Um sujeito que se fantasia de padre, com batina comprada na 25 de março, indicado por Roberto Jefferson, orientado por Carluxo para servir de bucha de canhão de Bolsonaro, presta? Só se for de manequim de meme.
Mas isso não deixa de revelar muito sobre Bolsonaro, que usou o mercenário para atacar Lula, porque simplesmente Bolsonaro não teve coragem de enfrentá-lo cara a cara, tête a tête no púlpito.
Não só isso mostra que Bolsonaro é um grande covarde, como disse Simone Tebet, quando ela o padre foi usado para atacar Lula, utilizando uma fala irresponsável, criminosa da vice de Tebet, a senadora Mara Gabrilli, mas a senadora Simone Tebet deu uma resposta a Bolsonaro que o desancou quando disse a ele para fazer a pergunta sobre a morte de Celso Daniel diretamente a Lula, pois ele estava se comportando como um covarde que tem medo de enfrentar.
A loucura dessa história é que Bolsonaro está totalmente desequilibrado pelo pavor que tem da iminente derrota e do inevitável encontro com a justiça e, por conseguinte, com a cadeia junto com os filhos.
Ou seja, mais do que ninguém, Bolsonaro deveria ir diretamente, de boca própria, atacar Lula, mas o sujeito não tem 1% da valentia que arrota, mostrando o quanto é covarde.
O padre de papelão, como era esperado, acabou de ser desancado com uma nota lançada pela Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil, que segue abaixo:
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No debate de ontem, dia 29, vejo na tela da TV Globo uma figura que se diz padre.
Ao vê-lo e ouvi-lo lembrei-me de Enric Marco.
Marco tornou-se conhecido na Espanha por lutar contra a ditadura de Franco, ter sido deportado e ir para num campo de concentração nazista.
Na militância antinazista, chegou a presidir a Amical de Mauthausen, associação de vítimas do Holocausto.
Por sua história, depois desmascarada, comparecia a eventos e atos políticos, onde dava depoimentos contra o franquismo e o nazismo, até que dias antes da cerimônia dos 60 anos do fim da Segunda Guerra, o historiador Benito Bermejo revelou que Marco nunca tinha sido preso em campo de concentração.
Javier Cercas recolhe essa história e escreve O Impostor, romance não ficcional.
Enric Marco vestiu-se de uma identidade e de uma memória que não lhe pertenciam.
Isso fez com que passasse a ser considerado o maior impostor do mundo.
Enric Marco construiu e incorporou um personagem para denunciar o franquismo e o nazismo.
Já “Padre” Kelmon é o oposto. Usa a impostura – uma indumentária — para defender o fascismo.
Se Marco é considerado o maior impostor do mundo, será que Padre Kelmon é o maior impostor do Brasil?
Certeza tenho: a impostura do Padre Kelmon é mais criminosa que a de Marco.
*Dr. Rosinha é médico pediatra, militante do PT. Pelo PT do Paraná, foi deputado estadual (1991-1998) e federal (1999-2017). De maio de 2017 a dezembro de 2019, presidiu o PT-PR. De 2015 a 2017, ocupou o cargo de Alto Representante Geral do Mercosul.
PS 1 do Viomundo: Padre Kelmon era o vice de Roberto Jefferson (PTB) na disputa à Presidência da República. Porém, no início de sete
mbro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barrou a candidatura de Jefferson, que se encontra em prisão domiciliar.
Padre Kelmon foi, então, catapultado à titular da chapa do PTB.
Kelmon Luis da Silva Souza (é o seu nome completo) se apresenta como sacerdote da Igreja Ortodoxa no Brasil.
Nas peças de campanha do PTB, ele aparece em peças de campanha com vestimentas tradicionais da igreja.
O primeiro debate presidencial do qual participou foi no SBT, em 24 de setembro.
Antes disso, em 14 de setembro, a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia do Brasil, por meio de seu arcebispo, Dom Tito Paulo George Hanna, divulgou uma nota a respeito do candidato à Presidência da República, Padre Kelmon Luís da Silva Souza.
“Chegou ao nosso conhecimento que muitos cidadãos têm questionado membros da nossa igreja a respeito de um candidato à Presidência da República pelo PTB que se auto apresenta como Padre Kelmon, utilizando insígnias de nossa tradição, sobre a veracidade de seu vínculo à nossa Igreja”, diz o documento.
“Diante disso, esclarecemos que, em pleno respeito, mas também gozando da mesma liberdade de pensamento, consciência e religião prevista no 18º artigo da Declaração dos Direitos Humanos e no artigo 5º da Constituição Federal do Brasil, o referido candidato não é membro de nossa Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia do Brasil em nenhuma de suas paróquias, comunidades, missões ou obras sociais”, revela a nota.
Segundo a nota Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia do Brasil, o “padre” nunca foi seminarista ou membro do clero da Igreja em nenhum dos três graus da ordem, quer no Brasil ou em outro país.
Ou seja, Kelmon é um padre de araque.
Mesmo com esse “currículo”, o ”padre” Kelmon participou do último debate presidencial, realizado ontem pela TV Globo.
A propósito:
Por que a Globo não barrou a participação do padre de araque?
Por que nem ao menos a Globo alertou os telespectadores sobre a farsa?
Será por que o sonho global continua ser o de levar a eleição para 2º turno?
Se era para levar alguém com 0% nas pesquisas eleitorais, segundo o Datafolha de 29 de setembro, por que não contemplou a Sofia Manzano (PCB) ou a Vera (PSTU), candidatas de esquerda?
Por que a Globo preferiu Felipe d’Ávila (Novo) e o Padre Kelman (PTB), ambos de direita e com 0% nas pesquisas eleitorais?
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“Lei de Cotas é pagamento de uma dívida que o Brasil tem de 350 anos de escravidão”, diz Lula na Globo.
O tema era “cotas raciais”, e o candidato Felipe D’Avila (Novo) decidiu chamar Lula (PT) para a pergunta, contorcionando para atacá-lo com a pecha corrupção, no último debate presidencial. A estratégia de D’Ávila teve o efeito contrário, garantindo a Lula desmentir a corrupção e uma aula sobre racismo e inclusão social, na mesma resposta.
“Presidente Lula, no seu governo 120 bilhões de reais se perderam na corrupção, e isso afetou muito a questão de cotas. (…) Eu gostaria que o senhor explicasse um pouco para o povo brasileiro, como o senhor, se eleito presidente, vai governar o país?”, perguntou o candidato do Novo.
A fonte? E a Lei de Cotas
“Felipe, você pode pelo menos me dar a fonte sua? Porque eu to vendo aqui uma citação de números sem nenhuma fonte, me dê uma fonte”, introduziu, delicadamente, Lula.
De forma mais firme, continuou: “Deixe eu lhe falar uma coisa, Felipe, e eu quero que você preste a atenção. De vez em quando, as pessoas vêm aqui e falam com uma facilidade de números, etc, sem nenhuma experiência concreta de saber o que é uma máquina pública, o que é gerir uma máquina pública.”
Pausadamente, mas desta vez com rigor visível, Lula prosseguiu a explicar a D’Ávila: “Eu queria que você, apenas, compreendesse que a Lei de Cotas é o pagamento de uma dívida que o Brasil tem de 350 anos de escravidão.”
*Patrícia Farmann/GGN
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Jair Bolsonaro está, na descrição de um aliado, “possesso”, “fora de si” e no “grau 10 da escala da raiva” em relação ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes, que ele acredita ter sido o responsável pelo vazamento da informação sobre a investigação em torno da origem do pagamento de contas pessoais da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. A existência da investigação foi revelada na segunda-feira pelo jornal Folha de S. Paulo.
O QG bolsonarista teme que esse assunto, em especial, possa desestabilizar o ex-capitão no debate da Rede Globo, programado para hoje, às 22h30. O presidente vem sendo orientado pelo marqueteiro Duda Lima e os ministros Fábio Faria e Ciro Nogueira a repetir o comportamento que teve no debate do SBT, sem agressividade ou arroubos de humor.
O segundo assunto potencialmente sensível no debate, na opinião de assessores, diz respeito ao relatório encomendado pelo PL ao Instituto Voto Legal (IVL) que questiona a segurança das urnas eletrônicas. O relatório, divulgado ontem pelo deputado do partido Capitão Augusto, motivou a abertura de um procedimento administrativo no TSE por conter “elementos fraudulentos”. O TSE também quer apurar se o PL e seus dirigentes cometeram crime de desvio de finalidade na utilização de recursos do Fundo Partidário. O relatório encomendado ao IVL custou R$ 225 mil ao partido de Valdemar Costa Neto.
Conselheiros do presidente na campanha não querem que ele aborde o assunto na TV. Consideram que, se insistir no tema das urnas eletrônicas neste momento, Bolsonaro corre o risco de dar “a impressão de que já perdeu e está indo para o tapetão”.
Já assessores como o ex-secretário Fabio Wajngarten e o publicitário Sérgio Lima, especializado em redes sociais, avaliam que tanto o relatório do PL quanto a investigação determinada pelo TSE podem favorecer o presidente ao reforçar a ideia de que o ministro Alexandre de Moraes está empenhado numa “perseguição de ordem pessoal” contra ele.
A campanha também está dividida quanto ao impacto que o debate pode ter sobre os números de Bolsonaro na pesquisas.
Aliados políticos (chamados de “analógicos” por integrantes da campanha) consideram que esse impacto será pequeno, já que o debate começará tarde e “acabada a novela Pantanal, quem tem de trabalhar cedo vai desligar a televisão e dormir”, como diz um deles.
Já assessores familiarizados com a dinâmica das redes sociais têm outra preocupação: o de que qualquer “erro crasso” cometido pelo presidente na TV vire meme nas redes sociais no dia seguinte e, com isso, acabe atingindo quem viu e não viu o debate.
Desde ontem, Lula suspendeu a agenda de campanha para se preparar para o evento da Rede Globo. Está no Rio há dois dias cercado apenas de assessores.
O presidente Jair Bolsonaro segue para o Rio hoje. Seu treinamento se resume a ler uma ou outra informação passada por assessores e a receber frases de efeito sugeridas por Duda Lima. Como sempre faz, ele recusou o “media training” proposto pela campanha e diz que está “com tudo na cabeça”. Quão quente e inflamável ela estará é o que se saberá hoje à noite.
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O jornalista Leandro Demori anunciou em suas redes na noite desta quarta-feira (28), que deixou o Brasil por conta dos episódios de violência no período eleitoral.
“Eu decidi junto com a minha família sair do Brasil durante esse período. Nós não estamos mais no Brasil, a gente vai passar um bom tempo fora”, disse. “Os episódios de violência não param de aumentar e eu sou uma pessoa muito visada. Me tornei uma pessoa reconhecível na rua. É uma coisa que eu posso dizer pra vocês tranquilamente que eu nunca busquei, sempre fui repórter e editor, quem me acompanha sabe como é minha carreira”, completou.
“Não posso votar”
Demori lembrou que é uma pessoa que não pode sequer ir votar. “Como é que eu vou votar, ser reconhecido e acontecer alguma coisa? Tenho filho pequeno. A minha família tomou essa decisão em conjunto, então não estamos mais no Brasil, saímos por esse motivo, é uma coisa que é bom deixar claro aqui”, avisou.
“Vou seguir fazendo o programa daqui de onde estamos. Nosso maior desejo é que essa fase passe, que tudo volte ao normal e que eu possa sim, a partir de 2023, criticar o governo Lula de modo legítimo e democrático”, encerrou o jornalista.
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Velloso afirma que Bolsonaro ameaça o estado Democrático de Direito ao questionar sistema eleitoral brasileiro.
O ministro aposentado do STF (Supremo Tribunal Federal) Carlos Velloso declarou, nesta quarta (28), voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no pleito deste domingo (2). As informações são de Mônica Bergamo.
“Diante das ameaças do candidato Bolsonaro [PL] contra o sistema eleitoral brasileiro, especialmente contra as urnas eletrônicas, reconhecidas aqui e no exterior como seguras e confiáveis, o que redunda em ameaça ao Estado Democrático de Direito, meu voto, no próximo domingo, será para o Lula”, afirmou Velloso, que é ex-presidente do STF e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A declaração está sendo comemorada na campanha de Lula: de perfil conservador, o magistrado aposentado sempre foi um entusiasta da operação Lava Jato, defendendo as medidas tomadas pelos procuradores de Curitiba (PR) e pelo ex-juiz Sergio Moro.
Ele enviou a mensagem a pedido dos advogados Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, e Marco Aurélio de Carvalho, ambos do grupo Prerrogativas.
Na segunda (26), o também ex-ministro do STF Joaquim Barbosa declarou voto em Lula e fez críticas a Bolsonaro.
Em um dos vídeos gravados em apoio à campanha do ex-presidente, ele diz que Bolsonaro não é um homem sério e que é visto por grandes democracias como “um ser humano abjeto, desprezível, uma pessoa a ser evitada”.
O ministro aposentado foi indicado à cadeira na corte pelo próprio Lula, mas depois tornou-se algoz do PT. Barbosa presidiu o STF e foi relator do mensalão, processo que atingiu em cheio o governo petista.
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O diretor-geral do DataFolha, Mauro Paulino, que sempre participa da Central das Eleições, na GloboNews, tem chamado a atenção para um fato extremamente importante nessas eleições, que os mesmos números que hoje dão vitória a Lula, davam vitória a ele em 2018, o que confirma que um juiz criminoso como Moro, que condenou e prendeu Lula sem qualquer prova, foi decisivo para levar Bolsonaro ao poder.
As eleições atuais mostram que o feito do chavequeiro de Curitiba está lhe custado muito caro quando se aventura a assumir que sempre operou na Lava Jato como político e, por isso, resolveu se candidatar à presidência, mas desistiu por falta de votos e, tudo indica, como candidato ao Senado por Curitiba, sairá derrotado das urnas.
Como bem disse Gilmar Mendes, “voltará ao nada”.
O fato é que, uma frase dita de forma genérica, inclusive, imagina isso, por Bolsonaro que “o poder emana do povo”, nunca foi tão integral como hoje, sobretudo das camadas mais pobres da população, não porque Lula é um mito ou uma figura que exerce um magnetismo divino perante a sociedade, mas porque Lula não só ouviu, como viveu como um brasileiro comum, o que a maioria da população viveu até o seu governo.
É a memória do governo Lula que sempre significou uma grande vitória para essa parcela da sociedade, que está colocando azeitona na empada de Lula e, com isso, mandando um recado claro às tais instituições que estavam funcionando, segundo as insistentes afirmações dos comentaristas da Globo sobre o golpe do impeachment de Dilma e o golpe da condenação e prisão de Lula, deixando um recado claro para os que “mandam” nessa república de cartas marcadas que, em outras palavras, sentenciou: “nós não fomos para as ruas brigar, mas jamais fizemos as pazes com vocês”.
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Com a proximidade do primeiro turno, que ocorre neste domingo (2), a militância bolsonarista tem aumentado o seu grau de violência e atacado militantes e candidatos vinculados ao Partido dos Trabalhadores.
Nesta terça-feira (28), a equipe da candidata a deputada federal Carol Dartora (PT-PR) foi ameaça por um militante bolsonarista. De acordo com relatos da parlamentar, que é vereadora por Curitiba, o homem passou em frente à barraca de campanha e, nesse momento, um dos integrantes ofereceu um panfleto de campanha, como resposta, o homem começou a fazer ameaças.
“Ele passou pela nossa barraca, eu fui entregar um panfleto da Carol com o Lula, ele falou que ia dar um tiro na minha cara e cuspir na nossa cara.” Conta uma das trabalhadoras que foi vítima da ameaça.
Após as ameaças, pessoas que estavam no local passaram a questioná-lo e o apoiador do presidente fez novas ameaças. Posteriormente, ele tentou fugir e se escondeu em uma barraca de um candidato da extrema direita.
O autor das ameaças foi identificado como Ricardo Rosa, médico ginecologista que, em 2013, foi indiciado por atropelar um ciclista em Curitiba e fugir sem prestar socorro.
Após as ameaças de violência, Rosa foi conduzido pela Guarda Municipal até a delegacia e um boletim de ocorrência foi registrado no 1º Distrito Policial da Polícia Civil.
A candidata Carol Dartora se manifestou sobre o ocorrido. “Nossos companheiros ficaram bastante abalados emocionalmente, mas felizmente não aconteceu algo pior. Identificado como sendo o médico ginecologista, Ricardo Rosa, o autor das ameaças foi conduzido à delegacia e um boletim de ocorrência registrado”, disse.
Dartora também afirma que “esse ódio é estimulado pela intolerância ao diferente e pelo inconformismo com os valores democráticos por parte de adeptos da ideologia do bolsonarismo. Querem nos amedrontar, nos impedir de exercer nossos direitos políticos, mas não terão êxito e daremos a nossa resposta nas urnas, no próximo dia 2 de outubro”.
BOLSONARISTA AMEAÇA DAR TIRO NA NOSSA EQUIPE DE PANFLETAGEM Na tarde desta quarta (27), um bolsonarista ameaçou “dar um tiro” na cabeça dos trabalhadores da nossa equipe de panfletagem em Curitiba. É grave, é inaceitável, que essas ameaças continuem a se reproduzir pelo país. + pic.twitter.com/MenKjOhr13
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Petista soma declarações públicas de quatro ex-presidentes do STF a favor de sua candidatura.
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e ex-ministro da Justiça Nelson Jobim reafirmou nesta quarta-feira (28) seu apoio à candidatura Lula/Alckmin.
Lula aguarda também para esta quarta outro suporte na campanha: do também ex-presidente do STF Ayres Britto, que deve reafirmar em vídeo estar com o petista na eleição presidencial.
A declaração se somará à de Celso de Mello, outro ex-ministro do STF e que foi decano do Tribunal. Na manhã desta quarta, Mello disse que seu voto “será dado em favor de Lula no primeiro turno”.
A articulação para obter fala pública de Ayres Britto conta com participação do grupo Prerrogativas, composto por advogados aliados de Lula – e responsáveis pelo primeiro encontro do petista para fechar o acordo e ter Geraldo Alckmin como vice em sua chapa.
Foi Alckmin quem obteve o vídeo de apoio feito por Joaquim Barbosa, relator do mensalão no STF, em defesa da eleição de Lula em 1º turno.
*Com G1
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O ex-decano do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello se soma ao ex-colega Joaquim Barbosa e é mais um ex-presidente da mais alta corte do país a declarar voto em Lula no primeiro turno.
Segundo Vera Magalhães, a declaração, à qual o blog teve acesso com exclusividade, foi feita por escrito na noite desta terça-feira por Mello ao coordenador do grupo de juristas Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, que procurou Mello em busca de um vídeo similar ao de Barbosa.
Em tom duríssimo, que já vinha adotando em declarações e artigos recentes, como por ocasião dos manifestos em defesa da democracia, Celso de Mello classifica Jair Bolsonaro como “a constrangedora figura de um político menor, sem estatura presidencial , de elevado coeficiente de mediocridade , destituído de respeitabilidade política, adepto de corrente ideológica de extrema-direita que perigosamente nega reverência à ordem democrática, ao primado da Constituição e aos princípios fundantes da República”. E é pela repulsa ao presidente que ele justifica a opção por Lula no primeiro turno.
O ex-ministro alegou razões de saúde para não gravar o vídeo, mas manifestou entusiasmo com a ideia de se somar a um grupo crescente de personalidades do meio jurídico e de outras áreas que têm declarado voto em Lula pela necessidade de derrotar o presidente Jair Bolsonaro.
O apoio de Celso de Mello foi comemorado porque, assim como Barbosa, ele foi muito duro com o PT na época do julgamento do mensalão. Portanto, sua declaração de voto é vista como capaz de sensibilizar a parcela da sociedade que ainda hesita em votar em Lula por conta dos escândalos de corrupção dos governos petistas, pela enfática maneira com que ele aponta a incapacidade de Bolsonaro de governar.
Marco Aurélio de Carvalho disse ao blog que Celso de Mello é “um exemplo de retidão, de caráter, compromisso com o país, de espírito público”. Para ele, o apoio do ex-ministro é “uma honra” para a campanha de Lula. “É alguém que nunca se acovardou nem se escondeu na conveniência do silêncio. Uma inspiração para todos os operadores do direito”, disse o advogado.
Leia a seguir a íntegra da nota de Celso de Mello:
“A atuação de Bolsonaro na Presidência da República revelou a uma Nação estarrecida por seus atos e declarações a constrangedora figura de um político menor, sem estatura presidencial , de elevado coeficiente de mediocridade , destituído de respeitabilidade política, adepto de corrente ideológica de extrema-direita que perigosamente nega reverência à ordem democrática, ao primado da Constituição e aos princípios fundantes da República, e cujo comportamento vulgar, de todo incompatível com a seriedade do cargo que exerce , causou o efeito perverso de vergonhosamente degradar a dignidade do ofício presidencial ao plano menor de gestos patéticos e de claro ( e censurável ) desapreço ao regime em que se estrutura o Estado Democrático de Direito! Em defesa da sacralidade da Constituição e das liberdades fundamentais, em prol da dignidade da função política e do decoro no exercício do mandato presidencial e em respeito à inviolabilidade do regime democrático, tenho uma certeza absoluta: NÃO votarei em Jair Bolsonaro! É por tais razões que o meu voto será dado em favor de Lula no primeiro turno.” (CELSO DE MELLO, ministro aposentado e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, biênio 1997-1999)
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