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Lula mobiliza governo em apoio a atingidos pelas chuvas em SP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita hoje (20) as áreas afetadas pelas fortes chuvas e desabamentos no litoral paulista, especialmente em São Sebastião, onde morreram pelo menos 36 pessoas, muitas estão com ferimentos graves e centenas estão desabrigadas. Uma criança morreu em Ubatuba.

As chuvas persistentes causaram bloqueio de estradas, queda de barreiras, inundações, deslizamentos, desabamentos e afetaram o abastecimento de água e energia na região.

Portaria do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, publicada em edição extra do Diário Oficial da União desse domingo (19), reconhece estado de calamidade pública no município de São Sebastião (SP). A cidade do litoral paulista foi atingida por temporais que superaram 600 milímetros em menos de oito horas. Pelo menos 36 pessoas morreram.

A previsão é de que o presidente deixe Salvador, onde passava o feriado, agora de manhã, e chegue a São José dos Campos por volta das 10h. De lá sobrevoa a região e desce em São Sebastião, o município mais atingido pelas chuvas, que superaram 600 milímetros em menos de oito horas.

Em mensagem divulgada ontem à noite no Twitter, Lula disse que serão reunidos todos os níveis de governo e, com a solidariedade da sociedade, atender feridos, buscar desaparecidos, restabelecer as rodovias, ligações de energia e telecomunicações na região. Ele lamentou as mortes e manifestou solidariedade às famílias.

“Expresso minha solidariedade aos moradores do litoral norte de SP que sofrem transtornos e perdas em função das fortes chuvas”, afirmou o presidente Lula em suas redes sociais, neste domingo.

O presidente disse ainda que conversou com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, com o governador de São Paulo Tarcísio Gomes de Freitas e com o prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto sobre a situação.

Segundo a Defesa Civil de São Paulo, três das quatro cidades do litoral norte de São Paulo tiveram, nas últimas 24 horas, o volume de chuva esperado para todo o mês de fevereiro. Em São Sebastião, o volume nas últimas 24 horas foi o dobro da média esperada para o mês.

Pronto atendimento

O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse na tarde do domingo (19), em São Sebastião, que pediu apoio do Governo Federal e foi prontamente atendido. Helicópteros da Polícia Militar e do Exército vão ser usados para transportar as equipes de bombeiros e retirar feridos dos deslizamentos de terra no município.

“A gente pediu um apoio das Forças Armadas e fomos prontamente atendidos. O Batalhão de Aviação de Taubaté vai disponibilizar aeronaves de grande porte para que a gente possa, primeiro, deslocar tropas de bombeiros para lá, já que essa tropa não está conseguindo chegar para ajudar no resgate em razão do bloqueio das rodovias”, disse.

Tarcísio informou ainda que, inicialmente, os feridos serão encaminhados para o Hospital Regional de Caraguatatuba. Assim que a capacidade do hospital se esgotar, passará a ser utilizado o Hospital Regional de São José dos Campos e, posteriormente, o Hospital das Clínicas, na capital paulista.

* Vermelho

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Em cúpula, Lula propõe ação internacional contra desinformação nas redes

Jamil Chade*

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá defender medidas e cooperação internacional que impeçam que as redes sociais e a Internet sejam uma “terra sem lei”. A mensagem do brasileiro será lida nesta quarta-feira na Unesco, que será sede da primeira tentativa global para lidar com a desinformação e o discurso de ódio nas redes sociais.

Mais de 3 mil representantes de governos, empresas, especialistas e sociedade civil farão parte da iniciativa, que ainda contará com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Roberto Barroso, e Felipe Neto.

A conferência responde a um apelo global de ação feito pelo secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, para enfrentar a disseminação da desinformação e a negação de fatos cientificamente estabelecidos, que representam “um risco existencial para a humanidade”.

A conferência, na realidade, faz parte de um processo de consultas globais para definir diretrizes comuns para tratar deste assunto. A Unesco finalizará e publicará as diretrizes em meados de 2023. A esperança é de que elas sejam então utilizadas pelos governos, órgãos reguladores e judiciais, sociedade civil, mídia e as próprias empresas digitais para ajudar a melhorar a confiabilidade das informações on-line, promovendo ao mesmo tempo a liberdade de expressão e os direitos humanos.

A situação brasileira é alvo de especial atenção por parte da comunidade internacional, principalmente diante da avalanche de desinformação durante a campanha eleitoral de 2022 e o estabelecimento de estratégias por parte do governo de Jair Bolsonaro de atacar a ciência e adotar o negacionismo em diversos setores.

Agora, o Brasil vai defender uma regulação das redes que garanta o equilíbrio entre o direito de liberdade de expressão, mas também a proteção da integridade das democracias e a capacidade da sociedade de lutar contra a desinformação.

A avaliação do governo Lula é de que qualquer regulação terá de ser um processo transparentes e com a participação da sociedade civil.

O governo não quer deixar nas mãos das grandes empresas do setor o debate e insiste que o processo precisa ser debatido por governos e especialistas de todo o mundo, dentro do marco multilateral.

Lula ainda vai usar os ataques contra os três poderes no Brasil em 8 de janeiro para mostrar como os atos contra a democracia foram resultados de uma campanha de mentiras que se iniciou muito antes.

Segundo ele, tal campanha usou as plataformas digitais para chegar a seu objetivo, fato que é visto em outros lados do mundo e com violência em outras partes do mundo.

Lula vai pedir um basta. O presidente já tinha evocado o tema quando esteve com Joe Biden nos EUA, no início de fevereiro. Um dos objetivos do governo brasileiro é ainda a de impedir que sejam as empresas do setor digital que determinem o destino das democracias.

Vencedora de Nobel, Barroso, Felipe Neto e Patrícia Campos Mello

Além de Lula, o evento conta com Maria Ressa, prêmio Nobel da Paz, a vencedora do Prêmio Pulitzer, Julia Angwin, Irene Khan, a Relatora Especial da ONU sobre o Direito à Liberdade de Expressão, Daniel Motaung e Christopher Wylie, ambos lançadores de alerta do Facebook. O evento ainda conta com a presença da jornalista brasileira Patrícia Campos Mello.

Um dos centros do debate é uma ameaça à integridade da informação e à liberdade de expressão representadas pelas plataformas de mídia social.

“Enfrentamos um dos desafios mais complexos e decisivos de nosso tempo. Vamos enfrentá-lo juntos, estabelecendo princípios comuns baseados nos direitos humanos, em particular a liberdade de expressão””, disse Audrey Azoulay, diretora-geral da Unesco.

Na avaliação da entidade, “embora tenham revolucionado as comunicações e a disseminação do conhecimento, hoje, as plataformas de mídia social também são, por vezes, responsáveis pela disseminação da desinformação, do discurso do ódio e das teorias da conspiração”.

“Os algoritmos integrantes da maioria dos modelos de negócios das plataformas de mídia social muitas vezes priorizam o engajamento em detrimento da segurança e dos direitos humanos”, afirma.

A Unesco destaca que muitos países em todo o mundo emitiram ou estão atualmente considerando legislação nacional para lidar com a disseminação de conteúdo nocivo.

O problema, segundo a entidade, é que “parte desta legislação corre o risco de infringir os direitos humanos de suas populações, particularmente o direito à liberdade de expressão e de opinião”.

“Há também grandes disparidades na distribuição dos recursos de moderação entre regiões e idiomas. É urgentemente necessária uma abordagem consistente em todo o mundo, baseada em padrões internacionais de direitos humanos”, defendeu.

*Uol

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Vídeo: presidente Lula sobrevoa área destruída pelas chuvas em SP

Os bombeiros do estado estimam que, até o momento, ao menos 40 pessoas estejam soterradas após deslizamentos de terra. São 36 mortos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou em São Paulo, na manhã desta segunda-feira (20/2), para se reunir com ministros de Estado e com o governador Tarcísio de Freitas e definir ações emergenciais para socorrer cidades que sofrem com as chuvas desde sábado (18/2). Em seguida, ele sobrevoou as áreas destruídas.

Lula estava aproveitando o feriado de Carnaval na Bahia desde sexta-feira, mas decidiu ir ao estado para averiguar de perto o estrago feito pelas chuvas. O município mais afetado é São Sebastião, que se encontra em estado de calamidade pública.

Os bombeiros estimam que, até o momento, ao menos 40 pessoas estejam soterradas após deslizamentos de terra, ocorridos em decorrência de tempestades que caíram em São Sebastião, no litoral paulista, desde o sábado (18/2). Até o momento foram registrados 36 mortes. Outro óbito, de uma criança de 7 anos, ocorreu em Ubatuba.

Lula sobrevoa região atingida pelas chuvas no litoral de SPDivulgação

presidente lula sobrevoa região atingida pelas chuvas em SP – Metrópoles
Lula sobrevoa região atingida pelas chuvas no litoral de SPReproduçã

Em entrevista à CNN Brasil, o ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que Lula partiu da Bahia às 8h e pousaria em São José dos Campos aproximadamente às 10h. De lá, o chefe do Executivo e os ministros partiriam para São Sebastião

SP: ministro de Lula visitará áreas afetadas por chuvas nesta 2ª feira
Renan ainda afirmou que após o sobrevoo na região os chefes das pastas, ao lado do presidente, elaborarão medidas emergenciais a serem tomadas para conter a destruição feita pelo fenômeno.

“Estamos na base em São José dos Campos, aguardando o presidente, que deve pousar às 10h. Daqui, vamos reunir toda a comitiva e ir juntos a São Sebastião. De lá, vamos fazer uma vistoria tanto em sobrevoo quanto e em solo para observar quais são as medidas emergenciais mais importantes a curto prazo”, disse o ministro à emissora.

*Com Metrópoles

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Bolsonaro teria tomado vacina da Janssen; CGU investiga possível adulteração

Ex-presidente nega e diz que está disposto a fazer exames que comprovem que ele não tomou o imunizante. Se tomou, acusação de genocídio contra ele pode ser reforçada.

O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho, confirmou nesta sexta-feira (17), que há um registro de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tomou a vacina contra a covid-19. Agora o órgão investiga se o cartão de Bolsonaro foi adulterado para incluir a dose contra o imunizante. Por conta da investigação, a CGU transferiu para o dia 13 de março a decisão sobre a retirada ou não do sigilo sobre o cartão de vacinação de Bolsonaro.

De acordo com o registro, Bolsonaro tomou a dose única do imunizante da Janssen, em 19 de julho de 2021, em São Paulo. Assim, a CGU enviou ofício ao Ministério da Saúde para confirmar o dia e o horário em que os dados da vacinação do então presidente foram inseridos no sistema. A controladoria também quer saber quem foi o responsável por inserir estas informações e o profissional que aplicou a vacina.

“Esse registro existe. Pelo menos pelo que a gente sabe das informações. Se isso está em um ofício da CGU, a CGU não faz uma pergunta à toa. Se esse registro está em um ofício da CGU, eu não tenho como negar”, disse Carvalho à CNN Brasil.

Durante a pandemia, Bolsonaro fez constantes ataques aos imunizantes, levantando dúvidas infundadas sobre a sua eficácia. Repetidas vezes, afirmou que não se vacinou. Em 6 de julho, ele testou positivo para a doença. A partir daí, passou a afirmar que os anticorpos decorrentes da infecção garantiram a ele proteção contra a covid-19, dispensando a imunização. Além disso, seu governo estimulou o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes, como a cloroquina, por exemplo.

Foi o hacker?

A controladoria segue apurando se o presidente de fato recebeu a dose ou se houve adulteração de seu cartão de vacinação para que pudesse entrar em outros países sem enfrentar barreiras. Em janeiro, um grupo de hackers chegou a divulgar um cartão de vacinação como sendo de Bolsonaro.

No final do ano passado, houve uma série de tentativas de invasão do sistema do ministério da Saúde. No dia 30 de dezembro, ainda sob o governo Bolsonaro, a CGU instalou uma investigação para saber se houve fraude nos registros do ex-presidente.

“Se há anotações no cartão de vacina dele, do DataSUS, de que ele se vacinou e se houver uma inserção indevida de anotações sobre a vacina dele, seja no sentido de colocar informações de que ele se vacinou ou de retirar informações relativas à sua vacinação, nossa expectativa é que, com a apuração, a gente descubra se isso aconteceu”, destacou o chefe da CGU.

Bolsonaro esperneia

Conforme a CNN, após a divulgação do registro de vacinação, Bolsonaro reafirmou a aliados que não tomou a vacina contra a covid-19. Em tom exaltado, disse que está disposto a fazer exames laboratoriais que comprovem que ele não tomou o imunizante. Para ele, trata-se de uma estratégia do atual governo do para condená-lo por “genocídio”, alegando que teria se vacinado, enquanto desestimulava a população a fazer o mesmo.

“Acho que em algum momento, ele vai ser condenado em alguma Corte internacional por conta do genocídio da covid, porque metade das pessoas que morreram é por conta da irresponsabilidade do governo”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na semana passada, à jornalista Christiane Amanpour, da CNN, durante visita a Washington, nos Estados Unidos.
Negacionismo e hipocrisia de Bolsonaro sobre a vacina

Ainda em janeiro de 2021, quando se iniciava a aplicação das vacinas contra a covid-19 no Brasil, Bolsonaro impôs 100 anos de sigilo sobre o seu próprio cartão de vacinação. No mesmo dia em que teria tomado a vacina da Janssen, em entrevista à TV Brasil, ele voltou a contestar a eficácia dos imunizantes, sugerindo o chamado “tratamento precoce” ou “preventivo”, com drogas comprovadamente ineficazes. Nesta mesma semana, o Brasil registrou oficialmente mais de 15 mil mortos pela doença.

“Se você fala qualquer coisa que estaria dando certo em outro país qualquer, rapidamente você é satanizado. Devemos focar apenas na vacina? Não. Vacina, sim. Mas não apenas a vacina”, disse o então presidente. “Afinal de contas, a vacina tem dado mostras – em algum lugar do mundo, o tipo de vacina – que ela não te protege”, acrescentou.

De fato, as vacinas contra a covid-19 não conseguem evitar a contaminação. Mas foram eficazes em reduizir a gravidade da doença, reduzindo os números de internação e de óbitos. As doses de reforço também contribuem para quadros mais leves da doença, o que reduz o risco de transmissão.
Fake news ambulante

Pelas redes sociais, parlamentares repercutiram a notícia do registro de vacinação de Bolsonaro. Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), se confirmado que o ex-presidente se vacinou, reafirma a sua condição de “fake news” ambulante. Talíria Petrone (Psol-RJ), também falou em “farsa” e “crueldade”. Maria do Rosário (PT-RS) também chamou Bolsonaro de “mentiroso” e “covarde”.

*Com RBA

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Política

Sob gestão Bolsonaro, Brasil abriu 1,6 mil lojas de armas e munições

No fim da gestão Bolsonaro, o país totalizava mais de 3,2 mil registros ativos de armas, conforme dados divulgados pelo Exército, via LAI.

Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), mais de 1,6 mil novas empresas voltadas ao comércio de armas de fogo e munições começaram a funcionar no Brasil. Apenas no último ano da gestão do ex-presidente, em 2022, o Exército autorizou a abertura de 605 estabelecimentos do tipo.

Os dados foram obtidos pelo Metrópoles por meio de pedido via Lei de Acesso à Informação (LAI). As informações provêm do Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma), mantido pelo Exército Brasileiro.

Em dezembro de 2022, o Brasil contabilizava 3.209 empresas autorizadas pelo Exército a comercializarem os produtos. Os militares, porém, afirmaram não ter a informação de quantos estabelecimentos estavam ativos nos anos anteriores.

No Brasil, a força controla o comércio do setor. Dessa forma, os comerciantes precisam de autorização prévia para atuar. Além disso, é necessário comprovar idoneidade por meio da apresentação dos antecedentes criminais registrados na Justiça.

Os responsáveis pelos estabelecimentos também devem formular e apresentar um plano de segurança, em que conste, por exemplo, medidas de controles de acesso de pessoas ao local em que se encontram os materiais, bem como diretrizes de segurança contra roubos e furtos.

Política armamentista

Na análise do membro do Conselho do Fórum Brasileiro de Segurança Pública Roberto Uchôa, o crescimento do número de estabelecimentos está relacionado às medidas de flexibilização do acesso a armas de fogo adotadas na gestão do ex-presidente. “Não foi apenas um afrouxamento da legislação. O próprio governo federal se comportava como estimulador da compra de armas”, afirma.

Por meio da flexibilização empreendida por Bolsonaro, atiradores puderam ter acesso a 60 armas e até 180 mil munições por ano. Antes, a quantia se limitava a 16 armas e 60 mil projéteis. Além disso, armas que eram limitadas ao uso das Forças Armadas, como fuzis, tornaram-se acessíveis aos Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs).

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Faxina na Embratur proibiu armas, demitiu funcionários e acabou com estabilidade de aliados de Bolsonaro

Uma das primeiras medidas aplicadas na Embratur na gestão Lula foi a proibição de portar armas de fogo dentro da agência. A coordenação de segurança foi acionada para impedir a entrada de pessoas armadas, uma vez que havia relatos de que pistolas ficavam sobre a mesa durante reuniões.

A propósito, nos primeiros dias do ano, a Embratur passou por uma espécie de faxina geral. Foram demitidas 71 pessoas, sendo que 37 delas, ou seja, mais da metade, haviam sido promovidas — e com aumento de salários — após Jair Bolsonaro perder as eleições, informa Lauro Jardim, O Globo.

Com respaldo do TCU, da CGU e da AGU, Marcelo Freixo anulou um ato editado em 31 de outubro que criava uma Comissão de Ética na Embratur e dava estabilidade de dois anos (depois aumentado para cinco anos) para cinco conselheiros aliados de Bolsonaro.

No colegiado, estava, inclusive, Catiane Seif, mulher de Jorge Seif, eleito senador por Santa Catarina. A resolução previa uma indenização milionária para o caso de demissão antes dos cinco anos. Mas, com a anulação, todos saíram de mãos abanando.

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Bolsonaro afirma que não se vacinou e deve processar ministro da CGU

Registros apontam que o ex-líder do Executivo teria recebido uma dose única do imunizante contra a Covid-19 em 2021.

O ex-líder do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), afirmou que não tomou vacina contra a Covid-19 e que pretende processar o ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Vinicius Carvalho.

Essas declarações teriam sido dadas pelo político a apoiadores. Na ocasião, Bolsonaro estaria exaltado, conforme apurou a CNN Brasil.

Segundo a reportagem, Bolsonaro acredita que essa seria uma estratégia do governo Lula (PT) para condená-lo por genocídio, alegando que teria se vacinado, enquanto desestimulava a vacinação da população.

Ontem (17), o ministro Carvalho informou que existe um registro de que Bolsonaro teria recebido a dose única do imunizante da Janssen contra a doença, em 19 de julho de 2021, na Unidade Básica de Saúde (UBS), do bairro do Perus, em São Paulo.

O ministro, no entanto, afirmou que o caso ainda está sendo apurado, pois há possibilidade de adulteração no registro.

Vale ressaltar que Bolsonaro chegou a decretar um sigilo de 100 anos sobre os dados de sua carteira de vacinação.

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Sob Bolsonaro, mortes de ianomâmi por desnutrição cresceram 331%

Nos quatro anos anteriores, foram 41 mortes. O crescimento pode ser ainda maior, porque os dados referentes a 2022 ainda estão sendo contabilizados.

O número de mortes por desnutrição de indígenas da etnia yanomami aumentou 331% nos quatro anos do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em comparação com os quatro anos anteriores, segundo o Correio Braziliense.

O aumento está registrado em dados obtidos com exclusividade pela BBC News Brasil por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).

Entre 2019 e 2022, 177 indígenas do povo yanomami morreram por algum tipo de desnutrição, segundo dados do Ministério da Saúde.

Nos quatro anos anteriores, foram 41 mortes. O crescimento pode ser ainda maior, porque os dados referentes a 2022 ainda estão sendo contabilizados.

Nas últimas semanas, o governo federal decretou estado de emergência por conta do agravamento das condições de saúde dos yanomami.

A decisão foi tomada em meio à forte repercussão nacional e internacional gerada por imagens de indígenas da etnia visivelmente desnutridos.
Salto no primeiro ano de governo

Os dados liberados pelo Ministério da Saúde mostram a quantidade e as causas das mortes registradas nos Distrito Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), órgãos responsáveis pela saúde dos povos originários. As informações vão de 2013 a 2022.

Em 2013 e 2014, as mortes de yanomami por desnutrição totalizaram oito e seis, respectivamente.

Na somatória dos quatro anos seguintes (2015 a 2018), nos governos de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), o total foi de 41. Nos quatro anos seguintes, já sob Bolsonaro, o número foi de 177.

Os dados indicam um salto no número de mortes por desnutrição entre os yanomami já no primeiro ano do governo Bolsonaro, 2019.

*Com Correio Braziliense

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Por que Michelle Bolsonaro descarta candidatura em 2026

Cúpula do PL vê dois motivos para declaração da ex-primeira-dama, que diz não ter pretensões políticas.A afirmação de Michelle Bolsonaro a deputadas do PL, na terça-feira, de que não pretende disputar cargo eletivo em 2026, não foi levada a ferro e fogo pela cúpula do partido.

Segundo Bela Megale, O Globo, a avaliação de membros do PL é que a ex-primeira-dama só se manifestou nesta linha por dois motivos. O primeiro, seria uma tentativa de se blindar da fritura e de ataques da oposição.

O segundo tem relação com o marido. Como informou a coluna, Jair Bolsonaro mostrou incômodo e ciúmes com o lançamento do nome da ex-primeira-dama para 2026. O capitão fez chegar ao presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, sua insatisfação com a colocação do nome de Michelle para o Palácio do Planalto.

Na semana passada, o senador Flávio Bolsonaro passou a defender a candidatura do pai à presidência da República novamente. No partido, é unânime a previsão de que Jair Bolsonaro será tornado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para a cúpula do PL, Michelle é o nome que deve ser trabalhado, pois teria o capital político do marido, mas não a rejeição dele.

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Em aceno à classe média, Lula pede políticas públicas para quem ganha R$ 8 mil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está empenhado em conquistar novos públicos. Por isso, o líder petista fez um aceno à classe média ao defender mais políticas públicas para quem tem renda superior a R$ 8 mil, pois “são eles que sustentam a economia do País”.

Durante a cerimônia no Palácio do Planalto para anunciar o reajuste das bolsas de pesquisa, nesta quinta-feira (16), Lula afirmou que o governo precisa atender a classe média, pois esta “não é contemplada em quase nada nas políticas públicas do Estado”.

“O cara ganha R$ 8, R$ 9, R$ 10 mil reais e não tem casa popular para ele. Ele não quer morar em uma casa de 40m², a gente não faz uma casa maior e ele também não pode comprar. Ele fica órfão de pai, de mãe e de governo”, ponderou Lula.

A nova fase do programa Minha Casa, Minha Vida comprova o esforço de Lula na conquista da classe média, já que o limite de renda familiar para financiar imóveis em condições facilitadas e com subsídios do governo aumentou para R$ 8 mil.

Historicamente, a classe média e as elites apresentam um forte sentimento de antipetismo, que além de rechaçarem Lula, aderiram ao bolsonarismo nas duas últimas eleições presidenciais.

Esta não é a primeira vez que o presidente faz acenos a públicos divergentes. Em dezembro de 2021, Lula já defendia que os evangélicos não fossem discriminados ou responsabilizados pela vitória de Bolsonaro em 2018.
Casas abandonadas

Lula ressaltou ainda o abandono de 186 mil unidades do programa Minha Casa, Minha Vida, que apesar de quase finalizadas, foram negligenciadas durante quatro anos pela gestão de Jair Bolsonaro (PL).

Durante a entrega de chaves de 684 imóveis em Santo Amaro, na Bahia, Lula assinou a Medida Provisória para relançar o programa habitacional. Até o final do mandato, o presidente calcula entregar dois milhões de casas e gerar um milhão de empregos na área da construção civil.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, nesta terça-feira (14), a Medida Provisória para o relançamento do programa Minha Casa, Minha Vida, durante a cerimônia de entrega de 684 unidades habitacionais em Santo Amaro, na Bahia. A expectativa do Governo Federal é entregar mais dois milhões de moradias até o fim do mandato, além da geração de um milhão de empregos.

“A roda gigante deste País começa a girar a partir de hoje. Vim entregar a chave de uma casa para uma mulher que quase não consegue pegar a chave de tanta emoção, porque a casa dela estava mobiliada. Vim aqui para provar que é possível reconstruir um outro País. Vim aqui para dizer a vocês que o povo brasileiro vai voltar a tomar café, almoçar, jantar, a morar, a estudar, a trabalhar, a ter acesso a coisas que todo o mundo deveria ter”, defendeu o presidente.

*Com GGN

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