Categorias
Mundo

O inferno diplomático de Israel

Enviado israelense à União Europeia alerta para “erosão diplomática” dos laços à medida que o genocídio de crianças em Gaza se arrasta.

Carnificina de Crianças
Até abril de 2025, cerca de 52.400 pessoas foram mortas em Gaza, incluindo pelo menos 17.000 crianças, segundo dados compilados por ONGs e organismos como a ONU e a OMS. A Unicef ​​relatou que uma criança é morta ou ferida a cada dez minutos em Gaza.

A erosão diplomática, mencionada pelos enviados israelenses, reflete uma mudança significativa na postura da UE, impulsionada por denúncias de genocídio e pela crise humanitária em Gaza, especialmente pela morte de crianças e o bloqueio de ajuda.

Como já era previsto
A revisão do Acordo de Associação pela UE, juntamente com acusações na CIJ e pressão de organizações de direitos humanos, sinaliza um isolamento diplomático crescente de Israel.

A justificativa esfarrapara de Israel não cola mais
No entanto, a situação permanece complexa, com Israel mantendo a falácia de que as suas ações são em defesa legítima contra o Hamas, enquanto a comunidade internacional exige medidas concretas para aliviar o sofrimento em Gaza.

Resistência de Israel é o mais do mesmo
Israel rejeita as acusações de genocídio, afirmando que sua guerra é contra o Hamas, não contra civis palestinos, e que as críticas da UE são tendenciosas. O governo de Benjamin Netanyahu intensificou as operações em Gaza, incluindo uma intervenção terrestre em 2025, apesar das pressões internacionais.

Propostas de Sanções
A relatora da ONU, Francesca Albanese, defendeu a suspensão dos laços comerciais e institucionais da UE com Israel, argumentando que a explosão viola as cláusulas de direitos humanos do Acordo de Associação. A França e outros 17 países da UE apoiaram a revisão do acordo, enquanto a Suécia deu sugestões contra ministros israelenses.

Corte Internacional de Justiça (CIJ)
A África do Sul abriu um processo contra Israel na CIJ, acusando-o de violar a Convenção do Genocídio de 1948. A CIJ determinou que Israel deve tomar medidas para evitar atos genocidas e permitir a entrada de ajuda humanitária, e não violar um cessar-fogo.

Relatórios de Direitos Humanos
Um comitê especial da ONU, a Anistia Internacional, a Human Rights Watch e a relatora especial da ONU para os territórios palestinos ocupados, Francesca Albanese, afirmaram que as ações de Israel em Gaza, desde 7 de outubro de 2023, atendem aos critérios de genocídio, incluindo assassinatos em massa, uso da fome como arma, destruição de infraestrutura civil e dependência

Tsunami Diplomático
Relatórios da mídia israelense, como a emissora KAN, descreveram a situação como um “tsunami diplomático”, com críticas de aliados europeus tradicionais, como França e Holanda, que reverteram seu apoio histórico a Israel. Até mesmo a Alemanha e Itália, que votaram contra a revisão do acordo, emitiram críticas públicas às políticas de Israel.

Neste sábado, 24/05/ 2025
Ataque israelense mata nove de dez filhos de médica em Gaza.
Diretor do Ministério da Saúde do enclave mostrou corpos pequenos e queimados sendo retirados dos escombros; segundo ele, vítima mais velha tinha 12 anos

Na imagem em destaque, o prazer sádico dos soldados de Israel em assassinar crianças em Gaza.

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HlpAeWDAUrD8Qq1AjWiCK5

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

 

Categorias
Mundo

Trump, um fantoche do racista sul-africano, Elon Musk

Em missa encomendada por Musk, Trump quis armar sua lona de circo racista para cima do presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa e se deu mal.

Com patéticas acusações racistas de “genocídio branco” na África do Sul, Trump mostrou ao mundo como ele é um bolostrô medíocre e mesquinho.

A tentativa grosseira de humilhar um líder africano a mando de Musk, que é um racista declarado, Trump, como cachorrinho adestrado, mostrou quem manda e desmanda na Casa Branca.

Desrespeitado, porém sempre elegante e com um sorriso no rosto, Ramaphosa prontamente rebateu: “Desculpe que eu não tenho um avião para te dar”.

A resposta, feita de forma elegante e com um sorriso, veio como um tapa de luva de pelica em Trump.

A alfinetada de Ramaphosa ocorreu em meio ao fato de que o Qatar presenteou o presidente dos EUA com um avião Boeing 747, fato que incomodou Trump durante a coletiva de imprensa ao lado do líder sul-africano.

Categorias
Mundo

O preço da carnificina de Israel em Gaza contra seus principais alvos, crianças e bebês

Os dados mais recentes disponíveis, com base em relatórios da ONU e outras fontes confiáveis, indicam números alarmantes de crianças mortas e mutiladas na Faixa de Gaza promovido por monstros de Israel

Até 31 de março de 2025, após a quebra de um cessar-fogo, a UNICEF relatou pelo menos 322 crianças mortas em apenas dez dias, com uma média de quase 100 crianças mortas e ou mutiladas por dia.

Em maio de 2025, a UNICEF informou que pelo menos 950 crianças perderam a vida nos últimos dois meses, sendo 45 crianças mortas em apenas 48 horas.

Em janeiro de 2025, pelo menos 74 crianças foram mortas na primeira semana do ano, sendo oito bebês que morreram de hipotermia.

Estimativas gerais indicam que, desde outubro de 2023 até meados de 2024, mais de 25 mil crianças podem ter sido mortas, considerando a continuidade do conflito e os dados parciais.

Crianças Mutiladas/Feridas
Até 31 de março de 2025, a UNICEF reportou 609 crianças feridas nos dez dias após a retomada dos bombardeios, muitas em abrigos improvisados ou casas danificadas.

Até setembro de 2024, pelo menos 6 mil menores ficaram feridos desde o início do conflito em outubro de 2023.

Até abril de 2024, a Save the Children relatou que mais de 12 mil crianças ficaram feridas.

A UNICEF também destacou que cerca de 1.000 crianças sofreram amputações de uma ou duas pernas até abril de 2024, um número que, provavelmente, aumentou com a continuidade do conflito.

Condições Agravantes das atrocidades de Israel em Gaza
Além das mortes e mutilações, crianças em Gaza enfrentam desnutrição, doenças, deslocamento forçado (cerca de 1 milhão de crianças deslocadas) e falta de acesso a serviços básicos, como água potável e cuidados médicos.

Crianças Mutiladas/Feridas pelos monstros de Israel
Pelo menos 12 mil a 34 mil crianças feridas, incluindo casos graves como amputações, até os períodos reportados.

Categorias
Mundo

Israel mata 42 pessoas em Gaza nesta manhã; a fome segue dizimando palestinos

Principais jornais, no entanto, destacam a morte de dois funcionários da embaixada israelense em Washington.

Apenas na manhã desta quarta-feira (22/05), 42 palestinos foram mortos pelas forças militares de Israel, em meio aos ataques que ganharam escala após o anúncio do plano de “controle total” do território, pelo primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu.

Apesar do elevado número de mortes e da catástrofe humanitária em curso, nesta quarta-feira, os principais jornais internacionais estampam como manchete a morte, lamentável, de dois funcionários da embaixada israelense em Washington, Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim, após um evento no Museu Judaico em Washington. Eles foram baleados por Elias Rodriguez que, destacam os jornais, teria gritado ‘Palestina Livre!’ após o disparo.

As manchetes vinham num crescente de condenação a Israel, em particular, após os “tiros de advertência” dados por soldados israelenses nesta quarta-feira contra uma delegação de diplomatas estrangeiros, organizada pela Autoridade Palestina em Jenin, na Cisjordânia.

Na noite passada, 25 palestinos foram detidos na região, segundo a Sociedade de Prisioneiros Palestinos (PPS). Entre outubro de 2023 e abril de 2025, o número de presos políticos palestinos dobrou na Cisjordânia, passando de 5.250 para quase 10.000.

A reação internacional contra o genocídio em Gaza ganhou fôlego após o anúncio da ONU de que 14 mil bebês morreriam em 48 horas se não entrasse ajuda humanitária no território. O Reino Unido suspendeu as negociações sobre um acordo de livre-comércio com Israel; e a União Europeia, com o apoio de 17 Estados-membros, reavaliou o seu acordo de associação com o país.

Ajuda humanitária
Após a pressão internacional, Israel flexibilizou o brutal bloqueio de ajuda humanitária que mantém, desde 2 de março, contra a população palestina. Nesta quarta-feira, as Nações Unidas confirmaram a chegada de ajuda humanitária e de suprimentos, como farinha, água e materiais médicos, na Faixa de Gaza.

Israel havia anunciado que permitiria a entrada de 100 caminhões a partir desta quarta-feira, após a liberação de 93 veículos na terça e dez na segunda. No entanto, as cargas permaneceram bloqueadas e só foram liberadas na noite de ontem, após ficarem presas em Kerem Shalom, um terminal de caminhões israelenses e veículos palestinos.

Segundo a assessoria de imprensa local, 87 caminhões entraram no território.

Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, avalia, porém, que a ajuda humanitária que “finalmente” começou a chegar “não é nem de longe suficiente para atender às necessidades” da população, que enfrenta fome extrema e destruição generalizada. Antes da guerra, aproximadamente 500 caminhões com ajuda entravam diariamente em Gaza.

Mais de 53 mil palestinos foram mortos pelo governo de Israel.

*Com Opera Mundi

Categorias
Mundo

Presidente da África do Sul responde à armadilha de Trump apontando corrupção do chefe da Casa Branca

“Não tenho um avião para lhe dar”, disse Ramaphosa

O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, enfrentou uma emboscada diplomática durante sua visita oficial à Casa Branca, quando o presidente dos Estados Unidos,

Donald Trump, apresentou um vídeo repleto de desinformação. Trump alegou que o material provava a existência de um “genocídio branco” na África do Sul, uma afirmação desmentida por órgãos internacionais e criticada como parte de uma narrativa racista promovida por extremistas.

Durante o encontro, Trump pressionou Ramaphosa a associar o governo sul-africano a crimes fictícios, justificando a suspensão de ajuda americana ao país. O vídeo incluía imagens distorcidas de Julius Malema, político sul-africano, e Trump falou sobre um suposto clima de “ódio” na nação, mencionando cemitérios clandestinos, sem saber a origem verdadeira das imagens que apresentava.

Ramaphosa, com firmeza, questionou Trump sobre a procedência dos vídeos, levando o republicano a admitir que não tinha essa informação. Em resposta a uma provocação de Trump, que sugeriu que os EUA poderiam dar aviões para o governo sul-africano, Ramaphosa ironizou: “Me desculpe, não tenho um avião para te dar”.

Essa ironia se deu em um contexto onde Trump havia aceitado um luxuoso jato de presente do Catar, avaliado em US$ 200 milhões, destinado a ser adaptado como novo Air Force One. A sutileza da resposta de Ramaphosa foi interpretada como uma crítica à corrupção transnacional e à promiscuidade entre Trump e regimes autoritários, deixando claro que ele não se alinhará a tais práticas.

A abordagem agressiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi vista como mais um exemplo de desrespeito pelas normas diplomáticas e uma tentativa de criminalizar governos do Sul Global. Essa estratégia, já utilizada contra o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em fevereiro, foi repetida contra o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa, mas encontrou resistência significativa.

O ataque foi motivado por uma legislação sul-africana que permite a expropriação de terras em nome do interesse público, visando reparações históricas pelas injustiças do apartheid que concentraram a propriedade de terras nas mãos da minoria branca, segundo o 247.

Embora a legislação ainda não tenha sido implementada, Trump usou isso como pretexto para declarar a África do Sul um país violador dos direitos humanos, justificando na sua ordem executiva de fevereiro a acolhida de “refugiados africâneres”.

Ramaphosa respondeu de forma firme, afirmando que a Constituição sul-africana garante e protege a posse da terra, e que essa proteção se estende a todos os sul-africanos. Ele ainda lembrou que o próprio governo dos Estados Unidos tem o direito de expropriar propriedades para uso público.

A chancelaria sul-africana já havia denunciado a atitude do governo Trump como uma “campanha de desinformação e propaganda”, ressaltando que os EUA estavam ignorando o histórico de opressão e desigualdade racial da África do Sul.

O incidente no Salão Oval apenas confirmou essa avaliação, revelando as tentativas de manipulação política de um presidente que enfrenta crescentes acusações de favorecimento pessoal enquanto exerce o cargo.

Categorias
Mundo

Vídeo: Militares israelenses disparam contra delegação de diplomatas

Representantes de mais de 20 países – incluindo Reino Unido, França e Portugal – visitavam Cisjordânia ocupada quando ouviram tiros ‘de advertência’.

Tropas israelenses dispararam tiros de advertência durante a visita de diplomatas estrangeiros à Cisjordânia nesta quarta-feira (21/05). O grupo estava em missão oficial organizada pela Autoridade Palestina (AP) para observar a situação humanitária no território ocupado por Israel.

Segundo relatos de pessoas envolvidas na missão, havia delegações de cerca de 20 países, incluindo Reino Unido, Portugal, França e Canadá, entre outros. O grupo estava perto da entrada do campo de refugiados da cidade de Jenin, que em janeiro já havia sido alvo de uma operação militar.

Vídeos mostram pessoas correndo e buscando se proteger em carros ao som tiros e sirenes. Ninguém ficou ferido.

O Ministério das Relações Exteriores palestino acusou Israel de ter “deliberadamente atacado com fogo real uma delegação diplomática credenciada”.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) alegaram que a missão “desviou-se da rota aprovada” e que soldados atiraram como advertência para afastá-los da área. A corporação pediu desculpas e informou que entrará em contato com todos os países envolvidos na visita. “As FDI lamentam o incômodo causado”, disseram as Forças de Israel, acrescentando que uma investigação será realizada.

A chefe de política externa da União Europeia, Kaja Kallas, pediu que Israel tome medidas contra os responsáveis pelos disparos.

Representantes de países como Itália, Bélgica e Espanha também condenaram individualmente os ataques e exigiram uma “explicação convincente” do governo israelense.

“Uma visita a Jenin, da qual um de nossos diplomatas estava participando, foi alvo de disparos de soldados israelenses. Isso é inaceitável”, disse o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, acrescentando que a França convocará o embaixador israelense “para se explicar”.

Já o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha condenou veementemente os “disparos não provocados” de Israel em um comunicado e disse que foi uma questão de sorte que “nada pior tenha acontecido”.

“Condenamos esse ato imprudente do exército israelense, especialmente no momento em que ele deu à delegação diplomática uma impressão da vida que o povo palestino está vivendo”, disse Ahmad al-Deek, conselheiro político do Ministério das Relações Exteriores palestino, que informou estar liderando a delegação.

Pressão internacional
O incidente aconteceu em meio à intensificação dos ataques de Israel ao outro território palestino, a Faixa de Gaza, e à pressão internacional crescente para um acordo que ponha fim à guerra. Israel retomou suas operações em todo o território palestino em 18 março, rompendo dois meses de cessar-fogo, e desde então impôs um bloqueio ao enclave, agravando a situação já crítica de milhões de palestinos.

Desde o fim do cessar-fogo, pelo menos 3.509 pessoas em Gaza foram mortas, elevando o número total de mortos na guerra para 53.655, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza.

*Opera Mundi

Categorias
Mundo

ONU: Israel pode matar 14 mil bebês em 48 horas em Gaza por falta de alimento

A ONU alertou que cerca de 14 mil bebês em Gaza correm risco de morte nas próximas 48 horas devido à falta de alimentos, causada por um bloqueio imposto por Israel desde 2 de março de 2025.

Tom Fletcher, chefe de ajuda humanitária da ONU, informou à BBC que, embora cinco caminhões com suprimentos tenham entrado em Gaza na segunda-feira (19/05), isso é insuficiente, descrevendo a quantidade como “uma gota no oceano”.

A ONU estima esse número com base em avaliações de equipes em centros médicos e escolas, apesar de muitos terem sido mortos.

Os monstros de Israel, sob pressão internacional, permitiram uma quantidade mínima de ajuda, mas a ONU exige mais acesso para evitar uma catástrofe humanitária.

Moradores relatam fome extrema, com falta de itens básicos como pão, arroz e legumes.

Quem chama isso de conflito ou mesmo guerra e não genocídio é cínico e frio.

O Estado sionista de Israel se comporta como a Alemanha nazista e por isso mesmo está promovendo um holocausto palestino, tendo as crianças e bebês como alvos estratégicos de sua política de limpeza étnica em Gaza.

Panorama do horror
A situação de desnutrição em Gaza é extremamente grave, com relatórios recentes indicando uma crise humanitária extrema e monstruosa.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras fontes, pelo menos 57 crianças morreram devido à desnutrição aguda em Gaza, com um aumento significativo de casos, especialmente no norte da região, onde 1 em cada 3 crianças menores de 2 anos sofre de desnutrição aguda.

A fome assassina, imposta por Israel na região, atinge níveis críticos, com 96% da população enfrentando escassez alimentar aguda, e cerca de 495 mil pessoas em situação de fome extrema.

O bloqueio brutal de ajuda humanitária, incluindo alimentos, medicamentos e combustível agrava a crise, com relatos de suprimentos acumulados nas fronteiras, enquanto crianças procuram comida no lixo e morrem de inanição.

A UNICEF destaca que quase 3 mil crianças estão em risco de morte por desnutrição, com apenas dois centros de estabilização nutricional funcionando.

Hospitais estão sobrecarregados, e mães desnutridas enfrentam dificuldades para amamentar, enquanto a falta de água, higiene e assistência médica aumenta o risco de doenças.

Embora a fome generalizada ainda não tenha sido oficialmente declarada, especialistas alertam que ela é iminente sem uma intervenção urgente, como o aumento do acesso humanitário e um cessar-fogo.

É uma “catástrofe” para crianças, com impactos que podem afetar gerações inteiras, incluindo problemas de saúde permanentes para sobreviventes.

Organizações, como a ONU e a UNICEF, pedem ação imediata, incluindo o fim do bloqueio e a garantia de acesso seguro para ajuda humanitária.
Os cachorros loucos de Israel que são piores que os nazistas, querem dizimar prioritariamente bebês e crianças.

Soldados do exército terrorista de Israel matam uma criança a cada 10 minutos em Gaza, alerta ONU.

Categorias
Mundo

Mais de 100 mil participam de manifestação histórica em Haia na Holanda contra o genocídio em Gaza

Dezenas de milhares de manifestantes vestidos de vermelho marcharam por Haia no domingo para exigir uma ação governamental que ponha fim à campanha de Israel em Gaza.

Os organizadores consideraram-na a maior manifestação do país em duas décadas, com grupos de direitos humanos e agências de ajuda – incluindo a Amnistia Internacional, a Save the Children e os Médicos Sem Fronteiras – a estimarem a multidão pacífica em mais de 100.000 pessoas.

As ruas da capital política neerlandesa estavam repletas de idosos, jovens e até alguns bebés no seu primeiro protesto.

A cor vermelha dominou a manifestação. Atendendo ao chamado dos organizadores, os participantes se vestiram de vermelho para traçar simbolicamente uma “linha vermelha” contra os ataques em Gaza, pedindo que o governo dos Países Baixos rompa com a cumplicidade diante do que classificam como um genocídio.

Os manifestantes percorreram um percurso de cinco quilómetros em torno do centro da cidade de Haia, para criar simbolicamente a linha vermelha que, segundo eles, o governo não conseguiu estabelecer.

Categorias
Mundo

China impõe taxas antidumping de até 75% sobre plásticos dos EUA e aliados

A China anunciou neste domingo (18) tarifas antidumping que chegam a 74,9% sobre as importações de copolímero de polioximetileno (POM), um plástico de engenharia utilizado em autopeças, eletrônicos, bens de consumo, maquinário industrial e equipamentos médicos.

O imposto afetará produtos provenientes dos Estados Unidos, União Europeia, Japão e Taiwan.

Segundo o ministério do Comércio chinês, a decisão é resultado de uma investigação aberta em maio de 2024, após a adoção unilateral de tarifas pelos EUA sobre carros elétricos, semicondutores e outros produtos chineses.

O ministério concluiu que houve dumping e dano material à indústria doméstica. As tarifas entrarão em vigor a partir de segunda-feira (19) e valerão por cinco anos.

Os EUA foram os mais atingidos, com alíquota máxima de 74,9%. Para as importações da UE, a tarifa será de 34,5%. O Japão enfrentará 35,5%, com exceção da empresa Asahi Kasei, que terá taxa reduzida de 24,5%. Taiwan, por sua vez, terá tarifa geral de 32,6%, mas as empresas Formosa Plastics e Polyplastics Taiwan pagarão apenas 4% e 3,8%, respectivamente.

Resposta ocorre em meio a trégua comercial com os EUA

De acordo com o Vermelho, a medida foi anunciada apenas seis dias após o acordo de 90 dias de trégua entre China e Estados Unidos, que prevê a suspensão temporária de tarifas punitivas e a abertura de um canal permanente de negociação comercial.

Apesar do entendimento provisório, Pequim optou por manter a resposta autônoma ao dumping, indicando que a China não aceitará passivamente a ofensiva protecionista de Washington, liderada por Donald Trump.

O copolímero de POM é considerado estratégico, pois substitui metais como zinco, cobre e chumbo, sendo usado em setores sensíveis da indústria global. Segundo o governo chinês, a entrada massiva do produto estrangeiro a preços artificialmente baixos estava “causando dano substancial” à produção nacional.

Reação pode afetar relações com a União Europeia

A medida também pode tensionar ainda mais a relação entre China e União Europeia, que no ano passado impôs tarifas pesadas sobre veículos elétricos chineses e vêm acusando Pequim de excesso de capacidade industrial.

O jornal South China Morning Post destacou que a decisão chinesa sublinha as contradições da trégua, ao mesmo tempo em que reflete a estratégia de defesa ativa de Pequim: manter a porta aberta ao diálogo comercial, mas reagir com firmeza sempre que identificar práticas desleais.

Segundo o comunicado oficial da Xinhua, novos exportadores poderão solicitar revisão de tarifas, mas as alíquotas anunciadas se aplicarão por padrão a partir do dia 19 de maio.

A iniciativa é respaldada pelas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e faz parte dos mecanismos multilaterais de defesa comercial.

Categorias
Mundo

Novos bombardeios de Israel matam 135 palestinos e inabilitam último hospital do norte de Gaza

Ataque de drones sobre o Hospital Indonésio obrigou profissionais e pacientes a evacuarem o local às pressas; quatro jornalistas estão entre as vítimas fatais da jornada.

As forças israelenses realizaram mais uma jornada de ataques aéreos à Faixa de Gaza neste domingo (18/05), deixando um saldo de ao menos 135 vítimas fatais, além de 374 feridos, segundo informações do Ministério da Saúde local.

Segundo um correspondente do canal Al Jazeera, do Catar, as vítimas foram atingidas nas regiões de Deir el-Balah e nas proximidades da Rua Al-Baraka, ambas localidades próximas à região central do enclave.

Também segundo a Al Jazeera, há quatro jornalistas entre as vítimas fatais dos ataques deste domingo, o que eleva para mais de 230 o total de mortes desses profissionais desde o início do genocídio perpetrado por Israel em Gaza.

Hospital evacuado
A jornada de ataques deste domingo também foi marcada por bombardeios de drones sobre o Hospital Indonésio, o que obrigou a uma evacuação forçada de pacientes e profissionais de saúde do local.

Hospital Indonésio

O Hospital Indonésio era o último centro médico que estava funcionando no norte da Faixa de Gaza, segundo o Ministério da Saúde do enclave.

Em entrevista à Al Jazeera, o médico Muhammad Zaqout, diretor-geral dos hospitais de Gaza, disse que “as medidas sistemáticas de Israel contra hospitais impossibilitam a continuidade do atendimento médico aos feridos e doentes e colocam os principais hospitais fora de serviço”.

“Israel mata deliberadamente as pessoas, seus soldados invadem os hospitais e atiram contra pacientes e contra as equipes médicas”, relata.

Zaqout afirma que além dos Hospital Indonésio, o Hospital Al-Awda (também no norte de Gaza) foi bombardeado mais de uma vez, até se tornar impossível trabalhar no local. O mesmo teria acontecido com o Hospital Europeu, no sul do território palestino, que foi bombardeado com 14 foguetes, destruindo sua infraestrutura.

A pergunta não se cala: Até quando o mundo assistirá essa barbárie sem tomar nenhuma providência?

*Com Opera Mundi