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Deputado italiano diz que está “atento” com possível fuga de Bolsonaro para a Itália

Em novembro de 2022, dias após a derrota eleitoral de Jair Bolsonaro para o presidente Lula (PT), os filhos do ex-mandatário, Eduardo e Flávio Bolsonaro, foram até a embaixada da Itália em Brasília para tentar fazer avançar um pedido de reconhecimento de cidadania italiana que eles tinham protocolado em 2019. Caso obtenham sucesso na solicitação, o deputado federal e o senador poderiam morar legalmente no país europeu.

Especula-se que o próprio Jair Bolsonaro também esteja tentado obter a dupla cidadania a partir de seus antepassados italianos. O ex-presidente, antes da posse de Lula, empreendeu uma espécie de fuga aos Estados Unidos e a Itália seria um destino almejado por ele para escapar dos processos judiciais dos quais é alvo no Brasil.

Sem foro privilegiado, já que deixou a presidência, Bolsonaro passaria a ser investigado pela Justiça de primeira instância no âmbito de inquéritos que tramitam, atualmente, no Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-presidente, segundo aliados, teme ser preso e a obtenção da cidadania italiana seria um caminho para evitar a cadeia.
“Estamos atentos”

À Fórum, o deputado italiano Fabio Porta, do Partido Democrático, revelou que a tentativa da família Bolsonaro de obter cidadania italiana é assunto no parlamento de seu país e que os deputados estão “atentos” para uma eventual estratégia do ex-presidente de usá-la para fugir da Justiça brasileira.

“Um colega deputado italiano fez um pedido oficial, uma interrogação ao Ministério do Interior para conhecer detalhes justamente com essa preocupação, de que esse pedido de cidadania dos filhos, ou mesmo do Bolsonaro, possa ser relativo à possibilidade de fugir de eventuais condenações e investigações”, afirma Porta.

Esse colega deputado é Angelo Bonelli, da Aliança Verde e de Esquerda, que alertou o governo de seu país sobre os casos de corrupção que envolvem o clã Bolsonaro. “Se Bolsonaro também tivesse pedido a cidadania italiana, haveria um sério risco de que a família, em relação aos julgamentos envolvendo o presidente, quisesse usá-la para evitar ser julgada pelos tribunais. Isso seria inaceitável”, disse Bonelli no ofício.

Segundo Fabio Porta, não há, por hora, nenhuma confirmação de que, assim como os filhos, Bolsonaro também esteja solicitando o reconhecimento da cidadania italiana, mas que está monitorando o caso.

“Vamos acompanhar, ficar monitorando, estamos de olho, principalmente se as acusações contra o ex-presidente vão continuar e se de alguma maneira se ele virá à Itália como possível lugar de moradia, se realmente for essa a intenção… Vamos ficar atentos para acompanhar o andamento desta situação”, declara.

O deputado pontua que, de qualquer modo, vai exigir que o tempo de espera para obtenção da cidadania seja respeitado, como acontece com qualquer cidadão, e que Bolsonaro não tenha tratamento especial. “Com relação a eventuais acusações ou situações que poderiam envolver o lado penal de uma pessoa, seja o Bolsonaro ou qualquer outro cidadão italiano ou brasileiro, é claro que existem entre Itália e Brasil acordos em matéria de cooperação penal, extradição de presos ou cooperação jurídica. Nós queremos que neste caso se respeite todos os instrumentos legais para que tanto a Itália quanto o Brasil não sejam utilizados como países para fugir das próprias responsabilidades. Então, nesse caso, vamos acompanhar os acontecimentos e também a parte judiciária, se houver algum tipo de processo”, diz.

Fabio Porta destaca, ainda, que “cidadania italiana não significa ser isento ou poder ter algum tipo de tratamento especial”, e afirma que seu país deve colaborar com a Justiça brasileira caso Bolsonaro, de fato, obtenha a cidadania e eventualmente seja condenado morando no país europeu.

“Bolsonaro e os filhos poderiam ter cidadania, mas não deixam de ser cidadãos brasileiros. Nesse caso, a Justiça tem que obedecer as regras, obrigações e recomendações que vêm da cidadania brasileira. Ter uma cidadania italiana não significa deixar de respeitar todas as obrigações da cidadania brasileira. Isso acontece também para o italiano que tem cidadania de outros países, tem que obedecer em primeiro lugar a própria cidadania italiana”, sentencia o parlamentar.

*Com Forum

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Movimentos sociais se inspiram em Dilma para proteger Lula

Governo sem estrutura de organização popular fica sujeito a ‘ruptura’, disse ex-presidente que sofreu impeachment em 2016.

Segundo a Folha, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) lançou um apelo nas primeiras horas da gestão Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que reforçou a pressão de movimentos sociais por uma blindagem do novo mandato, com o alerta de que a ausência de mobilização popular poderá paralisar e até derrubar o governo.

A fragilidade política de um presidente eleito com margem apertada e refém de uma oposição hostil no Congresso e nas ruas está por trás da preocupação. Organizações ligadas ao petista dizem que é preciso dar suporte às medidas do governo, que promete buscar diálogo com a base.

Dilma afirmou na segunda-feira (2), durante a posse da ministra Esther Dweck (Gestão), que um governo não se mantém “sem uma estrutura de organização popular” e condicionou o lema “Democracia para sempre” —exaltado por Lula após ser empossado— ao convencimento da sociedade.

“Temos de nos organizar para conseguir apoiar que as medidas legislativas e políticas que o governo venha a tomar tenham apoio, tenham sustentação, e que não ocorra nenhuma ruptura que nós não possamos enfrentar”, afirmou a petista, que sofreu impeachment em 2016.

“Porque a gente diz que ‘ditadura nunca mais’, que daqui pra frente é ‘democracia sempre’. ‘Democracia sempre’ sem uma estrutura de organização popular não se mantém, sinto informar.”

A advertência ressoou como uma senha em movimentos como MST (dos sem-terra), MTST (dos sem-teto) e UNE (União Nacional dos Estudantes), que já previam mobilização permanente para fazer avançar suas agendas de interesse, em boa parte alinhadas com o discurso de Lula.

“É uma fala de quem sabe que foi golpeada por grupos poderosos e que a organização e a mobilização populares não tiveram forças suficientes para impedir”, diz Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP (Central de Movimentos Populares) e filiado ao PT.

Segundo ele, é consenso no segmento que a vigilância será necessária “para implementar o programa vitorioso nas urnas e impedir tentativas de golpe”. Porta-vozes dos militantes descrevem um período de profunda crise, que obriga os setores organizados a se equilibrarem entre cobrança e endosso.

Os movimentos conquistaram espaço na administração depois do afastamento que começou com Michel Temer (MDB) e atingiu níveis inéditos sob Jair Bolsonaro (PL). O ministro Márcio Macêdo (PT-SE) assumiu a Secretaria-Geral da Presidência com o discurso de que agora o segmento deve “se sentir em casa”.

“Acho que é uma fala [de Dilma] importante porque reconhece as organizações da sociedade civil como pilares da democracia”, diz Josué Rocha, da coordenação do MTST, aliviado com uma aproximação que ocorre “depois de quatro anos de ataque e criminalização”.

“Nossa mobilização será fundamental”, afirma a presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Bruna Brelaz. “Temos que ser guardiões da democracia e da reconstrução do Brasil depois da escalada autoritária, com a radicalização do discurso fascista, que alimentou uma parte da população.”

A Secretaria-Geral concentrará o diálogo com os movimentos no governo, mas há planos de descentralizar a tarefa, com representantes em outros ministérios para ouvir as reivindicações de cada área.

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Base de Bolsonaro se frustra com ex-presidente, e antigos aliados agora acenam a Lula

Antigos aliados comparecem a posses de ministros de Lula enquanto ex-presidente permanece recluso no exterior.

Segundo a Folha, o silêncio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após a derrota na eleição presidencial e a viagem para os Estados Unidos às vésperas de deixar o cargo criaram um sentimento de frustração entre aliados do ex-chefe do Executivo.

A avaliação de antigos aliados é que Bolsonaro adotou decisões equivocadas após perder o pleito e que isso estremeceu sua base eleitoral.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, publicou um vídeo nas redes sociais nesta semana para se dirigir a quem está “magoado” e reforçou o apoio do partido ao ex-mandatário. A fala foi replicada no Instagram da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

“Acredito que muitos brasileiros e brasileiras, crianças, jovens, adolescentes, pessoas de todas as idades sentiram orgulho da bandeira nacional, orgulho das nossas cores, orgulho do nosso país. Isso a gente deve a Jair Bolsonaro”, disse Valdemar no vídeo.

“Quero dizer que, se existe alguém, por algum motivo, que teve alguma decepção, mágoa ou frustração, queria dizer a vocês: Jair Messias Bolsonaro tem nosso crédito, tem nosso apoio, tem um significado incrível para o nosso país e vai continuar tendo”, completou.

A mensagem tem endereço: trazer um alento para a militância decepcionada e buscar evitar um racha ainda maior na base de Bolsonaro.

Havia uma expectativa entre aliados do então chefe do Executivo de que ele pudesse aproveitar o seu capital político e se tornar uma liderança forte e emblemática da oposição, o que, até o momento, não ocorreu. Bolsonaro perdeu a disputa, mas teve 58 milhões de votos.

Um dos reflexos da desmobilização da base bolsonaristas é que alguns parlamentares que foram leais ao ex-mandatário agora já sinalizam uma aproximação com Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Há casos de aliados que marcaram presença em posses de ministros do petista e até compartilharam fotos nas redes sociais.

Os dois meses que se seguiram após o segundo turno das eleições foram marcados por uma mudança radical de postura de Bolsonaro, até então acostumado a usar as redes sociais em transmissões ao vivo e realizar passeios de moto para interagir com a população.

Ao mesmo tempo em que militantes bolsonaristas acampavam em frente a quartéis do Exército, o presidente praticamente transferiu seu gabinete para a residência oficial, o Palácio da Alvorada, e desde então foram raras as suas aparições públicas.

Aumentou assim o clima de suspense a respeito de sua postura na hora de entregar o cargo. Apoiadores bolsonaristas acampados em frente a quartéis esperaram até o último momento uma intervenção militar.

Os aliados políticos, por sua vez, esperavam que Bolsonaro atuasse como liderança e mantivesse sua base informada de que não teria como evitar a posse de Lula. O que todos viram, entretanto, foi um Bolsonaro acuado e em silêncio, o que fomentou teorias da conspiração.

Interlocutores do ex-presidente dizem que ele ainda ficará recluso por alguns meses. Eles apostam que, passado esse período, Bolsonaro deve ressurgir politicamente.

Outros ex-auxiliares dizem que Bolsonaro já conquistou seu papel na história como alguém que conseguiu pautar politicamente o debate da direita conservadora.

Mesmo com a reclusão, aliados apostam que ninguém terá força suficiente para ocupar o espaço de Bolsonaro como líder do campo conservador até a próxima eleição presidencial.

“Eu pessoalmente acho natural [a posição do ex-presidente]. Ele [Bolsonaro] teve uma derrota, isso abala. Ele optou pelo silêncio, embora muitos quisessem que ele botasse lenha na fogueira, outros já falavam em prendê-lo, porque ele estaria à frente de movimento. Ele manteve o silêncio, manteve recluso. Cada um reage de uma maneira a isso. Eu tenho a compreensão que realmente foi a escolha dele”, afirma o ex-líder do governo Bolsonaro no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ).

O senador rebate a ideia de que a base bolsonarista está sofrendo com defecções, pelo menos na Casa legislativa em que atua.

“Eu não vejo esse sentimento [de mudança de lado de bolsonaristas, por causa da postura de Bolsonaro], pelo menos no Senado. No Senado não houve nenhum, pelo menos que eu me recorde aqui”, afirmou.

O Senado foi onde a força bolsonarista se mostrou mais claramente no primeiro turno das eleições, com o presidente conseguindo transformar a bancada do PL na maior da Casa, além de eleger aliados próximos e ex-ministros, como Damares Alves (Republicanos-DF), Marcos Pontes (PL-SP) e o ex-secretário da Pesca Jorge Seif (PL-SC).

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ONU: Itamaraty rompe pela 1ª vez com bolsonarismo no Conselho de Segurança

Jamil Chade, Uol – Em sua primeira participação no Conselho de Segurança da ONU desde que tomou posse, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) rompe com as posturas adotadas nos últimos quatro anos pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) e alerta sobre o comportamento do governo de Israel.

O Brasil foi eleito no ano passado para um dos assentos rotativos no conselho, para um mandato de dois anos. Mas, com eleição presidencial no meio, a participação do Brasil promete ser radicalmente diferente em 2023, em comparação aos pontos adotados em 2022.

Israel era considerado como um dos principais parceiros do bolsonarismo que, desde que assumiu o Itamaraty em 2019, modificou a tradicional postura do Brasil nos temas do Oriente Médio. O Itamaraty passou a votar ao lado dos israelenses e americanos nas decisões que a ONU deveria tomar sobre a região, isolando-se de grande parte do mundo em desenvolvimento.

Ao tomar posse da chancelaria no último dia 2 de janeiro, o novo ministro Mauro Vieira indicou que o Brasil voltaria a adotar uma postura mais “equilibrada” nos temas sobre Israel e que a posição nacional seria baseada no direito internacional. Ou seja, o Brasil reconheceria as fronteiras estabelecidas em acordos internacionais e os arranjos, inclusive para que se evite considerar Jerusalém como capital de Israel.

Nesta quinta-feira, o Conselho de Segurança da ONU foi convocado às pressas para debater a crise na região, diante da decisão do ministro de Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, de fazer uma incursão na Esplanada das Mesquitas (“Haram-El-Sharif”). A visita foi considerada como uma provocação por parte da comunidade muçulmana, tanto nos territórios palestinos como em todo o mundo.

Num discurso, porém, a delegação brasileira deixou claro que está adotando uma nova postura e que, ao contrário do que ocorreu nos últimos quatro anos, não hesitará em denunciar as ações de Israel que considere que viole os tratados internacionais.

“O Brasil seguiu com grande preocupação as recentes incursões do ministro de Segurança Nacional de Israel”, afirmou a delegação brasileira. Para o Itamaraty, trata-se de um gesto “profundamente alarmante” e que pode “ampliar a violência”.

O governo Lula ainda insistiu que considera importante o respeito pelos acordos de décadas que estabelecem como deve ocorrer a gestão dos locais sagrados do muçulmanos em Jerusalém.

O Itamaraty ainda indicou que está “profundamente comprometido” com uma “solução justa” para a crise entre Israel e Palestina, e que quer ajudar as partes a estabelecer o diálogo.

Segundo a chancelaria, por esse motivo, a comunidade internacional deve “se opor a qualquer ação que possa alterar o status quo” desses acordos.

O Brasil ainda pediu que ambos os lados evitem ações unilaterais e discursos de ódio que possam ampliar a tensão.

O Itamaraty indicou também que reafirma seu compromisso com uma solução de dois estados viáveis na região e que cabe ao Conselho de Segurança da ONU também assumir um papel para buscar a estabilidade na região.

Como foi o debate? O Brasil, de fato, não foi o único a criticar Israel. Vários dos membros do Conselho de Segurança manifestaram preocupação diante da ação de Itamar Ben-Gvir.

Os acordos estabelecem que só muçulmanos visitem o local para cultos. Mas Israel insiste que os tratados permitem aos não muçulmanos visitarem, sem que façam orações.

Na ONU, o representante palestiniano, Riyad Mansour, afirmou que chegou a hora de o Conselho de Segurança tomar medidas contra Israel. “Que linha vermelha precisa Israel de atravessar para que o Conselho de Segurança finalmente diga, basta”, disse Mansour.

Com o governo americano mantendo o direito ao veto no conselho, dificilmente uma ação seria aprovada contra Israel.

Khaled Khiari, representante da ONU para Assuntos Políticos, confirmou que o incidente foi a primeira visita ao local por um ministro do gabinete israelita desde 2017 e que, mesmo sem violência, foi considerada como “inflamatória”.

O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, disse à imprensa que Israel não alterou o status quo do local e que “os judeus são autorizados a visitar o local mais sagrado do judaísmo”.

Numa reunião que tinha sido convocada pela China e Emirados Árabes, o governo dos EUA se mostrou preocupado. Mas deixou claro que confiava no fato de que o governo de Israel havia sinalizado que defenderia a preservação do status quo em relação aos lugares santos e evitou condenar os israelenses.

“Esperamos que o governo de Israel cumpra esse compromisso”, disse Robert Wood, embaixador americano na ONU.

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Dilma em ‘alta’: aliados defendem cargo no exterior; ONU e OEA são opções

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda discutirá, em uma reunião a dois, o futuro de Dilma Rousseff (PT) em seu governo. A ex-presidente diz a auxiliares que não tem pretensões e que não fará nenhum pedido a Lula. Ela, no entanto, admite, segundo pessoas próximas ouvidas pela reportagem, que pode aceitar convites feitos pelo presidente.

Há a previsão de que nos próximos dias Lula chame Dilma para essa conversa reservada.

Dilma passou os últimos dias frequentando o Palácio do Planalto e foi aplaudida e homenageada em diversas posses, como a o do ministro da AGU, Jorge Messias, e a do Secretário de Comunicação, Paulo Pimenta.

Segundo aliados do novo governo, a possibilidade que vinha sendo defendida nos bastidores, de que a ex-presidente assumisse alguma embaixada, como a de Portugal ou da Argentina, tem diminuído e há conversas para que a ex-presidente receba algum tipo de cargo que não seja subordinado diretamente a Lula.

Há no cardápio de possíveis opções para acomodar Dilma vagas que podem ser ocupadas na ONU (Organização das Nações Unidas) e também na OEA (Organização dos Estados Americanos).

Dilma poderia ser indicada para a OEA como uma espécie de representante informal do governo. Entre suas funções, por exemplo, estaria a ideia de fazer reuniões prévias para Lula. Desta forma, Dilma poderia englobar a ação de vários ministérios.

Cargo de Bachelet?

Outro cargo que aliados acreditam que a ex-presidente poderia ocupar seria algo da mesma relevância do conquistado pela ex-presidente do Chile Michelle Bachelet, que foi alta comissária da ONU para os Direitos Humanos. A política chilena anunciou que não disputaria o segundo mandato — seu substituto é o austríaco Volker Türk.

A possibilidade, no entanto, encontra algumas barreiras e negociações regionais já que a escolha para o cargo é colegiada e os Estados Unidos possuem forte influência.

Lula já confirmou que sua primeira viagem será para Argentina, mas o Itamaraty tem costurado logo para os primeiros meses de governo um encontro de Lula com o presidente Joe Biden.

Dilma “satisfeita”

A ex-presidente entrou no Palácio do Planalto pela primeira vez após o impeachment (2016) no último domingo, na posse de Lula.
Desde então tem recebido homenagens nas cerimônias de posse no Planalto, nas quais tem sido muito aplaudida. Dilma confidenciou a algumas pessoas que a primeira sensação que teve foi de estranhamento.

Depois, afirmou que sabia que a justiça estava feita. “Nós voltamos presidente”, disse Jorge Messias, ministro da AGU, em seu discurso de posse.

Sobre seu futuro no governo, Dilma “não quer conversa”. Diz apenas que se o presidente Lula quiser falar sobre isso vai obviamente ouvir. Aliados da ex-presidente Dilma afirmam uma única coisa: “Ela não vai pedir nada”.

*Com Uol

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Vídeo: Dilma se surpreende com recepção de passageiros em avião

A ex-presidenta Dilma Rousseff esteve em Brasília, nos últimos dias, para acompanhar a posse de Lula e de vários ministros.

Dilma Rousseff (PT) se surpreendeu com a recepção que teve por parte de passageiros que estavam no mesmo avião que ela. A ex-presidenta foi homenageada com o tradicional canto: “Olê, olê, olê, olá, Dilma, Dilma”.

Com certa timidez, a petista saudou os passageiros com um aceno da poltrona onde estava.

Dilma esteve em Brasília, nos últimos dias, para acompanhar a posse do presidente Lula (PT) e de vários ministros.

O vídeo do avião foi postado no Twitter, nesta quarta-feira (4), pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT). “Voltamos, presidenta Dilma!”, publicou o médico.

*Com Forum

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Cida Gonçalves anuncia retomada da Casa da Mulher Brasileira e combate à desigualdade salarial

RBA – Ativista em defesa dos direitos das mulheres há mais de 40 anos, Cida Gonçalves assumiu nesta terça-feira (3) o comando do Ministério das Mulheres do novo governo Lula. Em seu discurso de posse, a ministra denunciou a destruição das políticas públicas para as mulheres durante o governo de Jair Bolsonaro e anunciou a retomada do programa Mulher Viver Sem Violência, que tem como carro-chefe a Casa da Mulher Brasileira. “O desmonte das políticas de enfrentamento à violência contra as mulheres e a promoção governamental de uma cultura misógina levou a inúmeras violências gênero a patamares sem precedentes”, criticou Cida.

Somente no primeiro semestre de 2022, o Brasil bateu um recorde de feminicídios, registrando 700 casos. No ano anterior, mais de 66 mil mulheres foram vítimas de estupro, e mais de 230 mil sofreram agressões físicas por violência doméstica, de acordo com dados mais recentes do Anuário de Segurança Pública.

Durante a cerimônia no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), local que funcionou como sede do governo de transição, a Cida Gonçalves também lembrou que as mulheres foram as primeiras vítimas da pandemia de covid-19, e da explosão de desemprego que se abateu na sequência.

Além disso, destacou que as mulheres negras sofreram ainda mais, seja pela violência de gênero, seja em função das crises sanitária e econômica dos últimos anos. Como meta de sua pasta, a ministra também se comprometeu a avançar na igualdade salarial entre mulheres e homens, bem como no combate aos assédios moral e sexual.

Cida Gonçalves destacou que, pela primeira vez, o Brasil terá uma área no governo dedicada às mulheres com a nomenclatura de ministério. Há 20 anos, no primeiro governo Lula, a pasta foi criada como Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM), já com status de ministério. Durante o governo Bolsonaro, a pasta foi incorporada ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, a cargo de Damares Alves.

“A família no singular apaga a diversidade brasileira e a centralidade da mulher como foco de elaboração e implementação das políticas. Há famílias plurais e no plural. Este é um ministério que as reconhece e as acolhe”, destacou.

A ministra lembrou que as mulheres foram as “grandes responsáveis” pela eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, encerrando, assim, um governo “machista, patriarcal, misógino, racista e homofóbico.”

Destruição como projeto

Como exemplo da destruição das políticas voltadas à promoção dos direitos das mulheres na era Bolsonaro, a nova ministra destacou que o Orçamento enviado ao Congresso Nacional pelo governo anterior previa “míseros” R$ 23 milhões para a área. “o que representa apenas 10% dos valores de 2016, quando o governo Dilma foi golpeado”, comparou.

Nesse sentido, ela destacou que a equipe de transição do novo governo conseguiu reverter “parcialmente” essa perda orçamentária, garantindo a continuidade dos programas prioritários da pasta. “Não é suficiente, mas com o conhecimento de que sem verbas não é possível realizar políticas públicas, estaremos sempre trabalhando pela ampliação do orçamento público para as mulheres”. Ela dirigiu esse recado especialmente às ministras Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos), que estavam na cerimônia.

Também estavam na posse as ministras Anielle Franco (Igualdade Racial), Marina Silva (Meio Ambiente), Sonia Guajajara (Povos Indígenas), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Nísia Trindade (Saúde), Daniela Carneiro (Turismo), a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, além de deputadas eleitas e reeleitas.

“É importante pontuar que esse ministério será de todas as mulheres. As que votaram e as que não votaram conosco. E das diversas mulheres que compões a nossa sociedade, negras, brancas, indígenas, LGBTQIA+, as mulheres do campo, das cidades e das águas”.

Capitã

Em carta, a primeira-dama, Janja da Silva, disse que Cida Gonçalves será como uma “capitã” do primeiro escalão do governo Lula, que conta com outras dez mulheres, para “virar o jogo contra o machismo”. Ela ainda citou a representatividade feminina nas presidências do Banco do Brasil, com Tarciana Medeiros e na Caixa Econômica Federal, que será presidida por Maria Rita Serrano.

“Temos, de novo, um ministério dedicado à políticas para as mulheres. Todas as mulheres, sem exceção. Um ministério que afirma que este governo reconhece as nossas forças e as nossas capacidades de construir um brasil da igualdade”, disse Janja.

Do mesmo modo, em vídeo, a ex-ministra Eleonora Menicucci, celebrou a “retomada da democracia e da civilização”. Lembrou que as mulheres foram incansáveis na resistência ao golpe contra a Dilma, assim como contra os desmandos do governo anterior. E celebrou a indicação de Cida Gonçalves. “Seu mandato é muito importante, recheado de simbolismo. E você saberá levar essas políticas públicas com toda a determinação e altivez. Basta de violência contra as mulheres. Trabalho igual, salário igual. Queremos as mulheres em todos os lugares da sociedade, aonde elas desejarem estar.”

*Tiago Pereira

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Lula começa a governar com o pé direito

Sem criminalizar o esquerdo…

Respira-se melhor no país desde que o falso Messias antecipou sua fuga com medo de ser preso, o vice jogou em suas costas a culpa pelos desvios de conduta dos militares nos últimos 4 anos, e Lula subiu pela terceira vez a rampa do Palácio do Planalto.

Lula passou pelo teste da festa de posse, a mais bonita desde a redemocratização do país em 1985; mérito de quem a organizou, a primeira-dama, Janja. Os maledicentes puseram em dúvida a saúde do presidente eleito e sua disposição para o trabalho.

Confiram sua agenda de ontem. Encontros com delegações estrangeiras a cada meia hora; assinatura de 52 decretos, a maioria deles revogando atos baixados pelo governo anterior, e de 4 Medidas Provisórias que entraram em vigor imediatamente.

Hoje, embarca para o velório de Pelé, em São Paulo. Você lembra de ter visto o inominado em algum velório – fora o de um paraquedista militar? Ao velório de vítimas da pandemia da Covid-19, quase 700 mil, ele não foi a nenhum. Nem chorou por elas.

O inominado sabia que armas compradas a partir de maio de 2019 por caçadores, atiradores esportivos e colecionadores foram desviadas para o crime organizado. Por que não mandou investigar? O novo ministro Flávio Dino, da Justiça, mandou.

A Frente que Lula montou para se eleger presidente, para governar será muito mais ampla, incluindo setores diversos da sociedade civil e parte dos atuais partidos que se dizem de oposição. Uma Frente Contra as Desigualdades Sociais (FCDS). Não soa mal.

Quem quiser fazer parte dela não precisa gostar de Lula, basta concordar que é uma vergonha o Brasil ser um dos campeões mundiais em desigualdade social. Um país que dá de comer a pessoas de 32 países não alimenta todos os seus moradores.

No momento, como disse o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, “mais do que arrumar a casa é urgente reconstruí-la”. A arrumação começou com a limpeza do ambiente e a retirada de escombros. A reconstrução demandará mais tempo.

Talvez um só mandato não seja suficiente para dar conta da tarefa. Mas para que haja um segundo, o primeiro terá que ter sido muito bom. “Trabalha e Confia” é o lema da bandeira do Espírito Santo. Sem medo, acrescente: “Vigia e Cobre”.

Para Lula, chegou a hora do vamos ver.

Noblat/Metrópoles

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Vídeos: A retomada histórica da Funai pelos povos indígenas no 1º dia útil de governo Lula

Povos originários definirão os rumos de sua própria agenda, com Joenia Wapichana no comando da Funai e Sonia Guajajara no Ministério dos Povos Indígenas.

“Novos tempos. Hoje a Funai volta a ser um órgão que atua pela proteção dos direitos dos povos indígenas”. Assim a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) definiu o ato que marcou a retomada da Funai, que passa a se chamar Fundação Nacional dos Indígenas, na manhã desta segunda-feira (2).

O termo “retomada” vem sendo utilizado pelo fato de que, nos últimos 4 anos, a Funai foi desmantelada pelo governo Bolsonaro e transformada e um órgão que, ao contrário de seu objetivo, vinha atuando contra os indígenas e ao lado dos interesses do garimpo ilegal e das empresas que desmatam a Amazônia. Agora, sob o governo Lula, o órgão passa a ser presidido, pela primeira vez, por uma representante dos povos originários: Joenia Wapichana.

Outra mudança é que a Funai, antes atrelada ao Ministério da Justiça, passou a ficar sob a batuta do Ministério dos Povos Indígenas, comandado por outra representante desses povos, Sonia Guajajara.

“Nada sobre nós sem nós! Manhã histórica de retomada de servidores e indígenas na FUNAI. São novos tempos na luta e construção de políticas indígenas”, escreveu Sonia Guajajara ao divulgar fotos do ato feito por indígenas e servidores na sede do órgão em Brasília.

Na cerimônia de retomada da Funai, indígenas se reuniram aos servidores e celebraram os novos tempos que se iniciam no órgão. Entre os presentes, estava o lendário Cacique Raoni, uma das lideranças dos povos originários mais reconhecidas em todo o mundo e que subiu a rampa do Palácio do Planalto na cerimônia de posse do presidente Lula.

Assista:

*Com Forum

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O encontro emocionante de Lula com Villa Lobos

O momento mais emocionante da posse foi o encontro de Lula e Villa Lobos

Na subida da rampa, tivemos a mais bonita, histórica, poética, emocionante, de rasgar o coração, a posse do terceiro mandato de Lula, que aconteceu nesse 1º de janeiro de 2023.

Estava ali a definição do Brasil, o Brasil de Villa Lobos, como ele gostava de dizer.

Ao fundo da cena, a Bachiana nº 2, O Trenzinho do Caipira. E a cerimônia ganha o mais importante ato da liturgia de uma posse.

Não foram poucos os twitters em que as pessoas se confessavam emocionadas, chorando com aquele quadro Villalobiano na posse de Lula em que os próprios eram os protagonistas.

Imediatamente, veio-me a frase escrita na lápide de Villa Lobos, no cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, “Considero minhas obras como carta que escrevi à posteridade, sem esperar resposta”.

Não teve como não lembrar de uma outras reflexões do maior gênio da música brasileira que aparece naquela cena que ilustra esse texto, quando Villa Lobos disse, “Sim, sou brasileiro e bem brasileiro. Na minha música deixo cantar os rios e os mares desse grande Brasil. Eu não ponho mordaça na exuberância tropical de nossas florestas, de nossos céus que transporto instintivamente para tudo o que escrevo”.

“Minha música é reflexo da minha sinceridade”.

“A música é a expansão, o desenvolvimento livre do próprio povo expresso pelo som”.

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