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Vídeo: JN não quis falar da corrupção do clã, menos ainda da agenda de Guedes que esfola o povo

Mais uma vez, a Globo utiliza sua audiência que é a maior do Brasil, como objeto de manipulação, é a arma que ela tem para fazer pressão naquilo que a ela interessa, compartilhando conteúdos com uma busca explícita por um único olhar para que esse mesmo ponto de vista vire verdade absoluta, sobretudo no campo moral e econômico.

Ontem, com Bolsonaro, não foi diferente.

Assista:

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Vídeo: A diferença da entrevista de Lula a jornalistas Internacionais e a de Bolsonaro hoje no JN

A entrevista coletiva de Lula a correspondentes internacionais e a, de antemão, desastrosa que, com certeza, Bolsonaro vai protagonizar no JN, é um grande comparativo entre dois polos absolutamente antagônicos. De um lado, Lula com um discurso digno dos grandes estadistas e, do outro, Bolsonaro com discurso típico dos imbecis que acham que têm como grande arma a disseminação de ódio, de sangue e de morte.

Bolsonaro é um sujeito medíocre até pra os padrões mais rastaqueras do baixo clero da política nativa.

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Lula hoje deu um show na sua coletiva internacional, ao estilo de quando era presidente

Lula é o próprio significado do provérbio, “quem foi rei, nunca perde a majestade”.

A soma de conhecimento e dignidade sempre formou a majestade de Lula, admirada por todo o planeta. E os rostos dos correspondentes internacionais, que observavam com muita atenção cada palavra dita por Lula, em cada resposta, início, meio e fim, mostravam o significado desse provérbio.

As respostas dadas por Lula a cada pergunta estavam dentro do contexto da atualidade, seja do ponto de vista nacional, seja global. O conteúdo das respostas a cada um dos jornalistas era carregado de ideias, de coerência, ligado sempre ao que ele viveu como presidente e o que viverá na situação em que o Brasil se encontra.

Foram inúmeros os exemplos em que ele uniu a própria história, a que ele viveu como presidente e a que viverá na sua volta à presidência.

Essa conexão que, associada ao passado extremamente virtuoso, que deu a Lula não só 87% de aprovação, mas um lugar de destaque na aldeia global, foi perfeitamente harmônica. Foram vínculos, conexões e elos que se encadearam de forma natural, mostrando uma relação absolutamente lógica entre o que ele fez como presidente e o que pretende fazer, se confirmada a sua vitória.

Lógico que, diante de um Bolsonaro que nos fez passar todo o tipo de vergonha em todos os eventos internacionais em que participou, falar da entrevista de Lula como exemplo de dignidade do próprio povo brasileiro, de tão díspar, chega a ser covardia.

Sua fala deixou claro que ele não pretende viver de imagem, mas de utilizar novas ferramentas compatíveis com a atualidade para que o Brasil avance ainda mais do que avançou nos seus oito anos de governo.

Lula soube muito bem traduzir seus anseios, com definições bem claras e específicas, em absoluta coerência com as políticas públicas que lhe renderam um recorde histórico de aprovação dos seus governos.

Não dá para gastar todo o dicionário para explicar Lula. Lula foi Lula e tudo o que ele significa para a história do Brasil, o que pode ser conferido no vídeo que segue abaixo.

https://youtu.be/DM3AlyiLPEw

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Quem está mais desesperado, Bolsonaro ou Moro?

Depois de toda aquela panaceia lavajatista que assolou o país, com apoio irrestrito da mídia, em que o Brasil foi colocado de ponta cabeça, a paciência da população chegou ao fim.

Não cabe aqui, simplesmente, consumar uma derrota dessa perversa narrativa, ela se degolou por conta própria.

E o fato de Moro tentar abraçar um afogado como Bolsonaro, para se salvar do afogamento, é o retrato cuspido e escarrado de que tipo de mãos o país foi parar nesses últimos anos.

Pastores lobistas, milicianos e empresários golpistas são apenas parte do restolho da horda que chacinou não só as leis, a constituição e as instituições, mas reproduziu o lado mais podre nas esferas mais altas do poder.

A atitude desesperada de Moro, tentando se agarrar nos cabelos de um desesperado como Bolsonaro, que apenas em um dia mostrou um desequilíbrio absoluto em três momentos distintos, porque sente que perdeu a guerra na disputa pelo poder político, é bastante emblemática.

Moro, que como ministro, chegou a ter mais popularidade que Bolsonaro, virou um trapo, arruinado, despersonificado, rodeado de assombrações e olhos arregalados com medo de ter o mesmo destino derradeiro de Bolsonaro e, num ato de profundo desespero, tenta usar a boia furada, supondo que o afogado pode lhe salvar do naufrágio.

Um sujeito que teve uma ascensão meteórica, tornou-se um martelo sem cabo que afundou numa velocidade dez vezes maior do que sua ascensão. Afinal, não sobrou nada daquela mentira com o rabo de fora chamada Sergio Moro.

Essa busca paspalha por apoio de Bolsonaro, dizendo que os dois têm o mesmo adversário, só mostra que tipo de gente dirigiu, com os critérios mais baixos, todo o sistema de justiça nesse país, com ausência total de um foco de resistência capaz de parar ou ao menos cortar os suprimentos desse Napoleão de Curitiba.

Moro está aí agora caindo de podre depois que seu nome caiu em desgraça a partir da Vaza Jato e, em seguida, do STF. Como bem profetizou Gilmar Mendes, “Moro voltou ao nada”, da forma mais humilhante.

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Guerra interna e clima de velório dão o tom na Jovem Pan depois da pesquisa Datafolha

O desânimo no planeta bolsonarista é geral. O que já estava azedo, depois das pesquisas Ipec, Quaest e BTG/FSB, talhou de vez com a pesquisa Datafolha desta quinta.

Se os três institutos trazem Lula com 12% de vantagem sobre Bolsonaro, vencendo no primeiro turno, a atmosfera carregada que já tomava conta daquela turma do Pingo nos Is, paga pela Secom para defender os absurdos de Bolsonaro, ontem, por mais que fizessem força, sobretudo Ana Paula do Vôlei e Augusto Nunes que se sentiam sem repertório, além de atacar o instituto de pesquisa.

Mas não ficou por aí, dois outros participantes do programa trocaram farpas numa guerra de porco espinho, já que um deles não foi muito fiel à instrução superior e fez críticas a Bolsonaro por se acovardar no chiqueirinho, fugindo da imprensa, enquanto o outro retrucava dizendo que Bolsonaro não tinha medo de nada e não tinha que mudar seu estilo.

Na verdade, pouco importa o que essa turma diz, além de servir de termômetro para o entendimento de que a campanha de Bolsonaro caminha a passos largos de morna para fria, prevendo uma inevitável derrota.

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O Brasil real que Bolsonaro quer esconder: Flow é tão popular quanto o bolsonarista Pingo nos Is

É bom lembrar que Bolsonaro, mesmo com todo o apoio que teve da mídia e do clero do dinheiro grosso no Brasil, só se elegeu por uma farsa montada por ele, Guedes e Moro, que consistia em condenar Lula sem provas, tirá-lo da eleição para Moro, de olho na presidência da República em 2022, virar ministro e iniciar sua carreira política. Do contrário, Lula venceria Bolsonaro com os pés nas costas, como apontavam as pesquisas.

Bolsonaro só não perdeu para Haddad por conta de outra farsa que armou, a da facada sem sangue e sem faca, para fugir dos debates, o que também teve total apoio da mídia para produzir o que produziu nesse país, a morte por covid de quase 700 mil brasileiros, 33 milhões de miseráveis vivendo na mais absoluta fome e uma incontável legião de trabalhadores vivendo dos bicos mais degradantes, que sequer pagam as despesas mais básicas.

Tudo isso, sem falar que a inflação está acima de dois dígitos, nível de desemprego idem, e uma inflação dos alimentos que é mais do que o dobro da inflação oficial, além dos juros que, mês a mês vão subindo e extorquindo a população que precisa de crédito.

O resultado é que mais de 80% das famílias estão endividadas, com um nível recorde de inadimplência .

Por isso Bolsonaro fala em golpe e não fala de feijão, de carne, de proteína, já que nem sobre o carboidrato ele pode abrir a matraca para mentir.

O Brasil está absolutamente colapsado, seja sob o ponto de vista econômico, seja social. A única coisa que cresceu muito nesse país foi o número de bandidos armados por Bolsonaro e as tragédias diárias por conta dessa política de lobby que sustenta e amplia a indústria das armas, sobretudo a Taurus.

Por isso, Michelle, que tem seu nome mais associado ao miliciano Queiroz do que o patrão, por conta dos cheques depositados por ele em sua conta e que consagrou o clã como formação de quadrilha e peculato, numa série gigantesca de esquema de laranjas e fantasmas envolvendo toda a falange, busca um discurso totalmente fora da realidade, invariavelmente apoiado por pastores vigaristas, charlatães que têm conexão direta com outros vigaristas que peregrinavam pelo gabinete do presidente e no MEC, como se viu no escândalo de corrupção do ouro, tendo no comando o ministro da Educação de Bolsonaro, Milton Ribeiro.

Ou seja, por si só, o sujeito, que teve como critério de governança a vagabundagem, tenta retomar aquela estética de que as histerias das redes sociais, armadas por milhões de robôs, deem conta de mentir o suficiente para negar o resultado trágico que Bolsonaro enfrenta nessas eleições por um bonde de absurdos que cometeu.

Bolsonaro está apostando no intermúndio digital, no Saci Pererê, no Caipora e em duendes para montar seu coreto com a mesma atmosfera que montou na Jovem Pan para se refugiar, usando para isso, recursos milionários para que comentaristas digam tolices e o transformem em slogan de berrante para o curral.

Agora mesmo, o programa Flow, que é uma das maravilhas da idiotice nacional, passou a ter espaço nessa guerra digital, organizada por bolsonaristas em que uma legião beligerante de robôs e pessoas de carne e osso, inflam a audiência de forma tão farsante quanto a facada, a cloroquina, a terra plana e outros mocotós que compoem essa geleia fascista neopentecostal.

Tudo isso para tentar falsificar uma narrativa equilibrada entre duas candidaturas, ignorando por completo o dia a dia amargo que os brasileiros vivem, sobretudo na hora em que se defrontam com um caixa de supermercado.

É essa a concepção de sucesso de Bolsonaro, e é assim que ele pretende seguir o curso de sua campanha, entre o medieval, o pentecostal e o digital; entre a mentira e a ocultação da verdade, com 100 anos de sigilo, já que não tem o que apresentar em quatro anos de governo e qualquer conquista do povo brasileiro, por alguém que trabalhou diuturnamente para massacrar os pobres e ampliar a pobreza e a miséria no país, enquanto faz discurso contra a urna eletrônica, contra a democracia, a favor da violência e de golpes que garantam poder e impunidade.

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A Lava Jato é comprovadamente tudo aquilo que ela acusou Lula e o PT sem apresentar provas

Que Sergio Moro sempre mostrou pouca inteligência, qualificação ou coisa que o valha, como juiz e político, todos já sabem, mas certamente seu veio como ficcionista é uma gigantesca piada.

O sujeito foi incapaz de ao menos contar uma mentira proporcional à outra. De um lado, sem apresentar uma mísera prova, ele afirma que Lula comandou o maior esquema de corrupção do planeta, do outro, ele apresenta como prova de sua afirmação os “trilionários” benefícios de que Lula se valeu por conta de corrupção de tal monta, um suposto triplex no Guarujá, que não passa de um muquifo que, para ser classificado com tal, precisa melhorar muito, e outro, uma meia-sola no muro do sítio, na cozinha e no quartinho dos fundos, coisa que um pedreiro resolve num dia.

Ou seja, Moro não teve o cuidado de contar a segunda mentira que guardasse o mínimo de proporção com a primeira. Pelo roubo insinuado por ele, daria para Lula comprar umas 300 ilhas com mansões, iates, helicópteros e jatinhos, prédios inteiros de frente para o mar, Na Delfim Moreira, no Leblon, Rio de Janeiro.

Isso, no barato, pela grandiloquência que Moro fez troça com a cara do brasileiro com essa mal-ajambrada mentira, o mundo seria pequeno para Lula virar proprietário de tudo.

Nisso, não há exatamente qualquer novidade. Moro é um mentiroso compulsivo, pior, medíocre. Quando perguntado por Pedro Bial, o que ele gosta de ler para lhe fazer a corte, Moro deu aquela gaguejada típica de quem tem como rosário de triunfos o próprio capim seco, dizendo que sua grande tarefa como leitor eram as biografias. Foi aí que a agudeza de sua mentira foi exposta em alta pintura, quando Bial perguntou, em sua missão de tentar levantar a bola para o imbecil, qual foi a última biografia que você leu? O cérebro miúdo do idiota peregrinou por montes e vales à procura de ao menos um título, mas nada foi desenhado Bial, obrigando, por uma necessidade de salvar o afogado, a abrir mais o leque emocionado para ver se tirava Moro daquela situação atarantada e perguntar sobre qualquer uma biografia que tivesse lido. Moro caçou em seu campo mental alguma resposta ponderada para dizer qualquer coisa que desse consonância à puxação de saco explícita de Bial, mas nada.

Moro não sabia sequer o nome de uma das dezenas de biografias que disse ter lido e acabou passando como morto, assinando o recibo de mentiroso.

O mesmo foi feito com sua convulsão bélica contra Lula, acentuando em cada entrevista que dava, um desenho alheio a qualquer parâmetro para provocar um sentimento de que o produto conjugado entre o roubo e os benefícios sobrecarregava de tal forma a ficha de Lula que cem encarnações não seriam suficientes para que Lula apagasse a pecha de corrupto.

E agora, o que vemos ser pintado com todas as tintas da realidade? Os santeiros vulgares das terras paranaenses que cultivaram artificialmente uma mal contada história de corrupção no PT, diante de um vulcão de denúncias de corrupção com carimbo e firma reconhecida, que não dá sequer espaço de uma vírgula para que Moro, Dallagnol e cia tentem, através de uma atitude desesperada, explicar o inexplicável, até porque, diante de tantas provas, não há espaço para interpretações.

A sempre nostálgica mídia da babilônia lavajatista, hoje pode até não mais oferecer proteção a esses bandidos, mas como foi a própria que pintou o retrato dos heróis magníficos, não se lê em nenhuma manchete toda a nociva tramoia realizada com a mais pura prática de corrupção pelas figuras que acusavam Lula e o PT de fazerem o que eles fizeram.

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Se Bolsonaro estivesse liderando as pesquisas, ele ia querer saber de apuração paralela?

Ora, ora, o bolsonarismo tem que decidir o que quer. Quando se abre o twitter de Eduardo Bolsonaro, de cara, ele exibe a glória que as urnas eletrônicas lhe conferiram no pleito de 2018:

Deputado Federal mais votado da história do Brasil (1.843.735) em seu segundo mandato por SÃO PAULO, Policial Federal, Advogado e 3º filho de Jair Bolsonaro”

Não há qualquer menção de que sua vitória seja fruto de urnas fraudadas, ao contrário, a maneira como ele vende sua glória é pura exaltação, ao estilo mais genuíno do culto à personalidade.

Já seu pai, que também venceu as eleições em 2018 e não quis bulir no assunto de urna, agora que está atrás nas pesquisas, apela para um expediente que jura ser a única forma de impedir a vitória de Lula em outubro.

Como entender a lógica dos Bolsonaro se só acreditam nas urnas se eles vencerem, porque, se perderem, é fraude.

O fato é que, a partir da instrução de Bolsonaro, militares comandados pelo Ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, resolveram fazer uma apuração paralela do resultado das urnas.

Nada disso se viu em 2018 e nas eleições anteriores, isso é uma novidade criada pelo potencial perdedor nas eleições deste ano, porque, como disse o New York Times, “Bolsonaro tem motivos de sobra para ter medo da cadeia numa eventual derrota.”

Então, o caso deixa de ser político e passa a ser policial e, consequentemente, piora ainda mais a percepção que o mundo hoje tem do governo Bolsonaro quando ele, praticamente, assina recibo de que seu governo está mesmo cravejado de grossas evidências de uma corrupção generalizada.

No caso da perda de poder, como diria o grande sambista, Moreira da Silva (Kid Moringueira), ele terá que acertar as contas com a Dona Justa.

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Faltam 56 dias para que o Brasil comece a livrar-se de Bolsonaro

Foi Bolsonaro quem autorizou falar em golpe, como se fala em ir à Pedra do Arpoador, passear no Ibirapuera, velejar no lago do Paranoá, comer um acarajé no Largo da Pituba, ou banquetear-se com a galinha ao molho pardo da Casa da Mãe, em Natal. Ainda existe a Casa da Mãe? E o Buraco de Otília, no Recife?

A reeleição é a ideia fixa de Bolsonaro desde seu primeiro dia como presidente. E a ameaça de golpe, sua principal arma para obtê-la. Não é que ele pense necessariamente em dar um golpe no modelo clássico ou adaptado aos dias que correm. Mas poderá tentar se criadas as condições para isso. Todo cuidado, portanto, é pouco.

Com apenas 6 meses no cargo, Bolsonaro foi comemorar o aniversário da Artilharia em um quartel no interior do Rio Grande do Sul. E ali, pela primeira vez, falou em armar o povo para que nunca mais fosse escravo de ninguém. Um ano depois, liderou uma manifestação golpista diante do QG do Exército, em Brasília.

Ouviu os gritos dos seus devotos que pediam a volta do AI-5, o ato mais infame da ditadura militar de 64, e o coro que entoava “STF, presta atenção, a sua toga vai virar pano de chão”. Respondeu que estaria para sempre ao lado dos que clamavam por liberdade. Desde então, empenhou-se em enfraquecer a democracia.

Em abril do ano passado, pediu ao ministro da Defesa que mandasse aviões da FAB voar baixo sobre o prédio do Supremo Tribunal Federal para estilhaçar sua estrutura de vidro. Queria dar um susto nos 11 togados, cuja prisão lhe fora recomendada pelo ministro da Educação. Seu pedido, por absurdo, não foi atendido.

No 7 de setembro foi o que se viu. De manhã, em Brasília, um presidente sob aparente controle. À tarde, na Avenida Paulista, um presidente colérico, que chamou de “canalha” um dos ministros do Supremo e que prometeu que nunca mais obedeceria às suas ordens. Recuou 48 horas depois, mas foi um recuo tático.

A 56 dias das eleições em primeiro turno, com medo de não haver segundo, de ter que desocupar o Palácio da Alvorada no final de dezembro e de arriscar-se a ser preso, oscila entre o desânimo e o destemor. Fala que mais importante do que a vida é a liberdade. Estará disposto a sacrificar a sua em nome da liberdade? Duvido!

Getúlio Vargas não se matou em agosto de 1954 para assegurar a liberdade de ninguém, mas para evitar sua deposição e entrar para a História como de fato entrou. Um dos efeitos do suicídio foi adiar o golpe militar que se consumou 10 anos depois. Bolsonaro não se preocupa com o que a História dirá dele porque não tem grandeza.

Sua deposição se fará por meio de voto. Na democracia, o povo põe, o povo tira.

*Noblat/Metrópoles

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Temos um passado pela frente

Não convence a ruptura da goma alta da burguesia nacional, sobretudo a paulista, com Bolsonaro, em nome de uma suposta defesa da democracia e do estado de direito.

Como nação, já estamos bem crescidinhos para entender que tem muito caroço nesse angu que não vem à tona na mídia por motivos óbvios.

O passado recente, com dois golpes, em Dilma e Lula, patrocinados pela papa fina do capitalismo nativo, não deixa dúvida sobre a intenção em reduzir o Estado para os pobres e, consequentemente a ampliação dos lucros imediatos para os ricos, como ocorreu com Temer e Bolsonaro.

No Brasil, a ganância tem DNA próprio. Herdeiro da colonização e da escravidão, imposta aos negros sob o jugo das chibatas, essa oligarquia, que sempre teve na propaganda, através da mídia de cada época, sua grande estratégia cordial para dar tons de civilidade à expressão mais crua da barbárie, não abandonaria a criatura que alimentou e nutriu até então em nome de uma suposta defesa da democracia.

É possível que alguém que domine melhor esse tema, esclareça o que de fato há por trás disso. Fala-se de tudo aquilo que é evidente, baseado no que é recorrente nas classes economicamente dominantes no Brasil. Mas isso dá conta de um sentido restrito que não abarca verdadeiramente o que, na realidade, está por trás dessa mudança de humor dos milionaríssimos tropicais com o capitão genocida.

Os negócios internacionais, em que o Brasil se vê cada dia mais isolado, no momento em que a globalização se mostra cada vez mais acirrada, sobretudo pelo avanço da China e a perda de território comercial com os EUA, a lambança do ogro com embaixadores internacionais, detonando a imagem do Brasil, afirmando que as eleições são fraudáveis, tem sim peso, talvez até, como afirmam alguns, tenha sido a gota d’água.

Convenhamos, isso não deixa de ser um gigantesco absurdo, porque sempre esteve escrito na testa do sujeito que ele era, além de um tarado por morte, sangue, tortura, uma pessoa que nunca teve qualquer compromisso com a civilidade, mesmo essa nossa introduzida de cima para baixo, aos solavancos, para atender à eterna casa grande.

Não é de hoje que esse Brasil oficial, dominado pelos interesses dos “que mandam”, vive apartado do povo.

Machado de Assis foi bastante sintético ao definir a caricatura burlesca que sempre comandou o país que nem de longe guarda os traços de grandeza que desenham a alma do povo brasileiro.

Tanto isso é verdade que quando um presidente, como Lula, que é parte do povo, assumiu o comando do país, fazendo uma verdadeira revolução que nos tirou da 17ª posição, levando à 6ª maior potência econômica global, somado a uma aprovação inimaginável de 87%, para os barões do dinheiro grosso torcerem o nariz para o então presidente, mas também para o povo, para os trabalhadores.

É que a ordem dos fatores estava sim mudando o produto. E de fato, as classes C, D e E passaram a ter protagonismo numa economia que sempre as segregou.

Tudo isso pode parecer algo de pouca monta, tal a mesquinhez que representa. Mas se pensarmos como a nossa civilização tropical é fruto do que há de mais mesquinho nas relações humanas, daremos conta de que, enquanto não propusermos uma revisão concreta da nossa história, principalmente naqueles vícios que serviram de alicerces para a institucionalidade, não sairemos de um lugar que será sempre escuro e propício para se construir ninhos de ratos, baratas e fascistas.

Isso é tarefa para a população com a menor ingerência possível da elite contaminada pelo colonialismo e pela escravidão.

*Imagem em destaque é do livro “Bahia de Todos os Negros” de Fernando Granato

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