Categorias
Política

Vídeo: O desespero de parentes de vítimas da covid em Manaus com a chegada do oxigênio

Capital do Amazonas vive colapso do sistema de saúde em razão da pandemia.

“Ei, chegou!”

O grito anunciava a chegada de cilindros de oxigênio, o item mais raro nos últimos dois dias em Manaus (AM).

O desembarque da carga, na manhã desta sexta-feira (15), causou uma correria e muita comoção no Serviço de Pronto-Atendimento de Redenção.

A unidade pública hospitalar, localizada na região centro-oeste da capital do Amazonas, registrou nesta quinta-feira (14) ao menos seis óbitos por Covid-19 de pacientes por causa da falta de oxigênio.

Os óbitos acabaram virando um emblema da crise inédita pela qual passa o sistema público de saúde de Manaus por causa da indisponibilidade de oxigênio hospitalar, que acabou aprofundada pela pandemia de Covid-19.

Ainda não se sabe quantas pessoas morreram por falta de oxigênio nas unidades hospitalares de Manaus.

No transporte dos cilindros, familiares dos pacientes se juntaram aos funcionários da unidade e levaram o produto até o setor de emergência.

O momento pode ser visto neste vídeo:

https://twitter.com/GeorgMarques/status/1350119033367126017?s=20

O local continuava superlotado de pacientes com Covid-19 no final desta manhã.

A Folha acompanhou a chegada do produto, doado por um sobrinho de um dos internados na unidade.

Luciano Passita, 42, diz que passou a madrugada inteira à espera de um cilindro de oxigênio numa empresa que fabrica oxigênio hospitalar na capital.

”Ela [empresa] viu a nossa agonia e acabou fazendo uma troca. Ficou com o meu cilindro vazio e deu um cheio”, disse à Folha.

“O governo está anunciando que a carga de oxigênio chegou, mas é tudo mentira. São as famílias dos pacientes que estão se virando”, completou Passita.

O tio de Passita, um homem de 45 anos, está internado há quase uma semana na unidade hospitalar com Covid-19.

Ele só não morreu, dizem os familiares, porque no último minuto, a unidade conseguiu cilindros de oxigênio, que deram um fôlego à respiração do paciente.

Desde as primeiras horas do dia, familiares fazem uma vigília diante da unidade de saúde, que vem recebendo levas de pacientes com Covid-19 em estado grave.

Quando a Folha chegou à unidade, familiares faziam oração pela chegada de oxigênio e pela recuperação dos internados.

Uma mulher disse: “o oxigênio é Deus”.

Ela orava pelo irmão, que deu entrada nesta quinta-feira na unidade no ápice da crise de oxigênio.

A mulher do paciente, a dona de casa Eliane Belmiro de Oliveira, 36, assoprava o ar da própria boca em direção à sala de emergência onde o marido encontra-se internado.

”Senhor, meu Deus, encha os pulmões do meu marido com o seu oxigênio”, gritava ela caminhando pelo pátio coberto na entrada da unidade”.

”Eu tenho certeza que o meu marido vai sair dessa. Foi só eu orar, que oxigênio chegou”, disse a dona de casa.

A explosão de novos casos da Covid-19 fez com que a demanda por oxigênio chegasse a 76 mil metros cúbicos diários no Amazonas.

Por outro lado, a produção diária de White Martins, Carbox e Nitron, que são as três fornecedoras do insumo para o governo do Amazonas, é 28,2 mil metros cúbicos por dia. A White Martins tenta importar o produto da Venezuela.

Na madrugada dessa sexta-feira, a Força Aérea Brasileira desembarcou em Manaus uma carga de seis mil litros de oxigênio líquido da empresa White Martins, fornecedora do Governo do Estado. ​

A carga, que veio de São Paulo, transportada em seis isotanques de mil litros e vai ser distribuída nos hospitais da rede estadual.

A previsão é que um total de 22 mil metros cúbicos de oxigênio sejam encaminhados ao longo da semana para Manaus, em operação a partir de Guarulhos, cidade da Grande São Paulo.

Com o apoio da FAB, o governo do Amazonas iniciou nesta sexta-feira a transferência de pacientes com Covid-19 para hospitais de outros estados.

Em uma mudança do plano previsto inicialmente, apenas nove pacientes que estavam internados na rede pública estadual foram transferidos para Teresina, no Piauí. A expectativa era que fossem enviados 30.

De acordo com o governo do Amazonas, quatro pacientes apresentaram instabilidade e, por isso, não puderam ser embarcados. Outro paciente desistiu.

Estes foram os primeiros pacientes 235 que serão enviados para cinco estados brasileiros. Um segundo grupo de 15 pacientes deve ser encaminhado para São Luís, no Maranhão, também nesta sexta-feira.

*Com informações da Folha

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Impeachment de Bolsonaro pode vir da catástrofe sanitária do Amazonas

Há uma grande revolta e um consenso no Brasil, tanto da sociedade quanto dos políticos, e não só da oposição, de que o governo Bolsonaro ignorou a tragédia sanitária, previamente anunciada do Amazonas, principalmente da capital, Manaus.

O que se vê hoje no estado é fruto do total descaso e negacionismo de Bolsonaro com a saúde do Brasil como um todo, refletidos, agora, nessa catástrofe amazonense.

O que traz uma grande preocupação é o problema se alastre por outros estados levando o Brasil inteiro ao caos sanitário, já que a maioria dos estados apresentam alta significativa de mortes e infectados pela Covid-19.

No Brasil, mas principalmente ente parlamentares, não se fala em outra coisa, senão no impeachment de Bolsonaro. Motivos para isso, não faltam.

Em live nessa quinta-feira (14), Bolsonaro e o ministro Eduardo Pazuello (Saúde) tentaram se eximir da culpa pelo colapso em Manaus. Ambos destacaram que a tática de ficar em casa e só ir ao médico depois do agravamento da doença é errada. “Manaus não teve a efetiva ação no tratamento precoce no atendimento básico, e isso impactou muito a gravidade da doença”, disse Pazuello.

O deputado federal, Paulo Pimenta disse em seu twitter: “Congresso precisa imediatamente ser convocado. Gravidade do momento exige ação e responsabilidade. Inação do governo é criminosa. Além da falta de definição sobre vacinação e seringas, situação de Manaus impõe medidas para que Brasil volte a ter governo. Fora milicianos genocidas”.

O ex-ministro José Dirceu em mensagem enviada aos seus contatos no whatsapp diz que é “hora de derrotar via impeachment Bolsonaro convocando a Câmara e o Senado, mobilizando as oposições, firmando um pedido de pauta do impeachment”.

A popularidade de Bolsonaro pode estar sofrendo neste momento o maior ataque especulativo desde que assumiu o governo.

Se institutos começarem a demonstrar isso em números nos próximos dias, a oposição terá força para alavancar a tese do impeachment.

*Da redação

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Procurador do AM diz que Ministério da Saúde foi alertado quatro dias antes sobre falta de oxigênio

Integrante do MPF afirma que ainda tenta contabilizar mortes por asfixia.

Igor da Silva Spindola, procurador da República do Amazonas, afirmou nesta quinta-feira que o Ministério da Saúde foi alertado há pelo menos quatro dias que faltaria oxigênio nos hospitais de Manaus.

“O estado não se preparou. E como se não bastasse, a direção de Logística do Ministério da Saúde só se reuniu hoje (quinta-feira) para tratar disso após ser avisada há quatro dias”, disse à coluna o procurador que atua na área de saúde no estado.

Spindola criticou o que avalia como “falta de coordenação” do governo federal e de militares no ministério, que desconhecem o funcionamento do SUS. Ele ainda tenta contabilizar as mortes por asfixia.

“Acordei hoje com uma ligação por volta de 7h do diretor do Hospital Universitário dizendo que só tinha duas horas de oxigênio. Por volta de 12h, a gente já tinha notícia dos óbitos por asfixia. Foi emocionalmente impactante”.

De acordo com Spindola, no pico da pandemia em 2020 a demanda por oxigênio em Manaus era de 20 mil metros cúbicos. Agora, saltou para 70 mil.

A empresa White Martins, que fornece oxigênio para os hospitais da capital, consegue produzir 28 mil metros cúbicos de oxigênio.

O excedente era transformado em oxigênio líquido, o que o torna mais perigoso e inflamável, e o transporte só pode ser feito por avião cargueiro, como o da Força Aérea Brasileira (FAB).

No entanto, a aeronave quebrou nesta quarta-feira:

“O que o Exército nos passou oficialmente é que o avião da FAB teria quebrado. Mas eles têm outros aviões. Ninguém se movimentou para resolver”, disse o procurador.

O procurador é um dos membros do MP que assinam uma ação civil pública ajuizada nesta quinta-feira na Justiça Federal do Amazonas.

A ação cobra da União uma solução para o colapso de fornecimento de oxigênio na saúde da capital.

Mais de 5,8 mil pessoas já morreram de Covid no Amazonas.

Em Manaus, a média móvel de mortes pela doença saltou 183% nos últimos sete dias.

*Guilherme Amado/Epoca

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Hospitais de Manaus têm situação caótica por falta de oxigênio

Ignorância não pode ser alegada por aqueles no mais alto escalão do cuidado da saúde nacional, com acesso a dados precoces e relatórios de organizações internacionais, além de especialistas a disposição em qualquer tema.

Foi descaso.

É crime.

Em 16 de Março de 2020 o Imperial College publicou o famoso relatório que já mostrava que uma estratégia de expansão de sistema hospitalar não seria viável frente a expansão exponencial no número de casos graves.

Especialistas estão avisando isso todo santo dia há 9 meses.

“Vou ser bem claro: o que está acontecendo em Manaus e em outras cidades brasileiras era evitável com medidas factíveis para nossa realidade brasileira. Sem coordenação nacional o controle epidêmico é impossível, e o @minsaude
sempre soube disso. Estamos assistindo uma catástrofe”

G1: Enquanto a incidência de casos a cada 100 mil habitantes é de 3,4 mil no Pará, o Amazonas registra incidência de 4,9 mil. Em relação aos óbitos por Covid, a mortalidade no Pará chega a 84,1 a cada 100 mil habitantes, e no Amazonas esse número salta para 130,6.

*Do twitter de Ricardo Parolin – Emergency Doc & Clinical Neuroscience DPhil (PhD) Student

*(Foto destaque: Sandro Pereira/Fotoarena/Folhapress)

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Estados afirmam que Pazuello enviou dados errados de seringas e agulhas para o STF

Secretarias de Saúde dizem que possuem quantidade suficiente de insumos para iniciar vacinação.

Secretários estaduais de Saúde dizem que o Ministério da Saúde errou os dados em ofício enviado ao STF em que afirma que sete estados não têm seringas e agulhas para a campanha de vacinação contra o coronavírus.

A pasta de Eduardo Pazuello disse que Acre, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e Santa Catarina não têm estoque suficiente dos insumos.

A afirmação foi feita em ofício enviado ao STF para cumprir decisão do ministro Ricardo Lewandowski, que havia determinado que o Ministério da Saúde detalhasse os quantitativos de seringas e agulhas nos estados.

Os governos estaduais afirmam ter número suficiente de seringas e agulhas para o início da vacinação contra a Covid-19 e pedem retificação por parte do Ministério da Saúde.

No caso da Bahia, a secretaria de Saúde afirma que não tem apenas 232 mil seringas como consta no ofício do Ministério da Saúde, mas 10,2 milhões. Além disso, afirma ter adquirido mais 19,8 milhões de seringas e agulhas, com a entrega de 4 milhões nos próximos 15 dias, 4 milhões em fevereiro e o restante nos meses de abril, maio e junho.

Em Pernambuco, a pasta afirma que dispõe de 3,9 milhões de unidades em estoque, vai receber mais 2,8 milhões de seringas até o fim de janeiro e outras 7,5 milhões já foram adquiridas e devem chegar ao estado até o fim do mês de fevereiro, totalizando 14,2 milhões de unidades. O Ministério da Saúde colocou no ofício que o estado teria apenas 1,2 milhão de seringas e agulhas.

No Mato Grosso do Sul, a secretaria de Saúde diz ter 2,5 milhões de seringas e agulhas em estoque. O Ministério da Saúde havia contabilizado apenas 162.800.

O governo de Santa Catarina diz ter 9,5 milhões de seringas e 3 milhões de agulhas. No ofício ao STF, o Ministério da Saúde disse que o estado possuía apenas 590 mil.

O Espírito Santo afirma, em nota, que “o Ministério da Saúde repassou informações infundadas ao STF”. O governo estadual diz contar com 1,7 milhões de seringas em estoque e que adquiriu mais 6 milhões que serão entregues de maneira fracionada até o final de janeiro.

“Além dos 6 milhões, a secretaria de Saúde ainda tem outro processo de aquisição tramitando para a compra de mais 10,5 milhões de seringas através de Ata de Registro de Preços”, completa.

*Com informações da Folha

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Globo, que apoiou Bolsonaro, agora, através de Merval, pede a Maia a cabeça do monstro na bandeja

Entendendo o tamanho do desastre que o Brasil viverá nos próximos meses, com uma tempestade de tragédias sanitárias, sociais e econômicas, a mídia, sobretudo a Globo, vai ao desespero e pede a cabeça do homem que, mesmo sabendo de quem se tratava, do seu envolvimento com o crime organizado e todo o tipo de contravenção, apoiou, na base do “tudo contra o PT”.

Bolsonaro é uma tragédia anunciada, não uma vez, mas uma tragédia da vida inteira, como militar, parlamentar e, agora, como chefe da nação.

Cuspido das Forças Armadas por uma soma de condutas absolutamente marginais, Bolsonaro viveu perambulando pelas casas parlamentares durante 28 anos cumprindo uma agenda das mais rasteiras à caça de votos que não lhe cobrassem nenhum trabalho, somente o de administrar o esquema corrupto de funcionários fantasmas e laranjas que deu à família um número sem fim de imóveis, sejam estes ligados ou não às milícias. O dinheiro envolvido no esquema sempre foi o desviado dos gabinetes parlamentares dele e de seus três filhos delinquentes.

Agora, há dois anos à frente do governo, transformou a cadeira da presidência da República num matadouro, de onde convoca diuturnamente brasileiros a entrarem no corredor da morte e já obteve êxito com mais 205 mil vítimas fatais da Covid.

Diante de um resultado desastroso da política de Paulo Guedes, em parceria com Maia explodindo, como revela a fuga da Ford do Brasil, Merval Pereira, o pombo-correio dos Marinho, entrega a Maia uma carta facão pedindo a degola do monstro, o que, certamente, motivou os donos do império da comunicação a fazerem esse singelo pedido a Maia, useiro e vezeiro da Globo para propagandear a cloroquina econômica de Guedes, como a reforma da Previdência, entre outros absurdos que ajudam a matar na fonte a economia brasileira e o próprio mercado interno que foi o principal motivo da Ford picar a mula para a Argentina e Uruguai.

Mas os Marinho sabem que o bonde descarrilhado está só no começo da ribanceira e que, até chegar ao fim da linha aonde colocará a economia brasileira em cacos minúsculos, fará um arrastão tsunâmico no que tiver pela frente, principalmente depois que foi anunciado e reforçado que, ao contrário de Trump, Bolsonaro será visto pela Casa Branca como um inimigo, anabolizando sua péssima imagem no mundo civilizado por todos os chefes de Estados do planeta.

É esse o suplício que Merval traz em sua carta testamento em que dá a Maia o privilégio de ser o carrasco do monstro amazônico, o que não é pouca coisa.

*Carlos Henrique Machado Freitas

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

ONG avisa ao mundo que Bolsonaro será persona non grata na Casa Branca de Biden

A ONG Human Rights Watch confirma o que o mundo inteiro já sabe, Bolsonaro é considerado o chefe de Estado mais tóxico e contagioso do planeta.

E já avisa que ele não terá espaço amigo na Casa Branca a partir de Biden e também de Kamala Harris, por conta de seu racismo, homofobia, misoginia, belicismo contra povos indígenas e quilombolas e, principalmente, por sua política predatória na Amazônia e Pantanal. Ou seja, Bolsonaro arrasta o Brasil inteiro para o umbral.

Junto com isso, Bolsonaro enfia a economia brasileira na toca escura. Uma economia que não para de produzir desemprego, precarização do trabalho, detonando o mercado interno num espiral que lembra uma furadeira de cabeça para baixo, rumo ao inferno.

Não há como Bolsonaro não enfrentar um tempestade perfeita, pois é o próprio que tem feito todo o tipo de esforço para construir a sua imagem internacional de monstro, sem encontrar qualquer obstáculo nas Forças Armadas que ele gosta de vender para o mundo que é parte de seu governo.

A materialização dessa tragédia já era vista há muito tempo quando o mundo o chamava de xepa de Trump, por macaquear até as caretas ensaiadas pelo bufão americano.

Trump, hoje, que não vale um vintém na aldeia global, é considerado favas contadas e terá que recolher as suas armas, desaparecer antes que vá direto para a cadeia.

Assim, Bolsonaro não terá a presença de um único amigo na Casa Branca, sequer aqueles travados em conhecimento virtual, ele será considerado uma lombriga e enfrentará uma política de machado de cabo curto com Biden, como o próprio já anunciou, confirmado pela ONG Human Rights Watch.

Ou seja, assim que o sol raiar na manhã do dia 21 de janeiro, Bolsonaro terá um inimigo de peso na Casa Branca e todas as suas molecagens, que  se transformam em espetáculo para a sua horda de fascistas paratatás, serão um pesadelo para o próprio “mito”.

As críticas da ONG internacional sobre direitos humanos no Brasil de Bolsonaro foram abundantes e ela fez questão de colocar, capítulo por capítulo, as políticas genocidas de Bolsonaro durante a pandemia que, até o momento, vitimou mais de 204 mil brasileiros, desancando o soberbo mata-pau, reduzindo-o a um chefe bananeiro de um Estadinho abençoado livremente pelas Forças Armadas que, juntos, importarão o repúdio e as náuseas que o governo Bolsonaro causa nos mais importantes chefes de Estados do planeta.

*Da redação

*Foto destaque: Rosto de Bolsonaro ilustra cartaz de show do Pussy Riot Foto: Reprodução / Instagram

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

A mídia, principal fiadora da tragédia nacional, dá cambalhotas para explicar o fracasso Bolsonaro

Ora, a mídia brasileira acha mesmo que alguém perderia tempo em saber o que ela acha dessa tragédia neoliberal do governo Bolsonaro?

Não foi para isso mesmo que elegeram o monstro amazônico, jogando pra debaixo do tapete seu passado imundo?

Não é preciso quebrar a coluna com contorcionismos retóricos. Ninguém quer saber o que essa mídia de banco acha da saída da Ford do Brasil.

Agora, o empresariado paratatá sente no lombo o preço de uma política econômica falsificadora, mostrando que não aprendeu nada com as tragédias neoliberais dos governos Figueiredo, Sarney, Collor, FHC e os dois anos do rato sabotador, mais conhecido como Temer, o sócio de Cunha (mantenha isso viu!).

O tal “custo Brasil”, que tanto o empresariado reclama, é um coquetel de ganância por superlucros, pagamentos de salários miseráveis aos trabalhadores e a tentativa da revogação da Lei Áurea.

Agora, a mídia quer dar palestrinhas com o seu colunismo guedista para explicar que o problema da nossa economia começou no dia D, na hora H, e terá solução também nesse mesmo dia e na mesma hora, junto com a vacinação de Pazuello.

Vergonha alheia é pouco pra essa gente.

Como eu li numa rede social sobre o comportamento da mídia:

Thiago L. de Souza
Todo um baile para evitar falar o que precisa ser dito: o golpe, do qual a mídia fez parte, gerou uma incerteza e instabilidade e criou um descrédito internacional em relação ao Brasil, cujo preço estamos todos pagando. Ninguém venceu no final das contas, tava certa a Dilma!

*Carlos Henrique Machado Freitas

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Yes, nós temos o Véio da Havan

Esse senhor vestido de banana d’água, é a cara do Brasil de Bolsonaro.

Suas lojas são marcadas por três itens estratégicos. Dois de imagem e um de conteúdo.

Uma réplica carnavalesca da Estátua da Liberdade e o próprio carro alegórico com a réplica da fachada da Casa Branca. Dentro desse recinto americanóide de gosto provinciano, o que se tem é uma verdadeira feira de bugigangas da China.

Esse é o empresário modelo do governo Bolsonaro. O Brasil foi reduzido a esse troço.

O Véio da Havan é a própria reprodução do desastre em que vive o Brasil depois do golpe em Dilma.

Para se ter uma ideia do empobrecimento comercial brasileiro depois do golpe, é preciso saber que 80% da produção da Ford no Brasil eram destinados ao mercado interno.

Mercado que foi aniquilado pelo golpe contra Dilma e que teve sua aposta dobrada com a condenação e prisão de Lula em 2018.

Na verdade, já em 2015, comandado por Aécio, Temer e Cunha, a direita, com a ajuda estratégica da Globo e o lavajatismo golpista de Moro, já tinha estrangulado o governo Dilma com todo o tipo de sabotagem e retaliação com a intenção de quebrar o Brasil para matar o PT.

Das cinzas desse inferno, surgiu essa figura gnômica que usa sua própria estampa para designar que tipo de imagem tem hoje o empresário brasileiro.

Por isso também a Ford picou a mula para a Argentina. A mesma Argentina que, no chiqueirinho dos abestados, Bolsonaro disse a seu gado que se Fernández vencesse a eleição, o Brasil teria que receber refugiados argentinos. O gado, claro, acreditou e espalhou isso aos quatro cantos, impregnando as redes com essa fala bufônica do mito da tragédia anunciada.

Estimativas preveem que, com a saída da Ford do Brasil, a perda será próxima de 5.000 empregos.

Mas, qual problema? Afinal, nós temos o Véio da Havan que vai nos salvar com suas bugigangas chinesas.

*Da redação

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Lula lembra do investimento 4 bilhões da Ford em seu governo e escancara que Bolsonaro está isolando o país do mundo

É preciso ler a notícia da saída da Ford no Brasil em seu contexto mais explícito.

O Brasil foi posto à parte pela comunidade internacional. Enquanto Bolsonaro for presidente, quando ele próprio mistura o Estado com a pessoa, o Brasil viverá isolado do resto do mundo.

Não há uma determinação explícita desse isolamento.

O que há é o afastamento do mundo de alguém que governa um país de forma criminosa que precisa ser isolado do convívio com outros chefes de Estado, porque é um doente contagioso.

Para ser mais claro sobre o significado desse distanciamento que a Ford quer manter do Brasil, depois de quase 100 anos atuando aqui, é preciso primeiro entender duas coisas, a pauta ambiental que será, como disse Biden, a diretriz de um desenvolvimento sustentável no mundo no século XXI e a revolução que as indústrias de automóveis do mundo estão produzindo com carros autossustentáveis, não poluentes, que determina uma divisão entre a era do petróleo e a era da tecnologia de ponta a serviço de um outro mundo inversamente proporcional àquele dependente de energias fósseis.

Isso está diretamente ligado também à construção da imagem de uma empresa do século XXI, considerada absolutamente estratégica para o enfrentamento das novas disputas comerciais.

É essa indústria automobilística que triunfa hoje no mundo. E se a Ford está se reestruturando para enfrentar esse desafio já definido pelo próprio mercado, neste momento, não há lugar pior no planeta para se vender uma imagem de respeito ao meio ambiente do que o Brasil.

Bolsonaro, conhecido no mundo como o incendiário da floresta amazônica, por ter comandado, de dentro do Palácio do Planalto, o que ele próprio classificou como o dia do fogo, foi visto imediatamente pela comunidade internacional como um monstro planetário, tanto que foi assunto no debate entre Biden e Trump, mostrando, com a vitória de Biden, que seu discurso, mesmo numa sociedade americana viciada e estruturada em emissão de carbono, que o mundo caminha a passos largos na direção contrária de quem tocou fogo na Amazônia e no Pantanal, produzindo uma mortandade nunca vista de animais silvestres, tornando-se a maior ameaça predatória do planeta.

É bom lembrar não só do investimento de R$ 4 bilhões da Ford no Brasil durante o governo Lula, é preciso acrescentar que o país, nos governos Lula e Dilma, era a maior referência mundial de respeito ao meio ambiente com políticas sólidas, claras de combate ao desmatamento, ao comércio ilegal de madeira e, sobretudo à grilagem, valorizando os povos da floresta e sendo reconhecido como exemplo a ser seguido.

Bolsonaro, seus jagunços, sua milícia e um bando de grileiros que têm por ele enorme devoção, com o apoio dos militares em troca de boquinhas e cargos num governo criminoso, meteu o pé na porta achando que usaria um falso conceito de soberania para produzir os piores desastres ambientais para atender à ganância e à depravação ambiental.

É preciso ficar claro que a saída da Ford do Brasil é apenas um dos muitos capítulos de retaliação internacional que o Brasil sofrerá por conta do governo Bolsonaro. E as consequências serão cada vez mais duras por ter instituições de controle cooptadas pelo capitalismo desenfreado e predatório que, hoje, é visto com péssimos olhos até pelos maiores capitalistas do mundo, porque os grandes negócios mundiais têm como locomotiva as grandes empresas de tecnologia digital. Ou seja, o governo Bolsonaro, que está no período do extrativismo do pau-brasil e do ouro, será cuspido cada vez mais do mundo civilizado.

*Carlos Henrique Machado Freitas

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição