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A mídia, principal fiadora da tragédia nacional, dá cambalhotas para explicar o fracasso Bolsonaro

Ora, a mídia brasileira acha mesmo que alguém perderia tempo em saber o que ela acha dessa tragédia neoliberal do governo Bolsonaro?

Não foi para isso mesmo que elegeram o monstro amazônico, jogando pra debaixo do tapete seu passado imundo?

Não é preciso quebrar a coluna com contorcionismos retóricos. Ninguém quer saber o que essa mídia de banco acha da saída da Ford do Brasil.

Agora, o empresariado paratatá sente no lombo o preço de uma política econômica falsificadora, mostrando que não aprendeu nada com as tragédias neoliberais dos governos Figueiredo, Sarney, Collor, FHC e os dois anos do rato sabotador, mais conhecido como Temer, o sócio de Cunha (mantenha isso viu!).

O tal “custo Brasil”, que tanto o empresariado reclama, é um coquetel de ganância por superlucros, pagamentos de salários miseráveis aos trabalhadores e a tentativa da revogação da Lei Áurea.

Agora, a mídia quer dar palestrinhas com o seu colunismo guedista para explicar que o problema da nossa economia começou no dia D, na hora H, e terá solução também nesse mesmo dia e na mesma hora, junto com a vacinação de Pazuello.

Vergonha alheia é pouco pra essa gente.

Como eu li numa rede social sobre o comportamento da mídia:

Thiago L. de Souza
Todo um baile para evitar falar o que precisa ser dito: o golpe, do qual a mídia fez parte, gerou uma incerteza e instabilidade e criou um descrédito internacional em relação ao Brasil, cujo preço estamos todos pagando. Ninguém venceu no final das contas, tava certa a Dilma!

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Yes, nós temos o Véio da Havan

Esse senhor vestido de banana d’água, é a cara do Brasil de Bolsonaro.

Suas lojas são marcadas por três itens estratégicos. Dois de imagem e um de conteúdo.

Uma réplica carnavalesca da Estátua da Liberdade e o próprio carro alegórico com a réplica da fachada da Casa Branca. Dentro desse recinto americanóide de gosto provinciano, o que se tem é uma verdadeira feira de bugigangas da China.

Esse é o empresário modelo do governo Bolsonaro. O Brasil foi reduzido a esse troço.

O Véio da Havan é a própria reprodução do desastre em que vive o Brasil depois do golpe em Dilma.

Para se ter uma ideia do empobrecimento comercial brasileiro depois do golpe, é preciso saber que 80% da produção da Ford no Brasil eram destinados ao mercado interno.

Mercado que foi aniquilado pelo golpe contra Dilma e que teve sua aposta dobrada com a condenação e prisão de Lula em 2018.

Na verdade, já em 2015, comandado por Aécio, Temer e Cunha, a direita, com a ajuda estratégica da Globo e o lavajatismo golpista de Moro, já tinha estrangulado o governo Dilma com todo o tipo de sabotagem e retaliação com a intenção de quebrar o Brasil para matar o PT.

Das cinzas desse inferno, surgiu essa figura gnômica que usa sua própria estampa para designar que tipo de imagem tem hoje o empresário brasileiro.

Por isso também a Ford picou a mula para a Argentina. A mesma Argentina que, no chiqueirinho dos abestados, Bolsonaro disse a seu gado que se Fernández vencesse a eleição, o Brasil teria que receber refugiados argentinos. O gado, claro, acreditou e espalhou isso aos quatro cantos, impregnando as redes com essa fala bufônica do mito da tragédia anunciada.

Estimativas preveem que, com a saída da Ford do Brasil, a perda será próxima de 5.000 empregos.

Mas, qual problema? Afinal, nós temos o Véio da Havan que vai nos salvar com suas bugigangas chinesas.

*Da redação

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Lula lembra do investimento 4 bilhões da Ford em seu governo e escancara que Bolsonaro está isolando o país do mundo

É preciso ler a notícia da saída da Ford no Brasil em seu contexto mais explícito.

O Brasil foi posto à parte pela comunidade internacional. Enquanto Bolsonaro for presidente, quando ele próprio mistura o Estado com a pessoa, o Brasil viverá isolado do resto do mundo.

Não há uma determinação explícita desse isolamento.

O que há é o afastamento do mundo de alguém que governa um país de forma criminosa que precisa ser isolado do convívio com outros chefes de Estado, porque é um doente contagioso.

Para ser mais claro sobre o significado desse distanciamento que a Ford quer manter do Brasil, depois de quase 100 anos atuando aqui, é preciso primeiro entender duas coisas, a pauta ambiental que será, como disse Biden, a diretriz de um desenvolvimento sustentável no mundo no século XXI e a revolução que as indústrias de automóveis do mundo estão produzindo com carros autossustentáveis, não poluentes, que determina uma divisão entre a era do petróleo e a era da tecnologia de ponta a serviço de um outro mundo inversamente proporcional àquele dependente de energias fósseis.

Isso está diretamente ligado também à construção da imagem de uma empresa do século XXI, considerada absolutamente estratégica para o enfrentamento das novas disputas comerciais.

É essa indústria automobilística que triunfa hoje no mundo. E se a Ford está se reestruturando para enfrentar esse desafio já definido pelo próprio mercado, neste momento, não há lugar pior no planeta para se vender uma imagem de respeito ao meio ambiente do que o Brasil.

Bolsonaro, conhecido no mundo como o incendiário da floresta amazônica, por ter comandado, de dentro do Palácio do Planalto, o que ele próprio classificou como o dia do fogo, foi visto imediatamente pela comunidade internacional como um monstro planetário, tanto que foi assunto no debate entre Biden e Trump, mostrando, com a vitória de Biden, que seu discurso, mesmo numa sociedade americana viciada e estruturada em emissão de carbono, que o mundo caminha a passos largos na direção contrária de quem tocou fogo na Amazônia e no Pantanal, produzindo uma mortandade nunca vista de animais silvestres, tornando-se a maior ameaça predatória do planeta.

É bom lembrar não só do investimento de R$ 4 bilhões da Ford no Brasil durante o governo Lula, é preciso acrescentar que o país, nos governos Lula e Dilma, era a maior referência mundial de respeito ao meio ambiente com políticas sólidas, claras de combate ao desmatamento, ao comércio ilegal de madeira e, sobretudo à grilagem, valorizando os povos da floresta e sendo reconhecido como exemplo a ser seguido.

Bolsonaro, seus jagunços, sua milícia e um bando de grileiros que têm por ele enorme devoção, com o apoio dos militares em troca de boquinhas e cargos num governo criminoso, meteu o pé na porta achando que usaria um falso conceito de soberania para produzir os piores desastres ambientais para atender à ganância e à depravação ambiental.

É preciso ficar claro que a saída da Ford do Brasil é apenas um dos muitos capítulos de retaliação internacional que o Brasil sofrerá por conta do governo Bolsonaro. E as consequências serão cada vez mais duras por ter instituições de controle cooptadas pelo capitalismo desenfreado e predatório que, hoje, é visto com péssimos olhos até pelos maiores capitalistas do mundo, porque os grandes negócios mundiais têm como locomotiva as grandes empresas de tecnologia digital. Ou seja, o governo Bolsonaro, que está no período do extrativismo do pau-brasil e do ouro, será cuspido cada vez mais do mundo civilizado.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Governo restringe produção de seringas contra a Covid, diz indústria

Modelo único adotado pelo Ministério da Saúde para imunização, o bico de rosca, cria restrições.

No amplo galpão da fábrica na zona norte de Manaus, as máquinas operam 24 horas por dia com 100% da capacidade.

As linhas de produção automatizadas garantem o mínimo contato entre os 400 colaboradores, que não tiveram redução de jornada durante a pandemia. Pelo contrário: a demanda por insumos hospitalares aumentou 10%.

Enquanto estados e o governo federal travam uma corrida por seringas e agulhas para garantir a vacinação contra a Covid-19, a fábrica da SR (Saldanha Rodrigues) em Manaus, uma das quatro que produzem tais insumos no Brasil, opera a plena carga para abastecer o mercado nacional.

Mas todo esse reforço na produção pode não ser suficiente para garantir a aquisição dos insumos necessários para a imunização dos brasileiros contra a Covid-19, ou seja, para a aplicação das duas doses da vacina em pelo menos 70% da população, sem risco de desabastecimento ao longo da campanha.

Isso porque o Ministério da Saúde restringiu a vacinação a apenas um modelo de seringa: a de 3 ml com o chamado “bico de rosca”, limitando a produção nacional a 1,5 milhão por dia. A indústria nacional pode não dar conta da demanda a tempo da chegada das doses em todos os estados.

“Quando o Ministério escolhe apenas um modelo de seringa assim, em cima da hora, ele limita toda a capacidade de produção das empresas, porque as linhas de produção levam até um ano para serem adaptadas para um novo molde. Vai acontecer isso, de alguns estados terem seringa de 3 ml e outros não para a vacina”, afirma o o diretor-técnico da SR, Tomé da Silva.

Para se ter uma ideia do impacto, nas duas fábricas da SR, em Manaus e em Pedro Juan Cababallero, no Paraguai, a capacidade de produção é de 3,5 milhões de seringas por dia, de todos os modelos. Considerando apenas o modelo de 3 ml especificado pelo MS, cai para 500 mil por dia. Já somando os quatro modelos defendidos usados pelo PNI, passa para 2 milhões por dia.

Ele defende que a produção diária do país poderia ser de 6 milhões de seringas por dia, caso a especificação técnica do MS autorizasse o uso dos quatro volumes de seringas utilizados pelo Plano Nacional de Imunização em campanhas de vacinação realizadas em anos anteriores: de 0,5 ml, 1 ml, 3 ml e 5 ml. As seringas seriam combinadas com modelos diferentes de bicos e agulhas para se adaptar a cada necessidade.

“Isso ampliaria a produção para cerca de 100 milhões por mês. Em questão de três meses resolveríamos a demanda do país todo. Isso vai acelerar o processo de vacinação e evitar que haja um desabastecimento nos estados”, sugeriu. “Estávamos falando e o governo não estava ouvindo, a verdade é essa.”

Os fabricantes de seringas defendem que o Brasil pode assegurar, sem depender de importações nem medidas comerciais restritivas, os insumos para a vacinação de 150 milhões de brasileiros, contando apenas com a produção interna.

Segundo o diretor e presidente da SR, Luiz Antonio Saldanha Rodrigues, 74 a indústria nacional tem capacidade para produzir 1,2 bilhão de seringas e agulhas por ano nas quatro indústrias instaladas no país.

Para ele, as medidas adotadas pelo governo federal para adquirir os insumos – que vão de restrições à exportação à requisição administrativa de 30 milhões de seringas e agulhas das indústrias brasileiras – são desnecessárias.

“É [uma medida] inócua. É uma precaução do governo, mas a verdade é que não falta seringa no mercado. E as fábricas estão preparadas para suprir o aumento da demanda, mesmo porque ninguém vai tomar 300 milhões de doses num dia”, justificou o diretor da SR, ao lembrar que o calendário de vacinação do MS se estende até 2022.

Segundo a Abimo, entidade que representa as indústrias de equipamentos médicos, a capacidade produtiva das fábricas brasileiras é de 1,2 a 1,5 bilhão de seringas por ano.

Desde agosto do ano passado a Abimo alerta para a importância de um planejamento conjunto entre governos e fabricantes para a produção de seringas e agulhas para a vacinação contra a Covid-19, de forma a evitar a escassez e a disputa por insumos.

Na última quinta (7) o governo federal anunciou a requisição administrativa de 30 milhões de kits de agulhas e seringas das três fabricantes brasileiras, alegando “iminente perigo público”.

No mesmo dia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou que as novas compras desses insumos estariam suspensas até que os preços voltasse “ao normal”.

Além da SR, as empresas Becton Dickinson Indústrias Cirúrgicas, com fábricas em Curitiba (PR) e Juiz de Fora (MG), e Injex, em Ourinhos (SP), têm até o dia 30 de janeiro para entregar o estoque ao MS, que vai pagar uma indenização.

A medida, que pretende centralizar a compra de insumos e pode comprometer as entregas de compras já realizadas pelos estados, foi adotada após o fracasso de um pregão do Ministério da Saúde, que só conseguiu comprar 7,9 milhões das 331 milhões de seringas e agulhas pretendidas pelo governo federal.

O preço cobrado pelas empresas, acima do esperado pelo governo, foi o principal empecilho.

As empresas alegam que os preços foram elevados pelo aumento na demanda e pela alta do dólar elevou em até 50% o custo do polipropileno, um tipo de plástico que é o principal insumo na fabricação de seringas.

O governo federal também restringiu as exportações de seringas e agulhas e zerou as taxas de importações desses insumos, “criando uma concorrência desleal” e uma “situação perigosa” para as empresas brasileiras, alerta Tomé da Silva, da SR.

Segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o Brasil tem assegurados 60 milhões de kits de agulhas e seringas para a vacinação contra Covid-19 e 354 milhões de doses da vacina.

Outras 40 milhões de seringas e agulhas devem ser adquiridas por meio da Opas, braço para as Américas da OMS, até março.

Ainda segundo o ministério, o estoque dos estados e municípios para iniciar a campanha de imunização contra Covid-19 é “satisfatório” e novos processos licitatórios devem ser abertos para atender a demanda crescente.

Na última quinta (7), o STF determinou que o ministério informe, em cinco dias, o estoque de seringas e agulhas para vacinação.

Levantamento da Folha revelou que as secretarias estaduais têm cerca de 116 milhões de seringas e agulhas em estoque para iniciar a vacinação.

A Frente Nacional de Prefeitos, por sua vez, já alertou que o estoque que os estados possuem é destinado também a outras campanhas de vacinação, como contra o sarampo, além do atendimento nas unidades de saúde. Caso esse estoque não seja reposto na mesma velocidade da demanda atual, pode haver falta de insumos ao longo da vacinação.

*Com informações da Folha

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Os Covardes

“Dois anos, ou melhor, depois de sete mandatos parlamentares exercidos pelo capitão, Maia descobriu que ele é covarde. Quanto levará para admitir que o covarde foi alçado ao poder pela aliança (que Maia integrou) porque valia tudo pra golpear o PT e entregar o país de vez aos mercados que representa?”
(Saul Leblon – Carta Maior)

Milton Santos foi preciso em afirmar que “o modelo cívico brasileiro é herdado da escravidão, assim como do nosso modelo político e as nossas relações sociais”.

Só isso explica um racista declarado como Bolsonaro chegar ao poder com o apoio de um consórcio conservador que representa a escória da sociedade brasileira.

O cálculo foi econômico. Isso escancara a covardia de Maia que chama hoje Bolsonaro de covarde.

Foi o dinheiro em estado puro dos banqueiros que fez o covarde Maia não colocar na mesa o impeachment de um genocida covarde, que já matou mais de 200 mil brasileiros por Covid.

Ou seja, o covarde Maia sempre deixou claro de que lado sempre esteve.

Maia nunca esteve ao lado das vítimas do covarde Bolsonaro, e sim dos que queriam manter seus ganhos espúrios com o governo do qual Guedes tem carta branca para arreganhar as portas para a agiotagem.

Maia é tão covarde e cínico quanto Bolsonaro.

Por isso, vai terminar seu mandato misturado aos ratos, lambendo o vômito dos banqueiros e sentindo o odor do excremento de toda a escória política, hoje, representada pelo covarde Bolsonaro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Miriam Leitão reclama de Bolsonaro porque não tem espelho em casa

Miriam Leitão reclama que Bolsonaro está fazendo o que a Globo sempre fez contra o PT e, consequentemente, contra o Brasil.

Bolsonaro é filho de um Brasil popularesco que a Globo inventou.

É uma gambiarra criada pela grande mídia a mando da elite.

Ele, o maníaco do planalto, já existia. Sempre atuou como rato do Congresso nos bastidores do porão do baixo clero à caça de farelos de privilégios para militares, PMs e milicianos.

Disso a Globo sempre soube e fez questão de esquecer, em nome de uma “causa maior”, a de impedir a volta do PT, a volta do Partido dos Trabalhadores. Trabalhadores que sempre foram considerados inimigos pelos Marinho desde a época do avô dos que hoje comandam o maior império de comunicação da América Latina.

Bolsonaro só chegou ao poder por uma fraude jurídica-midiática-eleitoral. Tudo junto e misturado.

Moro, o herói do folhetim da Globo chamado Lava Jato, interferiu nas eleições junto com os Marinho para que o candidato Lula, que estava disparado em 1º lugar nas pesquisas, fosse preso depois de ser condenado pelo Jornal Nacional.

Moro só teve o trabalho de empurrar Lula para dentro da cela e, ao vivo e a cores, sair comemorando na própria Globo.

Isso abriu caminho para a vitória de quem Miriam Leitão, hoje, reclama de manipulação retórica contra a democracia e o pleito eleitoral, como se o que o levou à presidência não fosse uma narrativa midiática golpista da Globo que sempre foi sua especialidade para Bolsonaro chegar aonde chegou e fazer o que faz.

Não só isso. Hoje, a Globo faz festa para Biden e ataca Trump, em nome da democracia americana por Trump não ter aceito o resultado das urnas e tentar um golpe.

Mas não foi isso que fez Aécio, candidato da Globo e também apoiado por ela no golpe, quando perdeu a eleição pra Dilma?

Aonde estava dona Miriam?

Estava na sua coluna no Globo e na GloboNews suando a camisa e ajudando a criar uma narrativa que dava a Dilma papel de uma criminosa que teria cometido uma tal “pedalada fiscal”.

Detalhe: nome “pedalada fiscal” inédito na história da República.

Tudo para mutilar a democracia, as urnas com mais de 54 milhões de votos que Dilma recebeu dos brasileiros e, consequentemente, acabar com o segundo mandato da primeira mulher presidenta da república.

Miriam fez pior. Junto com seu filho, rendeu loas a Moro, em livro, pelo seu feito.

Que feito? Tirar Lula da eleição, colocar Bolsonaro na cadeira da presidência e, como recompensa, receber uma super pasta no ministério de quem hoje Miriam reclama.

Certamente, está faltando espelho na casa dessa senhora.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Novas imagens da invasão do Capitólio mostram que é impossível os EUA voltarem ao normal se Trump não for severamente punido

O ataque ao Capitólio, feito pela seita trumpista, lembra a barbárie promovida pelo Estado Islâmico no coração da democracia americana.

Os norte-americanos sentiram na garganta o gosto amargo de uma prática estimulada pelos EUA a países em que a democracia não servia aos interesses ianques.

Horrorizados com a invasão do Capitólio dos EUA, americanos viram em seu território imagens que nunca imaginaram assistir em seu próprio quintal e perceberam que a alma do totalitarismo está aonde menos se espera.

A confusão entre trumpismo e terrorismo foi feita imediatamente na cabeça dos americanos.

O Estado trumpista fez do Congresso americano hotel de bárbaros. A barbárie foi incrivelmente parecida com a atuação do Estado Islâmico.

Não só isso. O que mais abalou a população dos EUA foram as cenas que tantos países amargaram quando os EUA patrocinaram golpes de Estado comandados pela CIA.

Não há qualquer exagero na comparação. O que há, é a realidade vivida por tantos povos naquilo que se tornou especialidade dos EUA.

O medievalismo dos trumpistas, não é diferente de tantos outros atos patrocinados anos a fios pelos presidentes americanos em outros países.

Talvez por isso mesmo a invasão no Capitólio, mostram que é impossível os EUA voltarem ao normal se Trump não sofrer uma punição severa.

G1 – Polícia dos EUA prende extremista que invadiu o Capitólio com chapéu de chifres, pele de urso e rosto pintado. As autoridades federais norte-americanas anunciaram a prisão de Jake Angeli e de outro invasor pró-Trump que roubou o púlpito da Câmara dos Deputados. Grupo incitado por Trump entrou no Capitólio na quarta-feira (6) durante recontagem oficial dos votos do Colégio Eleitoral que confirmaria a vitória de Joe Biden.

O que piora ainda mais a situação de Trump são as imagens abaixo que revelam que a polícia americana permitiu que os invasores entrassem no Congresso:

Imagens da invasão:

*Da redação

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Moro virou pó. O herói, que era o outdoor da mídia, agora é placa enferrujada em blog de quinta

O nome de Moro não só virou pó, como hoje, causa alergia na grande mídia que lhe conferiu o título de herói nacional por seu trabalho imundo contra Dilma e Lula.

Eliane Cantanhêde, teve que apelar para o delírio febril, dizendo que, se Lula for absolvido e seus direitos políticos devolvidos, ele seria um candidato derrotado por Bolsonaro e que isso seria ruim para o país.

A coitada nem lembrou de defender seu ex-herói. Moro não esteve na sua aritmética de botequim.

E se Cantanhêde não se deu ao trabalho de defender Moro, é porque aquela promoção que deu a ele asas de ganso, foi podada dentro das redações do jornalismo de banco.

Ou seja, aquele juiz que era mais forte que todo o sistema de justiça no Brasil com superpoderes midiáticos, não existe mais.

Moro se transformou numa caricatura de colunista de um blog de quinta, que é um lixo tóxico que sobrou da revista de esgoto onde seu patrão atual trabalhava.

Nem tudo saiu como os idealizadores de Moro imaginaram.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Sob pressão da mídia, Bolsonaro é colocado na marca do pênalti

Esse clima já existia, mas com a tentativa frustrada de golpe insuflado por Trump apoiado por Bolsonaro, a coisa se agrava e se adensa a cada minuto.

O fato é que há uma “nova ordem mundial” com a chegada de Joe Biden e Kamala Harris na Casa Branca e, sem sombra de dúvida, Bolsonaro está fora. Mais que isso, está do outro lado da margem do rio sendo visto como inimigo a ser abatido.

Aqui no Brasil, enquanto mata mais de 200 mil brasileiros por Covid, Bolsonaro comemora o recorde de 180 mil armas vendidas no Brasil em 2020.

O futuro de Bolsonaro depende do futuro de Trump. Se Trump for condenado por golpismo, Bolsonaro pode juntar os panos de bunda.

O Estadão, que estampou em garrafais, IMPEACHMENT! durante o golpe contra Dilma, agora, pede a cabeça do monstro que ajudou a criar.

Nem o mais demente dos ingênuos acredita que o tuite de Villas Bôas, tempos atrás, lido por Bonner no Jornal Nacional, contra o habeas corpus de Lula, não foi missa encomendada pelos Marinho para que Bolsonaro se transformasse em presidente.

O que a história dos militares no Brasil escancara?

Eles sempre estiveram prontos para entrar em guerra contra o povo brasileiro.

Coordenados pela mídia, em 2016 e 2018, não tivemos golpes militares, mas golpes com militares dando garantias aos golpistas.

Os militares estiveram no golpe ao lado de Temer e participaram sorrindo do governo do corrupto. Dobraram a aposta com Bolsonaro.

Ontem, mais de 4 mil americanos morreram de Covid por culpa de Trump. Ele e Bolsonaro, juntos, em apenas 24 horas, promoveram quase 6 mil mortes.

Trump desabou e Bolsonaro, que se jogou no abismo por seu ídolo, está soterrado debaixo dos escombros.

Seu calvário começa aí.

Sozinho, Trump se humilha no purgatório e trai seus seguidores golpistas. Mas seu inferno começará verdadeiramente a partir do dia 20 de janeiro depois da posse de Joe Biden.

Bolsonaro terá um lugar quentinho nos quintos.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Nicolelis: Ou Brasil segue Inglaterra e decreta lockdown já ou economia irá colapsar e haverá pilhas de mortos

Professor da Universidade Duke, nos Estados Unidos, Miguel Nicolelis é considerado um dos maiores cientistas do mundo. Um tweet do cientista, na última segunda (4), teve enorme repercussão. Ele advertiu:

“ou o país entra num lockdown nacional imediatamente, ou não daremos conta de enterrar os nossos mortos em 2021”. Numa entrevista à BBC Brasil, ele falou sobre o tweet e explicou: “ O Brasil precisa fazer algo muito parecido ao que aconteceu na Grã-Bretanha nos últimos dias. Isso, aliás, veio a partir do comitê científico britânico, que pressionou o primeiro-ministro e o governo para fazer um lockdown mesmo com o início da campanha de vacinação por lá. Era óbvio que não dava pra esperar pra vacina fazer seu efeito populacional. É preciso conter a escalada para o sistema de saúde não colapsar”

Na entrevista, Nicolelis apresentou um panorama da evolução da pandemia e dos impasses e desafios colocados para o Brasil. Leia os principais trechos:

A pressão não é mais só dos casos agudos de coronavírus. Nós temos agora todos os casos acumulados do ano passado, que não puderam ter atendimento por causa dos hospitais lotados. E temos também um número enorme de pacientes com sequelas da covid-19 que vão precisar de atendimento médico. Estamos falando de duas enormes demandas por serviços médicos, internações e unidades de terapia intensiva. E ainda há um terceiro grupo, que são de todas as doenças que estão represadas. Pacientes que estão sofrendo de doenças crônicas e agudas e precisam de cuidados médicos.

Nós vemos algumas particularidades muito específicas dessa segunda onda. Nós temos uma cepa que é mais transmissível, o que significa que vamos ter mais pessoas infectadas. Além disso, há um número de jovens e crianças afetados que está aumentando proporcionalmente. Até hospitais pediátricos em São Paulo estão com problemas de demandas de vagas para atender casos.

Um exemplo dramático disso é Manaus. A cidade colapsou muito mais rapidamente do que na primeira onda. E colapsou a um ponto que o prefeito veio dizer que o sistema de saúde não foi o único afetado. Ele teme um colapso do sistema funerário neste momento. Essa é uma preocupação que existe desde a primeira onda e ficou por debaixo do tapete, sem ninguém falar sobre isso. Mas foi algo que aconteceu em Nova York, no Texas e está acontecendo na Califórnia neste momento. Essa é uma grande preocupação, porque se você começa a perder a mão do sistema de manejo das vítimas, dos corpos, você começa a gerar problemas de saúde pública secundários gravíssimos.

A gente ainda não tem os dados completos da letalidade das novas cepas. A cepa da África do Sul é muito preocupante. Há mortes acontecendo na Austrália por causa da cepa britânica. Ela também já foi detectada no Japão. Isso significa que ela correu o mundo, como era de se esperar.

Com o espaço aéreo brasileiro aberto, nós estamos repetindo todos os erros da primeira onda. Com o agravante de que o país inteiro está tendo curvas de crescimento, algumas mais rápidas do que lá no início. Então essa é uma situação muito assustadora.

É evidente que sou sensível a todo o debate sobre a questão econômica. Mas essa dicotomia é falsa. Se o número de mortes começar a disparar, o sistema de saúde colapsa e nós não temos condições de manejar a pandemia da maneira correta. O que vai então acontecer com a economia? Ela também vai colapsar. As pessoas vão começar a morrer em números altíssimos por outras doenças e não vamos ter nem gente para fazer a economia girar. Não vamos ter pessoas para trabalhar, produzir e consumir bens.

*Com informações do 247

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