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O problema de Bolsonaro não é com o STF ou com Moraes, mas com a justiça

A aprovação pelo Congresso nesta quarta-feira, da PEC da compra de votos, pelo menos para Bolsonaro, atropelando o regimento da casa, mostra que Bolsonaro faz o que quer fazer para perder a eleição e, consequentemente, não enfrentar a justiça, porque sabe que, sem o poder, não terá mais controle sobre as instituições.

Isso vai muito além do que esse picadeiro que faz com o STF, principalmente com Alexandre de Moraes, a quem ele voltou a chamar de “canalha”.

Nisso, não há qualquer novidade. Sua reação mediante a prorrogação de 90 dias por Moraes do inquérito das fake news, não difere em nada o faniquito que ele deu naquela fatídica reunião ministerial em que o arruaceiro deixou claro que não aceita que a justiça alcance seus comparsas, seus filhos e ele próprio, ainda disse que tira quem tiver que tirar, do carcereiro ao ministro para que reine a impunidade no seu entorno e que prevaleça sua influência como presidente da República.

A diferença é que Bolsonaro não tem como mudar o ministro do STF e colocar os que lhe são terrivelmente submissos.

Assim, o sujeito, com aquela psicopatia característica, partiu para a agressão verbal, jogando ainda mais lenha na fogueira do clima de ódio e de violência que ele está insuflando no pais, agora, novamente contra a instituição STF e o ministro Alexandre de Moraes.

O que se espera é que ele sofra uma punição devida à altura desse descalabro.

A conferir.

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Sem ter nada para mostrar em quase quatro anos de governo, Bolsonaro clama por violência generalizada no país

O calcanhar de Aquiles de Bolsonaro é a inépcia inapelável de quem, à beira de completar quatro anos de governo, não tem sequer um rabisco para ser apresentado como feito.

Isso é constatado quando se faz uma simples pergunta a um bolsonarista desses que têm todas as desculpas decoradas que Bolsonaro inventa para justificar a tragédia de seu governo. Ou ele começa a falar do Lula, ou que o mundo todo está vivendo uma crise, ou qualquer outra patetice que o valha.

Mas descadeirado, seja de forma individual ou em grupo, a estética oficial do bolsonarismo é não responder, pois não há resposta quando são perguntados, de forma prática, o que Bolsonaro fez de bom nesses quase quatro anos de governo.

Como ninguém espera intuição ou bom senso, o bolsonarista faz o que lhe cabe, foge da pergunta. E chega-se à conclusão lógica de que ele apenas reproduz o beco sem saída em que Bolsonaro está enfiado. Ou seja, bastou o rumo da prosa pedir a Bolsonarista números sobre melhoria no país que a pergunta impõe um silêncio ensurdecedor.

Isso não significa que Bolsonaro não vá tentar levar os olhos da sociedade para o que lhe interessa, que é um mundo calcado na imbecilidade, aonde a violência é a raiz que arrebanha na turba um sentimento de categoria, reconhecendo na violência e na morte, como sendo as coisas mais importantes para a sociedade.

Comprar armas, andar armado e matar, são parte do principal discurso que Bolsonaro ampliou, e muito. O último discurso pela violência, pela morte, em prol de assassinatos, como foi o caso do petista Marcelo Arruda assassinado dentro da sua festa de aniversário, pelo bolsonarista, Jorge José da Rocha Guaranho, foi ironicamente no encontro evangélico, Marcha para Jesus, em São Paulo. Imagina isso!

Não só isso, Bolsonaro redobra a aposta na violência, quando não se aguenta de ódio, como é característica de um psicopata, e ameaça do palanque um dos participantes do evento que ergueu a mão fazendo o L de Lula que desconcertou Bolsonaro.

Essa é a paisagem que orienta a estética do bolsonarismo. Não é que toda aquela gente do evento pensa como Bolsonaro, muitos, como os que, além do rapaz, ergueram o L de Lula, acham que a imagem de Bolsonaro é o retrato da selvageria do próprio tacape, que fez por merecer o achincalhe por falsear um cristão que nunca foi.

O que  se viu depois do palanque, foi Bolsonaro soltar labaredas de fogo, fazendo do evento religioso campo de batalha em que a parte vegetativa do seu governo fosse destituída na base do grito e o sombrio das trevas ganhasse dimensão que despertasse o ódio grotesco lustrado pela baba do cachorro louco que berrava no palanque.

Portanto, quem trilha a senda de Bolsonaro, interpreta a luz sob a teoria das sombras, do sadismo, da perversidade de uma lógica estrábica que não aceita a razão e finge não enxergar o escândalo todo o componente de um governo que é a própria imagem de um furúnculo, logo, a imagem de um umbral.

O fato é que, para Bolsonaro, só resta mesmo a paranoia e a mistificação. E serão elas que darão o ritmo adotado para a concretização de um cinturão estético que carrega todos os processos clássicos do fascismo, na medida e na proporção do que isso tem de pior.

É preciso cobrar das instituições que, de maneira forçada pela lei, Bolsonaro seque essa fonte de ódio, de forma absoluta e que a sociedade não naturalize esse fato e que se oponha fortemente a esse tipo de crepúsculo que Bolsonaro pinta como sua única toca.

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Essa violência política tem nome, Bolsonaro

Quando foi expulso do exército, Bolsonaro foi acusado de uso da violência terrorista contra os quartéis pra se vingar do comando.

Chamado a se explicar, como é de sua característica, acovardou-se dizendo que era mentira.

O que estamos assistindo agora, é uma escalada contínua de toxicidade que se amplia na medida em que Bolsonaro vai percebendo que será derrotado e preso.

As dosagens de suas falas serão cada dia mais nocivas, com uma única intenção, fazer arruaça, provocar violência e se valer dela. Disponibilizar armas para os seus fiéis fanáticos fiéis sempre fez parte do plano de Bolsonaro para tentar intimidar as instituições .

Por isso vemos os efeitos nocivos de um sujeito tóxico que substancia a violência que gera esse grau de intolerância. Ou seja, a derrota subiu à cabeça de Bolsonaro.

Na verdade, ele é o único candidato da história que faz campanha pela derrota. Todo santo dia ele diz que vai perder a eleição e não aceitará o resultado.

Tudo isso forma uma toxicidade crônica que também simboliza um risco para a democracia brasileira, porque representa um sentimento de falta de segurança na população, mais precisamente nos eleitores.

O fato é que, se não fora parado agora, pelos efeitos nocivos que já causou, até a eleição, Bolsonaro utilizará três vezes a dosagem usual com um conteúdo ainda mais venenoso.

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A república secreta de Bolsonaro

Por mais que ganhe destaque especial na grande mídia, ou seja, diante de milhões de espectadores, está patente que o orçamento secreto e toda sujeira que envolve esse absurdo, não mexe com os índices de popularidade de Bolsonaro, nem do seu principal operador do esquema oculto, Arthur Lira.

É possível que falte um pouco mais de destaque da mídia sobre esse assunto para que ele ganhe corpo junto aos assuntos que fazem parte de debates em grupos.

O fato é que nós brasileiros nos preocupamos muito com o que Bolsonaro fala e não faz, porque não tem força pra isso, como é o caso das suas ameaças de golpe. Já o que ele não ameaça, mas faz, que é a criação de uma república secreta, nós não damos a devida importância, quando deveria ser o oposto, porque, na verdade, Bolsonaro diz o que não faz, para encobrir o que faz e não diz, aproveitando-se do destaque que a mídia dá as suas falácias e, assim, vai pautando o debate a seu modo e gosto.

Creio que o país está minimamente amadurecido para cobrar efetivamente, através das instituições, que essas operações escusas nada republicanas, percam seu caráter sigiloso, como é o caso do orçamento secreto e de tantas outras sujeiras que Bolsonaro, atribuindo às falácias, impõe sigilo de um século.

Na verdade, Bolsonaro usa duas técnicas, a velha malandragem fascista de acusar o outro daquilo que o próprio faz, como é o caso da corrupção que, cinicamente, brada no meio de uma lama espessa, no cúmulo do cinismo, que não há corrupção em seu governo.

Bolsonaro goza com a cara do brasileiro, porque sabe que não será incomodado pelas instituições que deveriam ter o papel de zelar pela transparência.

Mas isso não ocorre. Se ele, hoje, tem uma rejeição recorde, com tudo para levar uma sova de Lula no dia 02 de outubro, os motivos são muitos, principalmente a economia.

Como disse Paulo Guedes, eles colocaram uma granada no bolso de cada brasileiro, enquanto se fingiam de amigos, mas além disso, há uma canalhice extra com um sabor tão amargo para a população que está coberta de um pó espesso que faz com que Bolsonaro trafegue por caminhos ocultos em que bilhões de verbas públicas circulam nas veias secretas dessa República.

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Bolsonaro não para de se confessar derrotado por Lula

Para que serve essas ameaças do boquirroto Bolsonaro contra as eleições?

Contribuir para o aumento da fixação dos seus eleitores que sua derrota já é favas contadas. Ou seja, em plena campanha eleitoral já em andamento, Bolsonaro não para de prever sua derrota, jogando água gelada na flácida campanha e, com isso, botar em depressão o próprio gado que lhe resta.

A todo momento Bolsonaro tenta criar uma associação de sua derrota antecipada às urnas eletrônicas, o que por si só, já desmonta a tese esdrúxula, até porque, em 2018, não se viu o sujeito reclamar de urna, menos ainda, comportar-se como perdedor como faz agora.

Certamente, ele tem informações diárias de que sua campanha está em um atoleiro sem chances de superação, afinal, ele tem mais que o dobro de rejeição do que de votos. Ou seja, Bolsonaro perde pra ele mesmo. Não precisa de oponentes e de urnas. Ele está liquidado no seio da sociedade, que o quer longe da cadeira presidencial.

Ele sabe de tudo isso, assim como também sabe que sua cabeça está a prêmio, é derrota e cadeia, necessariamente nessa ordem. Aí fica ele se debatendo como um peixe fora d’água, com um discurso que lhe é conveniente para não assumir que seu governo é o mais trágico da história desse país.

De ontem pra hoje, Bolsonaro, como sempre, não trabalhou, mas ameaças ao uso da violência contra a população e não aceitar o resultado das eleições, como é comum aos péssimos perdedores, ele fez diversas vezes, acreditando que vai assustar alguém.

O fato é que a provável derrota de Bolsonaro já é contabilizada como absolutamente irreversível. Ou seja, para ele o pleito já está definido três meses antes das eleições.

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Manchete canalha da Folha, comparando Dilma a Bolsonaro, é que fez emergir o monstro da lagoa

Quem produziu o ódio que alimentou a serpente do fascismo no Brasil, foi a mídia. Acho que muitos brasileiros estão ligados a esse grau de consciência.

A mídia brasileira, absolutamente capturada pelos interesses do grande capital vadio, nacional e internacional, até porque hoje ela é parte dele, não consegue ter o mínimo de imaginação que ao menos tire a carga pesada que carrega pelo apoio ao golpe militar e pelo apoio ao golpe em Dilma, além da prisão sem provas de crime de Lula, para nos devolver ao governo militarizado de um capitão expulso das Forças Armadas por ameaça de ato de terrorista contra os próprios quartéis.

Se pelo menos as críticas da mídia brasileira não se baseassem apenas em preconceitos, mas em algo palpável em que as pessoas tratariam de debater pensamentos, sistemas e filosofias econômicas, na busca por aperfeiçoar a nossa própria civilização, teríamos algo salutar ou a garantia de um debate franco e não isso que vemos, que busca garantir privilégios para uma classe dominante useira e vezeira da mídia nacional para servir como porta-voz mal disfarçado dos seus interesses.

Dar peso e medida a Bolsonaro de igual monta à Dilma, é aplaudir, junto com Bolsonaro, o torturador e assassino, Brilhante Ustra, a quem Bolsonaro homenageou no dia em que votou pelo golpe em Dilma que assombrou o planeta.

Mas parece que a mediocridade provinciana da Folha de São Paulo, que constantemente se choca com a realidade do mundo, apesar de arrotar modernidade global, respalda-se na ideia de que a abstração é o melhor caminho de quem não pode de fato debater certos discursos, porque são louças quebráveis em que determinados assuntos se transformam em algo absolutamente proibitivo.

A solução, nesse caso, é jogar baixo, pior, chamando seus leitores de inferiores, do ponto de vista intelectual, quando quer construir uma situação em que a política econômica de Bolsonaro corresponde à de Dilma, sem querer discutir o todo da questão, apenas uma suposta insegurança das forças econômicas que acham que estão acima da sociedade, pior, se acham a parte da sociedade que manda.

O resultado não poderia ser mais desastroso e, na tentativa de se escamotear da culpa de ter ajudado a fazer o monstro da ditadura emergir da lagoa, em pleno século XXI, a Folha busca uma comparação canalha para defender o que ela sempre defende, uma democracia de mercado, em que o que é central é o mercado e não os brasileiros pobres, que eram protegidos pelo governo Dilma e que, agora, são massacrados por Bolsonaro.

Não, a mídia não vai começar um debate pelos feitos de um e de outro, ela precisa balizar por baixo, de forma rasteira tal debate, aonde o povo é literalmente residual, para colocar tintas fortes nos interesses de banqueiros e rentistas dos quais, como dissemos, ela é parte.

*Arte em destaque: Latuf 2012

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No Brasil feudal de Bolsonaro, Pacheco é um súdito do soberano

Não existe nada pior país do que um vassalo na presidência de uma instituição, e Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, é um.

Bolsonaro exige que, no seu sistema feudal, seus súditos façam a ele juramento de fé e de fidelidade. E aqui não se fala no sentido figurado. Não é de hoje que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, submete-se às ordens de Bolsonaro, o senhor feudal do Planalto Central.

Ou seja, além da Câmara com Lira e os motivos sabidos por todos, o Senado está subordinado a Bolsonaro, numa submissão vassala que, simplesmente, faz com que a instituição Senado inexista.

Ninguém cumpre melhor esse papel de ausente, limpinho e cheiroso, sem glúten e lactose, do que Pacheco.

Trocando em miúdos, ele é absolutamente engolido pelo mandatário do feudo, sem dar qualquer trabalho ao estômago do seu Senhor.

Sejamos francos, ninguém esperava nada diferente de um sujeito nulo, conveniente e adesista como Rodrigo Pacheco na direção do Senado. Não se pode afirmar que ele é um chuchu que, certamente, tem mais nutrientes do que esse nulo que detém um dos poderes da República.

O Senado hoje é um pilar manco e o papel de pizzaiolo na CPI do MEC, mostra duas coisas, Pacheco é um vassalo e o MEC é um antro de corrupção diretamente interconectado com o gabinete presidencial.

Novidade? Zero. Bolsonaro já havia imposto sigilo de cem anos nas suas reuniões com a falange de pastores vigaristas, também conhecida como, charlatães evangélicos lobistas.

O papel de Pacheco nem original é, ele é apenas uma amostra do que dissemos anteriormente sobre a crise institucional que se abateu no país desde o golpe em Dilma, que aconteceu para servir aos interesses dos poderosos, sobretudo do sistema financeiro que empurrou o Brasil para o inferno econômico e social que não se tem ideia de como, quanto e quando isso vai acabar. Mais que isso, se até 31 de dezembro, ou mesmo se com a derrota de Bolsonaro, o Brasil vai aguentar.

O fato é que esse nulo que preside o Senado só sublinha o tamanho e a profundidade da crise institucional que o país vive depois do golpe e que se agravou enormemente com a chegada da milícia feudal ao poder.

O Brasil hoje vive o clássico do absurdo em termos de institucionalidade e ilegalidade.

Não é sem motivos que Bolsonaro, com sua PEC da compra de votos, faz o que faz às vésperas da eleição e não é importunado pela justiça, seja ela comum ou eleitoral.

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Na Inglaterra, Boris Johnson renuncia. Aqui, o genocida, que promoveu uma arruaça nas instituições, segue no cargo

O nome do presidente do Senado brasileiro é Pacheco, mas pode ser chamado de Pateta ou nem sim, nem não, muito pelo contrário.

Sejamos francos, o Brasil não tem direita. No máximo, um balaio literalmente de gatos que só existe para saquear as estatais, como assistimos a entrega do nosso petróleo a acionistas internacionais, empenando e depenando toda a nossa economia, além da entrega criminosa da Eletrobras, que vai deixar boa parte da nação que passa fome, sem luz, pois não terá como aguentar as tarifas de energia que serão salgadas para dar super-lucros aos que se apoderaram dela.

Quando se lê em perfil de bolsonarista, o sujeito se declarando conservador, cristão e aquela baba de quiabo que surgiu com essa tropa que carrega no DNA o que temos de pior como sociedade, pensa-se, o camarada não tem a mínima ideia do que seja um conservador, mas coloca uma bobajada dessas no seu perfil por ser uma besta quadrada, que não tem sequer pensamento próprio.

Bolsonaro não é conservador, muito menos religioso, cristão ou coisa parecida. O sujeito é um picareta de 5ª, que abraça qualquer coisa que lhe renda vantagens, sejam elas políticas ou financeiras.

Centrão é conservador? Arthur Lira, Ciro Nogueira, Waldemar da Costa Neto são conservadores? Piada né. Os caras são o que existe de mais pueril em termos de fisiologismo barato, pragmático e sem disfarces. Mas são eles e seus pares nas Câmara e no Senado que seguram a cabeça de Bolsonaro, ou já teria sido degolado pelo Congresso.

Na Inglaterra, Boris Johnson, renunciará hoje como líder do Partido Conservador. Impotente e isolado, vai entregar a rapadura e pedir a renúncia.

E aqui?

Ah, aqui é o Brasil que não tem direita, não temos instituições, e é tudo tocado no vai da valsa do orçamento secreto, na compra de figuras estratégicas, pinçadas para servirem de cães de guarda de um genocida que ainda conta com apoio da escória da sociedade como grileiros, banqueiros, madeireiros, garimpeiros, milicianos, pintores de meio fio, e outros bichos soltos, que encheriam algumas páginas se enumerar cada atividade ilegal e criminosa que dá apoio e sustentação a essa figura nefasta que comanda o país para o caos total.

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Com campanha empacada, Bolsonaro faz biquinho, ameaça desistir da reeleição e mostra sua frouxidão

Em primeiro lugar, Bolsonaro é um presidente frouxo, fraco, sarcopênico e, consequentemente, está a cada dia com as pernas mais bambas.

Em segundo lugar, temos que lembrar que, aonde há fumaça, há Bolsonaro. Nisso, o inútil é um invicto, pois passou ocupando 99, 9% do seu tempo fazendo fumaça para criar rótulos para que ninguém observasse o governo sem qualquer conteúdo construtivo para o país e para a sociedade.

Lógico, os termômetros da disputa eleitoral revelam um presidente sem conteúdo que sofre uma rejeição recorde, sobretudo pelas mulheres, pelos negros e pelos pobres, que formam a imensa maior parte do povo brasileiro.

Bolsonaro nunca entra em detalhes e nem aceita perguntas sobre qualquer assunto. Mas uma coisa é certa, se o covarde sentir que há risco de beijar a lona nos primeiros segundos do primeiro round, ele próprio se finaliza, coloca o rabo entre as pernas e foge da raia.

Bolsonaro hoje vive de ladainha em ladainha, sem no entanto, conseguir um mísero voto, ao contrário, sua candidatura à reeleição está se definhando, nem seus delírios estão servindo para a redução de danos, tal o atoleiro que está enfiado.

Mas se Bolsonaro, há menos de 3 meses da eleição, já manda vazar que está temperado para ir ao forno como peru de natal, que morre de véspera, ele está mandando seus discípulos jogarem a toalha antes mesmo do início oficial da campanha eleitoral.

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Bolsonaro sabe que seu problema não é com as urnas, mas com o caixa do supermercado

Quem é Bolsonaro na fila do pão?

Todos nós sabemos, inclusive ele, que juízo andam fazendo dele, não só na fila do pão, mas dos supermercados, das farmácias, das feiras livres, ou seja, na fila do custo de vida.

Por isso, não adianta vir com essa cantilena gosmosa de culpar urnas eletrônicas, quando o problema de Bolsonaro está na fila do caixa, qualquer caixa.

Entregou a economia ao Chicago Boy, Paulo Guedes, a partir de uma leitura de Chicago de Al Capone para dar relevo a própria lógica de economia de milícia. Ou seja, entregar ao mercado independência e juízo totais do que deve ser a suposta liberdade econômica que, egoisticamente, norteou o país para a insolvência, porque essa turma adotou a lei do Gerson e quer levar vantagem em tudo. É lei da selva onde o super lucro é obrigatório, aonde a mentalidade é a de um magnata, mesmo que se trate de um dono de birosca, mesmo que seja em Rio das Pedras.

Na verdade, Bolsonaro contagiou a economia brasileira com seus próprios valores, isso está muito além dos números frios que os tecnocratas neoliberais apresentam. A vida como ela é, hoje no Brasil, do ponto de vista econômico, é ditada pelo sentimento de exploração criminosa.

Enquanto isso, Bolsonaro não dá um pio, não tem um projeto que freie o que ele próprio deu galeio. Só a sua figura à frente da presidência da República assanhou madeireiros, grileiros, garimpeiros, milicianos, rentistas, banqueiros, enquanto na outra ponta 33 milhões de brasileiros são friamente arremessados à fome e à miséria, tendo que contar com a própria sorte.

O fato é que, mesmo com a PEC eleitoreira que Bolsonaro utiliza para tentar angariar votos de quem ele massacrou nos seus quase quatro anos de governo, e sonha repetir a dose numa reeleição, ele sabe que, mesmo que consiga alguma coisa de positivo, será residual. Mas daqui até 2 de outubro, qualquer pessoa minimamente ajuizada sabe que tem tudo, tudo mesmo para piorar muito para o país se sentir ainda mais à deriva numa absoluta e acelerada insolvência.

E Bolsonaro nada faz de concreto para mudar isso, porque se cercou desse tipo de pensamento e, consequentemente, de apoio de quem se beneficia disso e, agora, está cercado por ele.

Diante de um claro impasse, seu bando na ponta da cúpula, volta com a já envelhecida cascata de que Bolsonaro não confia na urna eletrônica, tentando fazer da coitada que o elegeu e os seus durante anos, a vilã da novela.

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