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Documentos mostram que compra da covaxin foi concluída em tempo recorde, mesmo sem aprovação da Anvisa

Processo de compra de vacina indiana, que não possuía autorização do órgão regulador, foi concluído em prazo recorde.

Segundo matéria publicada no Globo, documentos apontam que o Ministério da Saúde mudou de posição e deixou de exigir que a vacina indiana Covaxin estivesse na fase 3 de testes na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para dar início ao processo de compra do imunizante — que está na mira da CPI da Covid.

Em 11 dezembro de 2020, o coronel Elcio Franco, então secretário-executivo do Ministério da Saúde e braço direito do general Eduardo Pazuello, esclareceu à Precisa Medicamentos, representante do laboratório indiano Bharat Biotech no Brasil, que só compraria a vacina Covaxin após a aprovação da Anvisa.

“Esta possível aquisição de doses fundamenta-se na busca pelo acesso a uma vacina comprovadamente segura e eficaz, devendo-se observar (…) devido registro ou autorização temporária de uso emergencial junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), comprovando-se a segurança, a eficácia e a qualidade da vacina, em consonância com a legislação vigente”, disse o então secretário-executivo do Ministério da Saúde num ofício endereçado à Precisa.

Em 6 de janeiro deste ano, foi editada uma Medida Provisória permitindo a compra de vacinas antes da autorização da Anvisa para uso emergencial. Mas isso não mudou de imediato a posição do Ministério da Saúde, que seguiu exigindo estudos no Brasil para avançar nas negociações com a fabricante indiana.

Em público, Franco seguiu sustentando que era preciso que as vacinas passassem pela Anvisa, por orientação do então ministro da Saúde Eduardo Pazuello e do presidente Jair Bolsonaro.

— A orientação era que adquiríssemos a maior quantidade de doses, desde que assegurada a eficácia e segurança pela Anvisa — relembrou Franco em depoimento prestado à CPI da Covid.

A Bharat Biontech enviou uma carta em 12 de janeiro de 2021 oferecendo 12 milhões de doses ao Ministério da Saúde pelo preço de US$ 15 por unidade, valor tabelado pela fabricante no mercado internacional.

Diante dessa oferta, em 18 de janeiro, um novo ofício de Elcio Franco endereçado à Precisa Medicamentos reiterava que a Bharat devia confirmar as autorizações da Anvisa e Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa), “confirme o início da realização de estudo clínico de fase 3 no Brasil”. Esse estágio, porém, só começou cerca de quatro meses depois, em maio deste ano.

“Tenho a satisfação de informar, nesse contexto, que, caso a Bharat Biotech confirme as autorizações da Conep e da Anvisa, assim iniciada a fase 3 e comprovada a submissão à Anvisa do pedido registro para uso emergencial e temporário da vacina, este Ministério está disposto a iniciar tratativas comerciais com essa empresa para a eventual aquisição de lotes do imunizante, de forma a aumentar o mais brevemente possível a oferta de imunizantes à população brasileira”, disse o então secretário-executivo do ministério da Saúde.

Mudança de posição

Em 3 de fevereiro, sem nenhuma explicação para a mudança de posição, Elcio Franco pediu à Precisa que enviasse ao Ministério da Saúde uma minuta do contrato de compra e venda para que a Covaxin integrasse o PNI (Programa Nacional de Imunização). Procurada sobre o motivo pelo qual houve a mudança de postura, a pasta não respondeu.

A partir daí, a negociação andou de forma mais célere. Dois dias depois, em 5 de fevereiro, houve uma reunião entre representantes da Precisa e do ministério da Saúde. Naquele mesmo dia, a Precisa enviou uma minuta de um contrato de compra da Covaxin. A empresa cobrou o ministério em 10 de fevereiro por uma resposta “firme” para a fabricante.

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Pesquisa Ipec: Lula vence Bolsonaro entre eleitores evangélicos

Petista bate Bolsonaro por 41% a 32%, aponta instituto; atual presidente perde apoio em grupo que estava entre os mais fiéis em 2018.

Estadão: Os eleitores evangélicos, que na eleição presidencial de 2018 estavam entre os mais fiéis ao então candidato Jair Bolsonaro, já não o apoiam majoritariamente.

A pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 24 de junho, pelo instituto Ipec mostra que, no eleitorado evangélico, quem lidera a corrida pelo Palácio do Planalto em 2022 é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) (41% a 32%). Entre os católicos, a vantagem do petista é ainda maior (52% a 20%).

O levantamento do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria, novo instituto de pesquisas da estatística Márcia Cavallari, ex-Ibope) mostrou Lula na liderança da corrida presidencial, com 49% das intenções de voto.

O ex-presidente, segundo o instituto, tem mais que o dobro da taxa de Bolsonaro (23%). Com esse desempenho, e se as eleições fossem hoje, o petista venceria no primeiro turno.

A pesquisa mostrou ainda Ciro Gomes, do PDT, com 7%, João Doria, do PSDB, com 5%, e Luiz Henrique Mandetta, do DEM, com 3%.

O Ipec entrevistou, presencialmente, 2.002 eleitores em 141 municípios brasileiros. A pesquisa foi realizada entre os dias 17 e 21 de junho de 2021. A margem de erro estimada é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

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Urgente: Lula tem 49%; Bolsonaro, 23%; Ciro, 7% e Doria 5, diz pesquisa

Pesquisa realizada pelo IPEC, instituto que conta com os principais nomes do extinto Ibope, fez uma nova rodada de pesquisas sobre as intenções de votos para as eleições presidenciais de 2022.

Os números são bastante animadores para os petistas: o ex-presidente Lula lidera com folga sobre os demais candidatos, com 49%. O atual ocupante do cargo, Jair Bolsonaro, possui 23%. O pedetista Ciro Gomes, por sua vez, apresenta 7% e o tucano João Doria Jr., 5.

O mesmo instituto fez uma pesquisa sobre a rejeição ao governo Bolsonaro e os números são coerentes, pois o índice de ruim e péssimo aproxima-se daqueles que votarão em Lula. Da mesma forma, o mesmo percentual que o considera Bolsonaro ótimo ou bom é o de sua intenções de voto: 23%.

  • Ótimo/bom: 23%
  • Regular: 26%
  • Ruim/péssimo: 50%
  • Não sabe/não respondeu: 1%

*Com informações do DCM

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Bolsonaro pode ter cometido três crimes ao não informar a PF suspeita de corrupção na vacina

Especialistas avaliam que o presidente pode ter cometido crimes que se enquadram na lei do impeachment.

Estadão – Ao não relatar à Polícia Federal suspeitas de corrupção envolvendo a compra pelo Ministério da Saúde da vacina indiana Covaxin, o presidente Jair Bolsonaro pode ter cometido crimes de prevaricação, de condescendência com o crime e, até mesmo, de responsabilidade, segundo especialistas ouvidos pelo Estadão.

Bolsonaro foi alertado de possível ilegalidade na compra da vacina pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) e pelo irmão dele, Luís Ricardo Fernandes Miranda, servidor do Ministério da Saúde, no dia 20 de março.

Mensagens trocadas entre o deputado e o ajudante de ordens de Bolsonaro comprovam que o político informou ao Palácio do Planalto das suspeitas. Segundo seu relato, o presidente teria informado que iria encaminhar a denúncia para a PF, o que não ocorreu segundo delegados da cúpula da instituição.

O episódio levou o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), a pedir informações ao diretor-geral da PF, Paulo Maiurino, para saber se Bolsonaro entrou em contato para solicitar que as suspeitas de irregularidades fossem apuradas. Como mostrou o Estadão, o governo comprou a Covaxin por um preço 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela própria fabricante. Foi a vacina mais cara comprada pelo governo e a única a ter um intermediário nas negociações.

Porém, antes que a imagem do presidente fosse ligada a eventuais crimes, o senador Jorginho Mello (PL-SC), aliado do Planalto e integrante da tropa de choque do governo na CPI da Pandemia, se prontificou em dizer que Bolsonaro comunicou o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello sobre o suposto esquema de corrupção na aquisição de vacinas. Assim, teria o general prevaricado em vez do presidente.

“O ministro Onyx (disse) que quando esse deputado esteve falando de assuntos, falando não sei mais o que, o presidente falou imediatamente com o ministro Pazuello para pedir ‘ó, vê um assunto aí da Covaxin’ e o ministro foi ver, viu, e como não tinha nada depois de três meses eles estão requentando o assunto”, disse o senador em entrevista coletiva no Senado.

O Código Penal explica o crime de prevaricação como o ato de “retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício” em benefício próprio. Acácio Miranda, mestre em Direito Penal pela Universidade de Granada, na Espanha, avalia que caso seja confirmada a falta de interesse em solicitar a instauração de investigação de possíveis atos de corrupção na estrutura do governo, Bolsonaro – ou Pazuello – prevaricou.

“O presidente da República não tem o poder investigatório, mas ele deveria obrigatoriamente conduzir a documentação para a Polícia Federal investigar”, diz Antonio Golçaves, pós-doutor em ciência jurídica pela Universidade Nacional de La Matanza, na Argentina. Ele ainda sustenta que, em última instância, a função de solicitar abertura de investigação criminal é de Bolsonaro, e não de Pazuello. A análise não é partilhada por outros juristas.

Para Matheus Feliveni, doutor em direito penal pela Universidade de São Paulo (USP), não há base jurídica para imputar crime de prevaricação ao presidente, pois não estaria dentro de suas funções de ofício investigação. No entanto, ele avalia que Bolsonaro pode incorrer no crime de condescendência criminosa – quando um gestor público deixa de responsabilizar ou não leva à autoridade competente crime cometido por seus subordinados.

O jurista Antonio Golçaves vai além: “uma coisa não exclui a outra. Nesse caso, pode haver uma cumulação na tipificação”. Segundo ele, Bolsonaro pode ter prevaricado e sido condescendente com o crime. Os três especialistas ouvidos pelo Estadão julgam haver margem para que o presidente seja enquadrado na Lei 1079/1950, relativa aos crimes de responsabilidade que levam ao impeachment – caso fique comprovada a ocorrência dos crimes.

Quando em posse do cargo, o presidente da República não pode ser julgado por crimes comuns descritos no código penal. Ele responde apenas a crimes de responsabilidade. Sendo assim, Feliveni vê margem para que Bolsonaro seja enquadrado nos incisos V e VII da lei do impeachment, que falam, respectivamente, da probidade administrativa e do legal emprego dos recursos públicos.

A crise da vacina indiana no governo chega a mais uma etapa que compromete o alto escalão, mas surge antes da falta de notificação à PF. O deputado federal Luis Miranda diz ter ido ao encontro de Bolsonaro apresentar as suspeitas sobre a compra da Covaxin acompanhado de seu irmão Luís Ricardo Fernandes Miranda, servidor do Ministério da Saúde.

Em depoimento ao Ministério Público Federal, Luís Ricardo afirmou ter recebido “pressões anormais” para a aquisição da vacina indiana. A dupla deve depor à CPI da Covid nesta sexta, 25.

O contrato da Covaxin também entrou na mira do Ministério Público Federal. A compra de 20 milhões de doses da vacina por R$ 1,6 bilhão já era investigada no âmbito civil, mas a Procuradoria pediu que o caso também seja acompanhado na esfera criminal. A procuradora da Luciana Loureiro Oliveira, do Distrito Federal, viu indícios de crime na contratação e apontou ‘interesses divorciados do interesse público’.

“A omissão de atitudes corretiva da execução do contrato, somada ao histórico de irregularidades que pesa sobre os sócios da empresa Precisa e ao preço elevado pago pelas doses contratadas, em comparação com as demais, torna a situação carecedora de apuração aprofundada, sob duplo aspecto cível e criminal, uma vez que, a princípio, não se justifica a temeridade do risco assumido pelo Ministério da Saúde com essa contratação, a não ser para atender a interesses divorciados do interesse público.”

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Livre e elegível: Lula recebe certidão do STF que oficializa suspeição de Moro

Um dia após parcialidade do ex-juiz ser confirmada pelo Supremo, Gilmar Mendes estendeu entendimento a outras ações dele contra Lula e todos os processos estão anulados.

A equipe de Lula informou através das redes sociais, no início da noite desta quinta-feira (21), que o ex-presidente recebeu em mãos, de seus advogados Cristiano Zanin e Valeska Martins, a certidão do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que atesta a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro nos processos – agora anulados – que conduziu contra o petista.

“Histórico”, diz a postagem.

Nesta quinta, Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), ampliou a suspeição de Sérgio Moro para os outros dois processos em que o ex-juiz atuou contra o ex-presidente Lula na 13ª Vara Federal de Curitiba. São as ações do sítio de Atibaia e da doação de um imóvel para o Instituto Lula. A decisão vem um dia após a conclusão do julgamento que atestou a parcialidade de Moro no processo do triplex do Guarujá.

Mendes atendeu solicitação dos advogados do ex-presidente para que todos os atos decisórios de Moro nas ações fossem anulados.

*Com informações da Forum

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Gilmar estende suspeição de Moro para todos os processos em que ex-juiz atuou contra Lula

Os atos do magistrado ficam anulados e não podem ser reaproveitados em qualquer outra jurisdição, levando tudo de volta à estaca zero.

Mônica Bergamo, Folha – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu a extensão da suspeição de Sergio Moro para os outros dois processos em que o ex-juiz atuou contra Lula na 13a Vara Federal de Curitiba –o do sítio de Atibaia e o de doação de um imóvel para o Instituto Lula.

Ele atendeu a um pedido dos advogados do ex-presidente para que todos os atos decisórios do ex-magistrado nas ações fossem considerados nulos. Moro já tinha sido considerado suspeito no caso do tríplex –decisão confirmada nesta semana pelo plenário do STF.

Os defensores argumentavam que, por isso, todos os outros processos estariam “contaminados” pela ação de Moro, já que a suspeição era dele em relação a Lula –em todos os casos.

Com a decisão, os processos voltam à estaca zero. Nenhuma das documentações levantadas ou depoimentos tomados podem ser reaproveitados em qualquer outra jurisdição.

O ministro Edson Fachin já tinha anulado as sentenças contra Lula em todos os processos que tramitaram em Curitiba. Mas havia dúvida se os atos processuais poderiam ser reaproveitados em outras varas de Justiça.

Em seu despacho, Gilmar Mendes afirmou que Lula foi processado nas três ocasiões em um “cenário permeado pelas marcantes atuações parciais e ilegítimas do ex-juiz Sergio Fernando Moro”.

Ele disse que a defesa “arguiu a suspeição em momento oportuno” e os fatos que levaram à suspeição de Moro no caso do tríplex “são compartilhados em todas as ações penais, como os abusos em conduções coercitivas e na decretação de interceptações telefônicas”.

Ele cita também o levantamento do sigilo da delação premiada de Antônio Palocci Filho “com finalidades eleitorais em meio ao pleito em curso naquele momento [a eleição de 2018], entre outros.”.
O conteúdo da delação foi explorado contra o PT na campanha eleitoral.

Depois da vitória de Jair Bolsonaro, Moro aceitou o convite dele para ser Ministro da Justiça.

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Luis Miranda pede que CPI determine prisão de Onyx e Elcio Franco

O deputado Luis Miranda (DEM-DF) pediu, nesta 5ª feira (24.jun.2021), que a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado determine a prisão do ministro da secretaria geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni, e do ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco. Colegiados como a CPI só podem prender pessoas em flagrante.

Em ofício encaminhado à comissão (925 KB), o deputado diz que o Onyx e Elcio usaram da estrutura do Estado para ameaça-lo e a seu irmão, Luis Ricardo Miranda.

“Certamente que o momento escolhido para que o Sr. Onyx viesse a público tem a ver, diretamente, com o intuito de coagir e reprimir as atividades desta CPI, com a perversão do devido processo legal, isto é, de prejudicar a espontaneidade de nossos depoimentos.”

O ministro afirmou na 4ª feira (23.jun) que a Polícia Federal abrirá uma investigação contra o deputado Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor Luis Ricardo Fernandes Miranda.

O deputado afirma ter alertado o presidente Jair Bolsonaro sobre irregularidades nas negociações da Covaxin, vacina indiana contra a covid-19.

O ministro afirma se tratar de uma “denunciação caluniosa” e que Miranda “vai pagar” por isso. Segundo ele, a documentação apresentada pelo deputado teria sido adulterada.

“Deputado Luis Miranda, Deus está vendo. Mas, o senhor não vai só se entender com Deus, vai se entender com a gente também. O senhor vai explicar e vai pagar pela irresponsabilidade, mau-caratismo, má fé, denunciação caluniosa e produção de provas falsas”, disse.

O coronel Elcio Franco, ex-secretário executivo da Saúde e atualmente assessor especial da Casa Civil, afirmou que o documento apresentado por Luis Ricardo “difere de documentos oficiais do ministério”.

Segundo ele, o “documento original necessitou uma retificação porque previa o pagamento antecipado”, antes do recebimento das doses negociadas com a Precisa Medicamentos. “Nós temos a retificação desse documento recebida pelo ministério em 23 de março”, disse. A documentação deve passar por uma perícia, de acordo com Onyx Lorenzoni.

No documento, o deputado pede que Onyx e Elcio sejam enquadrados no artigo 344 do Código Penal, que tipifica a “coação no curso do processo”. A pena é de reclusão, de 1 a 4 anos, e multa.

O crime citado é o de “usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral”.

Luis Miranda e seu irmão, que é servidor do Ministério da Saúde, são convidados para falar à CPI nesta 6ª feira (25.jun).

“Diante disso, cientes de que toda máquina estatal foi conclamada pelo ministro Onyx com intuito de mostrar força e ameaçar as testemunhas convidadas por essa CPI, serve a presente para requerer que se digne vossa excelência a determinar a prisão de ambos”, escreveu o deputado no ofício.

A única hipótese em que uma CPI pode prender alguém é por falso testemunho. Mesmo isso, porém, é algo que Omar Aziz (PSD-AM) tem demonstrado não estar disposto a fazer.

Em 12 de maio o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), pediu a prisão de Fábio Wajngarten por julgar que eles estava mentindo à CPI. Aziz negou e disse que não seria “carcereiro de ninguém”.

Sobre o pedido de Luis Miranda, Aziz disse que enviará à advocacia do Senado: “Veja bem. O deputado ainda não depôs. Ele falou o que falou para uma TV. Mas, mesmo assim, estou encaminhando à advocacia do Senado para ver o que pode ser feito. Mas não creio que possa fazer algo antes de ele [Luis Miranda] depor. O que ele disse até agora só serviu para que a gente possa convocá-lo”, disse.

*Com informações do Poder 360

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Bolsonaro visita obra no interior do RN e trabalhadores fazem “L” de Lula em foto com presidente

Durante passagem por Jucurutu, no interior do Rio Grande do Norte, para liberação de R$ 38 milhões necessários para conclusão da Barragem de Oiticica, que está com mais de 90% do serviço executado, Bolsonaro fez uma visita técnica ao local e pousou para fotos com os trabalhadores, que fizeram um “L” de Lula.

Na cidade de Jucurutu, interior do Rio Grande do Norte localizada na região do Seridó, Bolsonaro obteve apenas 22,49% dos votos contra 77,51% de Fernando Haddad (PT), nas eleições de 2018. De acordo com a jornalista Thaísa Galvão, a foto com os trabalhadores da Barragem de Oiticica foi encaminhada à imprensa nacional pela assessoria de imprensa do ministro potiguar, Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional).

De Jucurutu, está programada a visita de Bolsonaro a Pau dos Ferros, para assinatura de ordem de serviço para construção do Ramal do Apodi e do projeto executivo da barragem Poço de Varas, Praça de Eventos São Judas Tadeu.

Na noite desta quarta (23), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) derrubou um outdoor na BR 405, que exibia mensagem contra a visita do presidente a Pau dos Ferros, sob a justificativa de que a publicidade estava afixada em local irregular, sem autorização do Dnit.

*Com informações da Agência Saiba Mais

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Aprovação de Bolsonaro cai para 23% e reprovação sobre para 50%

Levantamento do Ipec ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios, de 17 a 21 de junho. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos. Na pesquisa anterior, aprovação era de 28%, e reprovação, de 39%.

Avaliação do governo Bolsonaro — Foto: Guilherme Gomes/G1

Pesquisa Ipec divulgada nesta quinta-feira (24) mostra os seguintes percentuais de avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro:

  • Ótimo/bom: 23%
  • Regular: 26%
  • Ruim/péssimo: 50%
  • Não sabe/não respondeu: 1%

A pergunta feita pelo instituto foi “Na sua avaliação, o governo do presidente Jair Bolsonaro está sendo”, com as opções “Ótimo”, “bom”, “regular”, “ruim” ou “péssimo”. Somados, os itens “ótimo” e “bom” correspondem ao percentual de aprovação da administração; e os itens “ruim” e péssimo”, ao de reprovação.

O levantamento do Ipec foi feito de 17 a 21 de junho e ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança, de 95%.

O Ipec foi criado por ex-executivos do Ibope Inteligência após o seu encerramento. O novo instituto de pesquisa atua na área de consultoria e inteligência em pesquisas de mercado, opinião pública e política.

Pesquisa anterior

A última pesquisa divulgada pelo Ipec sobre a aprovação do presidente foi feita em fevereiro de 2021. Os números levantados na época foram:

  • Ótimo/bom: 28%
  • Regular: 31%
  • Ruim/péssimo: 39%
  • Não sabe/não respondeu: 2%

Forma de governar

Um dos aspectos pesquisados diz respeito à aprovação da maneira de governar do presidente. Nesse caso, a pergunta feita foi: “E o(a) sr(a) aprova ou desaprova a maneira como o presidente Jair Bolsonaro está governando o Brasil?” Sobre este quesito, os resultados foram:

  • Aprova: 30%
  • Desaprova: 66%
  • Não sabe ou não respondeu: 4%

No levantamento anterior, 38% dos entrevistados aprovavam a maneira de governar de Bolsonaro, 58% desaprovavam e 5% não souberam ou não responderam.

Confiança no presidente

A pesquisa também fez a pergunta: “E o(a) sr(a) confia ou não confia no presidente Jair Bolsonaro?” Os percentuais foram:

  • Confia: 30%
  • Não confia: 68%
  • Não sabe/não respondeu: 2%

*G1

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Renan Calheiros e Humberto Costa advertem que Onyx Lorenzoni pode ser preso

O relator da comissão afirmou que Lorenzoni pode acabar preso se continuar a coagir testemunha.

O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID no Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou nesta quarta-feira (23/6) que vai convocar o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni, para depor.

O senador disse ainda que poderá pedir até mesmo prisão do ministro se ele continuar a ameaçar testemunhas da comissão.

“Vamos pedir a convocação dele e, se ele continuar a coagir a testemunha, vamos requisitar a prisão dele”, disse Calheiros em entrevista à Globonews.

Isso porque na noite desta quarta-feira (23/6) foi realizada uma coletiva de imprensa no Palácio do Planalto para prestar esclarecimentos sobre a negociação da vacina indiana Covaxin.

O ministro informou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) determinou ao ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, que ordene a abertura de uma investigação contra o deputado Luis Miranda (DEM-DF) na Polícia Federal.

“Deputado Luis Miranda, Deus tá vendo. Mas você não vai se entender com Deus só não. Vai se entender com a gente também”, pontuou o ministro.

O parlamentar afirmou ter levado a denúncia sobre um esquema de corrupção envolvendo a compra da vacina Covaxin. Além do deputado, seu irmão Luís Ricardo Fernandes Miranda, chefe da Divisão de Importação do Ministério da Saúde, também vai ser investigado pela PF.

Os dois serão ouvidos pela CPI da Pandemia, no Senado, nesta sexta-feira (25/6).

*Com informações do Estado de Minas

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