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Vídeo: Avião cai na Filadelfia, explode e deixa rastro de destruição

Uma aeronave caiu, na noite desta sexta-feira (31/1), em uma avenida da Filadélfia. Brasileiro que quase teve a casa destruída falou ao Correio e relatou o cenário de destruição.

Segundo informações da CBS, um avião caiu na região nordeste da Filadélfia, nos EUA. De acordo com as primeiras informações, trata-se de uma aeronave de pequeno porte.

Uma explosão foi observada na área de Roosevelt Boulevard e Cottman Avenue, segundo informações da polícia local fornecidas à CBS.

Duas pessoas estavam a bordo do avião. Ainda não há relatos sobre vítimas ou feridos no local, segundo a polícia.

O avião caiu em uma região não comercial, e várias casas estão pegando fogo após o acidente. Os bombeiros estão no local.

Ainda não há informações sobre as causas do acidente. Também não se sabe o status das vítimas.

Nas redes sociais, circulam vídeos com o momento do acidente:

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Rússia e Brasil reagem à ameaça de Trump sobre taxar países dos Brics em 100%

Donald Trump prometeu taxar em 100% importações de países do Brics, caso o bloco tente substituir o dólar no comércio internacional.

Horas após Donald Trump voltar a ameaçar aplicar taxas de 100% contra países do Brics, o governo da Rússia se pronunciou sobre as falas do presidente dos Estados Unidos, negando que o bloco econômico esteja discutindo a criação de uma moeda comum.

A informação foi divulgada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta sexta-feira (31/1).

  • Guerra tarifária de Trump
    Ao assumir a Presidência dos EUA, Trump ameaçou iniciar uma guerra tarifária contra países considerados hostis, ou que atrapalhem os planos norte-americanos.
  • Entre eles estão os países que compõem o Brics: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã e Indonésia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiu às declarações de Trump e afirmou que haverá reciprocidade caso os EUA taxem produtos do Brasil, segundo o Metrópoles.

“O Brics não discutiu e não está discutindo a criação de uma moeda comum”, disse o porta-voz do governo de Vladimir Putin. “O Brics está falando sobre a criação de novas plataformas de investimento conjunto, que permitirão investimentos em terceiros países, investimentos mútuos e assim por diante”, declarou.

A cautela do governo russo sobre a criação de uma moeda em comum do Brics, como uma alternativa ao dólar dos Estados Unidos em transações internacionais, tinha sido expressada por Putin na última cúpula do bloco. À época, o presidente da Rússia explicou que a ideia ainda não estava “madura”.

O governo brasileiro, no entanto, é um dos defensores da medida. A expectativa é de que o assunto seja um dos mais discutidos durante a presidência do Brasil no bloco, que se iniciou em 1º de janeiro.

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Trump malvadão afina e beija a mão da China

Manda quem pode, obedece quem tem juízo.

Essa é a máxima que impera na vida real.

Aquele Trump malvadão que colocaria a China de joelhos na eleição, não existe mais. Era só fumaça de campanha.

Os tais 65% de taxação dos produtos chineses nos EUA que bufava na campanha,, saíram à francesa.

Trump bonzinho entrou em campo, mudou o rumo da prosa com a

China, oferecendo um acordo comercial de compadres, dizendo com fala fina que prefere esse caminho para evitar tarifas.

Bom garoto! Pensou Xi Jinping.

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Movimento por independência da Califórnia ganha força com rejeição a Trump

Ideia existe há algum tempo, mas ganhou mais atenção depois que Donald Trump foi eleito presidente em 2016.

A Califórnia planeja se tornar um país independente e já iniciou consultas públicas sobre o assunto. Sob o nome de Calexit, um grupo de cidadãos da Califórnia iniciou uma mobilização para conseguir a secessão do estado dos Estados Unidos, alegando que a região está sendo prejudicada cultural e financeiramente, por isso buscam sua independência completa.

A ideia existe há algum tempo, mas ganhou mais atenção depois que Donald Trump foi eleito presidente em 2016.

A medida foi anunciada na última quinta-feira pela secretária de Estado da Califórnia, Shirley N. Weber, que liberou o início de consultas com a população do estado.

Desta vez, as pessoas ainda estavam no processo de apuração no dia da eleição quando Marcus Ruiz Evans, o fundador do movimento, entrou com a papelada para iniciar o processo de sucessão.

Ações de Trump incomodam eleitores da Califórnia
“O rosto de Trump torna isso real de uma forma que não conseguimos explicar ao californiano médio… sua reeleição tem algo a ver com isso”, disse Ruiz Evans.

Chris Micheli, professor da Faculdade de Direito McGeorge e membro do Capitólio da Califórnia, sugere que as ações recentes do presidente Trump podem ajudar os proponentes a reunir assinaturas suficientes.

“Acredito que uma proposta como essa se torna mais popular e ganha mais força à medida que os californianos se sentem marginalizados ou em desacordo com o que está acontecendo no nível federal”, disse Micheli.

Micheli ressalta que, em vez de se concentrar em como deixar os Estados Unidos, seria melhor gastar tempo e esforço desafiando o governo federal na justiça, assim como o estado fez no primeiro mandato de Trump.

“O estado da Califórnia processou o governo federal 123 vezes — eles foram bem-sucedidos em dois terços desses casos”, disse Micheli. “…Então, acho que essa é uma abordagem mais realisticamente viável.”

Ruiz Evans admitiu que “provavelmente não” teria iniciado o processo de votação se um democrata tivesse sido eleito.

Segundo o governo californiano, a proposta precisa receber 546.651 assinaturas de eleitores do estado até julho deste ano para que a questão sobre a independência do estado seja colocada em votação nas eleições de 2028.

Se receber apoio suficiente, uma cédula de votação deve ser inserida no pleito com a pergunta: “A Califórnia deve deixar os Estados Unidos e se tornar um país livre e independente?”.

De acordo com a secretária, a questão precisaria ter coro eleitoral de 50% dos eleitores, e 55% de votos favoráveis, para se tornar realidade.

Entretanto, parece impossível para a Califórnia alcançar a independência dos Estados Unidos. Mesmo com a autorização de mais da metade dos eleitores, a medida terá que ser discutida por meio de um comitê oficial organizado pelas autoridades, algo improvável.

Embora a Califórnia possua uma das maiores economias do mundo, comparável a países como Alemanha e Japão, a independência tem seus desafios. Os críticos do movimento argumentam que a constituição dos EUA não contempla a secessão de um estado, o que exigiria uma emenda constitucional aprovada pelo Congresso e pelos outros estados.

Além disso, o processo pode levar à instabilidade econômica e afetar setores-chave que dependem do comércio interestadual. No entanto, os apoiadores do Calexit acreditam que a Califórnia tem recursos, população e economia para prosperar por conta própria, diz o ICL.

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Alemanha à beira do abismo

Alemães tomam as ruas contra extrema direita apoiada por Musk.

Isso mesmo, a Alemanha, está com um pé no precipício e outro no cadico de barranco que lhe sobra.

O despenhadeiro econômico, tem nome: neoliberalismo globalizado.

Em uma noite carregada fluidos negativos, dezenas de milhares de pessoas tomaram as ruas de Berlim no último sábado.

Na verdade a Alemanha virou uma panela de pressão prestes a explodir e arrancar o teto.

Daí o inimaginável crescimento do neonazismo no país.
Cenário trevoso.

A coisa está tensa, ainda mais em ano eleitoral em que a Alemanha se encontra rachada.

O movimento “Fridays for Future”, cerca de 100 mil manifestantes se reuniram no Portão de Brandemburgo.

As pesquisas mais recentes indicam que o partido conservador CDU lidera as intenções de voto, com o AfD crescendo rapidamente.

A Alemanha está vivendo um divisor de águas turvas.

As trevas nazistas estão logo ali. Isso pode mudar drasticamente seu destino e da própria União Europeia.

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A perseguição aos imigrantes revela a imagem sórdida do Império

“O ódio de Trump nas ações contra os latinos, lembra, guardadas as proporções, a perseguição da SS nazista contra o povo judeu, na era Hitler”.

Mal começou o seu segundo mandato, Trump se apresenta como imperador, como soberano todo poderoso de um império que todos sabemos estar em franco e progressivo declínio. Em apenas uma semana, o bufão da cabeça alaranjada disparou seus arroubos tirânicos contra Canadá, México, Panamá, Dinamarca, Índia, Brasil e tantos outros países. Para isto, lança mão de bullying e chantagem, tendo como vítimas preferenciais os imigrantes irregulares, de origem latinoamericana. Uma comunidade que, segundo levantamento feito pela Pew Research Center, gira em torno de 11 milhões de pessoas. Na deportação dos primeiros imigrantes, Trump não poupou mulheres, nem crianças. O ódio nas ações de sua polícia contra os latinos, lembra, guardadas as proporções, a perseguição da SS nazista contra o povo judeu, no início da era Hitler.

O ódio destilado por Trump contra os imigrantes alimenta o preconceito, o racismo e a xenofobia. Prova disto são as milícias que têm, desde a posse de Trump, perseguido, constrangido e atacado imigrantes em todo o território estadunidense, disseminando o horror.

E esse clima de ódio tem se alastrado para além daquelas fronteiras, encontrando terreno fértil na extrema-direita brasileira e de sua vizinhança. Assim que começaram a deportação nos EUA, o senador Flávio Bolsonaro postou nas suas redes sociais, inflamando os que se consideram “arianos” tupiniquins, que nossos conterrâneos deportados são um bando de “criminosos, terroristas, pedófilos e integrantes de gangues”. E que, portanto, merecem ser tratados como cidadãos inferiores.

Imitando o ídolo, Javier Milei anunciou, através de sua ministra da Segurança, Patricia Bullrich, a construção de uma cerca na fronteira da Argentina com a Bolívia, além da adoção de medidas que dificultem a travessia da fronteira à pé por brasileiros e paraguaios, nas diversas cidades fronteiriças. Ou seja, Milei está no caminho oposto ao da integração econômica do cone sul, levado a cabo pelos presidentes Raul Alfonsin e José Sarney, há quarenta anos atrás. Pior, está trazendo de volta o velho preconceito de parte da elite reacionária da Argentina, de que são brancos europeus vivendo em um continente cercado por etnias inferiores, composto por negros, índios e mestiços.

A cizânia espalhada pelos discursos de ódio e das mentiras da direita fascista vem minando a integração da América Latina. Tanto que a reunião emergencial da Comunidade de Estados Latino-Americanos foi suspensa por falta de consenso.

Tudo isso que está acontecendo é preocupante e coloca os governos progressistas e de esquerda em alerta. Os presidentes democráticos estão mantendo conversas entre si. Nesta quarta-feira, (29/01) Lula e Boric conversaram por telefone para tratar dos caminhos a serem seguidos para preservar e fortalecer a integração da América Latina e do Caribe, diante do avanço das ideias fascistas no mundo.

Em um trecho do livro “Ensaio Sobre a Cegueira”, José Saramago diz que “a alegria e a tristeza podem andar unidas, não são como água e o azeite”. Uma não exclui a outra porque a nossa existência é permeada por ambas, indistintamente. Caminhamos nesta vida entre sorrisos e lágrimas, angústia e gozo, tristeza e felicidade. Essa é a beleza da vida.

Estávamos muito pra baixo, e tristes. Na realidade, não estamos tristes, mas preocupados com o momento extremo que vivemos.

*Florestan Fernanfes Jr/247

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FED, o BC dos EUA, telegrafa a Trump, suas fórmulas de gestão não passam de generalidades

Para desespero de Trump, o FED jogou água fria na fogueira fumacenta do troglodita. .

Lógico, deixou claro que o potencial de suas ações para a economia do país, é zero.

Daí a manutenção dos juros, em caixa alta.

Ou seja, o remédio de Trump para a sonhada volta à “América Grande” é só para uso veterinário.
A diarreia aguda, que Trump chama de “ações” com DNA nazista, não melhora em nada a economia americana.

Um capitalismo, que não para de capotar, não terá solução com as ideias neofascistas do bolostrô.

O desarranjo neoliberal deve ser enfrentado de forma responsável e realista.

Não é a maquiagem bufônica do titã da carochinha, invertendo a ordem natural da economia, que inocentará a lambança globalizada que o próprio império pariu.

O que Trump tirou da cartola para lidar com a crise do capitalismo só produzirá desemprego, fome, desamparo, desesperança, colapso ambiental, científico e cultural.

Trazer de volta as milícias do racismo, da xenofobia, da misoginia, da homofobia, da desinformação, do fanatismo e do obscurantismo, só vai piorar a vida do povo norte-americano.

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Vídeo: Avião que colidiu com helicóptero militar tinha 64 pessoas a bordo

Patinadores artísticos e treinadores que retornavam dos campeonatos nacionais estavam a bordo do voo.

O avião da American Airlines que colidiu com um helicóptero militar, na noite de quarta-feira (29/1), estava com 64 pessoas a bordo, sendo 60 passageiros e quatro tripulantes. As aeronaves caíram no rio Potomac após a colisão perto de Washington (EUA). A imprensa americana informou que vários corpos foram retirados das águas geladas do rio. Ainda não há informação sobre o número de vítimas nem de sobreviventes.

Patinadores artísticos e treinadores que retornavam dos campeonatos nacionais estavam a bordo do voo. A organização de patinação artística dos Estados Unidos disse que está “devastada pela tragédia”. “Esses atletas, treinadores e familiares estavam voltando para casa do National Development Camp, realizado em conjunto com o US Figure Skating Championships em Wichita, Kansas”, disse a organização.

Além disso, segundo agências de notícias russas, o casal de patinadores artísticos russos Evgenia Shishkova e Vadim Naumov, campeões mundiais em 1994, estavam no avião. A informação foi confirmada pelo governo russo. “Infelizmente, vemos que os tristes relatos foram confirmados. Nossos compatriotas estavam no avião”, declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

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“O Canal de Panamá seguirá sendo do Panamá”, afirma presidente do país

Em abertura da primeira edição do Fórum Econômico Internacional América Latina e Caribe, presidente panamenho, José Raúl Mulino, dá uma resposta ao presidente Donald Trump sobre a ideia de retomada do Canal construído no século passado pelos norte-americanos.

Enviada especial à Cidade do Panamá* — “O Canal de Panamá é do Panamá e seguirá sendo do Panamá”. Com essas palavras o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, encerrou o discurso de abertura da primeira edição do Fórum Econômico Internacional América Latina e Caribe, organizado pelo CAF, banco de desenvolvimento da região, na capital panamenha, nesta quarta-feira (29/1).

A fala de Mulino no painel de abertura ocorre uma semana após o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmar que pretende retomar o Canal construído pelos EUA e entregue ao Panamá no fim dos anos 1970, no governo de Jimmy Carter. O país caribenho não tem exército para se defender da maior economia do planeta. Atualmente, o Canal recebe mais de 30 navios por dia de todos os países e, segundo habitantes panamenhos, todos pagam as mesmas tarifas que estão relacionadas com o peso e o valor da mercadoria, podendo ser vários milhões de dólares. Contudo, os navios militares dos Estados Unidos pagam menos para atravessar o Canal inaugurado em 1914 funcionando com eclusas que permitem encurtar a distância para as embarcações que viajam entre os oceanos Pacífico e Atlântico.

“Vamos ser Davos da América Latina”, afirmou o presidente panamenho. Segundo ele, investimentos excessivos que só aumentam a dívida pública é um dos principais motivos do baixo crescimento dos países latino-americanos, que seguem registrado taxas de expansão abaixo da média global e dos países emergentes da Ásia, do Oriente Médio e até da África, conforme revisões do Fundo Monetário Internacional (FMI).

“Temos um enorme desafio para tirar os freios da iniciativa privada com governos inchados. Não se pode maquiar a ineficiência com gasto público excessivo”, afirmou.

Segundo Molino, os países latino-americanos não têm recursos para as mudanças necessárias e o CAF pode ser um parceiro estratégico para fomentar o financiamento para a transformação real e combater a ineficiência na região.

Desafios no horizonte
Em seguida ao líder panamenho, Sergio Díaz-Granados, presidente-executivo do CAF, destacou em seu discurso de abertura que o banco estará focado em contribuir para o desenvolvimento da região e anunciou que durante o evento será feita a assinatura do termo de adesão de mais um país ao grupo, Antígua e Barbuda, totalizando 23 membros no momento.

“Nos comprometemos com o setor privado para iniciativas mais inovadores, somos uma região imperfeita mas pacífica e uma das regiões mais empreendedoras do mundo e com alto potencial de inovação”, afirmou Díaz-Granados. Segundo ele, existem cinco desafios a serem enfrentados pelos países da região para combater o baixo crescimento e a pobreza na região: a baixa produtividade, as mudanças climáticas extremas, a transição energética, a segurança e o fortalecimento das democracias.

O presidente do CAF também destacou vários eventos que podem ajudar a integrar a região, inclusive, a 30º Conferência sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP, que ocorrerá em novembro, em Belém, no Brasil. Na avaliação dele, a geração atual “tem uma janela competitiva” para o desenvolvimento do capital humano, maior capacitação da força de trabalho e do capital humano hoje. “Esse Fórum vai buscar desenvolver o crescimento na região com a transição energética, o turismo sustentável e todos os temas que vamos trabalhar no banco para estarmos ao longo dos eventos neste ano na região”, afirmou. “Unidos, somos mais fortes e cooperativos”, emendou.

Em breve discurso gravado em vídeo, a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, destacou que o principal drive para o crescimento dos países da região está relacionado com as reformas para a transformação da economia e de governos. “Claramente para o driver de crescimento de reformas para transformações dos estados”, afirmou.

O presidente do Paraguai, na primeira palestra após a abertura, também demonstrou otimismo no potencial de crescimento da região. “Não temos dúvida de que somos a região com uma das maiores oportunidades de crescimento”, afirmou Santiago Peña, presidente do Paraguai, que afirmou que “tem votos suficientes” para ser o novo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA). Ele destacou que o Paraguai vem crescendo mais de 5% nos últimos anos, especialmente, porque tem investido na responsabilidade fiscal, e no estímulo das micro e pequenas empresas. “O Estado tem seu papel e cada um tem que cumprir o seu papel, inclusive, o setor privado”, disse.

O presidente paraguaio também afirmou que o país tem compromisso sobre mudanças climáticas e na transição energética e frisou que está em constante reuniões, “com muito entusiasmo” para atrair novos parceiros comerciais. “O Paraguai está aberto para negócios”, frisou.

Sobre o Fórum
O primeiro Fórum Econômico Internacional América Latina e Caribe acontece nesta quarta-feira e amanhã (30), com a presença de líderes globais e especialistas no Centro de Convenções do Panamá. Mais de 1,5 mil pessoas participam do evento e acompanham as principais plenárias, sessões simultâneas, reuniões privadas e lançamentos que buscam fortalecer os sistemas de logística da região e destacar o papel estratégico da filantropia na construção de soluções sustentáveis. Com Correio Braziliense,

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Alibaba desafia DeepSeek com IA mais poderosa.E os EUA, hein!

Em plena ascensão da DeepSeek, a Alibaba lança um novo modelo de inteligência artificial que promete superar concorrentes e acirrar a disputa no setor de tecnologia A empresa chinesa de tecnologia Alibaba (9988.HK) lançou nesta quarta-feira (29) uma nova versão de seu modelo de inteligência artificial, o Qwen 2.5, que afirma superar o altamente aclamado […]

A empresa chinesa de tecnologia Alibaba (9988.HK) lançou nesta quarta-feira (29) uma nova versão de seu modelo de inteligência artificial, o Qwen 2.5, que afirma superar o altamente aclamado DeepSeek-V3.

Segundo a Reuters, o lançamento do Qwen 2.5-Max ocorreu em um momento incomum – no primeiro dia do Ano Novo Lunar, quando a maioria dos chineses está de folga e reunida com suas famílias. Isso evidencia a pressão imposta pela ascensão meteórica da startup chinesa de IA DeepSeek nas últimas três semanas, não apenas sobre concorrentes internacionais, mas também sobre rivais domésticos.

“O Qwen 2.5-Max supera… quase em todos os aspectos o GPT-4o, o DeepSeek-V3 e o Llama-3.1-405B”, afirmou a unidade de nuvem da Alibaba em um anúncio publicado em sua conta oficial no WeChat, referindo-se aos modelos de IA mais avançados da OpenAI e da Meta.

O lançamento do assistente de IA da DeepSeek em 10 de janeiro, alimentado pelo modelo DeepSeek-V3, assim como o lançamento do modelo R1 em 20 de janeiro, surpreendeu o Vale do Silício e derrubou ações de empresas de tecnologia. Os supostos baixos custos de desenvolvimento e uso da startup chinesa levaram investidores a questionar os enormes gastos planejados pelas principais empresas de IA dos Estados Unidos.

No entanto, o sucesso da DeepSeek também desencadeou uma corrida entre seus concorrentes domésticos para aprimorar seus próprios modelos de IA.

Dois dias após o lançamento do DeepSeek-R1, a ByteDance, dona do TikTok, lançou uma atualização de seu principal modelo de IA, alegando que superava o modelo o1 da OpenAI, apoiada pela Microsoft, no AIME – um teste de benchmark que mede a capacidade dos modelos de IA de compreender e responder a instruções complexas.

Essa alegação ecoa a da DeepSeek, que afirmou que seu modelo R1 rivaliza com o o1 da OpenAI em diversos benchmarks de desempenho.

DEEPSEEK E A DISPUTA COM OS RIVAIS DOMÉSTICOS
O antecessor do modelo DeepSeek-V3, o DeepSeek-V2, provocou uma guerra de preços entre modelos de IA na China após seu lançamento em maio do ano passado.

O fato de o DeepSeek-V2 ser de código aberto e ter um custo extremamente baixo – apenas 1 yuan (US$ 0,14) por 1 milhão de tokens (unidades de dados processadas pelo modelo de IA) – levou a unidade de nuvem da Alibaba a anunciar cortes de preços de até 97% em uma variedade de modelos.

Outras empresas chinesas de tecnologia seguiram o exemplo, incluindo a Baidu (9888.HK), que lançou o primeiro equivalente ao ChatGPT na China em março de 2023, e a Tencent (0700.HK), a empresa de internet mais valiosa do país.

Liang Wenfeng, o enigmático fundador da DeepSeek, afirmou em uma rara entrevista ao veículo chinês Waves, em julho, que a startup “não se importava” com a guerra de preços e que seu principal objetivo era alcançar a AGI (inteligência geral artificial).

A OpenAI define AGI como sistemas autônomos que superam os humanos na maioria das tarefas economicamente valiosas.

Enquanto grandes empresas chinesas de tecnologia como a Alibaba possuem centenas de milhares de funcionários, a DeepSeek opera como um laboratório de pesquisa, composto principalmente por jovens graduados e doutorandos das principais universidades chinesas.

Liang afirmou na entrevista de julho que acredita que as maiores empresas de tecnologia da China podem não estar bem preparadas para o futuro da indústria de IA, contrastando seus altos custos e estruturas rígidas com a operação enxuta e o estilo de gestão flexível da DeepSeek.

“Modelos fundamentais exigem inovação contínua, e as capacidades das gigantes da tecnologia têm seus limites”, disse ele.