Categorias
Política

Lula vai trocar o comando da Caixa, mas não o entregará ao Centrão

Segundo ministros, Lula pretende manter presidência da Caixa com alguém de sua confiança; Miriam Belchior é cotada para assumir o banco.

O presidente Lula está decidido a trocar o comando da Caixa Econômica Federal, mas não pretende entregar o controle do banco público ao Centrão, como desejam lideranças do grupo.

Segundo ministros do núcleo duro do governo, Lula quer manter a presidência da Caixa com alguém de sua confiança, assim como no caso do Ministério do Desenvolvimento Social, pasta que cuida do Bolsa Família.

Nesse cenário, uma das possibilidades avaliadas pelo presidente da República seria nomear para o comando do banco público a petista Miriam Belchior, atual secretária-executiva da Casa Civil.

Miriam já ocupou diversos cargos relevantes em governos petistas. Entre eles, o de presidente da própria Caixa e o de ministra do Planejamento. Ambos durante o governo Dilma Rousseff.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental.

Caixa Econômica, Agência: 0197

Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Dono do Habib’s diz se arrepender do voto em Bolsonaro: “Não apoiaria de novo”

Dono do Habib’s diz que está contente com o governo e afirma que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “é nota 10”. A avaliação dele é que o petista tem inteligência, é bem-intencionado, luta pelo país e ouve todos os setores. Questionado se Lula seria um homem de ‘sorte’, ele disse que sim, mas ressaltou que “tem competência também”.

O empresário Alberto Saraiva, dono das redes de restaurantes Habib’s, Ragazzo e Tendal Grill, e um dos aliados de Jair Bolsonaro (PL) nos últimos anos, disse que está contente com o País governado por Lula (PT) e elogiou a atuação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Saraiva afirmou ainda que não voltaria a apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Não. Não apoiaria, tem 500 coisas para justificar isso”, respondeu, sem, na verdade, esclarecer os motivos que o levaram a abandonar o ex-capitão.

Questionado sobre o presidente Lula (PT), o empresário disse que o petista tem sorte e competência. “Teve um período meio complicado, mas quando assumiu agora está tendo sorte, as coisas estão favoráveis. E [tem] competência também”, disse.

Em abril de 2021, durante a pandemia, Saraiva participou de um jantar promovido por Bolsonaro junto a empresários. Durante a agenda, o ex-presidente promoveu ataques contra governadores e foi ovacionado pelos presentes.

A lista de convidados daquele evento incluiu outros nomes da indústria e do comércio, como Rubens Ometto, da Cosan, um dos principais doadores individuais de Bolsonaro naquela eleição, além de Flavio Rocha, da Riachuelo, do presidente da Fiesp Paulo Skaf e de Tutinha, dono da rede Jovem Pan.

“O empresariado está em total apoio a ele”, disse, em entrevista ao UOL. Saraiva ainda elogiou a atuação de Haddad, disse que o petista tem inteligência, é bem-intencionado, luta pelo país e ouve todos os setores. “De zero a 10, é 10”, acrescentou.

Na conversa, ele também afirmou estar “extremamente otimista” com a economia, momento em que citou a intenção da queda nos juros e na inflação.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental.

Caixa Econômica, Agência: 0197

Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

CGU identifica distorção de 16 bilhões no balanço financeiro do Ministério da Saúde em 2022

As contas do Ministério da Saúde apresentaram uma distorção de quase R$ 16 bilhões em 2022. Os problemas comprometem a situação patrimonial, o resultado financeiro e os fluxos de caixa da pasta nas demonstrações contábeis. A informação é do colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles.

As distorções no balanço financeiro, no total de R$ 15,9 bilhões, foram apontadas em auditoria realizada pela Controladoria Geral da União (CGU). Em 2022, último ano do governo Bolsonaro, o Ministério da Saúde foi comandado pelo cardiologista Marcelo Queiroga.

A CGU identificou que as distorções se concentram nas transferências fundo a fundo, controle de estoques de medicamentos, patrimônio imobilizado e outras áreas, como a dívida ativa da Agência Nacional de Saúde (ANS).

As inconformidades também se referem ao pagamento de despesas, lançamentos contábeis em contas de estoques e controles patrimoniais.

Ao final do relatório, a CGU relaciona uma série de 21 recomendações ao Ministério da Saúde, Funasa e ANS. Entres elas, o órgão aponta a necessidade de realizar ajustes nos lançamentos nas contas de estoques e no controle de perdas.

“Considerando as distorções e as inconformidades apontadas, conclui-se que as demonstrações contábeis do Ministério da Saúde não refletem, em todos os aspectos relevantes, a real situação patrimonial, financeira e econômica da organização e que parte das transações subjacentes apresenta inconformidade com as normas aplicáveis”, anotou a CGU.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental.

Caixa Econômica, Agência: 0197

Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Spoofing: procuradores, delegados e mídia contra os “dissidentes”

Luis Nassif*

Com a comprovação da existência do grampo, todos eles, mais os procuradores Januário Paludo e Daniel Coimbra estarão sujeitos a inquéritos.

Um dos episódios mais ilustrativos da organização criminosa que juntou procuradores e delegados da Lava Jato foi na perseguição aos dissidentes da Polícia Federal. Passaram a ser tratados como dissidentes todos os policiais que insistiam em se comportar dentro dos parâmetros legais.

Foi o caso dos delegados o delegado Mario Renato Castanheira Fanton e o agente de Polícia Federal Dalmey Fernando Werlang. Dalmey foi incumbido de investigar a suspeita de escuta ilegal colocado por delegados na cela de prisioneiros. Produziu um relatório técnico, isento, comprovando a ilegalidade.

Entre outras irregularidades, ambos levaram ao conhecimento da Corregedoria do DPF e do Ministério Público Federal do Paraná – ao qual cabe o controle externo da polícia Federal – informações novas sobre a sindicância 04/2014, presidida pelo delegado Maurício Moscardi. A sindicância visava investigar o grampo ambiental encontrado pelo doleiro Alberto Youssef em sua cela.

Imediatamente, ambos foram alvos de uma campanha difamatória e de uma perseguição infernal por parte de procuradores e delegados da cúpula da Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal no Paraná (SR/DPF/PR):

  • Rosalvo Ferreira Franco (superintendente),
  • Igor Romário de Paula (diretor da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado – DRCOR),
  • Maurício Moscardi Grillo (então chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes),
  • Daniele Gossenheimer Rodrigues (chefe do Núcleo de Inteligência Policial – NIP),
  • Érika Mialik Marena (então chefe da Delegacia de Combate ao Crime Financeiro – Delefin) e e
  • Márcio Adriano Anselmo (da Delegacia de Combate ao Crime Fazendário – Delefaz) – que, em agosto de 2015, representaram ao Ministério Público Federal (MPF) dizendo-se caluniados pelos dois colegas.
  • No diálogo abaixo, captado pela Operação Spoofing, há a comprovação da cumplicidade entre procuradores e policiais da Lava Jato.8 Mar 17
    19:13:44 Deltan, boa noite. Tentei falar com Dr Januário mas ainda não consegui contato.

    19:14:28 Amanhã terá um procedimento de acareação realizado pela Coain aqui em Curitiba

    19:15:05 O Delegado fará acareação entre eu e Dalmey e Zanotto.

    19:16:19 Muitas coisas vem acontecendo no âmbito da COGER que me fizeram perder completamente a segurança da isenção deles na condução das investigações

    19:17:38 Gostaria muito do apoio de vcs no sentido de pedir para alguém do MPF controle externo acompanhar esta acareação

    19:18:32 Isso traria segurança para nós e não permitiria que abusos e ameaças …

Deltan cumpriu, pois o procurador Januário Paludo produziu um parecer pedindo arquivamento e interrompeu o Inquérito 001/17 presidido pelo delegado Magno Xavier. O juiz Nivaldo Brunoni acatou o parecer de Paludo. Mas, antes, o delegado Magno produziu um despacho manifestando descontentamento com a ousadia do MPF e comprovando que há policiais dignos na PF…

Agora, com a comprovação da existência do grampo, todos eles, mais os procuradores Januário Paludo e Daniel Coimbra estarão sujeitos a inquéritos.

*GGN

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental.

Caixa Econômica, Agência: 0197

Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

 

 

Categorias
Política

MP não vê crime em post de Michelle que ligava Lula e candomblé às “trevas”

Procurador repreende atitude da ex-primeira-dama, mas aponta risco de a Justiça ser usada para manobrar interesses políticos.

A Procuradoria da República no Distrito Federal mandou para o arquivo representação criminal que pedia punição para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro por compartilhar, na campanha do ano passado, um vídeo contra Lula que ligava o então candidato petista e religiões afro-brasileiras às “trevas”.

O vídeo foi compartilhado por Michelle nos stories do Instagram, em setembro de 2022. Publicado originalmente por uma vereadora bolsonarista de São Paulo, continha imagens de encontros de Lula com lideranças de religiões de matriz africana, como candomblé e umbanda, e de uma visita à sede do bloco Ilê Ayê, em Salvador.

“Lula já entregou sua alma para vencer essa eleição. Não lutamos contra a carne nem o sangue, mas contra os principados e potestades das trevas”, dizia a legenda original. Ao compartilhar o vídeo em seu perfil na rede social, Michelle acrescentou: “Isso pode né! Eu falar de Deus, não!”.

Discriminação religiosa
À época, o Ministério Público Federal foi acionado em várias partes do país para investigar a postagem da então primeira-dama, sob a alegação de que ela teria cometido o crime de praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião. Todos os procedimentos foram reunidos em um só, que tramitou em Brasília.

O procurador responsável pelo caso, Frederico Paiva, decidiu arquivar o caso recentemente. Paiva fez ressalvas à postura de Michelle — segundo ele, “preconceituosa, intolerante, pedante e prepotente” –, mas entendeu que não haveria como puni-la porque ela estaria resguardada pelos princípios da legislação brasileira que protegem a liberdade de expressão.

A conduta da então primeira-dama, na leitura do procurador, também estaria protegida pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, que entende como liberdade religiosa não apenas o direito de escolha de qual religião seguir, mas também o de fazer proselitismo.

Problema dos dois lados
Antes de determinar o arquivamento do procedimento, no qual Michelle era tratada como investigada, Frederico Paiva teceu considerações sobre a “tormentosa” questão da liberdade de expressão em tempos de polarização acirrada para dizer que os dois lados da cena política brasileira têm explorado o discurso de ódio contra opositores.

Ao ilustrar que os excessos não se limitam a apenas um dos grupos, o procurador reproduziu postagens, no Twitter, de uma militante de esquerda que assinava uma das representações pedindo punição para Michelle. Na prática, ela estava incorrendo no mesmo erro da então primeira-dama.

Nos posts, a militante tecia críticas aos evangélicos, em textos que, observa o procurador na peça, “não condizem com alguém que milita pelo apaziguamento e respeito mútuo entre as vertentes religiosas”.

Ao arquivar o caso, o procurador diz que “as vias da Justiça foram e estão sendo usadas a todo momento como palco para entraves políticos que não solucionam” o problema de fundo.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental.

Caixa Econômica, Agência: 0197

Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

 

Categorias
Política

Vídeo: Ex-organizador de motociatas escracha Bolsonaro: “Como fui tão trouxa?”

Jackson Villar ainda saiu em defesa do ministro do STF Alexandre de Moraes e criticou gestão de Paulo Guedes.

O ex-bolsonarista Jackson Villar, empresário conhecido por ter organizado motociatas em apoio a Jair Bolsonaro (PL), chamou atenção nas redes após publicar um vídeo em que exalta a queda de preços e critica a gestão do ex-presidente. “Como fui tão trouxa em apoiar uns cretinos desses?”, questiona.

“Por que no seu governo você não conseguia baixar essa porra? Hein, miserável? Esse Paulo Guedes tinha que ser preso, esse cara tinha que pagar pelo que ele fez com o país, ele ferrou o país. Aí você tinha que ver o Bolsonaro (dizer): ‘Cada vez mais a carne está virando um produto de luxo no mundo inteiro’. Um país como esse cheio de boi, uma plantação dessa, e o cara tem que falar que a carne está virando produto de luxo. Dá vontade de pegar um cabra desse e dar uma pisa”, desabafa o empresário.

Villar ficou conhecido por organizar motociatas e por ter participado da organização de bloqueios de estradas após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições de 2022.

A publicação já tem 950 mil visualizações no TikTok em 24 horas. Em outras publicações, o empresário critica diversas vezes o ex-ministro Paulo Guedes e mostra preços que, segundo ele, abaixaram desde o início da gestão petista.

Villar comenta ainda sobre o preço do contra-filé e do pão no estabelecimento: “Contra-filé a R$30. Está vendo aí? Eu peguei logo três peças. Tudo caro. O pão, que aqui eram R$12, caiu para R$5. Como é que eu fui tão trouxa de apoiar uns cretinos desses? Bota na cadeia”.

O empresário também já criticou a prática de pedir doações feita por políticos. “O meu recado hoje vai para esses deputados federais e essa falsa direita que está em Brasília. Quero dizer para vocês que vocês estão dando nojo para o povo. (…) Eu fico com nojo de mim mesmo de ter te apoiado. (…) Por que vocês não pediram Pix para ajudar crianças que estão em um hospital esperando na fila para comprar um remédio? (…) Eu fico vendo um bando de alienados seguindo uns otários desses. Primeiro aquela ‘Carla Zumbi’ pedindo Pix, depois o Dallagnol. Vai se lascar! Agora o Bolsonaro, um cara que tem vários imóveis e ganha R$100 mil por mês. Gente, pelo amor de Deus. Que país é esse? Como que eu posso falar que sou direita vendo uma m* dessas?”, diz Villar na postagem.

Defesa de Moraes
Em outro vídeo, Villar comenta o episódio de agressão sofrido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Na ocasião, um casal chamou Moraes de “bandido, vendido e comunista” enquanto o genro da dupla deu um golpe no filho do magistrado.

“E eu quero me solidarizar com o que aconteceu com o Xandão. Isso é legal? Agredir o filho do cara? P*, bicho! Não tenha dó não, Xandão. Bota esses vagabundos tudo na cadeia”, disse Villar.

O empresário foi alvo de uma decisão de Moraes durante as eleições do último ano. Na época, o magistrado derrubou grupos de transmissão administrados por ele na rede Telegram. Um deles, chamado “Nova Direita 70 milhões”, tinha 182 mil membros.

Motociatas
Em junho de 2021, o evangélico organizou uma motociata em São Paulo que contou com a presença de Jair Bolsonaro.

O Ministério Público abriu uma investigação sobre as condições sanitárias da manifestação, que aconteceu durante a pandemia da Covid-19. Nenhum integrante do carro principal utilizou máscara.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental.

Caixa Econômica, Agência: 0197

Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

PGR pede acesso às redes sociais usadas por Bolsonaro com informações sobre urnas, Forças Armadas e STF

O acesso a informações nas redes sociais usadas por Jair Bolsonaro que tenham como tema urnas eletrônicas, Forças Armadas e o Supremo Tribunal Federal, entre outros, foi solicitado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF, segundo O Globo.

O pedido foi feito nesta segunda-feira em um inquérito que investiga incitadores dos atos golpistas de 8 de janeiro, que tem Bolsonaro como um dos alvos. O relator é o ministro Alexandre de Moraes.

O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, responsável pelas investigações dos atos golpistas, ressalta que essa solicitação já havia sido feita, mas que não foi analisada por Moraes. Por isso, Santos reiterou o pedido nesta segunda.

A PGR quer acesso a publicações de Bolsonaro em redes como Facebook, Instagram, TikTok, Youtube, Twitter e Linkedin que sejam “referentes a eleições, urnas eletrônicas, Tribunal Superior Eleitoral, Supremo Tribunal Federal, Forças Armadas e fotos e/ou vídeos com essas temáticas.

Além disso, quer que as redes apresentem as métricas de cada publicação, como visualizações, curtidas, compartilhamentos e comentários. Ainda foi solicitada uma lista completa dos seguidores de Bolsonaro.

O objetivo é obter “dados concretos” que possam “fundamentar uma análise objetiva do alcance das mensagens, vídeos e outras manifestações publicadas pelo ex-presidente da República nas redes sociais”.

Bolsonaro foi incluído no inquérito por ter compartilhado, dois dias após o 8 de janeiro, um vídeo acusando, sem provas, a ocorrência de uma fraude nas eleições do ano passado. Em depoimento prestado à Polícia Federal (PF), Bolsonaro afirmou que publicou o vídeo por engano.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental.

Caixa Econômica, Agência: 0197

Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Deputado do PL de Bolsonaro faz o “L” em foto com ministros de Lula

Deputado federal do PL, partido de Jair Bolsonaro, Yuri do Paredão posou sorridente fazendo o “L”. No registro obtido pela coluna, o parlamentar está acompanhado de dois ministros de Lula: Paulo Pimenta (Comunicação Social) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional). Também estão na foto a vice-governadora do Ceará, Jade Romero; o secretário de Recursos Hídricos, Robério Monteiro; e o deputado Pedro Campos.

A cerimônia em questão ocorreu na quinta-feira (13/7) e marcou o novo sistema de bombas da transposição do Rio São Francisco, em Salgueiro, no Ceará, reduto eleitoral de Yuri do Paredão.

O PL vive uma crise interna. De um lado, estão bolsonaristas inconformados com a adesão de parte da sigla ao governo federal. Do outro, estão parlamentares do chamado “PL raiz”, que mantêm posição mais ao centro e querem compor com Lula.

Esta não é a primeira vez que Yuri irrita a ala bolsonarista do partido. Em maio, o parlamentar apareceu em uma foto com o próprio presidente Lula, ladeado por outros políticos do PT.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental.

Caixa Econômica, Agência: 0197

Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

O que escondem as agressões a Alexandre de Moraes

Ou… por que as investigações do caso devem continuar.

Num país em que ministros do Supremo Tribunal Federal são continuadamente hostilizados, investigações contra os agressores são fundamentais para frear o ímpeto antidemocrático.

Podem, inclusive, ser essenciais na cura de uma democracia adoecida, caso do Brasil.

Com sua visão golpista de mundo, Jair Bolsonaro atacou os outros poderes em seu mandato, mas também fez questão de agredir verbalmente Alexandre de Moraes. Há dois anos, chamava o magistrado de “canalha” enquanto bradava, na Avenida Paulista, que não cumpriria mais suas decisões.

Era o sinal verde do então presidente para que o ministro se tornasse o alvo número 1 do bolsonarismo.

Agora, mesmo após as eleições, Alexandre de Moraes continua sendo xingado de “bandido”, “comunista” e “comprado”. Desta vez, no aeroporto de Roma, acompanhado de seus familiares.

Segundo apurou a coluna, o fato de o magistrado ser o presidente do Tribunal Superior Eleitoral poderá ser considerado um agravante contra os acusados de envolvimento no caso.

Que seja! E que a Polícia Federal descubra, através das câmeras e de depoimentos, quem começou as agressões no aeroporto europeu, e mais: quem embarcou com eles na empreitada de xingar o ministro.

Quando essas situações forem sendo elucidadas e punidas, com a imprensa noticiando os casos, o país poderá ir voltando à normalidade – mesmo que essa resiliente polarização política permaneça no nosso encalço.

*Matheus Leitão/Veja

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental.

Caixa Econômica, Agência: 0197

Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Moro tem mandato sob ameaça e corre risco de derrota já no Paraná

TRE julgará pedido de cassação após mudanças em sua composição; defesa de senador diz confiar em análise técnica.

Réu em uma ação de investigação judicial eleitoral por suspeita de abuso de poder econômico na pré-campanha das eleições de 2022, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) corre risco de derrota já em seu próprio reduto, a Justiça do Paraná, segundo a Folha.

A avaliação é de adversários políticos e também de aliados do ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça, para os quais há uma tendência desfavorável a Moro no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do estado.

A fase atual do processo, que pode decidir pela cassação de seu mandato, é de produção de provas. Além de irregularidades na pré-campanha, Moro é acusado de gastos eleitorais acima dos limites estabelecidos pela lei.

Para a disputa pelo Senado do Paraná, o teto era de R$ 4,4 milhões. Moro declarou um gasto de R$ 5,2 milhões, segundo o site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O senador nega qualquer irregularidade.

O clima antes apontado como favorável para o ex-juiz federal mudou desde o dia 5, com a posse de três novos integrantes do tribunal.

A substituição de membros do TRE levou até à designação de um novo relator do caso. Com a saída de Mário Helton Jorge do tribunal, o desembargador D’ Artagnan Serpa Sá assumiu a relatoria da ação.

No meio jurídico, a aposta era a de que Helton apresentasse um parecer pela improcedência da representação contra Moro. Mas ele acabou submergindo após repercussão do discurso, durante sessão em abril, em que afirmou que o Paraná “tem nível cultural superior ao Norte e ao Nordeste” e que é um local que não tem o “jogo político dos outros estados”.

Helton havia assumido a relatoria do caso após o vice-presidente e corregedor do TRE, Fernando Wolff Bodziak, se julgar impedido.

Em junho, Helton indeferiu pedidos de quebra de sigilo e busca e apreensão contra os investigados.

No Tribunal de Justiça do Paraná, o novo relator não figura na lista dos lava-jatistas. Entre seus pares, Serpa Sá —que foi assessor do ex-governador José Richa— é descrito como capaz de resistir à pressão de apoiadores de Moro.

Também estreia no tribunal o advogado Julio Jacob Junior. Ligado ao ex-governador tucano Beto Richa, ele foi nomeado pelo presidente Lula (PT) em abril, após um périplo por Brasília.

Seu nome também foi submetido a uma junta composta pelo governo, apresentando-se como um advogado sem vínculos políticos, garantista, ou seja, da corrente que tende a privilegiar os direitos individuais e a presunção de inocência nos julgamentos.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental.

Caixa Econômica, Agência: 0197

Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição