Categorias
Opinião

Depois da dura fala de Fachin, Bolsonaro afina, generais encolhem e somem da mídia.

Daniel Silveira, depois de sofrer um processo de espetacularização a partir de Bolsonaro, desapareceu do noticiário, o gado nem lembra que ele existe. Basta olhar no twitter que o sujeito, anabolizado pela pantomima de Bolsonaro contra o STF, havia virado celebridade, agora, sofre um processo reverso, principalmente porque Bolsonaro o preteriu e já disse que vai apoiar Romário para o Senado.

Ou seja, aquele papo de “em nome da liberdade de expressão”, Bolsonaro atravessar as fronteiras dos poderes atacando o Supremo, esvaiu-se e, logo em seguida, no mesmo saco de blefes, Bolsonaro começa novamente a atacar o TSE com aquela linguagem alegórica, dizendo, dentro do seu contexto ficcional, que as urnas não são seguras e folclorizou uma sala escura, onde se contavam os votos e se privilegiava os inimigos do rei.

O problema começa quando as Forças Armadas embarcam nessa canoa furada de Bolsonaro e adotam a mesma linguagem, mostrando que os generais mantinham uma harmonia dentro dessa espécie de liquidificador, onde se mistura tudo para deformar a verdade e produzir uma manifestação popular de twitter, através dos robôs velhos de guerra de Carluxo.

Pois bem, bastou Fachin não receber o ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira e dar um passa-moleque no discurso de Bolsonaro, dizendo que eleição é coisa de forças desarmadas, que a besta do Planalto murchou as orelhas e disse que não disse o que disse sobre as urnas.

Ou seja, não há interpretação possível que não deixe claro que Bolsonaro deu uma afinada bonita, como é de sua característica, o que falamos aqui frequentemente.

Moral da história, os militares, que tinham virado ordem do dia nas redações, blogs e etc, e os supostos conflitos que estavam por vir, viraram um traque, e essa turma toda da farda desapareceu da mídia.

Isso só nos ensina como se formam as lendas nesse país e como se naturaliza determinadas conveniências. O Hércules virou um rato e, por isso mesmo, apavorado com a possibilidade de sofrer uma punição, deu logo um jeito de fazer de seus feitos silenciosos desfeitos.

Com isso, certamente, outro fratricídio está acontecendo dentro do próprio universo bolsonarista, como é comum. E o tal golpe, tão alardeado por muitos apressados, evaporou na névoa como todas as lendas brasileiras.

Siga-nos no Telegram

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

Um dia após o teatro de Bolsonaro contra os preços da Petrobras, a tapeação deu as caras: e o preço da gasolina, em um novo recorde, sobe pela quarta vez consecutiva

Depois de fazer um teatro em live, Bolsonaro, dizendo-se indignado com os preços dos combustíveis, veio o que já era esperado, um novo aumento dos preços, pior, na quarta semana consecutiva, pior ainda, batendo um novo recorde.

Ontem, quem viu Bolsonaro encenando um faniquito contra os preços da Petrobras, deve ter perguntado, esse sujeito fazendo esse circo todo contra a Petrobras, sendo que ele tem o poder de intervir e acabar com a farra que está enchendo as burras de acionistas internacionais, quis enganar a quem com seu falso tremelique?

Bolsonaro só tinha uma preocupação, tirar o dele da reta, pois é ele o responsável concreto pelo preço da gasolina que tem hoje o maior valor nominal desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços em 2004.

O resultado disso tudo é o preço da gasolina que subiu pela quarta semana consecutiva e marcou um novo recorde nos postos de combustíveis.

Então, pergunta-se, que sentido teve aquela palhaçada toda de Bolsonaro? Apenas uma, usar uma bufaria típica do próprio para debochar da cara de quem ainda compra essa farsa chamada Jair Bolsonaro que senta na cadeira da presidência da República.

Até o papel espalhafatoso do sujeito é treta, é engodo, é fraude, porque o trapaceiro vive dessas ciladas embusteiras há mais de 30 anos. E não seria agora que esse arremedo de presidente, numa cena ridícula, deixaria de zombar da cara do brasileiro, fingindo que é uma espécie de marido enganado pela Petrobras, em mais um de seus golpes de enredo bufo.

Siga-nos no Telegram

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

A disputa eleitoral se dará entre duas classes. A dos que não comem e a dos que não dormem com medo da revolução dos que não comem

“Existem apenas duas classes sociais, as do que não comem e as do que não dormem com medo da revolução dos que não comem.” (Milton Santos)

Em última análise, a frase de Milton Santos, que sintetiza o drama secular desse país, é que definirá o pleito de outubro no Brasil.

De um lado, Lula que ousou em oito anos, tirar 40 milhões de brasileiros da miséria para construir uma outra realidade no país. Do outro, Bolsonaro, que em menos de 4 anos, devolveu quase 30 milhões de brasileiros ao mapa da fome, produzindo, em tempo recorde, a maior tragédia social que um governante poderia produzir.

Foi exatamente por conta dessa síntese de Milton Santos que Dilma sofreu um golpe da escória desse país, e Lula foi condenado e preso sem prova de crime por um juiz que entra para a história como o maior vigarista saído do judiciário.

Do filé com Lula ao osso com Bolsonaro.

Basta lembrar de duas frases do banqueiro e ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes, para entender com bastante clareza o que disse Milton Santos.

Referindo-se aos governos de Lula e Dilma, Paulo Guedes se dirige à goma alta do dinheiro grosso no Brasil, dizendo que, naqueles governos a coisa virou uma bagunça, pois até empregada doméstica estava indo para Disney.

Numa outra oportunidade para o mesmo público, Guedes disse que, nos governos do PT, filhos de porteiro estavam fazendo faculdade, dando um tom de absurdo à sua narrativa.

Pois bem, uma das marcas, senão a maior do governo Lula foi a fartura na mesa dos brasileiros, e o símbolo máximo disso era o que já tinha como tradicional nos governos de Lula e Dilma, era churrasco em família nos fins de semana.

Os trabalhadores, num país de pleno emprego e o salário com o maior poder de compra da história, podiam usufruir, porque, além de tudo, os preços dos alimentos nunca foram tão baixos e todos podiam fazer o que sempre sonhou Lula, as três refeições por dia.

E foi isso que apavorou a elite brasileira, e também por esse motivo é que, através de dois golpes, elegeram o pior brasileiro da história desse país, porque, além de produzir fome e miséria, tendo a fila do osso como símbolo dessa hecatombe, uma economia aos cacos, o desemprego em patamares recordes, foi o mentor e executor de um projeto de extermínio em massa que matou por covid, até então, quase 700 mil brasileiros e mais o dobro que tiveram covid e até hoje sofrem as sequelas da doença.

É disso que se trata a disputa em outubro próximo. A civilização x barbárie. Não há termos de comparação como a mídia que participou ativamente dos golpes, insiste inutilmente em fabricar, já que ela, hoje, é parte da classe social dos que não dormem com medo da revolução dos que não comem, revolução iniciada no governo Lula e que o Brasil tem urgência que seja retomada pelo povo, com Lula, é lógico

Siga-nos no Telegram

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

Se tem alguém que pode se orgulhar de ser uma legítima filhote da Ditadura, esta é Maria Beltrão

Maria Beltrão, uma das musas do lavajatismo global, não deixaria de se amesquinhar diante da amplitude da decisão da ONU que concluiu a inocência de Lula através da parcialidade de Moro.

O mundo inteiro entendeu isso, mas há um movimento separatista na mídia brasileira que enxerga os fatos de forma estrábica, como é comum numa imprensa de colônia.

Maria Beltrão quis transformar o assunto central por meio da Globo, um assunto lateral para chaleirar seu herói de barro, Sergio Moro, quando disse que a decisão da ONU, que chegou aos ouvidos do mundo, que Moro era um juiz pilantra, vigarista, sem escrúpulos por ser parcial no caso de Lula, abusando do poder da instituição para cometer seus crimes, pois tinha a ambição de se transformar em presidente da República.

Mas a sinhá da ditadura, filha de um ministro que serviu a três governos militares durante a ditadura, criou uma outra alma para a notícia, dizendo, numa clara guerra de narrativas contra Lula porque a ONU não disse que é inocente.

A ânsia insofreável, numa espécie de paquita tardia da Lava Jato, estava apenas reproduzindo a baba de ódio que a emissora a que serve, lhe encomendara. Afinal, a ONU, junto com a condenação de Moro, fez uma consumação à Globo, que ela agiu de forma criminosa em parceria com os vigaristas da Lava Jato.

A moça não conseguiu esconder o horror que tem de Lula, bancando a depoente do vazio, um caso típico de uma mídia que acha que tem o poder de fabricar fatos, mesmo diante de fatos consumados.

A verdade é que a decisão da ONU deixou a Globo oca e sem disfarces, Maria Beltrão, expôs isso para o seu público na hora de comentar a sua patacoada jurídica decoradinha. Lógico, a moça virou uma charge, melhor dizendo uma caricatura da classe dominante desse país.

Siga-nos no Telegram

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

Depois do viagra, prótese peniana, a próxima revelação do governo Bolsonaro será a compra de bonecas infláveis

Antes de desaparecer da vida pública depois da derrota em Outubro, Bolsonaro ainda apresentará um leque de absurdos ao país.

Na verdade, Bolsonaro nunca teve medo do ridículo, justiça seja feita.

Sempre foi esse bolostrô.

A maioria dos que o apoiaram e votaram nele, sabiam disso.

Mas essa coisa toda agora está provada com a compra de viagra e próteses penianas por esse governo despótico.

Por isso tenho que concordar com o Luis Fernando Veríssimo: “O dr. Freud diria que tem alguma coisa a ver com a tal inveja do pênis.”

Siga-nos no Telegram

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

José Dirceu: As lições da Ucrânia

Guerra mostra que Brasil está no rumo errado ao submeter a economia e defesa nacional à hegemonia de outro país.

As lições da guerra da Ucrânia não são poucas, principalmente para nações e países como o Brasil, uma potência média, rica e que tem todas as condições de se tornar um país desenvolvido numa América do Sul e Latina integradas.

O uso da guerra como instrumento em busca de uma paz que atenda os interesses das grandes potências é uma constante nos últimos séculos. Após a queda do Muro de Berlim e da dissolução da União Soviética, essa foi uma regra para os Estados Unidos e a Europa. Os exemplos saltam à vista: Iraque, Kosovo, Afeganistão, Líbia e Síria, esta só não ocupada pela resistência do governo de Bashar al Assad apoiado pela Rússia e Irã, que deram um basta à “pax americana”.

Os sinais de que os Estados Unidos e a Aliança Atlântica, a Otan, e a União Europeia não aceitaram a nova realidade que se impunha no mundo com a ascensão principalmente da China, mas também da Rússia de Putin, da Índia, da Turquia e do Irã eram evidentes. Eles se expressaram na escalada anti-China liderada por Trump à frente dos Estados Unidos, um império que exerce seu poder desde o fim da 2ª Guerra Mundial e sem nenhum limite após a dissolução da URSS, acima mesmo da ONU.

Incapazes, na prática, de concorrer com a China no campo econômico, comercial e tecnológico, as chamadas potências ocidentais, tão caras à nossa mídia, iniciaram uma guerra híbrida contra a China a pretexto de defender os direitos humanos e a economia de mercado, o mundo livre.

Os EUA não são mais uma república democrática, para usar o conceito liberal, mas sim um império e uma plutocracia, com apoio do dólar, das Forças Armadas, único país com bases e força militar estratégica em todo o mundo. A partir da hegemonia cultural e política conquistada, passaram a ditar a ordem internacional segundo suas leis e interesses.

Sanções econômicas, bloqueios, desestabilização de governos, golpes militares ou parlamentares-judiciais passaram a ser a norma da política internacional, uma nova forma de guerra, de intervenção em outros países e nações, com ou sem anuência das Nações Unidas. Cuba, há 60 anos, Venezuela, Irã e agora a Rússia. Os golpes em Honduras, Paraguai, Bolívia e Brasil estão presentes ainda em nossa memória. O uso e abuso das redes sociais controladas por multinacionais de tecnologia norte-americanas, das fake news, são a regra na arena internacional.

AVANÇO DA OTAN

Desde o fim da União Soviética ficou estabelecido nos acordos entre Gorbachev e Bush-pai que a Otan não se estenderia para a Europa Oriental. Mas não foi o que ocorreu: houve expansão e militarização de toda aquela ex-zona de influência da União Soviética, instalação de mísseis nucleares na Polônia, intervenção via Geórgia nos assuntos internos da Federação Russa, estimulando guerras separatistas. A resposta da Rússia não tardou, com a intervenção e ocupação da capital da Geórgia, instalação de mísseis nucleares em Kaliningrado, cidade russa entre a Polônia e a Lituânia, herança da 2ª Guerra Mundial.

Em 2014, com aberta intervenção política, midiática, diplomática e militar –sim, com ajuda militar–, um golpe de Estado destituiu o governo pró-Rússia da Ucrânia. Tanto os Estados Unidos como a União Europeia não esconderam seu apoio; assumiram o lado dos golpistas com forte propaganda apresentando-os como uma cruzada democrática do ocidente civilizado.

As consequências não tardaram. Veio a declaração da independência do Donbass com a criação das repúblicas de Donetsk e Luhansk. Cidades onde a maioria da população é de origem russa, a cultura idem, e o idioma predominante é o russo. Deu-se início à 1ª guerra entre a Rússia e a Ucrânia, agora pró-Ocidente.

Não bastasse a ilegal intervenção na Ucrânia com o apoio ao golpe de 2014, os Estados Unidos e a União Europeia fecharam os olhos às truculências do novo governo e estimularam a política de limpeza étnica, proibição do russo como 2ª língua na Ucrânia, ataques à população russa, apoio a milícias fascistas, seja o grupo de direita Azov e seus batalhões armados, o partido Svoboda, o Pravyi Sector (Setor da Direita), que ostentam símbolos nazistas.

A militarização da Ucrânia pelas potências ocidentais e a proposta de integrá-la à Otan foi a gota d’água para Putin e a Rússia, dando início à escalada política e diplomática que levou à invasão e à guerra. Em 2014, a Rússia já tinha ocupado e anexado a Criméia, a ela ligada histórica e culturalmente, com uma população majoritária russa, como consequência da chamada revolução Maidan, nome da praça em Kiev das principais manifestações contra o governo pró-Rússia de Victor Yanukovych, deposto com apoio dos Estados Unidos e Europa.

TRAGÉDIA DA GUERRA

Infelizmente a realidade se impôs e a resposta russa foi a invasão da Ucrânia. Tanto os Estados Unidos como a União Europeia não foram capazes de resolver por meios diplomáticos, pacíficos, de preferência via Nações Unidas, um conflito de interesses legítimos: manter a Ucrânia independente, mas desmilitarizada e fora da Otan, sem armas nucleares conforme demandava a Rússia, além da autonomia das regiões do Donbass conforme os acordos de Minsk.

A tragédia da guerra e os riscos para todo o mundo, a partir das sanções decididas pelos Estados Unidos e seus aliados, que não são a maioria e muito menos representam o mundo como vende certa mídia brasileira, são a prova de que não há limites para o império que se recusa a redesenhar a governança do mundo a partir da emergência das novas potências começando pela China….

No fundo, os Estados Unidos iniciaram uma guerra híbrida contra a China e um cerco estratégico à Rússia desde o final da Guerra Fria. E nessa empreitada conquistaram o apoio da União Europeia que, frente ao avanço tecnológico e comercial da China disputando seus mercados, acabou aderindo à uma política insana de provocações e ameaças.

Os riscos, para além de uma crise econômica e do preço da guerra para as populações civis, são generalizados para todos, inclusive para a ordem internacional inaugurada em Bretton Woods que deu ao dólar e aos Estados Unidos o poder de hegemonia sobre o mundo. A ruptura de todas as regras pelas sanções e boicotes pode estimular a criação de alternativas, fora o risco de uma ruptura –e a pandemia mostrou suas consequências– das cadeias de produção e da logística do comércio internacional e, principalmente, da perda da confiança no sistema financeiro mundial.

Para nós brasileiros, adeptos, de acordo com nossa Constituição Federal, dos princípios da não intervenção, da autodeterminação dos povos, da igualdade entre os Estados, da solução pacífica dos conflitos, fica a lição de que estamos no rumo errado ao submeter nossa economia e nossa defesa nacional à hegemonia dos Estados Unidos. Isto terá graves consequências, como estamos vivenciando, para nossa sobrevivência como nação independente e soberana.

A guerra da Ucrânia nos ensina que devemos rever imediatamente nossa estratégia de desenvolvimento nacional e retomar o fio da história e nosso papel na América Latina e no mundo. Também fortalecer nosso Estado nacional e desenvolver nossa economia industrial e tecnológica, buscando fazer as reformas para fortalecer a coesão social através de uma desconcentração da renda e da riqueza para sermos capazes de sobreviver num mundo onde o que conta são os interesses nacionais e a força não apenas militar, mas, principalmente, a unidade nacional e desenvolvimento social e econômico.

A oportunidade única está à nossa frente em outubro deste ano, quando a soberania popular se manifestará e decidirá nosso futuro.

*Com Poder 360

Siga-nos no Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

Guga Chacra e o Biden futebol clube

Mesmo que nunca tenhamos visto uma unanimidade como essa, os EUA são phoda na mídia, sobretudo na GloboNews, Guga Chacra surpreende.

Seu fascínio deslumbrado pelos EUA não tem correspondência nem com essa histeria coletiva de quem deixou o fracasso da Ucrânia subir à cabeça.

Ao descrever aquele boneco de cera, maquiado pelo marketing político tipicamente americano, Biden, Guga se derreteu em elogios como quem falava de “o grande vitorioso” na guerra entre Rússia x Ucrânia.

Quando se lê seu artigo no Globo desta terça, não há como não se espantar com um amontoado de palavras vazias, avaliação colegial de um discurso cheio de coisa nenhuma de Biden tentando rebocar sua popularidade que está escondida debaixo da cama.

O pica das galáxias de Guga está levando de 7×1 de Putin na Ucrânia, mas o adolescente, mesmo vendo Biden de mãos vazias, interna e externamente, grita para a arquibancada um “vamos acreditar gente!”

Siga-nos no Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

Para Temer, fracasso de Bolsonaro é a continuação do seu fracasso

No Brasil, os políticos de direita disputam a paternidade do fracasso. Isso costuma dar muito ibope na mídia que sempre teve uma queda pelos fracassados rancorosos.

Não é sem motivos que FHC saiu do governo com uma das rejeições mais altas da história da presidência da República e é tratado como mago da economia nacional pelo baronato midiático. Por isso tem tanto orgulho do seu fracasso de entregar para Lula um país aos cacos, sem um tostão furado nos cofres públicos, mesmo depois de ter torrado, a preço de banana, várias estatais estratégicas do país.

E se FHC pode fazer um discurso gabola do seu magnífico fiasco, Temer também pode. E foi com esse espírito que, numa dessas falas de salão, ele felicita Bolsonaro pelo retumbante fracasso de seu governo, mas sublinha que o fracasso de Bolsonaro é a continuação do seu fracasso.

Todos nós sabemos que o fracasso de Temer é a retomada da linha de pensamento econômico de FHC que, por sua vez, foi a continuação de Collor e, por isso, quebrou o Brasil três vezes em oito anos.

Mas não para por aí, Dória e Moro já estão nas redes apresentando seus programas de campanha mostrando que podem fazer pior, para a felicidade dos fracassados rancorosos.

Dória fala em privatizar tudo, e Moro fala em copiar Dória.

É nesse nível.

Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

Vídeo de entrevista de Moro faz qualquer um se perguntar: como esse cretino passou na prova para juiz?

“Bizarro”, logrou um internauta que assistiu a esse lírio de sabedoria de Sergio Moro.

Imediatamente, a pergunta que tomou conta da rede foi, como esse cara com um raciocínio desse conseguiu passar na prova para juiz?

Essa reação instantânea e em cadeia pode ser plenamente explicada quando se assiste a esse poço de idiotice chamado Sergio Moro. Tem gente que vai até achar Bolsonaro inteligente, mesmo diante da avalanche de burrices que ele vomitou em três anos de governo.

A eloquência de Moro para dizer batatadas comove e celebra a burrice como o grande coqueluche da pátria.

O que se observa não é o Moro dando uma cochilada e, consequentemente uma derrapada na hora de soltar essas pérolas, ao contrário, o sujeito dá um nó na língua sabendo o que dizia, palavra por palavra, com aquele olhar aparvalhado de quem diz asneiras, mas com orgulho, sem bambear a cabeça produzindo gargalhadas na rede, sobretudo quando mistura filme americano, Lava Jato e Plano Real, fazendo borbulhar tudo aquilo que uma besta quadrada pode produzir numa só patacoada.

Ouçam os gemidos de Moro e verão o retrato da sua guerra contra a inteligência nacional.

Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

Fernando Veríssimo: Não acabo amizade por causa da política, (talvez)

Se você concorda que os portugueses não pisaram na África e que os próprios negros enviaram seus irmãos para nos servir, acabo a amizade pelo desconhecimento da História.

Se você concorda que de 170 projetos, apenas 2 aprovados, é o mesmo que 500, acabo a amizade por causa da Matemática.

Se você concorda que o alto índice de mortalidade infantil tem a ver com o número de nascimentos prematuros, acabo a amizade por causa da Ciência.
Se você concorda que é só ter carta branca para que a PM e a Civil matem quem julgarem merecer, acabo a amizade por causa do Direito.

Se você concorda que não há evidências de uso indevido do dinheiro público, mas acha que é mito quem usa apartamento funcional “pra comer gente”, acabo a amizade pela Moral.

Se você concorda que Carlos Brilhante Ustra não foi torturador e que merece ter suas práticas exaltadas, acabo a amizade por falta de Caráter.

Se você concorda que o Bolsonaro participou, aos 16 anos, da perseguição ao Lamarca, acabo a amizade por falta de Verossimilhança.

Se você concorda que não temos dívida social com um povo que foi arrancado do seu mundo pra servir a outro e que diferenças de tratamento étnico-racial é historinha, acabo a amizade por Racismo.

Se você concorda que as mulheres devem ganhar menos por gerar vidas e que são frutos de fraquejadas, merecendo serem estupradas ou não, de acordo com a sua aparência, acabo a amizade por Misoginia.

Como vocês podem ver, não acabo a amizade por causa de política.
Acabo pela ignorância, truculência e pelo desrespeito que acompanha quem diz que não se acaba amizade por causa de política.

O fascismo não se discute, se combate.

Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição