Castor for o limite de um espirro, isso será visto como um insulto à sociedade e que, no futuro, será narrado às gargalhadas nas bocas malditas do país.

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Vídeo: Amorim, deputado que quebrou placa de Marielle, é escorraçado de festa no Rio

O deputado estadual bolsonarista Rodrigo Amorim (PSL-RJ), conhecido por quebrar a placa da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) em 2018, foi vaiado e chamado de assassino e miliciano por moradores do bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro,

O caso aconteceu na manhã deste sábado (16), durante lançamento do programa Bairro Seguro. O deputado ainda tentou argumentar e discutir, mas não teve jeito.

Rodrigo Amorim é alvo de uma ação que tramita na Justiça, suspeito de ter sido funcionário fantasma da Prefeitura de Mesquita, na Baixada Fluminense.
Bairro Seguro

Santa Teresa, conhecido bairro boêmio do Rio de Janeiro, foi o 30º a receber este sábado o programa, que conta com um esquema especial de patrulhamento. O governador Cláudio Castro participou da cerimônia de inauguração.

Confira:

https://twitter.com/hilde_angel/status/1449404023195451394?s=20

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Vídeo: Flávio Bolsonaro é hostilizado ao se vacinar em Brasília

Flávio Bolsonaro recebeu a 2ª dose da vacina contra a Covid-19 em Brasília, nesta quinta-feira (14/10). Na saída, enquanto entrava no carro, foi hostilizado por cidadãos que estavam do lado de fora.

“Miliciano! Fura fila”, gritou um homem que filmou a saída da comitiva na Unidade Básica de Saúde 1 (UBS 1) da Asa Sul. Outro homem disse: “Seu manezão”.

A médica residente da UBS 01 da Asa Sul, Sylvia Telles Chicarino disse que Flávio Bolsonaro “deu dedo” após ela chamá-lo de “assassino” e gritar: “Fora Bolsonaro”. “Ele e o ministro Queiroga não pegaram fila e foram para a sala de vacina sem contato com ninguém”, afirmou.

Confira:

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Brasileiros já usam mais lenha do que gás

Na última sexta-feira a Petrobras aumentou o preço do gás em 7%, um acúmulo este ano até aqui de quase 50%, o que obrigou a maioria das famílias brasileiras a optarem pela lenha.

O gás de cozinha teve aumento de mais de 80% desde 2020 e levou a um retrocesso de saúde e segurança típico dos anos de 1970, alertam médicos. Mas não só eles, os bombeiros alertam que o acúmulo de fuligem nos fogões improvisados é um grande perigo, pois ela pode por algum motivo espalhar fogo pela casa, causando incêndio.

Não são poucos os relatos de pessoas que foram a óbito por conta de acidentes com fogões a lenha.

Custando mais de R$ 100,00, o botijão de gás compromete mais de 10% da renda de milhões de brasileiros, fazendo com que o fogão a lenha seja a única alternativa possível no improviso para cozinhar os alimentos.

O Brasil passa por uma crise sanitária, hídrica, econômica, escancarando o retrocesso, em muitos casos, o retorno ao primitivismo depois do golpe em Dilma e da prisão de Lula para que Temer e, principalmente, Bolsonaro produzissem essa tragédia no Brasil.

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Blefa Malafaia

A bomba que Malafaia disse que soltaria hoje, é uma bomba de cuspe, um amontoado de palavrório, gritaria, que havia sido anunciado ontem pelo boquirroto como o maior escândalo do planeta.

Um sujeito desse calculou que, aumentando a sua verborragia contra Ciro Nogueira, enfiaria o nome de André Mendonça goela abaixo do STF, acha mesmo que o seu berreiro e seu alvoroço vai surtir algum efeito contra Ciro?

Ele prometeu revelações bombásticas e o que entregou foi um estardalhaço, uma gritaria, uma zoeira e nada mais. Ainda mais diante de um Bolsonaro que cada vez mais anda com as pernas do centrão e, claro, Ciro Nogueira mantém um silêncio sossegado no remanso de quem tem em mente a velha frase, manda quem pode, obedece quem tem juízo.

Pouco importa a balbúrdia e o escarcéu que o “pastor das multidões” faça em seu twitter, o xinfrim não vai arrumar nada com seu berreiro a não ser o que qualquer pessoa de bom senso já sabia, que o pulha só tinha na manga gritaria, ou seja, está mantido o veto ao terrivelmente evangélico André Mendonça.

Mais que isso, alcolumbre já avisou que não vai pautar a indicação de Mendonça, que ele é literalmente carta fora do baralho, faça o banzé que Malafaia fizer com a sua bomba de festim.

A única bomba revelada hoje foi a do Datafolha que mostrou que Bolsonaro é o presidente mais rejeitado da história da República com o tempo que tem de governo.

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