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Carlos Bolsonaro tem faniquito ao ser citado em depoimento na CPI

O filho 02 do presidente Jair Bolsonaro, vereador Carlos Bolsonaro, teve um ataque de fúria depois de ser citado pelo chefe da Pfizer para a América Latina, Carlos Murillo, em depoimento à CPI da Covid. Murillo disse que Carlos participou de uma reunião com representantes da empresa em 7 de dezembro de 2020 no Palácio do Planalto.

Pessoas próximas a Carluxo dizem que ele soltou uma série de palavrões quando ouviu seu nome na CPI. O filho 02 do presidente já havia sido acusado pelo ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta de participar de um gabinete paralelo no governo para tratar da covid-19, inclusive, vacinas.

Carlos Bolsonaro entrou na reunião entre o então secretário de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, e representantes da Pfizer na companhia de Filipe Martins, assessor especial para assuntos internacionais do presidente. Carluxo ficou pouco tempo. Martins, que é investigado por ter feito um gesto obsceno em sessão do Senado, ficou até o final.

Disse Murillo: “Após, aproximadamente, uma hora de reunião, Fabio (Wajngarten) recebeu uma ligação, sai da sala e retorna para a reunião. Minutos depois, entram na sala de reunião Filipe Garcia Martins e Carlos Bolsonaro. Fabio explicou a Filipe Garcia Martins e a Carlos Bolsonaro os esclarecimentos prestados pela Pfizer até então na reunião. Carlos ficou brevemente na reunião e saiu da sala. Filipe Garcia Martins ainda permaneceu na reunião”.

Todas as informações sobre a reunião da qual Carlos Bolsonaro participou foi repassada a Murillo por Shirley Meschke, diretora da Pfizer. A conversa foi para discutir a possibilidade de o governo brasileiro fechar a compra de vacinas do laboratório contra o novo coronavírus. O governo, porém, não deu importância ao assunto. A compra do imunizante só foi fechada neste ano.

*Vicente Nunes/Correio Braziliense

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Governo Bolsonaro rejeitou cinco ofertas de vacina em 2020; veja as propostas

Executivo da Pfizer diz em depoimento que governo não respondeu aos primeiros contatos da farmacêutica em agosto do ano passado.

Segundo O Globo, o gerente-geral da farmacêutica Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, afirmou à CPI da Covid no Senado que o governo brasileiro não respondeu às propostas de contrato da compra de vacinas, sendo a primeira delas feita em agosto de 2020. Se o Brasil tivesse negociado com a Pfizer a aquisição dos imunizantes em agosto de 2020, o país poderia ter recebido 4,5 milhões de doses a mais de vacinas contra a Covid-19 ate março deste ano.

Propostas apresentadas ao governo brasileiro

Murillo contou à CPI da Covid que a farmacêutica fez cinco ofertas de vacinas contra o novo coronavírus no ano passado ao governo federal. De acordo com o executivo, os contatos começaram em maio e, em agosto, foi apresentada a primeira proposta, de 30 milhões de doses, e outra de 70 milhões de doses.

Primeira proposta: 14 de agosto

A Pfizer ofereceu 30 ou 70 milhões de doses de vacina ao governo. Os dois contratos previam a entrega de 500 mil doses ainda em 2020, 1,5 milhão no primeiro trimestre deste ano e 5 milhões no segundo trimestre.

Na proposta de 30 milhões, o governo receberia ainda 14 milhões no terceiro trimestre deste ano e outras 9 milhões entre outubro e novembro.

Caso o contrato de 70 milhões fosse levado a diante, o número de doses nos terceiro e quarto trimeste seria maior: 33 milhões (entre julho e setembro) e 30 milhões (entre outubro e dezembro).

Segunda proposta: 18 de agosto

O governo federal não respondeu ao primeiro contato com a farmacêutica. No segundo contato, a Pfizer ofereceu a entrega de 1,5 milhão de doses ainda em 2020, aumentando a previsão de entrega no ano passado. A empresa manteve a opção ao governo de adquirir, no total, 30 ou 70 milhões de vacinas, como no contato anterior.

Terceira proposta: 26 de agosto

No terceiro contato com o governo, a Pfizer voltou a oferecer 30 e 70 milhões de doses ao governo, com previsão de entrega até o fim de dezembro de 2021. A proposta também incluia 1,5 milhão de doses ainda em 2020.

– A proposta de 26 de agosto tinha validade de 15 dias. Passados 15 dias, o governo não rejeitou e nem aceitou a oferta – disse Murillo à CPI.

Quarta e quinta proposta: 11 e 24 de novembro

Em novembro, após as tentativas frustradas de agosto, houve duas novas ofertas de 70 milhões, das quais 2,5 milhões seriam no primeiro trimestre de 2021 e 6,5 milhões no segundo.

O executivo da Pfizer disse que o Brasil não respondeu a oferta de vacinas em agosto. Ele também discordou da avaliação feita pelo ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello que justificou não ter fechado acordo em razão da cláusulas “leoninas”. Afirmou ainda que são os mesmos termos dos acordos firmados com mais de 100 países.

— Nossa oferta de 26 de agosto tinha, como era vinculante e estávamos nesse processo com todos os governos, tinha validade de 15 dias. Passados esses 15 dias, o governo do Brasil não rejeitou, mas tampouco aceitou a oferta — disse o executivo.

Proposta aceita pela governo: 15 de fevereiro

Em 2021, a Pfizer fez nova oferta em 15 de fevereiro. Desta vez, a empresa propõs um contrato para a entrega de 100 milhões de doses, 8,7 milhões no segundo trimestre. Houve uma repactuação em março, que aumentou o total dos meses de abril, maio e junho para 14 milhões.

Há ainda um segundo contrato, de mais 100 milhões de doses, previstas inicialmente para o terceiro trimestre — 30 milhões — e quarto — 70 milhões. O executivo da Pfizer disse que, em razão da logística, após conversa com o Ministério da Saúde, houve uma mudança e tudo será entregue apenas no quarto trimestre.

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PM do RJ decide que Queiroz está ‘apto’ a voltar a andar armado

Documento mostra que junta médica concluiu na última terça-feira inspeção do PM reformado, ex-assessor de Flávio Bolsonaro.

Segundo matéria publicada pela Veja, denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (Republicanos-RJ) no esquema das rachadinhas do gabinete do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) na Assembleia Legislativa fluminense, enquanto o Zero Um era deputado estadual, o policial militar reformado Fabrício José Carlos de Queiroz pode voltar a andar armado muito em breve.

Uma inspeção feita na última terça-feira, 11, por uma junta médica da Polícia Militar do Rio de Janeiro decidiu que Queiroz, subtenente da reserva da PM, está “apto ao porte de arma”, conforme mostra documento a que VEJA teve acesso (veja abaixo, clique para ampliar), enviado ontem para publicação no boletim da polícia pelo responsável pela Diretoria Médico Pericial (DMP) da PM, tenente coronel Cláudio Duarte Pasqualette Martins.

Em 3 de maio, o ex-assessor de Flávio havia sido apresentado para “inspeção de saúde, para fins de aquisição de arma de fogo” por meio de um despacho do tenente coronel Joel de Oliveira Suhett Filho, diretor Interino de Veteranos e Pensionistas da corporação. O pedido de Queiroz para adquirir uma arma foi noticiado pela CNN na última semana.

Documento Cortado

O PM reformado, que chegou a ser preso preventivamente no âmbito da apuração das rachadinhas, é investigado pelo MP do Rio pela morte do técnico em refrigeração Anderson Rosa de Souza, de 29 anos, durante uma incursão policial na Cidade de Deus, na noite de 15 de maio de 2003.

À época, Fabrício Queiroz era lotado no 18º Batalhão, em Jacarepaguá, na Zona Oeste carioca. Na incursão que terminou com a morte de Souza, Queiroz estava acompanhado pelo ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, miliciano morto pela polícia na Bahia em janeiro de 2020. Ambos registraram o caso na delegacia como “auto de resistência”, ou seja, quando o policial atira e mata para se defender. Como mostrou VEJA em março, um laudo da investigação levanta a suspeita de execução do morador da Cidade de Deus, que não tinha antecedentes criminais e era pai de dois filhos.

Ao decretar a prisão de Fabrício Queiroz na Operação Anjo, em junho de 2020, por risco de obstrução às apurações sobre as rachadinhas, o juiz Flávio Itabaiana considerou o que viu como “alta periculosidade” do ex-PM e citou suposta “influência sobre milicianos do Estado do Rio de Janeiro”, apontada pelo Ministério Público fluminense. Em agosto, Queiroz acabou sendo solto por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) e enviado à prisão domiciliar, que foi revogada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em março.

Fabrício Queiroz falou brevemente a VEJA na última segunda-feira, 10, quando procurado para comentar o parecer do procurador-geral da República, Augusto Aras, de não abrir investigação contra o presidente Jair Bolsonaro pelo caso dos cheques depositados por Queiroz na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

O PM reformado, que não tem falado com jornalistas desde que deixou a prisão, respondeu primeiramente que não comentaria, mas depois criticou a cobertura da imprensa ao episódio e deu aval à explicação de Bolsonaro para a origem dos depósitos. “O presidente já falou o que era. Quando respondeu a primeira vez, ele falou o que foi. É que vocês estão de sacanagem e não falam. Ele falou ‘era isso e teve outras vezes’, acabou”, disse.

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A CPI da Covid já convocou o “vereador federal” Carlos Bolsonaro para depor?

Uma pergunta com uma gigantesca interrogação está sendo feita pela sociedade: por que Carlos Bolsonaro, que é vereador no Rio de Janeiro, participou da reunião com a Pfizer no Palácio do Planalto, já que não possui qualquer cargo no governo?

Submeter o país inteiro a um vereador carioca esperando que ele resolva o problema da vacinação no Brasil, pelo simples fato de ser filho do presidente, não há sequer classificação, somente indignação.

Trata-se de um fato que nem é preciso a CPI investigar, é só convocar o Carlos Bolsonaro para esclarecer o que ele, como vereador do Rio, estava fazendo numa reunião entre a farmacêutica Pfizer e o governo federal.

Suas alegações se fundamentarão em quê? Quais são suas razões para defender ou censurar uma negociação que é de total responsabilidade do Palácio do Planalto?

Outra pergunta, que influência teve a opinião de Carlos Bolsonaro na aquisição ou não da vacina da Pfizer?

Que o governo Bolsonaro é caótico e irracional, não resta a menor dúvida, mas a participação de Carlos Bolsonaro numa reunião para decidir sobre a compra de vacina, é um escracho dentro de outro, principalmente porque não cabe na cabeça de ninguém que o pai não estava a par do fato e qual o significado disso, sob o ponto de vista legal.

O fato é que não tem outro caminho para a CPI que não seja o da convocação do próprio Carlos Bolsonaro para explicar esse absurdo. É necessário esclarecer esse fato para a população brasileira. Mais que isso, qual o peso de sua palavra para aceitar ou negar a compra da vacina que, por sua falta, centenas de milhares de brasileiros morreram quando poderiam ter sido vacinados.

Por tudo isso que está causando revolta na sociedade, Carlos Bolsonaro tem que depor na CPI do genocídio.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo – escândalo: Pfizer revela que Carlos Bolsonaro participou da reunião junto com Wajngarten

O vereador Carlos Bolsonaro participou de reunião com a Pfizer no Palácio do Planalto que articulou a aquisição de vacinas contra a Covd-19. Governo brasileiro optou por rejeitar imunizante estadunidense e hoje está à beira de um apagão de vacinas.

O vereador Carlos Bolsonaro, que não possui nenhum cargo no governo federal, participou de reunião com a Pfizer no Palácio do Planalto sobre a aquisição de vacinas contra a Covd-19. Governo brasileiro optou por rejeitar imunizante estadunidense e hoje está à beira de um apagão de vacinas. A revelação bombástica foi do gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, em depoimento concedido à CPI-da Covid, no Senado Federal.

https://twitter.com/jairmearrependi/status/1392880019509219334?s=20

O representante da Pfizer informou que tanto Carlos Bolsonaro, Filipe Martins, que na época era assessor especial do ministério das Relações Exteriores foram levados à reunião pelo e com o ex-secretário da Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, na sede da Secom, localizada no Palácio do Planalto.

Martins e Carlos Bolsonaro chegaram atrasados à reunião e foram atualizados por Wajngarten dos assuntos debatidos, segundo Murillo.

Segundo o representante da Pfizer, a reunião, que durou uma hora, teve como principal objetivo falar sobre clausulas de um futuro contrato entre a farmacêutica estadunidense e o governo.

A senadora Eliziane Gomes perguntou na sequência se Murillo considera o governo federal negligente por não ter adquirido as vacinas, mas o gerente da Pfizer argumentou “não poder fazer essa afirmação, pois não conhece o funcionamento interno do Brasil para negociações”.

*Com informações do 247

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Afrontando governador Renan Filho, Bolsonaro põe exército nas ruas em sua visita a Alagoas

Bolsonaro visitará Alagoas nesta quinta, estado governado pelo filho de Renan Calheiros, Renan Filho, e prepara uma afronta sem precedentes. Em vez da Polícia Militar alagoana, quem fará a segurança de Bolsonaro será o Exército.

Jair Bolsonaro visitará o estado de Alagoas nesta quinta-feira (13), governado pelo filho de Renan Calheiros, Renan Filho, com uma provocação sem precedentes: em vez das tropas da Política Militar, quem fará a segurança presidencial será o Exército. Os militares irão ocupar as ruas de Maceíó, numa tentativa de ameaçar e intimidar politicamente o relator da CPI da Covid-19 e seu filho, após Renan chamar Flávio Bolsonaro de “ladrão” durante sessão no Senado.

Ele irá ao local para inaugurar uma obra feita pelo governo de Renan Filho com recursos federais liberados ainda nos governos de Dilma Rousseff e Michel Temer.

Habitualmente, quem faz o serviço da segurança presidencial é a Polícia Militar, mas de última hora Bolsonaro resolveu mudar o esquema, optando pelo Exército.

“É um ataque ao federalismo. Vai inaugurar obra em Alagoas amanhã sem o governador. Mandou o Exército fechar as ruas lá para intimidar”, diz Calheiros, segundo informa a coluna Radar, do Portal Veja.

*Com informações do 247

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Sem terno, sem gravata, Flávio Bolsonaro deve ter saído às pressas a mando do Planalto para travar a CPI

O assunto que está rolando é que a CPI está fazendo milagre, o de Flávio Bolsonaro aparecer no Senado.

Na verdade, ficou evidente o desespero do Palácio do Planalto com a “decisão” de Flávio de aparecer repentinamente sem terno, sem gravata para tumultuar a CPI e parar o jogo.

A coisa está tão feia que Bolsonaro escalou até o Malafaia para defendê-lo nas redes. O boquirroto está que fala em defesa de um governo que é responsável por 426 mil brasileiros mortos por covid.

A atitude de Flávio foi desastrosa e talvez o desespero do papai não esteja somente nas mentiras de Fábio Wajngarten, que foram refutadas de bate pronto pela Veja que publicou um áudio que prova que ele mentiu na CPI.

Soma-se esse fato grave com a própria confissão do depoente de que o governo recebeu carta da Pfizer oferecendo vacina e que, dois meses depois, ninguém havia respondido.

Para piorar, Wajngarten conta uma história em que narra que rapidamente, depois de sua intermediação, ou seja, dois meses depois, Bolsonaro e Paulo Guedes, sem a menor participação de Pazuello, resolveram pedir as vacinas.

Para entornar o caldo de vez, a ponto do Planalto mandar Flávio sair correndo de sua mansão e chamar Renan Calheiros de “vagabundo” e terminar gritando “vai se F…”, com certeza também tem a ver com a pesquisa de hoje do Datafolha que mostra Lula disparado na frente de Bolsonaro.

O fato é que, por mais que o gado tenha sido acionado nas redes sociais, não dá para esconder o flagrante desespero que tomou conta do clã Bolsonaro durante o depoimento desastroso de Wajngarten que foi desmoralizado pela Veja.

O que assusta é a certeza de Flávio Bolsonaro de que ficará impune das acusações que sofre e, agora, da quebra de decoro.

O chefe das rachadinhas está mesmo podendo.

Piada do dia, Flávio Bolsonaro na CPI falando em honestidade, como bem observou Boulos.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Áudio: Veja publica áudio que prova que Wajngarten mentiu na CPI

Em entrevista a VEJA, o publicitário revelou omissões da pasta; ouça a gravação com o ex-secretário de Comunicação Social da Presidência.

A CPI da Pandemia ouve nesta quarta, 12, o ex-secretário de Comunicação Social da Presidência Fabio Wajngarten. Entre outros assuntos, o publicitário foi questionado sobre afirmações dadas em entrevista a VEJA, no final de abril.

Matéria publicada pela Veja nesta quarta-feira, respondendo a um questionamento da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), Wajngarten garantiu que, na entrevista que concedeu a VEJA, nunca disse que houve incompetência do Ministério da Saúde no processo de aquisição de vacinas.

Segundo ele, a manchete de capa da edição 2735 (“Houve Incompetência”) teria sido um truque. “A manchete serve para vender a tiragem, a manchete serve para trazer audiência, a manchete serve para chamar a atenção, conforme a gente conhece”, afirmou.

O ex-secretário não disse a verdade à CPI.

Na entrevista, Wajngarten foi indagado se teria havido incompetência ou negligência do governo, particularmente do Ministério da Saúde, diante das dificuldades em fazer avançar o processo de compra das vacinas da Pfizer.

Fabio Wajngarten foi categórico em sua resposta: “Incompetência, incompetência”, repetiu, e, na sequência, ainda explicou por que. Eis o trecho da entrevista:

A CPI da Pandemia ouve nesta quarta, 12, o ex-secretário de Comunicação Social da Presidência Fabio Wajngarten. Entre outros assuntos, o publicitário foi questionado sobre afirmações dadas em entrevista a VEJA, no final de abril.

Respondendo a um questionamento da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), Wajngarten garantiu que, na entrevista que concedeu a VEJA, nunca disse que houve incompetência do Ministério da Saúde no processo de aquisição de vacinas.

Segundo ele, a manchete de capa da edição 2735 (“Houve Incompetência”) teria sido um truque. “A manchete serve para vender a tiragem, a manchete serve para trazer audiência, a manchete serve para chamar a atenção, conforme a gente conhece”, afirmou.

O ex-secretário não disse a verdade à CPI.

Na entrevista, Wajngarten foi indagado se teria havido incompetência ou negligência do governo, particularmente do Ministério da Saúde, diante das dificuldades em fazer avançar o processo de compra das vacinas da Pfizer.

Fabio Wajngarten foi categórico em sua resposta: “Incompetência, incompetência”, repetiu, e, na sequência, ainda explicou por que. Eis o trecho da entrevista:

Ainda na CPI, o ex-secretário confirmou a existência de uma carta da Pfizer enviada ao governo Bolsonaro em 12 de setembro com o objetivo de negociar a compra de vacinas. Segundo ele, em novembro, mandou um e-mail à farmacêutica e posteriormente a isso, em 17 de novembro, se encontrou com o CEO da Pfizer Carlos Murillo, em seu gabinete.

A VEJA, o ex-secretário apontou ineficiência na compra de imunizantes por parte da gestão do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Por este motivo, disse o ex-secretário, foi autorizado pelo presidente Bolsonaro a intermediar as negociações com a farmacêutica Pfizer para aquisição de 70 milhões de doses do fármaco. Ele chegou a se reunir com diretores da empresa, discutiu cláusulas, mas o acordo não prosperou.

*Da Veja

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CPI encontra primeiro crime de responsabilidade de Bolsonaro

“Confirmando o que já se dizia nos bastidores ontem, depois do depoimento do diretor presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, Renan usou a palavra “fraude” para se referir à tentativa do Planalto de mudar a bula dos remédios à base de cloroquina para incluir a Covid”.

Ao abrir nesta manhã o depoimento do ex-secretário da Secom Fabio Wajngarten na CPI da Covid, o relator Renan Calheiros já deu a primeira pista sobre um dos crimes de responsabilidade pelos quais será acusado o presidente Jair Bolsonaro. Confirmando o que já se dizia nos bastidores ontem, depois do depoimento do diretor presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, Renan usou a palavra “fraude” para se referir à tentativa do Planalto de mudar a bula dos remédios à base de cloroquina para incluir a Covid.

Integrantes oposicionistas da CPI ficaram muito animados com o depoimento de Barra Tores, que consideram, de forma inesperada, o mais importante até agora. Ao mencionar uma reunião convocada pelo então ministro chefe do Gabinete Civil, Braga Netto, para tratar do assunto, Barra Torres começou a desenrolar um nova meada na investigação, e há poucas dúvidas de que virá por aí uma acusação por crime de responsabilidade. É provável até que a CPI chegue a outros, mas esse já está certo.

Talvez por isso os governistas tenham chegado nervosos nesta manhã à sessão da CPI, esbravejando contra a lerdeza do colegiado em aprovar convocações de governadores, como o do Amazonas, para prestar depoimento e desviar as atenções do governo federal. Até o momento, a CPI não avançou um centímetro sequer nesse caminho, e nada indica que o fará.

A comissão deve continuar seguindo a cloroquina, caminho que está dando resultados e pode trazer novas revelações em depoimentos que estão sendo propostos, como o do ministro Braga Netto, agora na Defesa, e da médica Nise Yamaguchi, defensora da cloroquina que já mandou dizer que está à disposição da CPI. Mais estrago à vista.

*Helena Chagas/247

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Profissionais de saúde vão a órgão da OEA por “crimes” do governo Bolsonaro

Os trabalhadores do setor de saúde denunciam o governo diante da Comissão Interamericana de Direitos Humanos e pedem que o órgão adote medidas cautelares para garantir a proteção a médicos e enfermeiras no país diante da covid-19.

O ato está sendo liderado pela Internacional de Serviços Públicos (ISP) que, representando sindicatos de diversos grupos, alerta para a falta de equipamentos de segurança, de capacitação adequada e de condições mínimas de trabalho – como a disponibilização de água, sabão e álcool em gel -, além do cumprimento de jornadas exaustivas em estabelecimentos públicos e privados de saúde.

Com a iniciativa, os profissionais querem que a Comissão Interamericana obrigue o estado brasileiro a adquirir equipamentos de segurança individual, que realize testagem contínua para covid-19 e que promova a capacitação técnica para os trabalhadores de saúde.

As medidas cautelares ainda iriam na direção de garantir condições dignas, saudáveis e seguras de trabalho, contratação e recomposição das equipes desfalcadas e aquisição de insumos para atenção devida a todos os pacientes – como medicamentos para intubação e oxigênio).

Na lista de pedidos, as entidades pedem que o órgão internacional obrigue o Brasil a adotar campanhas em prol de medidas sanitárias recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e que seja restaurada a Mesa Nacional Permanente de Negociação do SUS.

Eles também solicitam a “suspensão de recomendações de uso de medicamentos comprovadamente ineficazes ao tratamento de covid-19”.

“A falta de uma política coordenada e a adoção de medidas de propagação da pandemia pelo Estado brasileiro promoveram o colapso do sistema de saúde e o adoecimento, sofrimento físico e mental e mortes evitáveis desses profissionais, violando o direito à vida, à saúde, à integridade e ao trabalho digno, previstos da Convenção Americana de Direitos Humanos”, declararam as entidades, no documento submetido ao órgão ligado à Organização dos Estados Americanos.

Além da ISP, fazem parte da iniciativa a Associação dos Funcionários da Fundação Oswaldo Cruz/Sindicato dos Servidores de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública, a CNTS – Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde, a Federação Nacional dos Enfermeiros, o Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Rio de Janeiro, o Sindicato dos Médicos de São Paulo e mais de uma dezena de outras entidades.

O documento, obtido pela coluna, indica que “o governo federal abdicou de seu papel de coordenação das políticas de saúde – incluídas as políticas de aquisição de insumos, vacinas, medicamentos e equipamentos, de estabelecimento de diretrizes e protocolos clínicos e de imunização – criando, com isso, resposta díspares e desiguais por parte das instâncias subnacionais”.

“Essa descoordenação acarretou desabastecimento de insumos, oxigênio, equipamentos de segurança, medicamentos e vacinas”, denunciam.

A denúncia também acusa o governo de “reiteradamente propagar informações contraditórias, falsas e em desacordo com as recomendações científicas para enfrentamento da pandemia de covid-19”. “Foram feitas campanhas públicas contra o distanciamento social e uso de máscaras; mensagens contra a segurança de vacinas; além da produção, distribuição e recomendação indiscriminada de medicamentos como cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina (vulgarmente apelidados de “kit covid”) sabidamente ineficazes para Covid-19, cujo consumo traz efeitos maléficos para a população”, disse.

Para os sindicatos, houve crime. “Os fatos todos reunidos, perpetrados por agentes do Estado brasileiro em diferentes instâncias governamentais constituem, além de violações a direitos humanos, crimes equiparáveis a ataques sistemáticos e intencionais contra a população brasileira, potencialmente adequados, inclusive, às instâncias penais internacionais”, apontam.

No que se refere explicitamente à situação dos profissionais de saúde, o documento aponta que a ausência de coordenação entre as ações do governo federal e dos governos locais e a adoção de medidas de propagação da pandemia pelo Estado brasileiro têm levado trabalhadores e trabalhadoras da saúde ao limite”. “Precisaram adotar, para preservar a vida, práticas equivalentes à tortura. Os danos físicos e mentais a pacientes e trabalhadores e trabalhadoras em saúde já é imensurável”, dizem.

Medidas cautelares

Diante do que chama de “ações e omissões, sistemática e intencionalmente para a propagação da pandemia de Covid-19 no país”, os trabalhadores pedem agora medidas cautelares. “Neste contexto, trabalhadores e trabalhadoras de saúde, trabalhadores essenciais que atuam na linha de frente do enfrentamento ao Covid-19, tiveram seus direitos humanos e fundamentais violados”, alertam.

De acordo com o documento, o Ministério da Saúde informa que um profissional de saúde morreu no Brasil a cada 19 horas. Mas conselhos profissionais de medicina e enfermagem informam que os números estão subnotificados e que, em verdade, um profissional de saúde morre a cada 8 horas no país, em razão da pandemia de Covid-19.

Para justificar o pedido de ação, os sindicatos revelam o resultado de uma pesquisa que realizaram com 3.636 trabalhadores de saúde em 2020. São eles:

63% de trabalhadores e trabalhadoras de saúde participantes da pesquisa indicaram que não havia equipamentos de proteção individual (EPIs) suficientes para troca e higienização durante a jornada de trabalho;

73,3% de trabalhadores e trabalhadoras de saúde em jornadas de 12 horas ou mais indicaram não ter equipamentos de proteção individual (EPIs) suficientes para troca e higienização durante o trabalho; A ausência de equipamentos de segurança apropriados foi relatada em acima de 50% para todas as áreas de atuação (atenção básica, alta complexidade ou outras) e em todas as faixas etárias.

70% de trabalhadores e trabalhadoras de saúde participantes da pesquisa indicaram não ter passado por qualquer treinamento para lidar com a realidade da pandemia de Covid-19;

69,6% de trabalhadores e trabalhadoras de saúde participantes da pesquisa indicaram não ter passado por qualquer treinamento sobre o protocolo de atendimento a pessoas com Covid-19.

Mais recentemente, uma outra pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz e Fundação Getulio Vargas – FGV em de março de 2021 constatou que:

55,6% dos profissionais de saúde participantes não havia recebido (6,2%), ou havia recebido uma ou poucas vezes (49,4%) os equipamentos de proteção individual (EPIs);

72,6% não recebeu nenhum treinamento para lidar com a pandemia ou sobre protocolos específicos de atendimento a pessoas com Covid-19, incluídos médicos e 
enfermeiros;

96,6% conhecem colegas profissionais de saúde que foram infectados com Covid-19, sendo que 31,2% dos respondentes já tiveram a doença;

87,6% dos profissionais de saúde sentem medo da Covid-19;

80,2% dos profissionais de saúde indicam estarem com a saúde mental afetada por 
conta do trabalho com Covid-19;

“As péssimas condições de trabalho às quais estão submetidos os trabalhadores e as trabalhadoras da saúde no Brasil – comprovadas pelas pesquisas – significam violações de princípios básicos dos direitos humanos e da garantia de trabalho decente, colocando em perigo tanto quem trabalha como quem utiliza esses serviços. A intervenção de organismos internacionais como a CIDH da OEA torna-se ainda mais importante no momento em que o Brasil é o epicentro da pandemia pois ameaça o controle da covid-19 no mundo”, disse Denise Motta Dau, secretária sub-regional da ISP no Brasil.

Eloísa Machado, advogada na ação, aponta que “a responsabilização internacional por violações a direitos humanos é um passo necessário quando o sistema de Justiça nacional não se mostra efetivo e as violações se mostram persistentes”.

*Jamil Chade/Uol

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