Categorias
Economia

Previdência privada: bancos abocanham até 40% de sua poupança

Você poupa a vida toda, o banco lucra e entrega uma aposentadoria ridícula.

Você compra uma previdência privada em algum banco e poupa mensalmente uma parte do seu dinheiro por anos a fio, pensando que sua aposentadoria está garantida. Sinto lhe informar que, quando você for conferir o valor a receber, terá a nítida sensação de que foi enganado.

E o fato é que você e alguns milhões de brasileiros estão sendo enganados mesmo. Nunca lhe mostraram o impacto negativo das taxas de administração cobradas pelo banco, nem o verdadeiro assalto que é calcular seu benefício a taxa de juros de 0%, como fazem os bancos normalmente.

Acompanhe as contas e confira. A previdência privada é ótima para os bancos e péssima para os clientes. Os banqueiros lucram e você passa dificuldades na velhice.

Taxa de administração subtrai 30% de sua poupança

Pesquisei os sites das três maiores gestoras de planos de previdência, vinculadas aos três maiores bancos brasileiros, cujos nomes todos sabem. Juntos, os três administram quase 80% (R$ 780 bilhões atualmente) dos ativos da previdência privada.

São dezenas de modalidades de planos de previdência, que cobram taxas de administração entre 0,7% a 3% ao ano. Este percentual é cobrado anualmente, sobre toda a poupança acumulada pelo cliente. Isto significa que, se você tiver R$ 10 mil e o banco descontar 2%, você fica com R$ 9.800 ao final do ano e o banco com R$ 200. No ano seguinte, você poupa mais R$ 5 mil, o banco cobrará mais 2% sobre os R$ 9.800 do ano anterior e também sobre os R$ 5 mil que você depositou. E assim o banco segue subtraindo sua poupança e engordando o lucro dele.

Ah, mas o banco propagandeia que cobra taxa de carregamento 0% e esconde a taxa de administração. E faz isso de caso pensado, já que a taxa de carregamento é muito menos onerosa, pois incide só uma vez sobre cada contribuição mensal, enquanto a taxa de administração, extorsiva, incide sobre o patrimônio acumulado.

Vou fazer as contas com uma taxa de administração de 1,5% ao ano, um percentual médio adotado pelos bancos. Considerei uma mulher, a quem chamo de Ana, que contribui com R$ 300 por mês, começando aos 25 anos e terminando aos 62 anos, quando se aposenta. Ana contribui religiosamente durante 37 anos. Seu patrimônio valoriza 4% anuais além da inflação, o que corresponde a uma taxa de juros de 4% ao ano, a chamada taxa de juros atuarial.

Com uma taxa de administração de 0% e taxa de carregamento de 0%, Ana teria poupado R$ 299.482,25 ao fim de 37 anos. Mas, com taxa de administração de 1,5% e carregamento 0%, ela acumulará somente R$ 213.068,53. Em outras palavras: o banco ficou com 29% do patrimônio dela, só para administrar seu dinheiro. Um lucro fenomenal para o banco, um prejuízo monstruoso para o cliente.

e aplicarmos esta taxa de 1,5% sobre o patrimônio total administrado pelos 3 maiores bancos (R$ 780 bilhões), eles abocanharão, em 2020, a fortuna de R$ 11,7 bilhões! Imaginem este lucro ano após ano.

Na hora da aposentadoria, a tungada é ainda maior: 40% – Ana, a nossa perseverante cliente, vai buscar a sua aposentadoria vitalícia e o banco lhe dirá que tem direito a R$ 705,47 mensais. Depois de 37 anos poupando, sem falhar um mês sequer. Ela reclama do valor, o banco diz que é isto mesmo, mas não lhe conta que calculou este benefício à taxa de juros de 0% ao ano. Ana acha estranho, mas não sabe como reclamar.

Quando calcula a aposentadoria a taxa de juros de 0%, o banco projeta que o dinheiro acumulado por Ana não renderá nada pelos próximos 25 anos em que ela receberá seu “benefício”. Na verdade, o dinheiro renderá acima da inflação, mas tudo o que render ficará no bolso do banqueiro.

Se fosse calculada à taxa de juros de 4% ao ano, o mesmo rendimento auferido durante os 37 anos anteriores, a aposentadoria de Ana seria de R$ 1.175,78. Ou seja, o banco ficou com 40% da poupança de Ana e só lhe devolveu 60%.

Entendeu por que querem privatizar a previdência social? – Paulo Guedes, o banqueiro ministro da Economia, defende a privatização (ou capitalização) da previdência. Ao fazer isto, não está pensando no bem-estar da população, mas no lucro dos banqueiros. Em 1983, este cidadão ajudou a privatizar a previdência chilena, o que condenou à miséria milhões de chilenos idosos.

*Com informações da Rede Brasil Atual

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Forças Armadas não reagirão contra impeachment de Bolsonaro, diz ex-ministro da Defesa

Para o ex-ministro, as Forças Armadas entendem que não sofrem desprestígio no atual governo. “O desgaste é do governo e dos seus ministros, militares e civis”.

As Forças Armadas seguem a Constituição e acreditam que o impeachment é de responsabilidade exclusiva dos políticos. Sendo assim, os militares não irão se envolver caso o processo de afastamento seja deflagrado contra o presidente Jair Bolsonaro. Pelo menos é o que acredita o ex-ministro da Defesa, Raul Jungmann.

Em entrevista ao Antagonista, Jungmann disse que “na atual crise, os militares seguirão expressamente o que determina a Constituição” e que, “para eles, impeachment é tema da política. E, como disse o comandante Pujol [Edson Leal Pujol, atual comandante do Exército] de modo vertical e os demais comandantes, os militares não querem ou aceitam política nos quartéis.”

Além disso, para o ex-ministro, as Forças Armadas entendem que não sofrem desprestígio no atual governo. “O desgaste é do governo e dos seus ministros, militares e civis.”

*Com informações do GGN

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Trump deixa a Casa Branca entregando o diploma de trouxa a Bolsonaro

O Secretário de Estado de Trump, Mike Pompeo, em nome de Trump, agradeceu com um diploma de trouxa a Bolsonaro por ter afastado o Brasil dos BRICS e, consequentemente das vacinas para os brasileiros. Por outro lado, Trump sai da Casa Branca sem que Bolsonaro tenha conseguido uma poeirinha de benefício para o Brasil, dando um nó na língua dos bolsonaristas mais falastrões.

Trump enfiou Bolsonaro numa falsa polarização ideológica entre democratas e republicanos e, este, em nome do consumo eleitoral e, de forma deslumbrada,  aceitou o total abandono a qualquer benefício que o Brasil pudesse ter no conjunto das negociações com os EUA na era Trump. Daí essa diplomação de um trouxa de estimação que Pompeo entregou a Bolsonaro, logicamente em nome de Trump, na sua despedida da Casa Branca.

A ideia magnífica de Bolsonaro aceitar ser um mero burro de carga de Trump para que os dois animais pudessem cheirar igual, nunca deu qualquer resultado positivo ao Brasil.

Na verdade, Bolsonaro vê o desenho de um tsunami ganhar cores contra seu governo justamente por uma política sem qualquer moralidade interna para atender aos interesses de Trump.

Agora, até aqueles discursos ornamentados de capim gordura, no seu curralzinho pelas manhãs, perderam completamente o sentido. Toda aquela gesticulação ritual vazia, os festejos combinados de “seguidores” que o consagraram, foram para o espaço.

Sem vacina e Plano Nacional de Imunização, sem projeto de país, diante de um debate nacional que o acusa não só de negacionismo, como de traidor da pátria por ter agido contra o país na OMS sobre a liberação das patentes para que países como o Brasil pudessem produzir suas próprias vacinas e insumos, como foi proposto pela Índia, Bolsonaro vê crescer um muro que o separa tanto da Índia quanto da China.

A grosso modo, o que se pode afirmar é Trump sai da Casa Branca com Bolsonaro debaixo do braço para ser jogado na primeira lixeira que encontrar.

*Carlos Henrique Machado Freitas

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Sem insumos, por culpa exclusiva de Bolsonaro, Fiocruz adia para março a entrega de vacinas da Oxford

Mais um gol de placa de Bolsonaro contra o povo brasileiro.

Sem insumos, Fiocruz adia de fevereiro para março a entrega de vacinas da Oxford.

Mas a tragédia não para aí. Butantã também periga não receber os insumos da China pelos insultos de Bolsonaro e seus filhos ao maior parceiro comercial do país, que é também o fornecedor dos insumos que o Butantan tanto precisa para vacinar e salvar milhões de brasileiros.

‘Se a vacina agora é do Brasil, o nosso presidente tenha a dignidade de defendê-la e de solicitar, inclusive, apoio, pro seu Ministério de Relações Exteriores na conversa com o governo da China. É o que nós esperamos’ (Dimas Covas, diretor do Butantan)

Como se vê na capa desse artigo, o que Dimas Covas exige de Bolsonaro está longe de se tornar realidade. O impasse para essa situação só piora porque o clã dobra a aposta e estica a corda contra a China o que resultará e mais mortes de brasileiros vítimas de uma família de milicianos que tem na morte dos outros uma parceira amiga, o que mostra que hoje, o único remédio para salvar o povo brasileiro do matadouro é o impeachment de Bolsonaro.

O Presidente, o filho e o chanceler são obstáculos à vacinação do povo brasileiro; sucessivas ofensas à China, fonte do imunizante que pode reverter a pandemia aqui, colocam uma escolha à nação: endossar os aloprados e render-se ao vírus; ou repudiar os coveiros da nação e sobreviver? (Saul Leblon – Carta Maior)

Abaixo, o que disse Eduardo Bolsonaro e a resposta da Embaixada da China a ele:

Nenhuma descrição disponível.

*Da redação

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Impeachment de Bolsonaro: Oposição e movimentos populares se mobilizam com carreatas pelo Brasil

Representes dos partidos, com participação da presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), das Frentes Popular e Brasil sem Medo e entidades sindicais e do movimento social definiram três linha principais de atuação e mobilização: vacinação para todas e todos, luta pelo auxílio emergencial e campanha pelo impeachment de Bolsonaro. No sábado, já tem carreata marcada para todo o país.

Em reunião nesta manhã, 19, partidos de Oposição, as frentes Popular e Brasil Sem Medo, entidades sindicais e do movimento social decidiram mobilizar a sociedade em conjunto, de forma unificada para proteger a saúde e a vida do povo brasileiro e derrotar a política criminosa de Bolsonaro.

Os representes dos partidos, com participação da presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), das frentes e entidades definiram três linha principais de atuação e mobilização.

A primeira, em defesa da saúde, defendendo a vacinação de todos e todas, além de promover uma campanha popular de esclarecimento sobre a segurança da vacina e a importância da imunização.

A segunda frente, no terreno da economia, para assegurar a continuidade do auxílio emergencial, por meio de ação popular e parlamentar no retorno das atividades do Congresso Nacional.

A terceira frente de luta é ampliar a campanha pelo “Fora, Bolsonaro” e pelo “ Impeachment” para dar condições do país enfrentar à crise sanitária e econômica e retomar o desenvolvimento.

No final de semana, sábado, 23, os organizadores da reunião já definiram a realização de uma grande carreata em todo país, assim como a criação de painéis pelo impeachment para pressionar o Parlamento.

*Do PT

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Centrão já admite impeachment de Bolsonaro

Para líderes, Lira não é um seguro para o presidente, mas tudo depende de acirramento da crise.

A debacle do governo Jair Bolsonaro na chamada “guerra da vacina” contra o governador João Doria (PSDB-SP) fez com que a palavra impeachment deixasse de ser uma exclusividade de discursos públicos da oposição.

Líderes de partidos centristas, inclusive do centrão que sustenta o presidente no Congresso, passaram a discutir com desenvoltura o tema. O “isso não tem chance de acontecer” deu lugar a um cauteloso “olha, depende” nas conversas.

Nos últimos dias, a Folha ouviu uma dezena de políticos de diversas colorações centristas, privilegiando nomes associados ao governo Bolsonaro. Apoiadores de Doria, tucanos históricos com horror a Lira ou oposicionistas puro-sangue, por exemplo, ficaram de fora da enquete informal.

Obviamente isso não significa que o presidente está sob risco imediato, mas o horizonte que havia desanuviado para ele a partir da prisão de Fabrício Queiroz em 18 de junho de 2020 voltou a ter nuvens carregadas.

Naquele momento, a tensão institucional promovida por Bolsonaro contra o Supremo e o Congresso havia chegado a um paroxismo, mas a prisão do ex-assessor de sua família o fez mudar o cálculo: retraiu-se um tanto e compôs abertamente com o centrão e outros partidos das redondezas.

Se Bolsonaro já voltou a ser Bolsonaro em suas declarações, sua aliança com o centrão está guiando sua batalha para tomar o controle da Câmara, após cinco anos de reinado de Rodrigo Maia (DEM-RJ).

A disputa lá é mais central do que no Senado, onde emerge com força Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pela prerrogativa de abertura de processos de impeachment do presidente da Câmara.

Um aliado pontual que deixa a cadeira semana que vem como inimigo, Maia tenta emplacar Baleia Rossi (MDB-SP) em seu lugar. Bolsonaro aposta tudo em Arthur Lira (Progressistas-AL).

O senso comum de que Lira barraria qualquer tentativa de remover o presidente predomina, mas três presidentes de partidos de centro (um deles do centrão) optam por uma tese contraintuitiva.

Segundo eles, o que vale é o “olha, depende”. No caso, da evolução do azedume popular contra Bolsonaro por sua gestão considerada desastrosa mesmo entre aliados próximos na pandemia.

Apoiadores de Baleia Rossi dizem que isso é apenas um jogo de palavras para ganhar votos de deputados tentados a trair a orientação de seus partidos —na conta nominal, a disputa está polarizada.

Um presidente de sigla faz as contas: prevê que o PT dará 20 dos seus 52 votos a Lira, o PSB, 20 de 30 e o DEM, 20 de 29. Isso fora os 32 nomes do PSL que já disseram que vão de Lira.

Se tudo isso acontecer, o bolsonarista leva com quase 300 votos, bem acima dos 257 necessários. Não é ainda, contudo, um jogo jogado.

Para um líder de bancada do centrão, Baleia é tão perigoso ou inofensivo para Bolsonaro quanto Lira. Ele se ampara no fato de que o emedebista sofre influência direta do ex-presidente Michel Temer (MDB), que edificou uma relação próxima com o seu sucessor.

Ele afirma, portanto, que qualquer um dos dois não irá pautar um impeachment exceto que haja uma virada brutal de popularidade contra Bolsonaro. Ninguém impede alguém com 35% de aprovação, argumenta.

A lógica inversa, contudo, segue valendo: um derretimento do presidente não teria nem em Lira, nem Baleia um porto seguro contra um processo.

A perda da primazia sobre a vacina, simbolizada no fato de que foi obrigado a usar a Coronavac promovida por Doria como única opção para iniciar a campanha de imunização do país, coroou a tragédia sanitária.

Mas a corrosão apontada por esses aliados é ainda mais grave devido ao caos na saúde em Manaus, que periga ser repetido em outros estados, com sinais claros de omissão federal. Crianças sob risco, como disse sem ironia visível um tucano simpático ao governo, ninguém tolera.

A tudo isso se soma a incerteza acerca da economia, já que o fim do auxílio emergencial em 31 de dezembro não foi preenchido por nada, e a sensação de inação por parte do Ministério da Economia é citada por todos os entrevistados.

Sem a ajuda, pessoas irão voltar a procurar trabalho, provavelmente elevando as estatísticas de desemprego. É, nas palavras de um cacique do Republicanos, um caldo tóxico.

A decoração do prato vem na forma da crise dupla vivida na área externa, com a queda em desgraça do ídolo de Bolsonaro, o americano Donald Trump, e a sensação de que a China produtora de insumos das vacinas a serem usadas no Brasil não vai esquecer tão cedo as grosserias da família Bolsonaro.

São apenas os dois maiores parceiros comerciais do país, de quebra, com governos hostis ao Planalto.

Os primeiros sinais de perda de vitalidade na popularidade em redes sociais já são visíveis, com a previsível ascensão de Doria. Na vida real, pesquisas internas de partidos também apontam um aumento do mau humor com o governo, principalmente em centros urbanos.

No Palácio do Planalto, auxiliares do presidente já precificaram essa queda nos próximos meses. Mas apostam que o eventual sucesso do programa de imunização acabará se revertendo na conta de Bolsonaro, pois no Brasil quase tudo volta para o Executivo federal.

Ainda assim, a ordem lá é fazer de tudo para eleger Lira, que consideram mais confiável que Baleia. O emedebista, em que pese seu laço com Temer, teve o nome fomentado desde o ano passado pro Maia e Doria, numa triangulação que passou pela inserção do MDB na vice de Bruno Covas em São Paulo, entre outros movimentos.

*Com informações da Folha

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Vídeo: Bolsonaro já sofreu impeachment no mundo, agora, só falta no Brasil

Dizer que Bolsonaro virou um pária internacional, é relativizar o desprezo com que, hoje, ele é tratado no planeta. O mundo trata Bolsonaro como um leproso, melhor dizendo, um peido universal do qual todos querem distância.

Em dois anos, o governo militar incompetente de Bolsonaro explodiu todas as pontes diplomáticas e comerciais construídas por Lula e Dilma, que colocaram o Brasil como a 6ª maior potência econômica e um dos principais atores da geopolítica global.

Hoje, o Brasil foi reduzido a pó de merda, não tem outro termo.

Como não há surpresa para quem viveu a ditadura e viu a mesma enterrando o Brasil numa dívida com o FMI, que os próprios ditadores diziam ser impagável. Dívida esta que foi paga por Lula, o mesmo que, junto com Dilma, deixou nos cofres reservas internacionais de quase US$ 400 bilhões.

Com a saída da Ford, da Mercedes Benz, da Sony do Brasil, ficou claro que esse governo implodiu o mercado interno e, agora, tendo a China, a Índia e, a partir de manhã, os EUA com Biden de costas para o Brasil, fica mais do que claro que Bolsonaro sofreu um impeachment internacional e, junto, arrastou o Brasil inteiro para a mesma exclusão, colocando um dilema na mesa dos brasileiros, ou Bolsonaro sofre um impeachment aqui no Brasil, ou o país ficará cada dia mais isolado do resto do planeta e, consequentemente as nossas tragédias se multiplicarão com um número sem fim de mortos por Covid-19.

Assista:

*Da redação

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Índia: falta de vacina é culpa de impasse criado por Brasil e países ricos

Na busca por se aliar aos interesses dos países ricos, de atender demandas de Donald Trump e em seu sonho de entrar na OCDE, o governo de Jair Bolsonaro foi contra a proposta feita pela Índia ainda em 2020 para que patentes sobre vacinas fossem abolidas. Um dos resultados seria permitir que a produção dos imunizantes pudesse ocorrer em laboratórios distribuídos pelo mundo.

Agora, Nova Delhi diz que é justamente a falta de uma maior distribuição para a produção de versões genéricas da vacina que impede o abastecimento global.

Nesta terça-feira, numa reunião fechada na Organização Mundial do Comércio em Genebra, Nova Delhi foi explícita em constatar que o “pior dos pesadelos” se confirmou diante da incapacidade de se encontrar um acordo: não há vacinas para todos.

O Brasil comprou sua vacina da Oxford/AstraZeneca. Mas o produto é fabricado na Índia. O problema é que, com um governo nacionalista, Nova Delhi dificultou a exportação dos imunizantes para permitir que sua campanha de vacinação fosse iniciada.

Além disso, os indianos indicaram que vão começar a exportar as doses. Mas, num primeiro momento, para seus aliados na região e vizinhos, num gesto geopolítico calculado.

O primeiro lote de exportações será enviado para o Butão, ainda na quarta-feira. Um dia depois, dois milhões de doses da vacina também serão enviadas para Bangladesh. Não há uma data para o fornecimento ao Brasil.

Na OMC, o governo da Índia tomou a palavra para voltar a defender a ideia de uma suspensão das patentes do produto.

Para a Índia, “os piores temores de escassez e fornecimento se tornaram realidade, com programas de lançamento de vacinas de quase todos os países do mundo sofrendo atrasos devido à fabricação insuficiente e não disponibilidade do número necessário de doses de vacinas”.

Enquanto isso, porém, Nova Delhi alerta que “um grande número de instalações de fabricação em muitos países com capacidade comprovada para produzir vacinas seguras e eficazes são incapazes de utilizar essas capacidades devido a novas barreiras de propriedade intelectual”.

Esta é a prova, na opinião da Índia, de que o atual sistema de patentes não é suficiente para atender a enorme demanda global de vacinas e tratamentos.

Segundo a Índia, o que os países desenvolvidos disseram sobre a suficiência de tais acordos de licenciamento para aumentar as capacidades de fabricação provou ser insuficiente. As licenças voluntárias, mesmo quando existem, estão envoltas em segredo, os termos e condições não são transparentes e o escopo é limitado a quantidades específicas, ou para um subconjunto limitado de países, encorajando assim o nacionalismo.

Nova Delhi ainda colocou dúvidas sobre a capacidade de o mecanismo da OMS de distribuir vacinas poder ser uma solução.

Países como África do Sul, Afeganistão, Paquistão, Zimbábue, Egito, Mongólia, Chade, Indonésia, Nepal, Bangladesh, Sri Lanka, Camboja e Venezuela também falaram em apoio à proposta. A OMS também é favorável à ideia indiana.

Brasil abandona sua posição tradicional e passa a defender patentes

Mas o projeto conta com uma forte rejeição por parte dos países ricos, detentores das patentes. O Brasil foi o único país em desenvolvimento a declarar abertamente que era contra a proposta, abandonando anos de liderança internacional para garantir o acesso a remédios aos países mais pobres.

Há 20 anos, foi a ação internacional do Brasil que levou a OMC a estabelecer regras para permitir um maior acesso a remédios. Naquele momento, a luta era para enfrentar a Aids. A liderança se transformou em um dos maiores ativos da política externa de FHC e Lula.

A quebra de patentes acabou ocorrendo num caso, sob a gestão do então ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Mas foi o papel assumido pelo governo nas negociações que catapultou o país para um outro patamar no debate internacional.

Para rebater os indianos, Europa, EUA e Japão insistiram que a quebra de patentes não resolveria a questão do abastecimento de matérias-primas.

Eles também enfatizaram que o atual sistema contém ferramentas suficientes para resolver quaisquer problemas relacionados à propriedade intelectual e que a implementação da proposta de renúncia minaria os atuais esforços para combater a pandemia. Um dos impactos seria afastar investimentos do setor privado.

Esses países observaram que embora haja financiamento público para pesquisa e desenvolvimento, a produção e distribuição das vacinas continua sendo um risco de investimento para o setor privado.

*Jamil Chade/Uol

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Urgente! Desmentindo Bolsonaro, Índia confirma que não fornecerá vacinas para o Brasil tão cedo

A índia acaba de soltar uma nota sobre os países que receberão, a partir de amanhã, a sua vacina e outros que receberão em uma segunda leva.

O Brasil não está em nenhuma delas, sequer foi citado, escancarando a mentira de Bolsonaro que reafirmou na semana passada, em rede nacional, e por duas vezes prometendo que a quantidade de 2 milhões de doses chegaria ao Brasil.

No entanto, a Índia acaba de confirmar que não fornecerá vacinas para o Brasil neste momento e que não tem qualquer data prevista para a entrega.

Resumindo: A Índia não poderá enviar dois milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca que seriam importadas para o Brasil como Bolsonaro anunciou.

Segundo autoridades de Bangladesh, em comunicado, o primeiro lote a ser exportado pela Índia, um dos maiores produtores de insumos médicos do mundo, deverá ter o Butão como destino. Outros dois milhões doses da vacina serão enviados para Bangladesh na quinta-feira. “Bangladesh receberá 2 milhões de doses da vacina contra Covid-19 Oxford-AstraZeneca da Índia como uma doação em 21 de janeiro”.

*Da redação

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Pazuello: A gente somos inútil

A pergunta que mais se faz, agora, nas redes e na própria mídia e, como Pazuello conseguiu a patente de general três estrelas? Que tipo de avaliação é feita pelas Forças Armadas para um sujeito desse virar general? Será que é por ser craque não em logística mas em oxítonas?

O fato é que o mundo não consegue entender como um incompetente como Pazuello se transforma em referência em logística, mais que isso, chega a general.

Então, passamos a acreditar que essas escolas militares que formaram Pazuello, Bolsonaro, dentre muitos outros, são oficinas de formação de idiotas, porque não é possível sair tanta burrice e incapacidade de um mesmo lugar.

Não há qualquer dúvida de que Pazuello não tem a menor ideia do que é logística, já que ele e Bolsonaro afirmam que, para ser ministro da Saúde, não é preciso entender nada de medicina.

Então, nós brasileiros estamos subordinados a alguém que quer vender uma suposta personalidade forte para garantir alguma utilidade para a ideia de disciplina militar, porque, para a sociedade, Pazuello é literalmente inútil com todas as características e respaldo de um sujeito como Bolsonaro, hoje, universalmente considerado a maior besta do planeta.

Não é por acaso que Roger, do Ultraje a Rigor é um bolsonarista fundamentalista. Tudo é uma questão de afinidade cultural.

*Carlos Henrique Machado Freitas

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição