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O Brasil de volta: Casa Branca confirma tratativas para encontro de Biden e Lula

Presidente dos EUA deve ser reunir com o chefe de Estado brasileiro eleito, sinal claro de retomada do prestígio internacional perdido com o governo pária de Jair Bolsonaro.

Mais uma notícia vinda do exterior nesta sexta-feira (11) mostra que o Brasil voltou ao mundo. A Casa Branca confirmou, por meio do conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, que uma tratativa para que Joe Biden, presidente dos EUA, encontre o presidente eleito Lula está em curso.

Sullivan disse que, neste momento, é indispensável que haja um “engajamento face a face” entre o líderes norte-americano e brasileiro, sobretudo para falarem sobre as expectativas em torno de temas relacionados à Amazônia.

“O presidente Biden vai procurar uma oportunidade antecipada para se sentar com o novo presidente (Lula), que expressou um compromisso real e motivação para proteger a Amazônia, e falar sobre uma série de formas de assistência que podemos dar, e não apenas assistência técnica, mas também ajuda financeira, porque isso é algo que o presidente Biden vê como uma prioridade real”, disse o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA.

Embora o anúncio das negociações para uma reunião tenha sido feito, não há ainda uma data definida para que Lula e Biden se encontrem. O que se sabe é que a intenção de Washington é que isso ocorra ainda antes da posse do novo chefe de Estado brasileiro.

*Com Forum

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Após visita de irmão do presidente, Caixa aprova R$ 29,6 milhões para obras em cidade da família Bolsonaro

Reunião no banco público foi intermediada por assessor do Palácio do Planalto.

Segundo O Globo, no dia 24 de novembro do ano passado, às 10h10, Renato Bolsonaro, irmão de Jair Bolsonaro, ingressou na sede da Caixa Econômica Federal, em Brasília. Acompanhado por uma comitiva, ele participou de uma reunião no 19º andar para discutir demandas de recursos para Miracatu, cidade localizada a 139 quilômetros de São Paulo e onde trabalhava como chefe de gabinete do prefeito. Quase um mês depois de receber o irmão do chefe do Poder Executivo, a Caixa assinou a liberação de R$ 29,6 milhões em repasses do governo federal para o município do Vale do Ribeira, região onde Jair Bolsonaro cresceu.

Esse volume recorde de dinheiro é o dobro dos recursos viabilizados pela Caixa para Miracatu ao longo de 14 anos. Somente durante o governo Bolsonaro, o município foi agraciado com mais de R$ 40 milhões em verbas de convênios com ministérios que passaram pelo crivo do banco. Desse total, R$ 33,6 milhões foram autorizados em 2021, sendo a maior parte, R$ 29,6 milhões, destinada em dezembro do ano passado, logo após a passagem do irmão do presidente pela sede da instituição financeira.

Procurados, Renato Bolsonaro, que deixou o cargo de chefe de gabinete em agosto para se dedicar às eleições, e o prefeito de Miracatu, Vinícius Brandão, não quiseram se pronunciar. Por meio de nota, a Caixa afirmou que atua apenas como “mandatária da União” para os repasses e que age em conformidade com as regras. Cabe ao banco público analisar os contratos e chancelar os pagamentos dos convênios assinados entre o município e os ministérios.

Após a reunião na Caixa em Brasília, Renato Bolsonaro voltou para Miracatu e participou de uma live para comemorar o que ele chamou de “frutos da viagem a Brasília”.

– O portal (da entrada da cidade) saiu. Já está aprovado. Não quero que reclamem de muitas obras na cidade. Vamos transformar Miracatu – disse o irmão do presidente.

Na mesma transmissão virtual, o prefeito do município, Vinícius Brandão, que também viajou para Brasília, onde visitou o presidente no Palácio do Planalto, enalteceu os empreendimentos que seriam realizados em Miracatu:

– Acho que até no meio do ano (de 2022) vai estar tudo licitado. Vocês vão cansar de ver placas de ‘estamos em obras’ – comemorou.

Além do portal de entrada da cidade de Miracatu, para o qual foi destinado R$ 3,7 milhões, a Caixa assinou contratos para a realização de mais duas obras comemoradas na live: a reforma do centro de eventos, que custou R$ 6,5 milhões, e um ginásio de esportes, de R$ 3,8 milhões.

Para Registro, cidade vizinha e maior município da região com 56 mil habitantes, foram viabilizados pela Caixa R$ 1,5 milhão em 2021, um volume que representa apenas 3,7% do total destinado no mesmo ano para Miracatu, cuja população é de 19.000 pessoas.

– Do governo federal não conseguimos quase nada. A gente fez vários projetos para Registro, que é a capital do Vale do Ribeira, mas a União não distribui a verba por igual. Resolveram priorizar o irmão do presidente e favoreceram demais Miracatu. Tudo se deve ao Renato e ao presidente. Como somos do PSDB, não mandaram nada para cá – afirma o prefeito de Registro, Nilton José Hirota da Silva (PSDB).

Queridinho do presidente

A visita de Renato Bolsonaro e sua comitiva à sede da Caixa Econômica foi guiada pelo então assessor do presidente da República Mosart Aragão, segundo o vereador Henrique do Porto de Areia (PSB), da base do prefeito de Miracatu.

– O Renato organizou a lista de demandas. O Mosart cuidou de tudo e nos conduziu à sede do banco – diz Areia, acrescentando: – Tem muito recurso chegando. O município virou um canteiro de obras.

Após a reunião no banco estatal, o vereador de Miracatu Moyses Neto (PSB), que participou da expedição em Brasília, também elogiou o empenho do auxiliar de Jair Bolsonaro. “Agradecimento especial ao Mosart Aragão por ter aberto as portas ao governo federal e nos receberam muito bem (sic)”, postou Neto nas redes sociais.

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Para quem quer entender o que o fascismo bolsonarista

Trata-se de um episódio revoltante a humilhação que um bolsonarista impôs a uma mulher pobre que depende de doação para se alimentar.

Pois bem, o fato aconteceu em Itapeva, SP. Um bolsonarista, identificado como Cássio Joel Cenali, que levou ajuda a essa senhora, perguntou em quem ela vai votar, ela, prontamente respondeu, é Lula, ele disse a ela, “A partir de hoje não tem mais marmita”, afirma ele após ouvir que a senhora tem preferência pelo petista. A senhora peça para o Lula agora, beleza?”

Ela, incrédula, perguntou, é verdade? E ele respondeu, vai pedir pro Lula.

Mas a humilhação se transformou na salvação dessa senhora. Sua sobrinha criou um Pix pra ela, e a conta não para de receber doações.

Assista:

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Vídeo: Bolsonaro avisa parentes sobre possível operação de busca e apreensão

Presidente disse ter ligado para familiares alertando sobre busca e apreensão na casa deles no âmbito de investigações sobre imóveis.

O presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), disse ter ligado para familiares do Vale do Ribeira alertando sobre uma possível operação de busca e apreensão na casa deles no contexto de investigações sobre compra de imóveis com dinheiro vivo. A afirmação foi feita em live nessa quinta-feira (8/9), sem que o mandatário deixasse claro se era uma suposição ou informação antecipada.

“Já liguei para os meus irmãos, os meus parentes. Cuidado que vão fazer uma busca e apreensão na casa de vocês. Já estou avisando. Vão fazer busca e apreensão na casa de vocês daqui a poucos dias para ter aquele escândalo na mídia”, afirmou.

Desde a década de 1990 até hoje, 107 imóveis foram negociados pelo presidente e por cinco irmãos, três filhos, a mãe e duas ex-mulheres do mandatário. O uso de dinheiro vivo ocorreu em pelo menos 51 transações, segundo informações levantadas pelo site Uol e reiteradas por declarações dos familiares de Bolsonaro.

Embora a compra de bens utilizando dinheiro vivo esteja em conformidade com a lei, a Justiça e a polícia consideram que essa modalidade pode apontar indícios de ilegalidade quando os valores são muito altos.

No caso dos parentes de Bolsonaro, hoje candidato à reeleição, as aquisições “em moeda corrente nacional” totalizaram R$ 13,5 milhões. Atualmente, com a correção do IPCA, a quantia chega a R$ 25,6 milhões.

Veja o vídeo no Instagram

https://www.instagram.com/reel/CiQ-n7DsT0w/?utm_source=ig_web_copy_link

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As perguntas que a mídia nunca quis fazer para Moro

Se Lula comandou o maior esquema de corrupção da história, por que Sergio Moro não sequestrou os frutos desse roubo?

Faltou competência, ou pior, Moro prevaricou?

Jornalistas do Uol fizeram uma reportagem investigativa durante 7 meses e desvendaram as transações de 107 imóveis do clã Bolsonaro, sendo que 51 deles negociados com grana viva.

Tudo regiamente documentado em cartório.

Moro, com aquele batalhão formado pela Força-tarefa da Lava Jato, monitorou, por anos, cada respiração de Lula e não apresentaram nada, nenhum documento como os dois jornalistas da Uol apresentaram da família Bolsonaro.

Onde Lula teria enfiado tal fortuna e como Moro fez esse monitoramento?

Se Moro localizou a suposta fortuna de Lula, ele tem a obrigação de revelar.
Imóveis, Iates, jatinhos, mansões, ilhas, dentro e fora do país?

Contas na Suíça ou outros paraísos fiscais?

Com o padrão de qualidade que dizia ter, a Força-tarefa da Lava Jato, mostraria isso com os pés nas costas.

Por que não fez?

Não é possível que Lula tenha conseguido esconder tantos bens e Moro o acusar de gigantesco roubo e não devolver aos cofres públicos um único centavo dessa montanha babilônica que o ex-juiz afirma que Lula se apropriou.

Para ele acusar Lula de um roubo de tal monta, ele deve saber onde essa grana toda está investida.

Por que não sequestrou judicialmente esse tesouro mágico que Moro acusa Lula de ter roubado?

Ao menos Moro deveria dar o mapa da mina, mas ele não mostra nada que prove o que ele acusa Lula, porque isso não existe e nunca existiu, do contrário, o idiota não teria acusado Lula sem provas de ser dono de uma porcaria de apartamento no Guarujá, sendo que ele, segundo Moro, de posse de tanto dinheiro, moraria em um ilha, numa fazenda gigantesca ou coisa que o valha.

Tudo isso deveria ser perguntado a Moro pela nossa gloriosa mídia, mas ela não pergunta porque sabe a resposta. Lula não tem centavo que não seja declarado e absolutamente compatível com seus ganhos. Por isso o silêncio canalha dos barões da imprensa industrial sobre esse detalhe tão simples para colocar toda essa história em pratos limpos.

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As perguntas que a mídia nunca quis fazer a Moro

Se Lula comandou o maior esquema de corrupção da história, por que Sergio Moro não sequestrou os frutos desse roubo?

Faltou competência, ou pior, Moro prevaricou?

Jornalistas do Uol fizeram uma reportagem investigativa durante 7 meses e desvendaram as transações de 107 imóveis do clã Bolsonaro, sendo que 51 deles negociados com grana viva.

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Moro, com aquele batalhão formado pela Força-tarefa da Lava Jato, monitorou, por anos, cada respiração de Lula e não apresentaram nada, nenhum documento como os dois jornalistas da Uol apresentaram da família Bolsonaro.

Onde Lula teria enfiado tal fortuna e como Moro fez esse monitoramento?

Se Moro localizou a suposta fortuna de Lula, ele tem a obrigação de revelar.
Imóveis, Iates, jatinhos, mansões, ilhas, dentro e fora do país?

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Com o padrão de qualidade que dizia ter, a Força-tarefa da Lava Jato, mostraria isso com os pés nas costas.

Por que não fez?

Não é possível que Lula tenha conseguido esconder tantos bens e Moro o acusar de gigantesco roubo e não devolver aos cofres públicos um único centavo dessa montanha babilônica que o ex-juiz afirma que Lula se apropriou.

Para ele acusar Lula de um roubo de tal monta, ele deve saber onde essa grana toda está investida.

Por que não sequestrou judicialmente esse tesouro mágico que Moro acusa Lula de ter roubado?

Ao menos Moro deveria dar o mapa da mina, mas ele não mostra nada que prove o que ele acusa Lula, porque isso não existe e nunca existiu, do contrário, o idiota não teria acusado Lula sem provas de ser dono de uma porcaria de apartamento no Guarujá, sendo que ele, segundo Moro, de posse de tanto dinheiro, moraria em um ilha, numa fazenda gigantesca ou coisa que o valha.

Tudo isso deveria ser perguntado a Moro pela nossa gloriosa mídia, mas ela não pergunta porque sabe a resposta. Lula não tem centavo que não seja declarado e absolutamente compatível com seus ganhos. Por isso o silêncio canalha dos barões da imprensa industrial sobre esse detalhe tão simples para colocar toda essa história em pratos limpos.

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Zema vende mina de Lítio para empresa com capital de R$1.200,00

Por Marco Aurelio Carone

O governador Zema, através da Codemge, permitiu que uma empresa com o capital de R$ R$1.200,00 (Hum mil e duzentos reais), menos que um salário mínimo, associada a outra com o capital de R$1.002,00 (Hum mil e dois reais), igualmente menor que um salário mínimo comprasse a participação acionária do governo de Minas Gerais numa unidade de mineração e planta de processamento químico de Lítio no valor de R$ 208,3 milhões.

Não é crível que uma empresa do porte da Codemge, detentora de um corpo de funcionários altamente qualificado deixasse passar despercebido este fato. Assim como o aparelho fiscalizador estatal o Tribunal de Contas e o Ministério Público do Estado de Minas Gerais.

Inclusive, na notícia sobre a o vencedor do leilão, o site da Codemge é informado: “As instituições que manifestaram interesse durante o período da fase de consulta (ocorrida de 4/2 a 7/3) receberam comunicação formal sobre sua habilitação para a fase de Propostas Vinculantes do processo competitivo. Foram habilitados os participantes que cumprem as condições de elegibilidade colocadas no teaser e que enviaram a documentação completa, no prazo indicado”.

“Os habilitados receberam as informações para o acesso ao data room do ativo, contendo demonstrações financeiras, instrumentos jurídicos para formalização da Proposta Vinculante, agendamento de visita técnica ao ativo, entre outros documentos e informações pertinentes”.

Antes do leilão, o Novojornal obtivera de uma fonte da Codemge a informação que ocorreria uma venda simulada para a empresa Ore investiments, que repassaria para dois fundos de investimentos no exterior, nos quais Zema teria grande participação. Por este motivo, logo após o leilão enviamos um e-mail para sua assessoria de imprensa, indagando se ele ou o grupo dele tinham participação no fundo pertencente a Ore Investiments, obtendo com resposta: “Para esta demanda, sugerimos gentilmente que procure o Grupo Zema”.

O patrimônio de Zema subiu durante o seu mandato de R$ 69.752.863,96 para R$ 129.795.313,70, em nota o governo esclareceu que: “ainda em 2018, duas empresas que atuam no ramo de combustíveis e que eram do Grupo Zema, foram vendidas para uma companhia francesa de energia, por aproximadamente R$ 380 milhões e esses recursos foram direcionados à empresa de varejo da família e fundos de investimento”.

Linha do tempo

Em julho deste ano, a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) realizou um leilão para venda de sua participação acionária (33,33%) na Companhia Brasileira de Lítio (CBL), empresa totalmente nacional, uma das poucas empresas no mundo que dominam a tecnologia integrada minério-concentrado-composto químico. Sua unidade de mineração encontra-se em Araçuaí/MG, sua planta de processamento químico em Divisa Alegre/MG, ambas no Vale do Jequitinhonha e seu escritório em São Paulo, e a proposta vencedora fora a da empresa Ore Investment, com lance final de R$ 125 por ação e o valor total da transação de R$ 208,3 milhões.

A Ore Investiments foi criada em 2018 e, segundo a Receita Federal, tem um capital social de R$ R$1.200,00 (Hum mil e duzentos reais) com sede na Rua Rio Grande do Norte, 1435, sala 907, em Belo Horizonte.

No Formulário de Referência apresentado à CVM, ela informou que três de seus sócios constituíram a Ore Geneneral Partner Investimentos e Consultoria Ltda, conforme a Receita Federal, em 2019, com o capital de R$1.002,00 (Hum mil e dois reais), com sua sede na Av. Amazonas 2.904 sala 503 – local onde funciona um escritório de contabilidade – para ser responsável pelas rotinas administrativas de veículos de investimentos coletivos de dois fundos estrangeiros, Brazil Resources fundado em 2020 e Fund e Mining Capital Fund.

O primeiro pertencente a BTG Pactual registrado nos EUA, o segundo, embora conste no Formulário de Referencia ter sede no EUA, o mesmo é registrado nas Ilhas Cayman, um paraíso fiscal.

Deixamos para consultar a Codemge pouco antes da publicação desta matéria, porque a mesma fonte da empresa nos informara que assim que enviamos o e-mail para assessoria do governador indagando se ele tinha alguma participação no fundo da Ore Investiments, um verdadeiro pânico tomou conta da direção da empresa.

Esperávamos para ver o que aconteceria, até que, no final da semana passada a mesma fonte nos informou que a operação não seria concretizada. Diante deste fato, comunicamos à Codemge, através de sua assessoria, que estávamos concluindo uma matéria sobre a venda pela Codemge, por R$ 208 milhões, para Ore Investment, de sua participação de 33,3% na Companhia Brasileira de Lítio (CBL), produtora de concentrado e compostos de lítio, indagando: “O conselho de administração da Codemge já aprovou a venda? Caso positivo, a transferência já ocorreu?”

Obtivemos a resposta: “Em atendimento ao pedido, informamos que o procedimento segue em curso. Em momento oportuno, novas informações serão veiculadas no site da Codemge, na aba “Investidores””.

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Com a provável eleição de Lula, Toffoli se reposiciona sobre a ditadura militar

Petistas dizem que ministro do STF se tornou uma ‘metaformose ambulante’ ao mudar de tom sobre a ditadura militar.

Segundo Malu Gaspar, O Globo, em época de campanha eleitoral, não são apenas os candidatos ao Palácio do Planalto que têm mudado o discurso, esquecido o que disseram no verão passado e buscado reposicionar sua imagem – uma estratégia de marketing conhecida pelo nome de “rebranding”.

A tentativa de se readaptar às novas expectativas de poder, agora que Lula está em alta nas pesquisas, chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde o ministro Dias Toffoli “ajustou” o discurso sobre a ditadura militar.

Os últimos sinais do “rebranding” de Toffoli vieram a público na última sexta-feira (19), quando o ministro participou de evento com empresários em São Paulo. Na ocasião, Toffoli disse que “não vai ter golpe” e chamou o regime militar de “desastre”.

“Não vai ter golpe, as nossas Forças Armadas são instituições que sabem muito bem o preço que elas pagaram quando ficaram no poder por muito tempo. (…) Quando resolveram ficar, viram que aquilo (a ditadura militar) foi um desastre para a nação brasileira”, afirmou o ministro em tom contundente, abandonando a postura discreta do plenário.

É uma mudança e tanto de tom quando comparado ao discurso do próprio Toffoli há quatro anos.

Em 2018, quando o PT foi destroçado pela Lava Jato, Lula estava preso e Bolsonaro, então candidato do PSL à Presidência da República, despontava com favoritismo nas pesquisas de intenção de voto, Toffoli chamou a ditadura militar de “movimento de 1964”.

“Hoje, não me refiro nem mais a golpe nem a revolução. Me refiro a movimento de 1964”, afirmou em outubro de 2018, durante palestra na Faculdade de Direito da USP.

Na época, Toffoli presidia o Supremo e previa reservadamente um ciclo vitorioso da direita que duraria uns 20 anos no Brasil.

Bolsonaro já atacava as urnas eletrônicas, e Toffoli se via na obrigação defender a confiabilidade do sistema eleitoral.

Por isso, seu aceno aos militares não ficou só no discurso. O ministro também trouxe a caserna para dentro do tribunal, ao convidar o general Fernando Azevedo para ser seu assessor especial na Presidência da Corte. Com o triunfo de Bolsonaro nas urnas, Azevedo deixou as funções no STF em janeiro de 2019 e se tornou ministro da Defesa.

A recente guinada de Toffoli vem chamando a atenção de integrantes do Supremo e de interlocutores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, responsável pela indicação do ministro ao cargo, em 2009. “Antes, ele fez um movimento muito forte em direção aos militares. Agora tá fazendo o caminho de volta”, alfineta um colega de Toffoli no STF.

“É uma metamorfose ambulante”, provoca um integrante da campanha lulista. “Mas é melhor ele assim do que defendendo 1964.”

Uma parte do PT não perdoa Toffoli até hoje por ter votado para condenar por corrupção o ex-presidente do PT José Genoíno e o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares no julgamento do mensalão — Toffoli, no entanto, se posicionou pela absolvição do ex-ministro José Dirceu.

Lula, por sua vez, não perdoa Toffoli por ter inviabilizado a sua ida ao enterro do irmão, Vavá, em janeiro de 2019.

Num despacho horas antes da cerimônia, o ministro permitiu que o ex-presidente encontrasse os familiares apenas num quartel em São Paulo, mas não no velório, o que fez Lula desistir de sair da cadeia em Curitiba.

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Alô marombeiros! Surtado, depois do Datafolha, Bolsonaro baixa o imposto do whey Protein

O presidente da República faz uma live com o inacreditável aviso: acabamos com o imposto do whey protein e baixamos de 11% para 4% da albumina.

Claro, o objetivo é angariar votos do bonde da maromba.

Pelo visto, o sujeito está precisando de um exame de sanidade mental, porque não possível incluir em seus assuntos dados políticos tão ridículos como esse, como feito de seu governo.

O Datafolha de hoje, pelo jeito, fez a massa cinzenta de Bolsonaro capotar dentro da caixola.

Entre uma informação e outra, Bolsonaro abriu espaço para fazer grosseria com um assessor que tentou corrigi-lo: “eu perguntei alguma coisa pra você?”

Confira:

https://twitter.com/Normose_/status/1560400456312037377?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1560400456312037377%7Ctwgr%5E15c907bf4db07222c073e0649e037098d1961d56%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fd-23118454912446765720.ampproject.net%2F2208051912001%2Fframe.html

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Assombrações fluminenses: Os fantasmas de Castro e a reaparição de Witzel

Escândalo do Ceperj complica atual governador e dá palanque a ex-juiz, que tenta ressurgir no papel de vítima

Depois de dois anos, o governador do Rio, Cláudio Castro, ganhou um escândalo para chamar de seu. O caso da folha de pagamento secreta revelou um novo tipo de esquema na administração estadual. A Fundação Ceperj foi transformada numa fábrica de dinheiro vivo, que distribuiu R$ 226 milhões em saques na boca do caixa.

O ritmo dos pagamentos disparou desde o início do ano. Isso reforça a suspeita de que a fundação tenha se tornado um cabide para remunerar cabos eleitorais. Uma planilha com o nome “governador” sugere a participação direta do Palácio Guanabara.

O escândalo foi revelado pelo UOL, que noticiou a contratação de 18 mil pessoas sem registro no Diário Oficial. A falta de transparência encobriu outras irregularidades, como a acumulação ilegal de cargos públicos e o pagamento a funcionários fantasmas. Em outra frente, servidores disseram à TV Globo que devolviam parte dos salários a dirigentes do Ceperj, numa operação que lembra a rachadinha do clã presidencial.

Para o Ministério Público, as nomeações secretas inviabilizam “qualquer possibilidade” de controle externo sobre o uso dos recursos públicos. É o ambiente ideal para o clientelismo e a corrupção que dominam há décadas a política estadual.

Nos últimos anos, o Rio teve cinco ex-governadores presos: Moreira Franco, Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho, Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão. O sexto, Wilson Witzel, foi cassado após a descoberta de desvios na saúde. Deixou de herança o vice, que já foi acusado de receber propina em delação premiada. Ele se diz inocente e tenta anular o caso no Superior Tribunal de Justiça.

No primeiro debate da campanha, Castro foi cobrado pelo escândalo do Ceperj. Numa resposta mambembe, disse que “não existe fantasma algum se a pessoa tem que ir ao banco receber”. O fato de sacar dinheiro no caixa não garante que o funcionário cumpra as funções para as quais foi contratado.

Além de complicar o governador, o caso arrisca dar palanque a outra assombração fluminense. Recém-filiado ao Partido da Mulher Brasileira, Witzel ensaia uma reaparição no papel de vítima. Apesar da cassação dos direitos políticos por cinco anos, o ex-juiz quer disputar a eleição de outubro. Na quinta-feira, ele se referiu a Castro como “aquele inescrupuloso” e prometeu voltar ao cargo do qual foi apeado.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

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