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Lula entusiasma Fiesp com propostas para reindustrialização

Em encontro com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), nesta terça-feira (9), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a criação de políticas que estimulem a reindustrialização do Brasil e disse ser fundamental que os empresários sinalizem em quais nichos de indústria o país pode ser competitivo e que devem ser estimulados. Os conceitos apresentados pelo candidato ajudaram a diminuir resistências junto ao empresariado.

“A vantagem de o PIB crescer é distribuí-lo. Não adianta o PIB crescer 14% ao ano, como nos anos 70, e ficar com meia dúzia de pessoas”, disse. “Nosso programa passa por compreender que o Brasil precisa se reindustrializar. Quanto de engenharia e investimento em tecnologia tem em um grão de soja?”, afirmou, sob aplausos.

Mas ele também defendeu a evolução científica necessária à pecuária, contando da reunião que teve com empresários do agronegócio. Ele indagou por que o agronegócio gosta de Bolsonaro. “O que ele fez de bom para o agronegócio? Nada.” A última medida importante feita para o setor, de acordo com ele, foi sua, em 2008, com a securitização da dívida ruralista, por meio de uma medida provisória, que evitou a quebra do setor. “Duvido alguém dizer o que Bolsonaro fez para o agronegócio”, apostou.

Lula recomendou que a sociedade precisa discutir que tipo de emprego o país vai criar no contexto de indústria digital. Item presente nas diretrizes do programa de governo do Movimento Vamos Juntos pelo Brasil.

Ao lado de Josué Gomes, presidente da Fiesp e filho de José Alencar, que foi seu vice nos dois mandatos, Lula ressaltou a importância de o Estado atuar como agente do desenvolvimento. Gomes substituiu Paulo Skaf, alinhado com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e defensor do impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016. Nesta eleição, Skaf articula campanha ao Senado pelos Republicanos.

Em discurso de abertura, o presidente da Fiesp sinalizou as demandas do setor. Afinado com o que já defende o ex-presidente Lula, Josué Gomes ressaltou a necessidade de reindustrialização, considerando os avanços tecnológicos, a digitalização dos processos, a inteligência artificial e a questão climática.

“A economia de baixo carbono é imperativa, tendo em vista a emergência climática que está aí a nos cobrar soluções. Não podemos ignorar tais mudanças e a esperada reindustrialização do país passa por essas questões e pelo desenvolvimento tecnológico”, afirmou Gomes.

O dirigente da entidade empresarial defendeu também mudanças no sistema tributário, “anacrônico e burocrático”, para desafogar a indústria de transformação. “A indústria de transformação representa 30% dos impostos arrecadados e só 11% do PIB, já tendo representado mais de 27%”, afirmou, destacando também necessidade de investimentos em infraestrutura.

Credibilidade, estabilidade e previsibilidade

O ex-presidente lembrou o legado de seus governos, com redução da dívida, crescimento, fluxo de comércio exterior, investimento em educação e criação de emprego e de reservas e disse que, naquela época, o país deu um salto de qualidade. “Ninguém quer desmontar o que está dando certo. O que a gente quer é fazer com que as coisas que não estão certas fiquem certas”, completou.

Lula destacou políticas de seu governo, como a criação do maior programa de infraestrutura da história, o Programa de Aceleração do Crescimento, e ressaltou também a necessidade de o desenvolvimento respeitar a questão ambiental. “A economia de baixo carbono é uma necessidade para a competitividade e é um jeito de ganhar dinheiro também. Temos que discutir como tirar proveito das riquezas que a gente tem”

Também fez um panorama da situação do Brasil, com instituições desacreditadas, sem respeito internacional e com a volta da fome, e afirmou que nenhum governo pode dar certo se não tiver credibilidade, estabilidade e previsibilidade.

“Qualquer governante, se não tiver essas três palavras permeando o comportamento dele, o governo não dará certo”. Ainda em panorama sobre a situação do Brasil, pior hoje do que em 2003, quando iniciou o primeiro mandato, Lula criticou os retrocessos promovidos pelo atual governo, disse ser preciso voltar à normalidade, com cada uma das instituições atuando na esfera que lhe cabe.

O ex-presidente criticou os que cobram garantias ao mercado que seu governo terá responsabilidade fiscal. “Quem tem responsabilidade não precisa de teto de gastos”, disse. “Deixamos o país com 370 bilhões de dólares de reserva e é por isso que nunca quebrou.”

Salto de qualidade

O ex-presidente lembrou o legado de seus governos, com redução da dívida, crescimento, fluxo de comércio exterior, investimento em educação e criação de emprego e de reservas e disse que, naquela época, o país deu um salto de qualidade. “Ninguém quer desmontar o que está dando certo. O que a gente quer é fazer com que as coisas que não estão certas fiquem certas”, completou.

O ex-presidente lembrou que ouvia governadores, prefeitos e empresários, além de movimentos sociais e entidades sindicais na definição das políticas em seus governos, como fará num eventual novo mandato, e disse ter orgulho do que fez em suas gestões. Somadas, disse ele, as políticas públicas de seus governos deram vultoso investimento ao país.

“Nós fizemos aquilo que a sociedade nos incentivou a fazer. Muitas das políticas públicas foram deliberadas no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Todas as políticas foram tiradas de 74 conferências nacionais. É por isso que o país deu certo”, afirmou, lembrando da importância da inclusão dos pobres no orçamento para dar jeito no país. “Nunca o país viveu um estágio de alegria coletiva como nesse período”.

O ex-presidente não perdeu a oportunidade de criticar o pacote eleitoreiro de Bolsonaro, com a PEC do Auxílio. Ele tratou a medida como distribuição de dinheiro em plena campanha. “Vamos concorrer vendo um dos adversários fazendo a maior distribuição de dinheiro que uma campanha política já viu desde o fim do império”, disse, citando os R$ 42 bilhões que estão sendo pagos até dezembro.

Pessoas passam, instituições ficam

Antes de Lula, o ex-governador paulista Geraldo Alckmin saudou a entidade pelo apoio ao manifesto Em defesa da Democracia e da Justiça. “As pessoas passam, as instituições ficam. A nação é mais importante que um governo”, acrescentou.

O vice de Lula destacou a necessidade de se construir confiança entre governo e setores produtivos para produzir um ambiente propício ao desenvolvimento. Segundo Alckmin, o foco tem de ser “na questão de emprego e renda”.

Ele mencionou a agenda da competitividade, crescimento com sustentabilidade e também a credibilidade do possível próximo governo. Segundo Alckmin o fato de Lula ser “conhecido no mundo inteiro vai recolocar o Brasil na economia mundial”.

*Com Vermelho

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Janja responde Michelle Bolsonaro após primeira-dama atacar Lula e religiões de matriz africana

Esposa de Bolsonaro compartilhou postagem em que associa as religiões de matriz africana às trevas e que acusa o candidato petista de ter feito um pacto.

A socióloga Rosângela da Silva, conhecida como Janja, usou as redes sociais, nesta terça-feira (9), para responder a um ataque feito pela primeira-dama Michelle Bolsonaro contra seu marido, o ex-presidente Lula (PT), e os adeptos a religiões de matriz africana.

Mais cedo, Michelle, que é evangélica, havia compartilhado em seu Instagram uma postagem da vereadora Sonaira Fernandes (PL-SP), com imagens de Lula em um encontro com lideranças de religiões afro, em que associa essas crenças às “trevas” e afirma que o ex-presidente fez um “pacto” – em um claro gesto de intolerância religiosa.

Sem citar diretamente a primeira-dama, então, Janja se pronunciou. “Eu aprendi que Deus é sinônimo de amor, compaixão e, sobretudo, de paz e de respeito. Não importa qual a religião e qual o credo. A minha vida e a do meu marido sempre foram e sempre serão pautadas por esses princípios”, escreveu a socióloga em seu Twitter.

*Com Forum

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Militares querem usar boletim impresso de urna para apuração eleitoral paralela

Representantes das Forças Armadas já discutem como realizar uma contagem paralela de votos nas eleições deste ano – medida que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem cobrado desde abril. Em conversas reservadas, integrantes do Ministério da Defesa admitiram, pela primeira vez, que estão se preparando para a tarefa. O mais provável até agora é que uma contagem patrocinada pelos militares use os boletins impressos pelas urnas eletrônicas após o encerramento da votação.

Segundo o Estadão, além dos boletins de urna (BUs), outra alternativa avaliada para a contagem paralela seria ter acesso a dados retransmitidos pelos tribunais regionais ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os boletins de urna são registros do resultado de cada equipamento, impressos ao fim da votação. Indicam a quantidade de votos recebida por candidato e partido, nulos e brancos. Internamente, esses votos ficam registrados digitalmente na mídia das urnas, embaralhados para impedir a identificação do eleitor e criptografados.

Militares lotados no comando da Defesa, que têm acompanhado o processo de fiscalização das urnas junto ao TSE, afirmam que a decisão de realizar a totalização de votos por conta própria ainda não foi oficializada, tampouco comunicada ao TSE. Segundo um general, tudo depende de uma decisão política a ser transmitida pelo ministro da pasta, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Comandante supremo das Forças Armadas, Bolsonaro insiste na contagem paralela pela Defesa.

O “acompanhamento da totalização”, como vem sendo chamado na Defesa, seria parte do plano de fiscalização dos militares, que montaram uma equipe própria para a tarefa, formada por dez oficiais da ativa do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. A Defesa afirma que age de forma técnica para contribuir com o aperfeiçoamento da segurança e transparência do sistema. Os argumentos costumam abastecer a campanha política de descrédito das eleições empreendida por Bolsonaro.

A proposta foi sintetizada pelo presidente, em 27 de abril, durante cerimônia oficial no Palácio do Planalto. Na ocasião, ele defendeu pela primeira vez em público que as Forças Armadas contassem os votos paralelamente à Justiça Eleitoral. Segundo o presidente, essa sugestão havia partido dos militares.

A soma de votos pelas Forças Armadas é uma missão não prevista na Constituição nem nas diretrizes de Defesa Nacional. A Corte Eleitoral tem a missão exclusiva de promover as eleições, apurar e proclamar o resultado. Bolsonaro chegou a sugerir que a apuração seja semelhante à da Mega Sena.

O TSE já desmentiu que a apuração seja terceirizada ou realizada numa “sala secreta”. Por recomendação da Polícia Federal, a totalização é feita na sede da Corte, usando um supercomputador fornecido por uma multinacional de tecnologia, instalado na sala-cofre do TSE e operado por funcionários especializados do Judiciário.

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Após idas e vindas, Pros revoga candidatura de Pablo Marçal à Presidência e deve declarar apoio a Lula

Em convenção na sexta-feira (5), partido aprovou por unanimidade retirar a candidatura de Pablo Marçal. Executiva nacional pretende apoiar Lula no primeiro turno.

Segundo o G1, após decisões judiciais, a nova direção do Pros definiu pela retirada da candidatura presidencial do coach e influenciador digital Pablo Marçal. A formalização ocorreu em Brasília, na sexta-feira (6), último dia para os partidos realizarem as convenções partidárias que definem os nomes para a disputa de 2022.

A retirada da candidatura própria ocorreu de forma unânime em votação feita com os 29 presentes na reunião, segundo ata registrada pelo Pros no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Sem Marçal na disputa, a nova executiva do Pros pretende declarar apoio a Lula (PT) já no primeiro turno da eleição à Presidência da República — que será realizado no dia 2 de outubro.

Até 11h45 desta segunda-feira (8), o registro da candidatura de Pablo Marçal ainda consta no site DivulgaCand, em que o TSE compila informações de todos os candidatos.

Na última semana, a direção do Pros mudou de mãos por três vezes. No domingo (31), a Justiça determinou que a ala liderada por Eurípedes Júnior retomasse ao comando — ele estava afastado acusado de desvio de recursos.

Eurípedes foi novamente afastado em decisão na quarta-feira e devolveu o cargo de presidente do Pros para Marcus Holanda, responsável pela primeira convenção do partido e pela indicação de Marçal como presidenciável.

Houve nova troca e, na quinta-feira, o ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Ricardo Lewandowski recolocou Eurípedes à frente da sigla.

Pablo Marçal disse que pretende recorrer da retirada de sua candidatura, movimento que define como um golpe.

“Minha candidatura é um ato jurídico perfeito, dentro do prazo hábil. Tem que ter um prazo para divulgação o que está rolando agora é um golpe, estão fazendo uma reunião de maneira escusa”, afirmou.

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OAB Nacional lança manifesto democrático e defende sistema eleitoral

Conjur – O Conselho Federal da OAB publicou, nesta segunda-feira (8/8), um manifesto em defesa da democracia brasileira. No texto, a Ordem afirmou que confia no sistema eleitoral do país.

“Pugnamos por eleições limpas, livres, com a prevalência da vontade expressa pelo eleitorado por meio do voto — o que vale para todos os cargos em disputa”, diz o manifesto.

A OAB Nacional assumiu o compromisso de afastar “riscos de rupturas democráticas e com a preservação das instituições e dos poderes da República”.

A entidade ressaltou que continuará defendendo direitos e garantias individuais, o modelo federativo, a divisão e a harmonia entre os poderes e o voto secreto, periódico e universal.

“Nossa atuação para que esses ideais se concretizem é comprovada por diversas ações, como o acompanhamento sistemático de todos os processos eleitorais, inclusive o deste ano, desde o início da organização do pleito até a posse de todas e de todos os eleitos”, assinalou.

Veja a íntegra do manifesto:

segunda-feira, 8 de agosto de 2022 às 12h14

A história de 92 anos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se confunde com a defesa da democracia em nosso país. Maior instituição civil brasileira, com quase 1,3 milhão de inscritos, a Ordem seguirá cumprindo com as missões que lhe são atribuídas pela Constituição Federal: representar a advocacia e ser guardiã do Estado Democrático de Direito.

Continuaremos a defender os direitos e garantias individuais, o modelo federativo, a divisão e a harmonia entre os Poderes da República, e o voto secreto, periódico e universal. Nossa atuação para que esses ideais se concretizem é comprovada por diversas ações, como o acompanhamento sistemático de todos os processos eleitorais, inclusive o deste ano, desde o início da organização do pleito até a posse de todas e de todos os eleitos.

O papel da OAB nas eleições é, como representante da sociedade civil, acompanhar o processo junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e demais órgãos eleitorais. Pugnamos por eleições limpas, livres, com a prevalência da vontade expressa pelo eleitorado por meio do voto – o que vale para todos os cargos em disputa.

A OAB não é apoiadora ou opositora de governos, partidos e candidatos. Nossa autonomia crítica assegura credibilidade e força para nossas ações de amparo e intransigente defesa ao Estado Democrático de Direito.

Defendemos e protegemos a democracia. Temos orgulho e confiança no modelo do sistema eleitoral de nosso país, conduzido de forma exemplar pela Justiça Eleitoral. O Brasil conta com a OAB para zelar pelo respeito à Constituição, afastando riscos de rupturas democráticas e com a preservação das instituições e dos Poderes da República.

Esse é o compromisso verdadeiro da Ordem dos Advogados do Brasil, de sua diretoria nacional e de seus conselheiros federais, do Colégio de Presidentes de Seccionais e de membros honorários vitalícios.

Viva o Brasil, viva a democracia.

Beto Simonetti – Presidente da OAB Nacional

Diretoria da OAB Nacional

Membros Honorários Vitalícios da OAB

Conselheiros Federais da OAB

Colégio de Presidentes de Seccionais

Diário Eletrônico Cadastro Nacional dos Advogados

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O Antropofagista conta com você, apoie com um Pix de qualquer valor

Nós do Antropofagista, estamos aqui buscando uma pequena contribuição que nos auxilie a seguir com o nosso compromisso de, além de noticiar os fatos mais importantes da vida nacional, estender o olhar para que um debate sobre o que está por trás de determinada paisagem política que, nos últimos 4 anos, anda tão imbecilizada.

Não é segredo para ninguém que os blogs progressistas como o nosso estão sendo tolhidos pela administração das grandes redes por não enquadrarem no figurino do interesse financeiro que move tais plataformas.

Isso nos custa caro, até porque não trabalhamos com assinatura ou publicidades, apenas com um mal-ajambrado e mísero sistema de monetização que faz do blog pensionato, mas que resulta numa verdadeira mixaria para expor marcas e produtos em nosso espaço.

É ingenuidade imaginar construir um blog a partir dessa receita pífia, sem contar com a solidariedade dos nossos leitores.

Assim, em virtude do momento que passagem também do ponto de vista econômico, contamos com qualquer valor doado que, certamente, faz uma enorme diferença, acentuando que, neste pedido, não há qualquer extravagância, pois, a partir de R$ 1 o leitor pode fazer um Pix ou depósito na nossa conta.

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Impasse entre Bolsonaro e Moraes ameaça travar Justiça Eleitoral a 2 meses do pleito

Chefe do Executivo e futuro presidente do TSE paralisam indicações de juízes, o que pode comprometer funcionamento de TREs.

Segundo O Globo, a guerra entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes pode custar caro para a Justiça e comprometer o funcionamento tribunais regionais eleitorais (TREs) a menos de dois meses do pleito.

Por causa dos ataques do chefe do Executivo às urnas eletrônicas e das retaliações do Tribunal Superior Eleitoral, há uma vaga de ministro-substituto do TSE e seis vagas abertas para TREs de seis estados que ainda não foram preenchidas.

Pela Constituição, o chefe do Executivo tem que escolher para a vaga do TSE um dos nomes de uma lista tríplice aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no início de maio. Mas o presidente não gostou da composição da lista, que a considerou “hostil” e uma “provocação”, por ter advogados ligados a adversários, que fizeram pareceres pró-PT e até mesmo atacaram o bolsonarismo. Por causa disso, o presidente engavetou a lista e simplesmente não nomeou ninguém.

Em retaliação, Moraes decidiu paralisar seis listas tríplices para preencher vagas de juízes em seis tribunais regionais eleitorais.

Até agora, Moraes já apresentou pedidos de vista que travaram a análise de listas tríplices para os TREs de Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Paraíba e Teresina.

Em retaliação, Moraes decidiu paralisar seis listas tríplices para preencher vagas de juízes em seis tribunais regionais eleitorais.

Até agora, Moraes já apresentou pedidos de vista que travaram a análise de listas tríplices para os TREs de Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Paraíba e Teresina.

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Aliados temem que 7 de Setembro golpista reforce rejeição de Bolsonaro

Avaliação é que campanha pode não ter tempo de reagir a ataques às instituições no feriado.

Segundo a Folha, a possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro (PL) transformar as festividades do 7 de Setembro em novos atos golpistas é vista com preocupação por aliados, que temem que novos ataques às urnas eletrônicas consolidem a rejeição ao mandatário e desencadeiem uma nova reação de setores econômicos.

E provavelmente, é isso que vai acontecer. (opinião)

A apreensão se ampliou após Bolsonaro anunciar que irá ao Rio de Janeiro no feriado da Independência e que o desfile militar, que ocorre tradicionalmente pela manhã na avenida Presidente Vargas, neste ano poderia ser à tarde na avenida Atlântica, na orla de Copacabana —local em que geralmente ocorrem manifestações favoráveis ao presidente.

“Sei que vocês [paulistas] queriam [que o ato fosse] aqui [em SP]. Queremos inovar no Rio. Pela primeira vez, as nossa Forças Armadas e a as forças auxiliares estarão desfilando na praia de Copacabana”, anunciou Bolsonaro, durante a convenção que lançou o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) candidato ao governo de São Paulo.

Mas, em edital publicado no Diário Oficial do Município de quinta-feira (4), a Prefeitura do Rio contrariou os planos do presidente e manteve o desfile na região central.

No sábado (6), Bolsonaro reafirmou que participaria do ato em Copacabana no 7 de Setembro, mas, dessa vez, não citou a participação das Forças Armadas.

“Estarei 10h em Brasília, num grande desfile militar, e às 16h em Copacabana, no Rio de Janeiro. Mas estarei ligado aqui. Terei uma satisfação muito grande caso tenha oportunidade de falar num telão com vocês que participarão desse movimento”, afirmou a apoiadores em discurso após participar de motociata no Recife.

A avaliação entre aliados do mandatário é que usar o Bicentenário da Independência para tentar repetir os ataques contra ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e para espalhar teorias da conspiração sobre o sistema eletrônico de votação pode ser um novo tiro no pé.

Eles citam como exemplo a reunião realizada com embaixadores no Palácio da Alvorada, em 18 de julho, que inaugurou uma sucessão de notícias ruins para o Planalto: manifestações contrárias da cúpula do Judiciário, de servidores de diversos órgãos do governo e até mesmo de governos estrangeiros.

Além do mais, foi em resposta ao que Bolsonaro disse aos embaixadores, afirmam aliados do presidente, que importante parcela do empresariado e da sociedade civil aderiu à carta em defesa do Estado de Direito, organizada pela Faculdade de Direito da USP e que já tem mais de 760 mil assinaturas.

Entre os signatários estão os banqueiros Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles, copresidentes do conselho de administração do Itaú Unibanco, e Candido Bracher, ex-presidente da instituição financeira e hoje também integrante de seu conselho.

O grupo também organizou um ato no próximo dia 11 para lançar o manifesto na USP.

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Datafolha: em eventual segundo turno, Lula tem grande avanço entre jovens e pobres, e Bolsonaro atrai voto dos mais ricos

Petista teria maior crescimento entre eleitores de baixa renda e moradores do Nordeste; mesmo com menos adversários, atual presidente não chegaria a 30% dos votos na região.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cresceria entre jovens, moradores do Nordeste e eleitores de baixa renda em uma eventual disputa em segundo turno contra Jair Bolsonaro (PL). O pré-candidato à reeleição, por sua vez, atrairia para si o voto da parcela mais rica da população.

Os dados são da última pesquisa do Datafolha, publicada na semana passada. O levantamento mostra Lula com 47% das intenções de voto no primeiro turno, contra 29% de Bolsonaro. Para o segundo turno, o petista iria a 55% dos votos totais, com o atual chefe do Executivo federal chegando a 35%. O Pulso analisou o crescimento dos dois candidatos em cada estrato social entre o primeiro e o segundo turno de votação.

Lula contaria, em uma disputa direta com Bolsonaro, com o voto de seis em cada dez eleitores de 16 a 24 anos (63%). No primeiro turno a parcela desse grupo que declara a intenção de votar no petista é de 52%.

O ex-presidente supera Bolsonaro em todos os grupos etários num eventual segundo turno. Mas há hoje oscilação numérica favorável ao atual chefe do Executivo quando observado o crescimento entre os eleitores de 60 anos ou mais: sobe sete pontos percentuais do primeiro para o segundo turno, enquanto Lula cresce seis pontos.

Evolução dos eleitores que optam por Lula ou Bolsonaro, por faixa etária
Intenção de votos no primeiro e segundo turno, de acordo com o Datafolha

Contratado pela ‘Folha de S.Paulo’, o Datafolha entrevistou, entre 27 e 28 de julho de 2022, 2.556 eleitores em 183 municípios de todas as regiões do país. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01192/2022. A margem de erro é de dois pontos percentuais, e o índice de confiança é de 95%.

*Com O Globo

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Cargos secretos: Projeto do governo do RJ tem 1.343 núcleos sem alunos e professores

Uma planilha anexada na última quinta-feira (4) em um processo administrativo da Fundação Ceperj —órgão do governo do Rio de Janeiro que criou ao menos 20 mil cargos secretos— mostra que 1.343 núcleos do projeto Esporte Presente não registraram a presença de nenhum aluno. O número corresponde a 63% do total de 2.137 polos cadastrados pelo órgão. A reportagem é de Ruben Berta e Igor Mello, do Uol.

O programa é um dos que realizaram contratações sem qualquer transparência —o UOL apurou a criação de ao menos 8.000 cargos secretos. Os dados a respeito dos participantes e dos profissionais envolvidos só começaram a ser divulgados no final de julho, após pressão do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio) e do MP-RJ (Ministério Público do Rio).

Cada núcleo do projeto representa um ponto onde deveria estar sendo desenvolvida alguma atividade esportiva aberta à comunidade. No entanto, outra tabela da Ceperj (Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro) mostra que em 718 locais —ou um terço do total— nem sequer há registro de um professor de educação física cadastrado para dar as aulas.

Procurado, o governo do RJ não se manifestou sobre as unidades sem alunos e/ou professores e afirmou que “entregou nesta sexta ao MP-RJ um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para corrigir as falhas e dar total transparência aos importantes programas sociais vinculados à Fundação Ceperj”.

“Desde 18 de julho, o governo criou uma comissão, coordenada pela Casa Civil, para fazer auditoria em todos os projetos. A comissão está indo aos locais para verificar o devido funcionamento dos programas, além de cruzar os dados dos contratados para identificar possíveis irregularidades”, completou o governo, em nota.

R$ 109 milhões pagos

Somente este ano, o estado do Rio já pagou R$ 109,8 milhões pelo Esporte Presente, segundo levantamento feito pelo MP-RJ. Documentos internos da Ceperj, anteriores às investigações, projetavam um gasto acima de R$ 380 milhões neste ano com o projeto.

Em maio, o UOL revelou indícios de irregularidades do programa. Apesar de, na teoria, ser aberto a toda a população, nem sequer havia um canal de divulgação dos locais onde o projeto funcionava. Para se inscrever, era preciso entrar em contato diretamente com algum professor, mas os contatos não estavam disponíveis na internet.

A reportagem serviu de base para um relatório do TCE-RJ que constatou as falhas na transparência e determinou o fornecimento dos dados, além da interrupção de pagamentos para a ONG Instituto Fair Play, que também auxilia na organização do Esporte Presente.

No fim do mês passado, a Ceperj incluiu em seu site uma lista com os nomes dos profissionais contratados e de alunos do projeto.

Além de professores, que recebem R$ 4.000 mensais, há profissionais como agentes comunitários e de saúde que são contratados para dar apoio aos núcleos.

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