Categorias
Uncategorized

Câmara do Rio revela ao STF se pagou viagem de Carluxo para a Rússia

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro informou ao Supremo Tribunal Federal que a viagem de Carluxo à Rússia não foi paga pela Casa. O documento enviado à Corte diz ainda que viagem do filho do presidente na comitiva presidencial havia sido informada.

As informações foram fornecidas após ordem do ministro Alexandre de Moraes, que recebeu um pedido de investigação sobre a presença do vereador na viagem ao país. O pedido serviu para apurar se o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi à Rússia para pesquisar métodos hackers.

Câmara diz que viagem de Carluxo foi avisada e que gastos não foram financiados pela Casa

A Câmara Municipal do Rio disse ao STF que o vereador informou sobre ida à Rússia e que gastos não foram custeados pela Casa Legislativa.

“O regimento interno da Câmara Municipal do Rio de Janeiro não exige prévia autorização para realização de viagens internacionais que não configurem missão oficial ou gastos para Casa”, diz o documento.

O pedido foi feito pelo parlamentar Leonid Slutsky, aliado de Putin e presidente do Comitê de Assuntos Internacionais do Parlamento da Rússia. Carlos Bolsonaro avisou à Câmara que viagem não geraria lucros para a Casa Legislativa, além de ter pedido anuência de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática e da Comissão de Turismo, que integra como vice-presidente.

O Planalto, que também precisa prestar esclarecimentos, ainda não se pronunciou.

*Com DCM

Siga-nos no Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Generais e executivos que comandam a Petrobras vão ganhar bônus de R$ 13,1 milhões por performance

Enquanto os brasileiros gastam valores exorbitantes para abastecerem o carro, a cúpula da Petrobras ganha cada vez mais dinheiro.

Além de receberem dividendos bilionários da Petrobras, os acionistas privados da empresa, boa parte estrangeiros, votarão para premiar com R$ 13,1 milhões a cúpula da estatal. Nesta semana, a Petrobras anunciou novo reajuste no preço dos combustíveis. Enquanto os brasileiros gastam valores exorbitantes para abastecerem o carro, a elite da Petrobras recebe cada vez mais dinheiro.

O presidente da empresa, general Silva e Luna, e a diretoria receberão pelo menos R$ 1,45 milhão.

A denúncia foi feita pela presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), no Twitter. “Depois de receberem dividendos bilionários, acionistas vão votar distribuição de R$ 13,1 milhões para a cúpula da Petrobras em prêmio por performance. Chocante! Presidente da empresa, general Silva e Luna, e diretoria vão receber no mínimo R$1,45 milhão! Se isso não é crime, é o quê?”, questionou.

*Com 247

Siga-nos no Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

 

Categorias
Uncategorized

O Antropofagista precisa mais do que nunca de seu apoio

Este ano, promete ter uma guerra digital em função da disputa eleitoral para a presidência da República.

Será preciso tempo e dedicação para fazer uma cobertura contundente que ajude a combater a campanha suja de ódio que os fascistas estão alimentando.

Sem a ajuda de nossos leitores, nossa missão e objetivo ficarão muito debilitados.

Como podem observar, optamos por desmonetizar o blog por motivos que já apontamos aqui.

Essa iniciativa deixa bem claro que o objetivo do blog não é ser um modelo de negócios.

Por isso precisaremos de mais apoiadores para cumprirmos nosso papel de forma mais independente, sem sofrer com a manipulação dos algoritimos que a monetização nos impõe, escolhendo quem deve ou não deve ler nossas matérias.

O apoio pode ser feito via PIX ou depósito em conta.

Faça parte do Antropofagista

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Moro é um dos autores de projeto de lei que quer autorizar garimpo em terras indígenas

Ex-juiz assinou texto enquanto chefiava Ministério da Justiça no governo Bolsonaro.

O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) é um dos autores do texto do Projeto de Lei 191/2020, que autoriza o garimpo e a realização de pesquisas de recursos minerais em terras indígenas. O tema pode ser levado ao Plenário da Câmara dos Deputados nesta semana, com o apoio do governo federal.

Enquanto ocupou o cargo de ministro da Justiça na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), Moro apoiou a aprovação do texto. Seu nome consta na assinatura do projeto encaminhado à Câmara pelo Executivo. Clique aqui para fazer o download da íntegra da proposta.

O PL também foi assinado pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que segue no cargo. O almirante da reserva da Marinha é um dos entusiastas da matéria, que conta com o apoio de Bolsonaro e outros ministros do governo.

Segundo a justificativa do projeto, “busca-se alcançar a viabilização da exploração de recursos minerais e hídricos, em terras indígenas, a partir de soluções que contribuam para o desenvolvimento econômico de atividades, participação nos resultados e indenização pela restrição do usufruto dos povos indígenas”.

O texto é criticado por movimentos indígenas, ambientalistas e organizações. O PL é um dos alvos do Ato pela Terra, manifestação convocada por artistas e organizações que aponta um “pacote de destruição ambiental” em trâmite no Congresso Nacional.

O que determina o PL?

Autoriza a mineração e construção de hidrelétricas em terras indígenas, inclusive naquelas em que há indígenas isolados. Valida todos os requerimentos de exploração de minérios que tenham sido solicitados ou protocolados antes da Lei. Funciona como um “libera geral” para grandes empreendimentos e para garimpo em terras indígenas, aumentando riscos de vida, ambientais, sanitários e violência contra povos indígenas. Legaliza garimpos, atividade que, segundo a Constituição brasileira, não pode ser regulamentada em TIs.

O PL também autoriza hidrelétricas, pesquisa e lavra mineral em TIs não homologadas, sem a autorização do Congresso Nacional e a consulta prévia dos indígenas, prevista na Constituição. O PL não considera a necessidade de consentimento dos povos indígenas para as atividades previstas em suas terras, sendo todas essas atividades altamente impactantes. Foi apresentado pelo Executivo e aguarda criação de Comissão Especial na Câmara de Deputados.

*Com Brasil de Fato

Siga-nos no Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Facebook autoriza incitação à violência contra russos, só mostra que ele manipula, pior, tem lado como sempre denunciamos aqui

A disseminação da russofobia pelo mundo ocidental ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira (10). Segundo reportagem da agência Reuters, a big tech estadunidense Meta liberou o compartilhamento de conteúdos que estimulem a violência contra a população da Rússia no Facebook e no Instagram diante da guerra na Ucrânia.

“Como resultado da invasão russa da Ucrânia, temporariamente permitimos formas de expressão política que normalmente violariam nossas regras, como discurso violento como ‘morte aos invasores russos'”, diz comunicado enviado à Reuters por um porta-voz da Meta. Segundo ele não serão permitidas mensagens de violência contra civis russos, mas um e-mail enviado aos moderadores da plataforma deixa explícita a brecha de incitação à violência e à russofobia.

Nessa mensagem, em que a Meta comunica as mudança nas políticas aos seus moderadores, é explicitamente liberado o discurso de ódio contra soldados russos e a russos, no contexto da invasão. “Estamos emitindo uma permissão para discurso violento que de outra forma seria removido sob a política de Discurso de Ódio quando: (a) atingir soldados russos, EXCETO prisioneiros de guerra, ou (b) atingir russos onde é claro que o contexto é a invasão russa da Ucrânia (por exemplo, o conteúdo menciona a invasão, autodefesa etc.)”, diz o e-mail obtido pela Reuters.

“Estamos fazendo isso porque observamos que, neste contexto específico, ‘soldados russos’ estão sendo usados ??como substitutos para os militares russos. A política de discurso de ódio continua a proibir ataques a russos”, diz a plataforma.

A liberação do discurso de ódio na plataforma acontece na Rússia, na Ucrânia e em países do Leste Europeu – Armênia, Azerbaijão, Estônia, Geórgia, Hungria, Letônia, Lituânia, Polônia, Romênia e Eslováquia.

A Rússia baniu o Facebook após a rede social impor restrições a veículos de comunicação russos, como RT e Sputnik.

Diante da guerra na Ucrânia, artistas russos, pratos típicos e até a vodka tem sofrido boicote no exterior, em uma explícita campanha de russofobia.

*Com Forum

Siga-nos no Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Líder da greve dos caminhoneiros de 2018 diz que ‘Brasil tem que parar’ em protesto contra novo aumento dos combustíveis

“Ninguém vai aguentar”, disse Wanderlei Alves, o Dedeco. Para ele, a guerra Rússia-Ucrânia está servindo como “desculpa para enriquecer ainda mais os donos da Petrobras”.

O caminhoneiro Wanderlei Alves, conhecido como Dedeco, um dos principais líderes da greve da categoria em 2018, disse que o Brasil tem que parar em protesto contra o novo aumento no preço dos combustíveis, anunciado nesta quinta-feira (10) pela Petrobras.

Em Mato Grosso, onde parou o caminhão que está dirigindo para abastecer e seguir viagem até Presidente Prudente, em São Paulo, ele afirma que pagou R$ 6,8 o litro. “E agora vai para mais de R$ 8”, protesta. As altas entram em vigor a partir de sexta-feira (11).

Dedeco afirma que a guerra da Rússia contra a Ucrânia está servindo como “desculpa para enriquecer ainda mais os donos da Petrobras”.

“Eles já tiveram um lucro absurdo, doentio com os aumentos mais recentes, e estão ficando milionários às custas da tragédia de todos nós. Só quem está feliz hoje no país são os investidores da Petrobras”, segue.

Dedeco afirma que caminhoneiros e transportadoras são os primeiros a sentir o baque, mas logo os preços são repassados e chegam “na gôndola dos supermercados, em todos os produtos”, penalizando a população brasileira.

Segundo Dedeco, o conflito entre a Rússia e a Ucrânia está servindo como “desculpa para enriquecer ainda mais os donos da Petrobrás”. “Eles já tiveram um lucro absurdo, doentio com os aumentos mais recentes, e estão ficando milionários às custas da tragédia de todos nós. Só quem está feliz hoje no país são os investidores da Petrobrás”, afirmou.

O caminhoneiro alertou, ainda, que o setor de transporte é o primeiro a sentir o impacto, mas ressaltou que os custos serão repassados e chegarão “nas gôndolas dos supermercados, em todos os produtos”, alcançando o restante da população.

No início do ano passado, Dedeco anunciou ter perdido os três caminhões com os quais trabalhava após atrasar o pagamento de suas parcelas. O episódio fez com que ele abandonasse os 27 anos na estrada e abrisse uma hamburgueria em Curitiba, onde mora.

Atualmente, ele trabalha em uma empresa chamada Framento Transportes de Chapecó.

Filiado ao Podemos, o caminhoneiro chegou a se engajar na pré-campanha à Presidência de Sergio Moro (Podemos), mas rompeu com o ex-ministro e ex-juiz após desentendimento em um grupo de WhatsApp no mês passado.

Nomeado “Apoio ao Sergio Moro”, o grupo tem entre seus membros figuras como o ex-chefe da força-tarefa da Lava Jato Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e o senador Álvaro Dias (Podemos-PR).

*Mônica Bergamo/Folha

Siga-nos no Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Não é potássio, é ouro por trás da PL da mineração em terras indígenas

Entenda como o rejeito da mineração é “o que vale dinheiro” e como a história da corrida pelo ouro e de Bolsonaro chegam aos interesses.

Não é o potássio, mineral de extrema importância para os fertilizantes usados na agricultura brasileira, que incentiva o governo a acelerar a aprovação do PL 191/2020, o projeto de mineração em terras indígenas. Mas o ouro, que será obtido nos rejeitos da mineração das terras protegidas da Amazônia.

“Por que eles querem minerar em terra indígena? Por causa do rejeito. Quem é que vai fiscalizar o rejeito? Quem é que vai dizer que tinha ouro lá?”, levantou o economista Luiz Alberto Melchert de Carvalho e Silva, com décadas de experiência no agronegócio.

Apesar de explicar a importância efetiva do potássio nos fertilizantes necessários para a agricultura e a dificuldade de se obter este insumo, dados da Agência Nacional de Mineração (ANM) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) divulgados esta semana pela imprensa revelam que somente 11% das jazidas de potássio estão na Amazônia e, destas, a grande maioria não se encontra sequer em terras indígenas.

“Não tem o menor fundamento invadir a terra indígena para obter alguma coisa que existe fora. Não porque tenha pouco ou muito, não é essa a questão. A questão é que existe fora”, completou Luiz Melchert.

Por outro lado, não é novidade o interesse da bancada ruralista, com apoio do presidente, na mineração -principalmente do ouro como exposto acima- em terras indígenas. Em abril de 2021, o Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente à Mineração mapeou com nome e sobrenome a lobby político do garimpo ilegal.

No relatório intitulado “O cerco do ouro” [leia aqui], a movimentação de deputados federais, senadores, além de políticos regionais, junto ao governo de Jair Bolsonaro foi detalhada. Uma das principais pontes apontadas pelos pesquisadores com o governo foi o vice Hamilton Mourão. Os próprios presidentes do Senado e da Câmara em 2020 estiveram envolvidos nas articulações para fazer aprovar pautas do interesse da mineração.

O documento aprofundou como o garimpo ilegal de ouro em terras indígenas se refletiu no aumento expressivo do desmatamento nos territórios do alto Tapajós, como Munduruku, no sudoeste do Pará. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), somente em 2020, perdeu 2.052 hectares de floresta, tornando-se a sexta terra indígena mais desmatada do Brasil.

“O garimpo está dividindo nosso povo, trazendo novas doenças, contaminando nosso povo com mercúrio, trazendo drogas, bebidas, armas e prostituição. E ganância. Alguns parentes cegos com o brilho do ouro, estão fazendo o jogo sujo dos daydu, e publicamente afirmando que o povo Munduruku é a favor de garimpo e da mineração. Vamos repetir: suas palavras estão cheias de dapxim – cheias de ódio e mentira”, expôs carta aberta do povo Munduruku, em 2019.

O surto do garimpo ilegal do ouro nos territórios Munduruku, em 2020, foi relacionado pelos pesquisadores Luis Wanderley, Luísa Molina, Ailén Vega, Laize Silva e Rosamaria Lourdes, como a principal razão do aumento do preço do mineral naquele ano, contrariando a tese divulgada oficialmente de que o aumento ocorria por ser um ativo financeiro estável na pandemia.

Mas além de lideranças regionais e mesmo indígenas cooptadas para os interesses ruralistas, o Comitê buscou os atores políticos no lobby da mineração e do garimpo com vistas para o ouro, seja no Congresso ou de dentro do governo Bolsonaro:

Nesta semana, o Comitê voltou a expor os nomes dos políticos em documento publicado em parceria com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib)  São listados o senador Wellington Fagundes (PL-MT), o senador Chico Rodrigues (DEM-RR), Zequinha Marinho (PSC-PA), o deputado federal Joaquim Passarinho (PSD-PA), José Medeiros (Podemos-MT), o ex-senador Flexa Ribeiro, o vereador Wescley Tomaz (PSC-PA) – eleito como o “vereador do garimpeiro” em Itaituba, uma das regiões com mais garimpos ilegais no país, entre outros.

De dentro do governo, além das insistentes defesas do próprio presidente Jair Bolsonaro e reuniões de outros membros, como o vice e ministros de governo, são explicitadas as movimentações de Alexandre Vidigal, secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral.

“A escala de reuniões da Secretaria ao longo de 2019 foi marcada pela presença de entidades do empresariado (…). A maioria dos encontros contou com a participação do próprio Alexandre Vidigal, para discutir temas como o projeto potássio na Amazônia, a disponibilidade de áreas da Petrobras na região e projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional. O Instituto, inclusive, ampliou sua presença junto à Secretaria a partir de meados de 2019, momento em que a discussão sobre mineração em terras indígenas se acirrou em audiências públicas na Câmara dos Deputados e na imprensa, com o governo prometendo divulgar um projeto de lei para a regulamentação da matéria.”

Na continuidade dessas articulações, em agenda desta terça-feira (07), que até o início do encontro não havia sido tornada pública, o presidente Jair Bolsonaro reuniu-se com dezenas de representantes do Agronegócio. Somente após o término da reunião, no final da tarde, o encontro constou na agenda oficial da Presidência.

Nenhum dos ruralistas e representantes do Agronegócio convidados divulgou o teor da conversa. Anunciaram apenas a “importância do agro” para o país. Mas, notadamente, ganhou o reconhecimento dos preparativos para a campanha eleitoral 2022. Colunistas do Uol, Terra e outros jornais apontaram, imediatamente, o objetivo do presidente de arrecadar recursos e doadores para a campanha à reeleição.

Como de conhecimento geral, a bancada ruralista é importante base de apoio que elegeu Jair Bolsonaro em 2018. Ricardo Barros (PP-PR), de origem ruralista de tradicional família do Paraná e atual líder do governo na Câmara, é somente um dos mais conhecidos nomes da bancada que cobrou diretrizes diretas de Bolsonaro para o comando do país ao longo do mandato.

Foi ele, inclusive, que protocolou ontem (08) um pedido de urgência na Câmara para a votação do Projeto de Lei 191/2020, com o amplo apoio da bancada ruralista e do Centrão. Inevitável associar a prestação de contas da decisão, um dia após a reunião de suposta arrecadação de recursos para a campanha de Bolsonaro a representantes do agronegócio.

Há dois anos, a mesma bancada comparecia em peso para um café da manhã com o presidente. À época, a ordem do dia foi direta: apoio ao PL que regulamenta a exploração de atividades econômicas em terras indígenas. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) cobrou de Bolsonaro que o texto viesse na forma de um projeto de lei.

Justamente porque se fosse publicado como decreto presidencial, poderia ser derrubado posteriormente. A bancada queria legalizar de forma permanente a exploração das terras indígenas. “Se fizer um decreto e o decreto atender de maneira voluntarista ao que nos interessa, ele pode cair no primeiro recurso. Então é preciso fazer isso de maneira amadurecida”, entregava o deputado Alceu Moreira (MDB-RS), da FPA.

*Com GGN

Siga-nos no Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

STJ manda governo informar a Lula se Lava Jato e EUA agiram juntos

A primeira seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve, nesta quarta-feira (9/3), decisão do ministro Sergio Kukina que determinou ao Ministério da Justiça e Segurança Pública informar à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se houve cooperação formal entre procuradores da Lava Jato e o governo dos Estados Unidos.

O pedido de acesso foi feito pela defesa do petista sob o argumento de que a troca de informações entre o Brasil e os EUA teria desrespeitado os mecanismos oficiais de inteligência e colaboração previstos pelo decreto 3.810/2001, e sem que ela tivesse acesso ao conteúdo das colaborações.

Ainda segundo a defesa do ex-presidente, as informações seriam fundamentais para o exercício da chamada “investigação defensiva”, mas o acesso ao conteúdo de eventuais colaborações teria sido negado pelo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), vinculado ao Ministério da Justiça.

“Procurei sintetizar o encaminhamento do raciocínio na própria ementa, vejo sim a legitimidade, interesse da parte autora, com base em provimento da OAB, conduzir investigação defensiva e, nesse propósito, recolher informações junto às autoridades brasileiras, reforçou Kukina.

O ministro ponderou, contudo, que a decisão não obriga a autoridade policial a revelar conteúdo eventualmente arrecadado no âmbito dessa cooperação.

*Com Metrópoles

Siga-nos no Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

É o imperialismo, estúpido!

É difícil, num momento de catarse midiática falar em realidade. Vimos o que a parceria Moro, Lava Jato, EUA, Globo e congêneres, fez nesse país para golpear a primeira mulher presidenta da República da história brasileira para, em seguida, colocar na cadeia sem provas de crime, não só um presidente que obteve 87% de aprovação em oito anos de governo, mas o maior líder trabalhista e popular do país.

É uma medida exata da violência que essa química produziu. Foi no governo Obama, que tinha Biden como vice, que Dilma foi espionada pelos EUA, não pelo governo Putin. Portanto, não foi contra a Rússia que Dilma usou a tribuna da ONU para denunciar a espionagem que, todos sabem, tinha o objetivo de esmiuçar sobre o pré-sal que, em viagem ao Brasil, Biden disse à Dilma que os EUA tinha interesse em estabelecer parceria na exploração do pré-sal, o que foi negado por Dilma.

Não por acaso, Biden termina sua visita ao Brasil com uma longa reunião com Temer no Itamaraty e, em seguida, dá uma coletiva ao lado do sabotador.

Aonde entra Putin nessa história? Em lugar nenhum. Na verdade, o golpe em Dilma e a prisão de Lula, senão acabaram com os BRICS, que pretendiam estimular uma outra globalização, esfriaram com Temer e congelaram com Bolsonaro.

Lembrando quem são os BRICS, formados Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. por  não era segredo para ninguém, incomodavam muito os EUA, Brasil.

Então, se Putin entra nessa história, entra como prejudicado pela mão invisível dessa trama macabra que jogou o Brasil nesse inferno em que vive hoje.

Na verdade, se partir da realidade brasileira, não tem o que apontar de benefício que os EUA tenha trazido ao Brasil, ao contrário, os EUA foi responsável por boa parte das mazelas se deram nesse país pelo assassinato da ideia de nação promovida pelo imperialismo americano, em nome de uma democracia de mercado comandada pelo grande capital estadunidense.

Assim, não é preciso tanta pesquisa para comparar as relações com o Brasil de Biden e Putin, da Rússia e EUA.

E aqui nem foi mencionada a ditadura de 21 anos que teve como nave-mãe os interesses dos EUA.

Então, não custa nada partir da realidade brasileira para debater questões dentro do contexto da geopolítica global, porque, como bem disse Milton Santos, um dos maiores estudiosos da globalização, “o mundo é o que se vê de onde se está”.

Siga-nos no Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Deu tudo errado

Sergio Moro trabalhou de mula para Bolsonaro, e o cavalão, depois de usar o jumento, deu-lhe um coice ao vivo e a cores.

Na verdade, toda a fieira de vigaristas da pior espécie que se elegeu na calda de Bolsonaro, só foi possível porque a nave-mãe dessa tragédia chamada Lava Jato, nazificou ainda mais um país intoxicado de ódio de classe e de raça.

E é bom sublinhar que muito desse ódio foi disseminado pelos oligarcas da mídia paratatá. Oligarcas que inventaram a tal 3ª via e que tinham no bibelô de Curitiba sua maior aposta nas eleições presidenciais.

Moro não ajudou.

O candidato Moro conseguiu a façanha de ser mais desprezível que o juiz corrupto e ladrão, revelado pela série Vaza Jato do Intercept.

O sujeito lançou sua candidatura com todas as luzes e canhões da mídia, e, como resultado, só conseguiu um soluço.

Sua tribo encolhe a cada dia, até seus descendentes no mercado jurídico já tratam Moro como um bola fora, um estrangeiro na Sapucaí, desengonçado, marcando passo de marcha nazista, empencado de alegorias de diferentes castas que lhe carregaram no colo quando condenou e prendeu Lula sem provas de crime.

Mas como Moro é súdito da filosofia de que nada é tão ruim que não possa piorar, elegeu ninguém menos que o “Mamãe Falei” como patrono de sua campanha e fez questão de posar ao lado do padrinho pra tudo que é gosto de lente.

Para piorar, o ex-juiz marginal fez uma defesa enfática de Kim Kataguiri no episódio da legalização do nazismo, protagonizada por Kim no programa de Monark que também defendeu a ideia.

Moro não para de produzir buraco n’água, o sujeito é um portento nessa arte e por isso está prestes a anunciar sua batida em retirada da disputa eleitoral.

Mamãe Falei é apenas o prego no caixão do ex-juiz de milícia que já nasceu falecido para a política, mas que fez parte do fetiche da elite para fabricar um candidato que pudesse enfrentar Lula. Mas deu tudo errado.

Siga-nos no Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição