Categorias
Economia Política

Com o anúncio da candidatura de Flavio Bolsonaro à presidência, Ibovespa despenca 4,31%

Queda é a maior em 4 anos

Uma hecatombe tomou conta do mercado financeiro nesta sexta-feira (5). O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, despencou 4,31%, aos 157.369,36 pontos, com a notícia de que o senador Flávio Bolsonaro, o filho zero um do ex-presidente e agora presidiário, Jair Bolsonaro (PL), será o candidato do PL à Presidência da República nas eleições de 2026. Foi uma perda de 7.086,25 pontos em um só pregão.

A última vez que o Ibovespa registrou uma perda acima de 4% foi em 22 de fevereiro de 2021, quando o índice caiu 4,87%, após o mesmo Jair Bolsonaro ter anunciado a indicação de um novo presidente-executivo para a Petrobras, o que levou os agentes financeiros a enxergarem risco de ingerência governamental na estatal.

Publicada em primeira mão pelo portal Metrópoles, a escolha de Flávio foi comunicada a interlocutores próximos à família nesta semana. Horas depois, a informação foi confirmada pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto. “Confirmado. Flávio me disse que o nosso Capitão ratificou sua candidatura. Bolsonaro falou, está falado. Estamos juntos”, disse Costa Neto, ao jornal O Globo.

Por que a reação extrema do mercado financeiro? A notícia expõe aquilo que vem sendo escancarado pela imprensa: a direita está rachada. A escolha do filho zero um pulveriza ainda mais a disputa e coloca de lado o candidato queridinho da Faria Lima — o governador bolsonarista de São Paulo, o carioca Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A percepção de uma direita enfraquecida provocou também a disparada do dólar à vista, que encerrou as negociações a R$ 5,4318, com alta de 2,29%. Na semana, a moeda norte-americana acumulou valorização de 1,82% ante o real.

Se confirmada mesmo a candidatura do senador, a decisão deve levar Tarcísio a disputar a reeleição ao governo de São Paulo e a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, a concorrer a uma vaga ao Senado pelo Distrito Federal.

Entre as companhias listadas no IBOV, apenas quatro ações encerraram a sessão em alta: WEG (WEGE3), Suzano (SUZB3), Klabin (KLBN11) com apoio da forte valorização do dólar ante real. Entre os pesos-pesados do indicador, os bancos perderam mais de R$ 50 bilhões em valor de mercado, com a deterioração da percepção de risco doméstico.

Mercado externo
Os agentes de Wall Street repercutiram hoje o índice de preços de consumo pessoal de setembro (PCE, na sigla em inglês), indicador favorito do Federal Reserve, o banco central estadunidense. A inflação veio dentro do esperado. Agora, o investidores se preparam para a decisão do Fed sobre os juros na próxima semana. A expectativa é de corte de 0,25 ponto percentual, para a faixa de 3,50% a 3,75% ao ano.

O Dow Jones subiu 0,22%, aos 47.954,99 pontos; o S&P 500, +0,19%, aos 6.870,40 pontos; e o Nasdaq, +0,31%, aos 23.578,12 pontos. Com ICL.


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/GvuXvoe7xtqB1XJliMvNOX

Siga-nos no X: https://x.com/Antrpofagista

Siga-no no Instagram: https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3

Categorias
Economia Política

Inflação sob controle, pleno emprego e crescimento: A exuberância da exonomia de Lula

A situação é de crescimento, melhoria da renda e do emprego, num clima de crescente confiança e sensação de segurança monetária

– Menor inflação em 3 anos desde o Plano Real (há 30 anos): caindo em direção à meta anual de 3%.

– Menor desemprego desde o Plano Real: 5,6%

– Maior crescimento acumulado em 4 anos: 10,8% (est.)

– Maior renda média da história: R$ 3.477

– Maior valorização da Bolsa num ano: 28,8%, aos 154 mil pontos, após 25 quebras de recordes no ano, sendo 13 seguidos até esta sexta-feira.

Diante desses dados só resta parabenizar o presidente Lula e seus auxiliares do Ministério da Fazenda e do Banco Central, pela maneira brilhante com que vêm conduzindo o país a uma virada de ambiente e humor.

A situação é de crescimento, melhoria da renda e do emprego, num clima de crescente confiança e sensação de segurança monetária.

Para além da retórica e das boas intenções, uma gestão deve ser avaliada por métricas que possam ser conferidas por todos e comparadas com outros momentos históricos. Isso evita que avaliações sejam falseadas, que sejam mera para expressão de torcidas ou sentimentos subjetivos.

Vale registrar que o presidente Lula herdou uma situação catastrófica do governo de Jair Bolsonaro. Contas públicas descontroladas, dívidas não pagas, repasses adiados, inflação em rota explosiva, desconfiança generalizada caracterizando bomba relógio prestes a explodir.

Foram necessários dois anos para começar a curar as sequelas daquele período.

Em seu esforço, Lula, mesmo em aparente minoria, teve que negociar com um Congresso por vezes hostil, mas na verdade colaborativo na maioria das votações mais importantes. Colheu, por saber usar o momento, até unanimidades.

Segue tendo que lidar com incompreensões vindas da direita e até mesmo de dentro de seu próprio campo.

Nada está garantido quanto ao futuro. As certezas podem sofrer súbitas mudanças num tempo de imensa fluidez e reviravoltas.

Um dos maiores obstáculos foi o pessimismo, que prevalece em todos os momentos. De todas as conquistas, o avanço na luta contra a inflação foi o mais decisivo para a melhora do humor da população. Refletiu-se diretamente no aumento da aprovação do governo, o que é em geral subestimado por implicar atribuir responsabilidade ao BC e sua gestão da taxa de juros na melhora da aprovação do governo.

Mas a vitória não é propriedade de uma pessoa, nem de um órgão. Ela tem muitos pais e mães, a começar por Lula.

Que ela seja reconhecida como tal, entretanto, constitui uma batalha à parte. Prevalece o negacionismo em relação aos feitos do governo, mesmo entre seus apoiadores. Estes chegam a sorrir ao primeiro contato com as boas novas, para logo retornar ao estado de melancolia, que anda junto da pânico da queda iminente, um catastrofismo.

Que os inimigos no bolsonarismo e na mídia da “terceira via” neguem as conquistas do governo é natural. Fazer o quê?

Que os amigos também neguem, ou que só reconheçam por cumprir uma formalidade, é injusto e errado.

São os números que mostram. A gestão da economia e dos preços no governo Lula vem conquistando resultados que no conjunto enfeixam apenas um qualificativo (é preciso afimar com coragem para ser fiel aos fatos): espetacular.

*Mario Victor Santos/247


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-no no Instagram: https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3

Categorias
Economia

Renda do trabalhador formal continua a crescer no governo Lula

Segundo o boletim “De Olho nas Negociações”, do Dieese, 73,7% dos reajustes salariais das categorias com data-base em setembro tiveram aumento real

Os reajustes salariais acima da inflação representam 73,7% dos acordos firmados pelas categorias com data-base em setembro, de acordo com o boletim De Olho nas Negociações (nº 61), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O dado revela que a renda do trabalhador formal continua a crescer sob o governo Lula. Ao se considerar a análise dos últimos 12 meses, as negociações acima da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor-IBGE) só não ficaram acima dos 70% na data-base de abril, quando representaram 61,6%. No entanto, naquele mês, 26,3% das negociações igualaram o INPC, indicando quase 88% de reajustes sem perdas. Em metade desse período anual, as negociações com aumento real foram fechadas em mais de 80% dos casos.

Esse sólido momento de ganho real para os trabalhadores formais, porém, apresenta um percalço em setembro, pois nele ocorre o maior percentual de reajustes abaixo da inflação (14,1%) entre as últimas 12 datas-bases.

Apesar desses apontamentos preliminares, os dados consolidados ainda podem apresentar algumas variações, uma vez que setembro reúne as negociações de algumas das categorias mais fortes do país: “é esperado que os resultados para a data-base se alterem positivamente, conforme as negociações dessas categorias sejam concluídas”, traz o boletim.

Os resultados do mês passado, até agora, consideram 156 negociações coletivas registradas até 6 de outubro. Além dos 73,7% com ganho real e dos 14,1% abaixo da inflação, outros 12,2% dos casos recompuseram o INPC.

Na avaliação do Dieese, o aumento no percentual dos reajustes abaixo da inflação em setembro, até o momento, “é devido, principalmente, ao desempenho das negociações do comércio atacadista e varejista e do turismo e hospitalidade da região Norte do país.”

É indicado que o valor do reajuste salarial necessário para as categorias com data-base em setembro foi de 5,05% do INPC. Em outubro deverá aumentar para 5,1%. A leve variação e a sequência mensal demonstram que o cenário é de estabilidade no índice.

Reajustes salariais em 2025

Ao se considerar o quadro de negociações de 2025, 78,7% dos 14.899 reajustes salariais analisados apresentaram variação acima do INPC, com resultados iguais à variação em 13,1% dos casos e reajustes abaixo em 8,2%.

“A variação real média dos reajustes de 2025, até setembro, é de 0,93% acima da inflação”, revela o Dieese.

Setores

Entre os setores, as negociações na indústria são as que registram o maior percentual de reajustes acima da inflação, ao se considerar somente este ano até setembro: 80,8%.

No comércio, as negociações com aumentos reais são 78,4%. Porém, destaca o Dieese, é neste setor que se observa o menor percentual de reajustes abaixo da variação do INPC, 6,2%.

No setor rural, o que teve o maior percentual de reajustes abaixo do INPC (18,7%), as negociações com ganho real representam 72,5%. Já nos serviços, em 78,2% das ocasiões as negociações estão acima da inflação.

“Em relação à variação real média dos reajustes, as negociações dos serviços apresentam o maior valor em 2025, até setembro: 1,00%. Em seguida aparecem os setores rural (0,96%), indústria (0,91%) e comércio (0,71%).”

*Vermelho


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-no no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Z

Categorias
Economia

FMI melhora projeção para economia do Brasil em 2025: crescimento de 2,4% do PIB

O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou a projeção de crescimento da economia do Brasil para este ano, superando até as estimativas do governo do presidente Lula, mostrou relatório do órgão desta terça-feira (14), divulgado em reportagem da agência Reuters.

A projeção do FMI para a economia brasileira este ano é ligeiramente melhor do que a do governo, que prevê uma expansão de 2,3%. Para 2026, o Ministério da Fazenda também está otimista, com uma estimativa de crescimento de 2,4%, recorda a publicação.

O relatório Perspectiva Econômica Global mostrou que o FMI prevê agora expansão de 2,4% do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) em 2025, 0,1 ponto percentual a mais do que na projeção anterior, feita em julho. Para 2026, a conta foi reduzida em 0,2 pontos percentuais, a 1,9%.

Contudo, o FMI passou a ver uma desaceleração em 2026, citando o impacto das tarifas unilaterais impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e apontando sinais de moderação da atividade econômica. “No Brasil, sinais de moderação estão aparecendo em meio às políticas monetária e fiscal apertadas”, ressaltou o FMI.

Um fator não mencionado é a aproximação entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente dos EUA, Donald Trump, que pode aliviar as tarifas contra o Brasil.

Fator Selic
De acordo com Leonardo OSbreira, 247, o relatório aponta que vem pesando sobre a atividade econômica brasileira a taxa básica de juros em um nível restritivo, de 15%. O Banco Central disse que entrou agora em um novo estágio da política monetária que prevê a Selic inalterada por longo período para buscar a meta de inflação.

Nesse sentido, o FMI calculou uma inflação média anual no Brasil de 5,2% este ano e de 4,0% — o centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Principais apontamentos do relatório
“Condições externas estão se tornando mais desafiadoras e, em alguns casos, o ímpeto doméstico está desacelerando”.
“Tarifas mais altas impostas pelos Estados Unidos estão reduzindo a demanda externa, com profundas implicações para várias grandes economias orientadas para a exportação, enquanto a incerteza na política comercial está afetando o apetite das empresas por investimentos”.

“Ao mesmo tempo, o espaço fiscal restrito está reduzindo a capacidade do governo de estimular a demanda doméstica onde necessário”.

Nações emergentes e América Latina
O FMI ajustou a perspectiva de crescimento para as Economias de Mercados Emergentes e em Desenvolvimento, dos quais o Brasil faz parte, passando a ver crescimento de 4,2% este ano, contra 4,1% antes, e mantendo a perspectiva para 2026 em 4,0%.

No caso do Brasil, um agravante, segundo o FMI: está entre os países que devem apresentar um aumento “significativo” da dívida como proporção do PIB em 2025, ao lado de China, França e Estados Unidos, considerando os resultados dos saldos primários projetados para o ano para essas economias.

O fundo ponderou que a atividade nesse grupo, excluindo a China, foi mais forte do que o esperado no primeiro semestre deste ano, graças em parte a uma produção agrícola recorde no Brasil, forte expansão do setor de serviços na Índia e demanda doméstica resiliente na Turquia.

Na América Latina e Caribe, o FMI vê crescimento de 2,4% em 2025 e de 2,3% em 2026, ajustes respectivamente de 0,2 ponto percentual para cima e de 0,1 ponto para baixo em relação a julho.


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Z

Categorias
Brasil Economia

Com Lula, Taxa de Desemprego no Brasil Cai para 5,6%, menor nível da série histórica

Dados mais recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta data, 16 de setembro de 2025. A taxa de desocupação (equivalente à taxa de desemprego na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua) registrou 5,6% no trimestre móvel encerrado em julho de 2025 (maio a julho), marcando o menor patamar desde o início da série histórica em 2012. Isso representa uma queda de 0,2 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior (abril a junho, quando foi 5,8%) e de 1,3 p.p. em comparação ao mesmo período de 2024 (6,9%).

Dados
Número de Desocupados

Cerca de 6,1 milhões de pessoas estavam desocupadas no período, uma redução de aproximadamente 200 mil em relação ao trimestre anterior e de 1,1 milhão ante julho de 2024. Isso reflete um recuo de 11% na população desalentada (pessoas que desistiram de procurar emprego).

População Ocupada

O Brasil registrou 102,8 milhões de ocupados, com crescimento de 0,5% no trimestre (mais 500 mil pessoas) e de 2,8% no ano (mais 2,8 milhões). O nível de ocupação atingiu 58,9% da população em idade ativa (14 anos ou mais), o maior da série histórica.

Emprego Formal

O contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado chegou a 39,2 milhões, um recorde, com alta de 0,5% no trimestre. Isso é impulsionado por setores como agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que puxaram a expansão da ocupação.

Rendimento Médio

O rendimento médio mensal real habitual dos trabalhadores subiu 1,3% em relação ao trimestre anterior, alcançando R$ 3.484 – o maior valor já registrado. A massa de rendimentos totais também bateu recorde, refletindo maior poder de compra da população.

Informalidade

A taxa de informalidade caiu ligeiramente para 37,8% (38,5 milhões de trabalhadores informais), a segunda menor da série, indicando uma tendência de formalização gradual do mercado de trabalho.

Subutilização da Força de Trabalho

A taxa composta de subutilização (que inclui desocupados, subocupados por insuficiência de horas e força de trabalho potencial) recuou para 14,2%, queda de 0,2 p.p. no trimestre e de 1,8 p.p. no ano.

Esses números foram divulgados hoje pelo IBGE como parte da PNAD Contínua Mensal, que monitora o mercado de trabalho com base em uma amostra de 211 mil domicílios em 3.500 municípios. A pesquisa considera como desocupados aqueles que não trabalham, mas buscam emprego ativamente e estão disponíveis. A série histórica começou em 2012, e o patamar anterior mais baixo era de 5,8% no segundo trimestre de 2025.

Evolução Recente da Taxa de Desemprego (PNAD Contínua)
Aqui vai uma tabela resumindo a tendência nos últimos trimestres para contextualizar a queda:

| Trimestre Encerrado | Taxa de Desemprego (%) | Variação Trimestral (p.p.) | Variação Anual (p.p.) | Observações |
|———————|————————-|—————————–|———————–|————-|
| Dezembro 2024 | 6,2 | Estável (vs. set/2024) | -1,5 | Menor taxa anual média de 2024 (6,6%) |
| Março 2025 | 7,0 | +0,8 | -0,2 | Menor para o 1º tri desde 2014 |
| Junho 2025 | 5,8 | -1,2 | -1,1 | Recorde histórico até então |
| Julho 2025 | 5,6 | -0,2 | -1,3 | Novo recorde histórico |

Impacto sob o Governo Lula

Desde o início do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2023, a taxa de desemprego caiu de cerca de 8,4% (média de 2022) para os atuais 5,6%, uma redução acumulada de quase 3 p.p. Fatores como a recuperação pós-pandemia, investimentos em infraestrutura, expansão de programas sociais e crescimento econômico (PIB projetado em 2,5% para 2025) contribuíram para esse cenário.

O governo Lula destaca recordes em emprego formal e rendimento, atribuindo-os a políticas de estímulo ao consumo e à indústria.


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos aos nossos leitores

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/K8Zc6XOHkN258pOahSE1L1?mode=ems_copy_c

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Z

Categorias
Economia Política

PIB surpreende, cresce no segundo trimestre e atinge maior patamar da série histórica

Com esse resultado, Brasil alcançou o maior nível da série histórica iniciada em 1996. Crescimento foi de 0,4%, totalizando R$ 3,2 trilhões

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025, em comparação com o trimestre anterior, totalizando R$ 3,2 trilhões em valores correntes. Com esse resultado, a economia brasileira alcançou o maior nível da série histórica iniciada em 1996, segundo dados divulgados nesta terça-feira (2/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O crescimento foi sustentado, principalmente, pelo aumento no consumo das famílias e pela expansão do setor de serviços. “O total de salários reais segue crescendo e há uma manutenção dos programas governamentais de transferência de renda, o que contribui para o consumo das famílias”, avalia Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

Na comparação com o segundo trimestre de 2024, o avanço foi de 2,2%, com destaque para o crescimento de 10,1% da agropecuária, 2,0% dos serviços e 1,1% da indústria. No acumulado do semestre, o PIB subiu 2,5% e, em quatro trimestres, registrou crescimento de 3,2%.

PIB-ibge

Áreas do PIB
Pelo lado da oferta, os setores de Serviços (0,6%) e Indústria (0,5%) cresceram em relação ao primeiro trimestre de 2025, enquanto a Agropecuária recuou 0,1%. Dentro dos serviços, os destaques foram Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,1%), Informação e comunicação (1,2%) e Transporte, armazenagem e correio (1,0%).

“Foi uma alta disseminada pelo setor e puxada pelas Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; Informação e comunicação, impulsionado pelo desenvolvimento de software, e Transporte, armazenagem e correio, puxado por transporte de passageiros”, diz Rebeca.

Na indústria, o resultado positivo foi impulsionado pelas Indústrias Extrativas, que cresceram 5,4%. Por outro lado, houve retrações em Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-2,7%), Indústrias de Transformação (-0,5%) e Construção (-0,2%).

Pela ótica da demanda, o Consumo das Famílias avançou 0,5%, enquanto o Consumo do Governo caiu 0,6% e os Investimentos recuaram 2,2%. “A variação positiva de 0,4% na comparação com o trimestre anterior indica uma desaceleração no crescimento da economia. Era um efeito esperado a partir da política monetária restritiva (alta nos juros) iniciada em setembro do ano passado. As atividades Indústrias de Transformação e Construção, que dependem de crédito, são mais afetadas nesse cenário”, explica Rebeca, acrescentando que os efeitos negativos na Construção e na produção de bens de capital ajudam a explicar a queda nos investimentos.

Exportações em alta
No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 0,7% em relação ao primeiro trimestre, enquanto as Importações caíram 2,9%. “Está sendo um ano bom para o agro e para a indústria extrativa, que são commodities que o país exporta”, explica Rebeca.

O bom desempenho da agropecuária no comparativo interanual (+10,1%) se deve, principalmente, ao aumento de produtividade de culturas como milho e soja. “O crescimento interanual do primeiro trimestre já foi significativo. O clima favorável explica as estimativas recordes para a safra recorde de milho e de soja, que puxam esses bons resultados da agropecuária”, avalia Rebeca.

Já a indústria cresceu 1,1% na comparação com o segundo trimestre de 2024, impulsionada pelas Indústrias Extrativas (8,7%) devido ao aumento na extração de petróleo, gás e minério de ferro. A Construção teve variação de 0,2%, e as Indústrias de Transformação ficaram estáveis (0,0%), com desempenhos variados entre os segmentos. Houve alta em setores como metalurgia, máquinas e equipamentos, química e têxtil, mas quedas na fabricação de caminhões e ônibus, alimentos, derivados de petróleo e indústria farmacêutica. O segmento de Eletricidade e gás, água, esgoto e resíduos caiu 4,0%, impactado pela piora nas bandeiras tarifárias e pela queda no consumo total de energia.

O setor de Serviços cresceu 2,0% na comparação anual, com resultados positivos em todos os segmentos: Informação e comunicação (6,4%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (3,8%), Outras atividades de serviços (2,7%), Atividades imobiliárias (2,2%), Transporte, armazenagem e correio (1,3%), Comércio (0,9%) e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,2%).

Demanda interna
Na ótica da demanda, o Consumo das Famílias teve alta de 1,8% em relação ao segundo trimestre de 2024, impulsionado pelo aumento da massa salarial real, ampliação do crédito e dos programas de transferência de renda. O Consumo do Governo cresceu 0,4%, e os Investimentos subiram 4,1%, puxados pela importação de bens de capital e pelo desenvolvimento de software.

No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 2,0%, com destaque para veículos automotores, extração de petróleo e gás, metalurgia e máquinas e aparelhos elétricos. As Importações também avançaram, com alta de 4,4%, influenciadas por Produtos químicos, Máquinas e equipamentos, Produtos farmacêuticos e Máquinas e aparelhos elétricos.

*TVTNews


Apoie com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos aos nossos leitores

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/K8Zc6XOHkN258pOahSE1L1?mode=ems_copy_c

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Z

Categorias
Economia

Bolsa dispara e dólar desaba

Hoje, 22 de agosto de 2025, o mercado financeiro brasileiro apresentou forte movimentação, impulsionado por fatores globais e domésticos.
Ibovespa: O principal índice da B3 subiu 2,34%, fechando aos 137.656 pontos, conforme dados de 13h39.

A alta foi impulsionada pelo discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, que sinalizou um possível corte de juros nos EUA em setembro, animando bolsas globais, incluindo a brasileira. Ações de bancos como Banco do Brasil (+3,4%) e Itaú (+2,39%) lideraram os ganhos, recuperando perdas recentes ligadas a tensões com a Lei Magnitsky.

Dólar: A moeda americana caiu 0,95%, cotada a R$ 5,425 no mercado comercial às 13h53, e o dólar turismo recuou 0,89%, a R$ 5,622. A desvalorização reflete a expectativa de juros mais baixos nos EUA, reduzindo a atratividade de ativos americanos e fortalecendo moedas emergentes como o real.

O otimismo também foi alimentado por dados econômicos recentes, como a inflação controlada no Brasil e nos EUA, além da recuperação parcial de bancos após incertezas jurídicas.

No entanto, o mercado segue atento a desdobramentos da Lei Magnitsky e a questões fiscais internas.
impacto de cortes de juros


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/EDwMnaR2cC27mPiXJEH24i?mode=ac_t

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram: https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Z

Categorias
Economia

Brasil bate recorde de exportações aos EUA apesar do cenário de tarifas

Amchan aponta aumento de 4,2% nas vendas do primeiro semestre com estratégia de antecipação de embarques antes da sobretaxa de 50%

Tudo anda muito incerto no cenário do comércio exterior com os Estados Unidos após o presidente Donald Trump implementar oficialmente, na semana passada, uma sobretaxa de 50% a uma longa lista de produtos brasileiros. Dados da Amcham, a Câmara de Comércio americana, porém, revelaram que no período que antecipou o “tarifaço”, as exportações do Brasil para território americano entre janeiro e julho registraram crescimento de 4,2% sobre o mesmo período de 2024, somando US$ 23,7 bilhões (R$ 128,27 bilhões, na cotação atual), o maior valor já registrado para o período.

Segundo edição especial do Monitor do Comércio Brasil-EUA, elaborado pela Amcham, as importações também avançaram, com alta de 12,6%, alcançando US$ 26,0 bilhões. Isso ampliou o superávit americano no comércio com o Brasil para US$ 2,3 bilhões no acumulado do ano, uma expressiva alta de 607,9% frente ao mesmo período de 2024.

O resultado sustenta a tendência de vantagem americana nos negócios com o Brasil, que há 15 anos têm déficit na balança comercial com os Estados Unidos. Apesar disso, mercadorias brasileiras tornaram-se alvo da maior alíquota do tarifaço, de 50%, enquanto outras nações que mantém superávit com Washington são alvo de taxas que variam entre 10% e 30%. Para aplicar tarifas aos produtos tupiniquins, outra justificativa, infundada, foi usada pelo governo Trump: a de que há uma “ditadura judicial” no Brasil, e que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, réu no caso da trama golpista, seria uma “caça às bruxas”.

Embora uma lista de quase 700 produtos brasileiros tenha sido poupada da tarifa de 50%, exportações importantes como açúcar e café ficaram expostas. Ainda não há sinal de negociação entre os governos Trump e Lula, que afirmou recentemente que não vai se “humilhar” para abrir um canal com o presidente dos Estados Unidos, e estados estudam criar programas para proteger a indústria nacional. A maior esperança, por ora, é que os setores privados americano e brasileiro possam conversar e fazer o meio de campo num eventual processo de tratativas.

“As exportações brasileiras para os Estados Unidos seguem resilientes e em trajetória de crescimento até julho. Nosso compromisso é seguir trabalhando de forma coordenada com os dois governos para preservar esse comércio, que impulsiona empregos e oportunidades em ambos os países, sobretudo diante dos desafios adicionais que o aumento das tarifas trará daqui para frente”, afirma Abrão Neto, presidente da Amcham Brasil à Veja.


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/EDwMnaR2cC27mPiXJEH24i?mode=ac_t

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Zg

Categorias
Economia

Enchendo as burras: Megaoperações de R$ 1,22 bilhão em dólar ocorreram horas antes de adiamento do tarifaço

Volume bilionário de contratos foi registrado pouco antes do anúncio da Casa Branca, destoando do padrão de outros pregões

Contratos de dólar futuro negociados na Bolsa em volumes centenas de vezes acima da média chamaram atenção no mercado financeiro por terem sido registrados poucas horas antes de um anúncio crucial da Casa Branca. Na tarde de 30 de julho, às 15 horas, o governo norte-americano comunicou o adiamento da aplicação de tarifas contra o Brasil — decisão com potencial para provocar variações expressivas na taxa de câmbio e gerar ganhos imediatos para quem estivesse posicionado corretamente. A proximidade temporal entre essas negociações e o anúncio levanta sinais de alerta para autoridades e analistas de mercado.

Somando apenas as operações de maior porte realizadas antes das 15h via mesas do BTG Pactual (cód. 85) e da Tullett Prebon (cód. 127), foram 24.430 contratos de dólar futuro do tipo DOLQ25. Cada contrato representa R$ 50 mil, o que totaliza R$ 1,221 bilhão em valor nocional. Esse volume destoa de forma acentuada da média do dia, de apenas 9 contratos por transação, e também dos padrões verificados em outros pregões.

O maior pico ocorreu às 12h29, quando a mesa do BTG intermediou quatro ordens sequenciais — de 5.000, 5.000, 5.000 e 4.930 contratos — executadas com diferença de apenas 47 milissegundos, totalizando 19,9 mil contratos. Mais cedo, às 10h42, a Tullett registrou uma única operação de 4.500 contratos, volume 497 vezes maior que a média diária. Ordens acima de mil contratos também foram identificadas pelas mesas da BGC Liquidez e da CM Capital, sempre antes das 15h.

Embora operações vultosas possam ocorrer por razões legítimas, como hedge ou realocação de portfólio, a concentração extrema em um curto espaço de tempo e a coincidência com um evento de alto impacto econômico e político reforçam a necessidade de apuração. Além disso, a execução em milissegundos sugere uso de sistemas de negociação de alta frequência, geralmente operados por grandes players institucionais.

Comparativo com outros dias do mês
A análise de pregões anteriores e posteriores mostra que o dia 30 de julho foge completamente do padrão. Em outros pregões de junho e julho, os volumes negociados por essas mesas foram bem menores e diluídos ao longo do dia. No dia 31 de julho, primeiro pregão após o anúncio da Casa Branca, o total negociado pelas mesmas mesas despencou para 570 contratos, uma queda superior a 97%. Essa mudança abrupta reforça a percepção de que as operações do dia 30 estavam diretamente relacionadas à expectativa ou ao conhecimento prévio da decisão.

O que caracteriza suspeita de informação privilegiada
No Brasil, a Lei nº 6.385/76 proíbe o uso de informação relevante não pública para obter vantagem no mercado. Posicionar-se com base em dados estratégicos antes de sua divulgação configura crime de insider trading, sujeito a sanções severas. No caso de 30 de junho, a magnitude das ordens, a sincronia com o anúncio e a ausência de padrão similar nos demais pregões reúnem indícios típicos para justificar a abertura de investigações pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Ministério Público Federal.

Movimentações desse porte, especialmente antes de anúncios de grande impacto, podem provocar distorções significativas nos preços e prejudicar investidores que não têm acesso a informações privilegiadas. No mercado de câmbio futuro, oscilações abruptas afetam desde fundos de investimento atrelados ao dólar até empresas com contratos de importação e exportação indexados à moeda americana, com impactos em cadeias produtivas inteiras. Casos suspeitos de insider trading corroem a confiança no sistema financeiro, tornando imprescindível uma atuação rápida e efetiva dos órgãos reguladores.

Anúncio do tarifaço também teve negociações incomuns
Esta não é a primeira grande movimentação atípica envolvendo o tarifaço. Como o ICL Notícias revelou com exclusividade, na manhã de 9 de julho, o mercado de contratos futuros de dólar também teve um movimento fora do comum. Em apenas 75 minutos, entre 11h30 e 12h45, nove negociações somaram mais de R$ 6,6 bilhões, quase 10% do total daquele dia. O maior negócio ocorreu às 11h38, com o BTG Pactual intermediando quase 10 mil contratos, equivalentes a R$ 2,7 bilhões. O anúncio das tarifas foi feito pelo presidente norte-americano Donald Trump às 16h17.

Os valores foram calculados com base no dólar a R$ 5,44, cotação do início do dia. As operações ocorreram pouco antes do anúncio do tarifaço dos Estados Unidos contra o Brasil e agora essas movimentações são investigadas pelo Supremo Tribunal Federal.

*Por Cleber Lourenço e Deborah Magagna. Publicado com exclusividade pelo ICL.


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/CndycUlZf2L9qWsFjCWpU8?mode=r_c

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Zg

Categorias
Economia Mundo

Inflação da carne dispara nos EUA e tarifaço sobre Brasil já é uma das causas

As tarifas de 50% impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros, como se gaba Eduado Bolsonaro, incluindo carne, a partir de 1º de agosto de 2025, têm gerado impactos significativos.

Nos EUA, a redução das importações de carne bovina brasileira, que representava cerca de 12% das exportações totais do Brasil, contribui para a alta da inflação da carne, já pressionada pela diminuição do rebanho local e outros fatores como pragas.

Isso elevou o preço da carne moída em cerca de 3% só em julho e pode aumentar ainda mais os custos para os consumidores norte-americanos

No Brasil, a suspensão de exportações para os EUA levou frigoríficos a redirecionar a produção para o mercado interno ou outros países, como China, México e Egito, aumentando a oferta local.

Isso poderá reduzir os preços da carne no Brasil no curto prazo, com quedas de até 7,8% no atacado em julho.


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HlpAeWDAUrD8Qq1AjWiCK5

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram: https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Zg