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STJ, anulando as provas contra Flávio, deu carta branca para a milícia se expandir no país

O projeto “Milícia para todos” é o mais ambicioso do clã, todos sabem. E três fatos recentes mostram que esse projeto avança a passos largos para que a milícia ocupe cada centímetro desse país e faça em todo o território e todos os lares, o que faz nas comunidades cariocas, hoje, praticamente todas dominadas pela milícia.

A denúncia feita pelo coronel do exército, Luiz Marchetti, exonerado recentemente, de que o Ibama foi dominado pela PM de São Paulo, já é um indício da ramificação explícita da milícia, não só territorial como dentro do corpo do Estado em âmbito federal.

Segundo o coronel, isso deu por culpa de Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente. Como todos sabem que ele é uma espécie de Pazuello do Meio Ambiente, é uma figura decorativa, pois quem manda nele é Bolsonaro, não é preciso tanto raciocínio para entender sobre os ingredientes que formaram essa liga.

Flávio Bolsonaro, no Senado, também está à frente da privatização da vacina, uma jogada milionária que vai encher o bolso de muita gente e, com certeza, de quem está operando mais esse golpe contra o povo brasileiro.

Isso também explica por que Bolsonaro está sabotando a compra das vacinas para o SUS. Como se sabe, Flávio é apenas um testa de ferro do paizão e, quando assumiu os negócios da família, junto, assumiu também o próprio Queiroz, braço direito do papi.

Somente isso dá sentido ao único presidente do mundo a sabotar a vacinação contra a covid no país, que já matou mais de 250 mil brasileiros. E como para miliciano, matar um ou um milhão é a mesma coisa, se o genocida conseguir matar 500 mil, ainda vai se achar no prejuízo, ou seja, vai achar pouco.

De terça para quarta-feira foram registradas 1.386 mortes pela covid, sem que Bolsonaro mostre qualquer reação humana em seu semblante.

O fato é que a milícia não chegou aonde chegou sem método. A prensa que Moro, quando ministro, deu no porteiro a mando de Bolsonaro para mudar a versão, mostra como ele sabe usar a lei, mas principalmente os homens da lei a seu favor.

Alexandre Ramagem e general Augusto Heleno que o digam.

A pouca vergonha proferida por João Otávio de Noronha, presidente do STJ, para livrar a cara de Flávio, revela que o clã pode ser tosco diante das câmeras e nas redes sociais, mas nos bastidores, mexe as peças certas e usa todos os recursos que tem para comprar aliados no judiciário.

A liberação da venda das armas é somente um detalhe estratégico para que a milícia tenha capacidade de se expandir e, em pouco tempo, não ter mais nenhuma rua, sítio, chácara ou fazenda, micro, pequena e média empresa dominada por esse grande negócio do clã, que não tenha um adesivo avisando que o território é dominado pela milícia. Mas, sobretudo nenhum brasileiro poderá continuar na sua casa se não pagar mensalmente à milícia, pois é assim que ela age no Rio de Janeiro em nome da “segurança do lugar”.

Esse mesmo exército, para tomar o país, através de um golpe, a partir daí, pode se dar num estalar de dedos.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Coronel do Exército demitido por Salles diz que Ibama está paralisado e loteado entre PMs

Luiz Marchetti afirma que saída faz parte de “mobiliamento de todo o Ibama” e que quem assume é coronel da PM de São Paulo.

“É sórdido o que está acontecendo”, diz ex-chefe do Ibama-MS após exoneração.

Depois de ter exoneração publicada nesta terça-feira (23), o ex-superintendente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) em Mato Grosso do Sul, Luiz Carlos Marchetti, resolveu falar e criticar administração de Ricardo Salles à frente do Ministério do Meio Ambiente.

Segundo ele, quem deve assumir a vaga deixada é um coronel da Polícia Militar de São Paulo. “O que está acontecendo é uma coisa sórdida . Um policial militar lá de dentro pediu minha vaga e a sequência disso foi a sequência de uma política equivocada do ministro, que mobiliou todo o Ibama”, afirmou.

Para Luiz, o interesse de Salles é beneficiar quadros da Polícia Militar de São Paulo, base política do ministro. “Ele já fez o mesmo em outros Estados. É uma pena porque vai mandar para o meio ambiente uma pessoa que nunca pisou aqui. Eu estou no Estado há 30 anos”, desabafa.

Marchetti afirma que o chefe da Casa Civil, general Walter Braga Netto, e até mesmo Jair Bolsonaro tentaram interferir na saída, no entanto, o presidente teria sido convencido pela “boa retórica e fala que agrada” de Ricardo. “Era para ser publicada [exoneração] ontem, mas o presidente suspendeu. No fim do dia, depois de conversar com o ministro, ele resolveu liberar”, conta.

Marchetti assumiu a superintendência do Ibama no dia 17 de junho de 2019, no lugar de Ricardo Machado Gonçalves e enfrentou dois anos críticos em Mato Grosso do Sul, com a ocorrência de grandes incêndios na região do Pantanal.

*Com informações do Campo Grande News

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Festa na ABIN: Na república do Leite Moça, Flávio e Queiroz são inocentes

Na patota apoiada pela mídia para chegar ao poder na base do “antipetismo”, Flávio Bolsonaro posa de perseguido ao lado do advogado Frederick Wassef, o mesmo que escondeu Queiroz em seu sítio e segue defendendo o clã e com o aplauso dos militares.

Hoje é dia de comemoração dessa vitória dos impolutos do Planalto, regada a salmão, picanha, uísque 12 anos e muita cerveja. Na sobremesa, toneladas de leite condensado.

Está tudo dentro o orçamento.

Rio da Pedras e ABIN também estão em festa.

O dono da fantástica fábrica de chocolate se livrou de mais uma no STJ por uma espécie de porteiro do Vivendas da Barra que mudou de versão sobre Flávio que, agora, entra nas negociatas rasteiras de vacinas que podem chegar ao país pela iniciativa privada e serem compradas por quem pode pagar.

Será que ele vai levar um chocolatezinho por fora, enquanto os pobres vão morrendo de Covid porque seu papai segue sabotando a vacinação para matar o povo?

Bem vindo ao Brasil da mídia, da Globo, da Lava Jato, do mercado, dos lobistas, agiotas, rentistas e milicianos.

Todo mundo, do general à geral, batendo continência para o capitão delinquente que já tem nas costas a culpa por 250 mil mortes.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Lava Jato quis prender Wadih Damous e o chamou de “vagabundo que merece grade”

Procuradores da operação Lava Jato de Curitiba defenderam a prisão do advogado e ex-deputado Wadih Damous (PT-RJ). O diálogo aparece em petição apresentada pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (22) ao Supremo Tribunal Federal (STF). O diálogo faz parte das conversas dos procuradores que foram hackeadas e apreendidas pela Polícia Federal no curso de investigação da Operação Spoofing.

Na conversa, um procurador identificado como Paulo informa que Damous havia deixado o mandato na Câmara. “Wadih Damous era suplente e agora o titular voltou… será que tem material para investigação contra”, diz o procurador.

Poucos minutos depois, outro procurador identificado como Athayde, provavelmente Athayde Ribeiro Costa, defende a prisão de Wadih Damous. “Esse fdp merece grade.. e qdo quiser colaborar vamos virar as costas pq ele disse q preso não faz espontaneamente”, afirmou.

Wadih Damous assumiu o cargo de deputado federal em 2015, na vaga do deputado Fabiano Horta (PT-RJ). Um dos parlamentares mais ativos na denúncia das ilegalidades da Lava Jato, Damous permaneceu no cargo até maio de 2015.

Na mesma petição ao STF, a defesa do ex-presidente Lula mostra que, em conversa com o procurador Deltan Dallagnol, o então juiz Sergio Moro enviou um dossiê aos procuradores sobre decisões do ministro do Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por discordar das decisões do magistrado em relação à Lava Jato. Pouco depois, Ribeiro Dantas deixou de ser relator dos processos da operação na corte.

*Com informações do 247

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Depois da Lava Jato, STJ anula quebra de sigilo de Flávio Bolsonaro no caso das ‘rachadinhas’ e ninguém se surpreende

Depois que a Lava Jato corrompeu todo o sistema de justiça, nada mais surpreende nesse país.

Qual a diferença da impunidade entre os procuradores da Lava jato e do clã Bolsonaro? Nenhuma. Esse é o Brasil oficial aonde o mocinho é o bandido e o bandido, o mocinho.

Pouco importa em que lugar estão Dallagnol, Moro e Flávio Bolsonaro, o que importa é que todos sabem quem eles são e que ficarão impunes pelos crimes que cometeram, sem falar da influência teocrática no judiciário, no congresso e na presidência desse Brasil colônia do século XXI que imita as instituições da velha Europa aonde, senhorar picaretas para buscar um assento central no poder com toda a grosseria jurídica possível, diante das luzes da mídia envenenada pelo grande capital, é somente uma parte mesquinha da nossa civilização.

Mas não deixa de ser um norte de como a ordem jurídica foi subvertida pela alta roda do judiciário curitibano que acabou por delinear pitorescamente todo o judiciário brasileiro.

Por isso essa decisão do STJ de livrar a cara de Flávio Bolsonaro não produziu um cisco de surpresa para ninguém, pois não é preciso ser sábio para observar o duelo de morte entre juízes e constituição.

Verdade seja dita, Flordelis comporia tranquilamente o escrete da República de Curitiba e pode-se afirmar isso depois de ler os relinchos dos procuradores nos vazamentos da Lava Jato, que são um verdadeiro cartão postal dessa organização criminosa.

Na realidade, o juiz que anulou a quebra de sigilo de Flávio no Coaf, é apenas uma salada de batata a mais que nem servida com elegância é.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro enviou a Dallagnol dossiê contra ministro do STJ Ribeiro Dantas

Sergio Moro, quando era juiz da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, elaborou dossiê sobre o ministro do Superior Tribunal de Justiça Marcelo Navarro Ribeiro Dantas e o enviou ao procurador Deltan Dallagnol. Após pressão da autoproclamada força-tarefa da “lava jato”, Ribeiro Dantas deixou de ser relator dos processos da operação na corte.

As mensagens constam de petição apresentada pela defesa do ex-presidente Lula, nesta segunda-feira (22/2), ao Supremo Tribunal Federal. O diálogo faz parte do material apreendido pela Polícia Federal no curso de investigação contra hackers responsáveis por invadir celulares de autoridades. A ConJur manteve as abreviações e eventuais erros de digitação e ortografia presentes nas mensagens.

Em conversa no Telegram em 17 de dezembro de 2015, Sergio Moro diz a Deltan Dallagnol que precisa de manifestação do MPF no pedido de revogação da prisão preventiva do pecuarista José Carlos Bumlai até às 12h do dia seguinte. Em seguida, o então juiz federal critica a atuação de Ribeiro Dantas.

“Olhem isso que bizarro. Marcelo Navarro denegava soltura em casos MUITO MENOS GRAVES e com muitos menos fundamentos. Ele não substituía sempre com base no argumento de que a pena é superior a 4 anos!!! Vou selecionar uns acórdãos de casos bem mais fracos ainda, mas segue análise feita aqui e as ementas.”

Moro então envia a Dallagnol decisões de Ribeiro Dantas quando era desembargador do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, compiladas por José Avelino de Souza Júnior, diretor do Núcleo de Processamento dos Feitos Penais da corte.

“Dr. Deltan, basicamente o Min. Marcelo Navarro, então Des. Fed. do TRF5, manteve a maioria das prisões preventivas quando apreciou HCs contra as decisões originárias, pelo menos considerando as decisões mais recentes (de 5/2012 até 4/2015). Pelo que percebi, o argumento maior e que se repete é a higidez/idoneidade dos decretos prisionais, fundados na necessidade da efetiva aplicação da lei penal, na conveniência da instrução processual e na garantia da ordem pública, e a ausência de irregularidades que pudessem caracterizar coação ilegal.”

No levantamento, Souza Júnior aponta que, “em praticamente todas as decisões”, Ribeiro Dantas negou o pedido de substituição da prisão preventiva por medidas cautelares alternativas com o argumento de que a pena máxima para o delito ultrapassava quatro anos. O artigo 313, I, do Código de Processo Penal, admite a decretação de prisão preventiva para tais crimes. Mas o servidor informa que o ex-desembargador do TRF-5 também negou a substituição da detenção em casos de delitos com pena inferior a esse patamar. Nessas situações, o argumento foi o de que o acusado também respondia a outras infrações de maior gravidade.

“Em suma, percebi que a tendência dele foi manter as prisões enquanto esteve no TRF5. Só para ter uma ideia (não vi todos os processos, pois são cerca de 63 que retornaram pelo critério que usei), em praticamente todos os mais recentes dele que pesquisei com a palavra-chave ‘prisão preventiva’ (foram 24 que vi), a decisão foi pela manutenção da prisão e impossibilidade de substituição por outras medidas cautelares, com denegação do HC (isso ocorreu em 22 processos). Em apenas 2 casos ele concedeu o HC, em 1 por excesso de prazo e em outro por excesso no valor da fiança.”

Ataques a ministro
Marcelo Navarro Ribeiro Dantas foi indicado para o STJ pela então presidente Dilma Rousseff em 2015. Ele tomou posse em 30 de setembro, e virou relator dos processos da operação “lava jato” na corte.

O ministro entrou na mira da “lava jato” depois que Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró, afirmou à Procuradoria-Geral da República ter ouvido que havia uma “movimentação política” para que seu pai obtivesse um HC por intermediação de um ministro de sobrenome “Navarro”.

Em delação premiada, o ex-senador Delcídio do Amaral (PT-MS) afirmou que Dilma, antes de escolher alguém para o STJ, tinha lhe pedido que “conversasse como o desembargador Marcelo Navarro, a fim de que ele confirmasse o compromisso de soltura de Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo”, da Andrade Gutierrez. Segundo Delcídio, Ribeiro Dantas “ratificou seu compromisso”. As acusações do ex-senador nunca foram comprovadas, e as investigações contra o magistrado não seguiram em frente.

No entanto, o ministro passou a ser perseguido pela “lava jato”. Em uma conversa de 5 de março de 2016, a procuradora Carolina Rezende, da PGR, diz que o objetivo da operação deve ser “atingir Lula na cabeça”.

O diálogo ocorreu um dia depois do ex-presidente ser levado coercitivamente para depor na Polícia Federal. “Depois de ontem, precisamos atingir Lula na cabeça (prioridade número 1), para nós da PGR, acho que o segundo alvo mais relevante seria Renan [Calheiros, PMDB-AL]”, afirmou.

Ainda segundo a procuradora, “atingir ministros do STF” naquele momento poderia fazer com que a “lava jato” comprasse uma briga “com todos ao mesmo tempo”. O melhor seria “atingirmos nesse momento o ministro mais novo do STJ”, disse Carolina, referindo-se a Ribeiro Dantas.

“Não temos como brigar com todos ao mesmo tempo. Se tentarmos atingir ministros do STF, por exemplo, eles se juntarão contra a LJ [“lava jato”], não tenho dúvidas. Tá de bom tamanho, na minha visão, atingirmos nesse momento o min mais novo do STJ. Acho que abrirmos mais uma frente contra o Judiciário pode ser over. Por outro lado, aqueles outros (Lula e Renan) temas para nós hj são essenciais p vencermos as batalhas já abertas.”

Ribeiro Dantas negou diversos pedidos de Habeas Corpus de acusados da “lava jato”, como os de João Vaccari Neto, ex-secretário de finanças do PT, e do empresário Carlos Habib Chater. Porém, votou a favor da libertação de Marcelo Odebrecht e de Otávio Marques de Azevedo na 5ª Turma do STJ. Ele ficou vencido e transferiu a relatoria dos processos da “lava jato” ao ministro Felix Fischer.

*Com informações do Conjur

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Marcelo Mesquita, o lobista do mercado com o nome fantasia de “conselheiro da Petrobras”, deu as caras e as garras

A GloboNews convocou um “conselheiro da Petrobras” chamado Marcelo Mesquita, um fascista que cuspiu tanto ódio, que fez Bolsonaro parecer um ursinho de pelúcia.

O discurso do sujeito é de quem se acha o dono do petróleo dos brasileiros, não no sentido figurado, mas literal.

Um desses lobisomens do mercado que nunca se vê a cara, não se conteve de ódio e resolveu revelar que tipo de gente medieval se apossou da Petrobras depois da Lava Jato, que operou para detonar a empresa e entregar o filé para essa horda de especuladores, lobistas, cafetões e agiotas com o nome fantasia pomposo de “conselheiro da Petrobras”. Antigamente, isso se chamava “raposa no galinheiro”.

Na entrevista feita com ele pela GloboNews, o sujeito já chegou mostrando as travas de prego da chuteira, e sentenciou: tem que privatizar essa vaca sagrada, referindo-se à Petrobras. Possesso com a queda do presidente da Petrobras, o lobista Marcelo Mesquita, perecia que estava com um sonrisal na boca, tal a espuma de ódio que expelia em sua fala.

Então, fez-se necessário pesquisar a fera para saber quem é e que interesses ele representa.

Segue a ficha corrida do esperto raivoso para mostrar que tipo de abutre sequestrou a Petrobras depois que a República de Curitiba fez seu serviço sujo na estatal.

Agenda do poder – Mesquita é sócio da gestora Leblon Equities, uma empresa de especulação financeira e é considerado “um veterano do mercado de capitais”. A carreira de Mesquita é a de um típico homem do mercado financeiro: atuou 10 anos no UBS Pactual (1998-2008) e sete no Banco Garantia (1991-1998). No UBS, foi co-responsável pelas áreas de mercado de capitais, ações e responsável pela área de análise de empresas e estrategista. No Garantia, foi analista de empresas de commodities e banqueiro de investimentos. Além da Petrobrás, é membro dos conselhos de administração da BR Home Centers, da Mills Serviços Industriais (um spinoff da Mills SA) e da Tamboro Educacional.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Dallagnol, aquele que perdeu a vergonha na cara, pode agora perder o cargo

Decisão foi tomada pelo Conselho Nacional do Ministério Público depois das revelações feitas no âmbito da Operação Spoofing, que trouxe a público diálogos criminosos e imorais do ex-coordenador da Lava Jato em Curitiba.

O procurador Deltan Dallagnol, que coordenou a Lava Jato, em Curitiba, e foi desmoralizado pelos diálogos captados pelo hacker Walter Delgatti, na Operação Spoofing, será novamente investigado pelo Conselho Nacional do Ministério Público. Isso foi possível porque, nesta segunda-feira (22/2), a defesa da Senadora Kátia Abreu, representada pelos advogados Antonio Carlos de Almeida Castro e Marcelo Turbay, apresentou requerimento junto ao CNMP para que o procedimento de remoção do procurador Deltan Dallagnol de suas funções na força-tarefa do Paraná fosse convertido em Reclamação Disciplinar ou encaminhado desde logo à Corregedoria Nacional do Ministério Público para apuração de infração funcional, sobretudo após a divulgação recente de novos fatos e diálogos telefônicos de especial gravidade.

Nesta terça-feira, o pedido foi acolhido e cópias dos autos remetidas para o Corregedor para instauração de novo procedimento investigativo contra o procurador. A decisão foi tomada pelo conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho. Na sua decisão, ele apontou que Deltan Dallagnol pode ter descumprido seu dever funcional, o que pode levá-lo à perda do cargo de procurador federal. Os diálogos da Operação Spoofing já revelaram que Dallagnol cooperou ilegalmente com autoridades dos Estados Unidos, da Suíça e de Mônaco e que formou conluio com o ex-juiz Sergio Moro.

Numa das mensagens, Dallagnol afirmou: “faz tempo que não tenho vergonha na cara kkk”.

*Com informações do 247

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A Lava Jato corrompeu todo o sistema de justiça para beneficiar acionistas internacionais da Petrobras

A principal parte do capital da obra de Moro explica-se agora na crise gerada na Petrobras que culminou na caça ao presidente da estatal, Roberto Castello Branco.

Na verdade, um presidente decorativo a serviço do clube internacional do petróleo, sediado na bolsa de New York. Por isso, a Petrobras está impregnada de “conselheiros” que, na verdade, são lobistas, cães de guarda, que têm interesse direto em roubar para petrolíferas estrangeiras esse tesouro nacional, o petróleo, e dar uma merreca do que sobrar para o povo, que é o verdadeiro dono do precioso produto.

Para se chegar a isso, a Lava Jato tinha que ter uma fidelidade necessária aos interesses norte-americanos e não encontrar qualquer barreira para  arreganhar as portas da estatal para ser explorada pelo grande capital internacional.

Moro era o homem certo, na hora certa. Um provinciano que mendigava um lugar ao sol para realizar seus sonhos medíocres diante da realidade de um país carregado de problemas sociais.

É o que assistimos, através dos vazamentos das conversas entre os atores da Lava Jato, Moro, Dallagnol, entre outros, a falsificação da verdade, como corromperam o sistema de justiça e violentaram a constituição.

O escândalo é tão grande que dá para fazer não um livro de memórias, mas uma enciclopédia de crimes cometidos pela República de Curitiba que deu conta de dois golpes antinacionais, justificando assim, uma maldição artificial que transformou o pré-sal num ativo maléfico ao país no momento em que serviria como a grande mola propulsora para o seu desenvolvimento no século XXI.

Não era uma operação fácil e, por isso, eles usaram os meios mais sujos para derrubar Dilma e prender Lula em dois golpes, deixando o caminho livre para Temer comer gostosamente os ricos quitutes nas mãos das grandes corporações, como tanto lutaram FHC, Serra, entre outros, para entregar a riqueza para os grandes grupos estrangeiros, sobretudo dos EUA.

Agora, o arco se fecha e a história passa a ter começo, meio e fim, reproduzindo todos os detalhes que levaram o país ao caos a que assistimos, com a chegada de um genocida ao poder que, hoje, vendo sua popularidade desabar, pelo seu comportamento diante da pandemia, mas também pelo custo de vida por conta dos aumentos pornográficos dos combustíveis e dos alimentos, tanto que ele teve que dar um cavalo de pau e pular a cerca, o que está provocando revolta no mercado que nunca se importou em saber quem era Bolsonaro, mas sim, que vantagens ele poderia trazer.

Moro, agora, vendo que não tem chance nenhuma na política, diz-se odiado, é pouco, pois o que ele fez é motivo de cadeia ao lado de Dallagnol, Carlos Fernando e demais procuradores que participaram da trama macabra da Lava Jato, até porque ainda tem muita sujeira da Lava Jato para jorrar nos vazamentos liberados pelo STF.

A conferir.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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STF exige que Ministério da Justiça investigue delegada Érika Marena por falsificação de testemunho na Lava Jato

Procuradores dizem em conversas hackeadas que ela lavrou depoimento sem ter de fato ouvido um delator.

O ministro da Justiça, André Mendonça, foi questionado por ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a revelação de que a delegada Érika Marena, que coordenou investigações da Lava Jato, lavrou o depoimento de uma testemunha sem que ele tivesse ocorrido de fato. O ministro, ao qual a PF é subordinada, afirmou que averiguaria os fatos.

O procedimento de Marena foi revelado em diálogos entre os procuradores Deltan Dallagnol e Orlando Martello Júnior que foram hackeados.

Na conversa, Dallagnol disse que Marena poderia “sair muito queimada nessa” e que “pode dar falsidade contra ela”.

O Ministério Público Federal do Paraná afirma que o depoimento citado foi do delator Fernando Moura, que disse uma coisa à PF e depois negou perante a Justiça. “É natural que possa ter havido questionamentos e especulações, entre os procuradores, sobre terem havido todos os cuidados necessários na colheita do depoimento” pela PF, diz o MPF.

Em momento posterior, ficou demonstrado que “todos os depoimentos do colaborador na Polícia Federal foram tomados com sua presença acompanhada de advogados”.

Leia a íntegra da nota do Ministério Público Federal de Curitiba:

1. Primeiro, é importante reafirmar que os procedimentos e atos da força-tarefa da Lava Jato sempre seguiram a lei e estiveram embasados em fatos e provas. As supostas mensagens são fruto de atividade criminosa e não tiveram sua autenticidade aferida, sendo passíveis de edições e adulterações. Reafirmam os procuradores que não reconhecem as supostas mensagens, que foram editadas ou deturpadas para fazer falsas acusações que não têm base na realidade.

2. Quanto à reportagem publicada na data de hoje (22/02/2021), ainda que os diálogos tivessem ocorrido da forma como apresentados – embora não se reconheça o seu conteúdo, seja pelo tempo, seja pela ordem em que são apresentados, seja pelo conteúdo –, foram apresentados absolutamente fora de contexto e omitem parte relevante da questão, deturpando a compreensão da realidade.

3. A análise mais ampla dos supostos diálogos apontam que se refeririam a depoimento específico prestado por Fernando Moura que, após confessar seus crimes em acordo de colaboração premiada e depoimento perante a Polícia Federal, negou os fatos perante a Justiça Federal em depoimento prestado no dia 22 de janeiro de 2016. Naquela ocasião, ele questionou se de fato tinha feito as afirmações que constavam em seu termo colhido perante a Polícia Federal.

4. Diante do teor das declarações do colaborador à Justiça, é natural que possa ter havido questionamentos e especulações, entre os procuradores, sobre terem havido todos os cuidados necessários na colheita do depoimento de Fernando Moura perante a Polícia, já que o teor dos depoimentos refletia o que havia sido dito por ocasião do acordo do colaborador. Isso mostra apenas preocupação com a absoluta correção formal e transparência dos procedimentos – que, se estivessem equivocados, o que jamais se constatou nas apurações que seguiram, precisariam ser corrigidos, com a adoção das providências pertinentes.

5. Com efeito, a verificação dos fatos, em momento posterior ao das supostas conversas, demonstrou que todos os depoimentos do colaborador na Polícia Federal foram tomados com a sua presença acompanhada de seus advogados e que havia confirmado as informações que havia prestado em seu acordo de colaboração. Na época, o colaborador Fernando Moura estava preso e o seu deslocamento interno para o depoimento pode ser consultado junto aos registros da carceragem. Ou seja, não houve depoimento lavrado por advogado como se tivesse sido lavrado pela Polícia Federal.

6. Além disso, o colaborador Fernando Moura, no dia 3 de fevereiro de 2016, em um novo depoimento perante o Ministério Público (clique aqui para assistir) e num segundo depoimento perante a Justiça Federal, reconheceu que havia mentido perante a Justiça na ocasião anterior, alegando ter sido ameaçado por alguém no dia anterior ao seu depoimento. Some-se que, nessa nova ocasião, ele confirmou as declarações que havia prestado no acordo de colaboração ao Ministério Público e no depoimento perante a Polícia Federal, dissipando as dúvidas que ele mesmo havia levantado e que podem ter levado aos questionamentos dos procuradores, caso as supostas mensagens tenham se verificado como apresentadas.

7. É importante esclarecer ainda que, em algumas negociações de acordos, inicialmente os colaboradores apresentaram autodeclarações sobre certos temas, prestadas perante seus próprios advogados. Na medida em que prestadas perante o defensor constituído, adotou-se a prática de recebê-las e os depoimentos eram confirmados em novas oitivas perante a autoridade policial ou perante o Ministério Público. Houve registro desses fatos nos próprios termos de depoimento (indicando se foram colhidos perante advogados ou perante a autoridade policial ou procuradores). Posteriormente, esses depoimentos foram refeitos seja perante a respectiva investigação, seja perante a ação penal, aproveitando-se o teor de declarações anteriores que podiam ser retificadas ou complementadas. Tais depoimentos foram em regra gravados. Esse mesmo procedimento foi adotado por delegados e procuradores de diferentes lugares e instâncias e igualmente perante várias instâncias da Justiça, de modo transparente, inclusive o STF. Não há qualquer irregularidade, mácula ou falsidade nessa conduta.

8. Os supostos diálogos, se tiverem ocorrido como apresentados, revelam ainda o receio de perseguições e retaliações administrativas por possível equívoco no modo como foi registrado o depoimento, mesmo que o conteúdo do depoimento estivesse absolutamente correto. Contudo, como se explicou, verificou-se em apuração posterior que a forma de coleta dos depoimentos também se deu de forma correta.

9. Se não houvesse parcialidade, seleção ou omissão de textos das supostas mensagens que constam no próprio material, esta explicação provavelmente estaria no próprio desenvolvimento dos supostos diálogos. Lamenta-se não ter sido previamente oportunizado o direito de resposta antes da publicação da primeira reportagem sobre o assunto, nesta data.​

*Monica Bergamo/Folha

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