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Huawei, chinesa, prepara ofensiva na Justiça, diante de ameaça de ser excluída do 5G no Brasil

O anúncio de que o governo brasileiro vai apoiar a chamada Clean Network (Rede Limpa, em tradução livre), programa dos Estados Unidos que, na prática, limita o avanço de empresas chinesas na tecnologia 5G, aumentou as preocupações na Huawei, principal fornecedora de equipamentos de rede do mundo.

Segundo fontes, a companhia já teria contratado um escritório especializado com atuação em Brasília para se preparar para um cenário de litígio.

Especialistas temem que ocorra, no Brasil, uma judicialização do leilão do 5G, previsto para o ano que vem. Na quarta-feira, a Suécia suspendeu o certame que faria depois de a Huawei obter uma liminar na Justiça suspendendo as restrições a sua participação.

Essa disputa poderia se repetir aqui, onde a chinesa tem pouco mais de 40% de participação no mercado de infraestrutura.

O argumento central do Clean Network é que as empresas chinesas não são transparentes quanto à segurança de sua tecnologia e que, por isso, seus equipamentos podem permitir vazamento de dados e espionagem.

Uma fonte ligada à Huawei lamentou um possível cenário de judicialização e politização do 5G no Brasil. Mas ressaltou que não serão medidos esforços para sua defesa, como ocorreu na Suécia.

A própria China já mostrou que não vai abrir mão da defesa de seus interesses. Na quarta-feira, o embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming, chamou de mentiroso o subsecretário americano Keith Krach.

Isso ocorreu após Krach, em Brasília, ter feito um apelo aos países aliados dos EUA para que se unam a fim de proteger dados e interesses de segurança nacional do “estado de vigilância do Partido Comunista Chinês e de outras entidades malignas”.

“Cheio de mentiras! Desavergonhado! As mentiras já são a figura dos oficiais do Departamento de Estado do governo dos EUA, que agora com suas próprias ações está ensinando ao mundo inteiro qual é o modelo e a forma da ‘democracia americana’”, disse o embaixador em uma rede social.

’Guerra fria tecnológica’

À noite, a embaixada chinesa afirmou, em nota, que a Clean Network “é discriminatória, excludente e política. É de fato uma ‘rede suja’, e sinônimo de abuso do pretexto da segurança nacional por parte dos EUA para promover guerra fria tecnológica e bullying digital.”

E afirma que os EUA, por muito tempo, “conduziram, em grande escala e de forma organizada e indiscriminada, atividades de vigilância e espionagem cibernéticas contra governos, empresas e indivíduos estrangeiros, além de líderes de organismos internacionais” — referência ao esquema de espionagem global revelado em 2013 por Edward Snowden.

 

*Com informações de O Globo

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Governo Bolsonaro vota contra projeto da OMS que garante saúde aos palestinos

O governo brasileiro votou contra a aprovação de uma resolução na OMS para garantir saúde aos palestinos em territórios ocupados, incluindo em Jerusalém Oriental e Golã. O projeto é interpretado como uma crítica direta ao governo de Israel, um aliado de Jair Bolsonaro.

O projeto foi aprovado por 78 votos a favor e apenas 14 contra, além de 32 abstenções. Além do Brasil, votaram contra a proposta os EUA, alguns países europeus e Austrália, além do próprio governo de Israel.

Essa não é a primeira vez que o Brasil rompe com uma postura tradicional de apoio aos palestinos. Na ONU, debates sobre direitos humanos também revelaram uma mudança na postura no Itamaraty do chanceler Ernesto Araújo.

Na América Latina, países como Uruguai e Costa Rica optaram pela abstenção, enquanto Paraguai, Peru, Argentina, Chile, México, Cuba e Bolívia votaram a favor da proposta.

O governo americano de Donald Trump também tomou a palavra para criticar a resolução. “Os Estados Unidos consideram que o atual projeto de decisão não cumpre o nosso objetivo comum de uma Assembleia Mundial da Saúde centrada puramente na saúde pública, e que se abstém de destacar países numa base política”, disse a delegação americana. “Pelo contrário, o projeto de decisão que temos diante de nós perpetua tal politização”, alertou.

Washington ainda acusou os autores da proposta de se recusar a dialogar para adaptar o projeto.

“Os Estados Unidos não podem deixar passar esta decisão sem objeção. Tal como está, essa decisão é insuficiente na sua tentativa de melhorar a saúde dos palestinianos, e não ajuda a fazer avançar a causa de uma paz duradoura e abrangente entre Israel e os palestinianos”, indicou.

 

*Jamil Chade/Uol

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A mídia, que apoiou Bolsonaro, está mais “antipetista” do que nunca

O ” antipetismo” está para a velha mídia industrial, como o “anticomunismo” está para o bolsonarismo, que é uma cópia do trumpismo.

Se para Bolsonaro, em sua caricatura de Trump, tudo o que não é espelho, é comunismo, para a mídia industrial, sobretudo a Globo, tudo o que não for mercado, é antipetismo.

E quem não é mercado? Os pobres, os trabalhadores. Mas como é feio atacá-los, ela ataca a esquerda, mas não de forma genérica, ataca o maior partido de esquerda do país, o PT. E se o ataque frontal da mídia ao PT se desgastou nos últimos cinco anos de Lava jato, com as descobertas da armação entre as redações, a Força-tarefa de Curitiba e o juiz corrupto e ladrão, o negócio agora é fazer de conta que não existem Dilma, Lula e o PT, o que significa não existir trabalhadores, desempregados, perda do poder de compra do salário mínimo e a volta da miséria de forma epidêmica.

Nesse ponto, a crítica da mídia a Bolsonaro é um bom negócio, pois assim não debate as questões centrais que afligem os brasileiros, como as reformas que pioraram muito a vida do povo, tanto que ela consegue criticar Bolsonaro resguardando a imagem de Paulo Guedes, que foi o principal motivo do seu apoio à eleição de Bolsonaro por Guedes ser a própria encarnação do neoliberalismo e, consequentemente, dos banqueiros.

Claro que isso, muitas vezes, torna-se uma grande piada. Num fato político de repercussão nacional, por exemplo, a Globo colhe declarações de políticos mumificados como FHC ou de uma “grande liderança”, de importância nenhuma, de um partido que só é lembrado quando citado pela mídia em suas manobras editoriais.

O negócio é manter o PT, Lula e Dilma fora dos assuntos ligados à política, a não ser para comemorar uma suposta perda de território político na agenda eleitoral, como estão agora tagalerando Cantanhêde e cia.

O fato é que não se sabe se essa estratégia é por burrice ou pela falta de uma agenda minimamente popular, ou que, pelo menos produza vertigem nos incautos.

Na verdade, o que a direita tem hoje, é isso. Se antes, ela usava o ataque ao PT com uma série de mentiras e fake news para tentar catapultar um tucano qualquer, agora, praticamente mortos, a mídia prefere fazer de conta que a esquerda brasileira também morreu, fato que não deixa de ser revelador, pois escancara a inanição porque passa o conservadorismo tropical.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Militares da ativa dizem que Bolsonaro faz Brasil virar piada

Interlocutores de militares da ativa disseram ao blog nesta quarta-feira (11) que eles não gostaram nem um pouco da fala do presidente Jair Bolsonaro na qual diz que, quando acaba a saliva da diplomacia, tem de ter pólvora.

Para esses militares, Bolsonaro transformou o Brasil em motivo de piadas e chacotas, gerando mais um mal estar para as Forças Armadas, que, segundo eles, jamais topariam entrar numa aventura bélica.

Durante discurso nesta terça-feira (10) no Palácio do Planalto, Bolsonaro citou ameaças feitas por Joe Biden de que poderia impor sanções econômicas ao Brasil caso não haja uma reversão no desmatamento na Amazônia.

Sem citar nominalmente o democrata, o presidente afirmou: “Apenas a diplomacia não dá, não é, Ernesto? Quando acaba a saliva, tem que ter pólvora senão não funciona. Não precisa nem usar pólvora, mas tem que saber que tem. Esse é o mundo. Ninguém tem o que nós temos”.

Antes dessa fala, Bolsonaro disse que um candidato a chefe de Estado fez a ameaça de impor sanções econômicas contra o Brasil caso o país não acabasse com os incêndios na Amazônia. No primeiro debate nas eleições americanas, Biden citou essa possibilidade.

Entre os militares da ativa, há um claro clima de desconforto com as posições do presidente da República. Eles já questionaram o fato de Bolsonaro ter colocado no Ministério da Saúde um general da ativa, Eduardo Pazuello. O ministro foi escolhido para fazer na pasta exatamente o que o presidente defende, independente de decisões técnicas e científicas.

Em relação às declarações desta terça, os militares se perguntavam se Bolsonaro não percebeu que fez uma alusão a um conflito militar com os Estados Unidos.

Segundo interlocutores dos militares da ativa, eles estão preocupados com os “rompantes” e “improvisos” do presidente que estão prejudicando a imagem das Forças Armadas.

Eles lembram que o presidente sempre usa o argumento de que os militares estão do seu lado em caso de alguma crise grave, mas tem tomado decisões que prejudicam as Forças Armadas.

Na avaliação destes militares, a continuar neste ritmo, Bolsonaro acabará forçando os colegas das Forças Armadas a repensarem se vale a pena seguir em seus cargos no governo. Pois, se permanecerem, é como se os militares dessem aval às polêmicas e confusões criadas pelo presidente da República.

 

*Valdo Cruz/G1

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Até quando Bolsonaro vai ridicularizar as Forças Armadas?

Aquele twitter do general Villas Bôas pressionando o STF para garantir a prisão de Lula e a vitória de Bolsonaro está saindo caro às Forças Armadas brasileiras. Mais que isso, nunca as Forças Armadas foram tão ridicularizadas, pior ainda, por um presidente da República e, muito pior, por um ex-tenente expulso do exército por suas bandalhas.

Resta perguntar ao general, à época, comandante do exército: já calculou quantas vidas custaram aquele pronunciamento no twitter pela política genocida de Bolsonaro? Respondo, mais 162 mil vidas de brasileiros por covid-19.

Ainda está valendo aquela parte do pronunciamento à nação em que o general diz que julgava compartilhar os anseios de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade, mesmo depois de saber de todos os rolos do clã Bolsonaro com uma organização criminosa de lavagem de dinheiro e roubo do erário através das tais rachadinhas?

O general deve saber que Bolsonaro, a quem ele enalteceu repudiando uma suposta impunidade de Lula, que o ex-tenente expulso do exército por terrorismo, mandou o filho Flávio entregar na prisão uma medalha de condecoração ao miliciano Adriano da Nóbrega, a quem Bolsonaro considerava um herói, reafirmando a sua declaração em 2020.

Certamente, o general Villas Bôas já ouviu falar no miliciano Fabrício Queiroz e também deve saber que ele nunca foi braço direito de Lula, mas sim de Bolsonaro, o beneficiado pelo tuíte do general. Também deve saber que o valor de R$ 89 mil, não foi depositado na conta de Marisa Letícia, mas na conta de Michelle Bolsonaro.

Mas como o general diz no twitter que mantinha-se atento às missões institucionais do exército brasileiro, o comandante-chefe das Forças Armadas deve saber que Bolsonaro até hoje não respondeu à pergunta do jornalista do Globo, “por que Fabrício Queiroz depositou R$ 89 mil na conta de Michelle Bolsonaro?”.

E se Villas Bôas, como disse matéria do Conjur, pretendia intervir caso o Supremo Tribunal Federal concedesse habeas corpus a Lula, em nome de uma suposta estabilidade para fugir de um agravamento que cairia em seu colo, o general em seu recado ao STF no dia 03 de abril de 2018, não poderia imaginar que o Brasil viveria com Bolsonaro, o grande beneficiado por sua ação, o inferno que está vivendo. Generais não seriam humilhados publicamente por Bolsonaro e o exército brasileiro não seria ridicularizado de uma forma tão grotesca como Bolsonaro o ridicularizou nesta terça-feira quando sugeriu uma guerra com os EUA na base da pólvora, em nome, como sempre, dos interesses que envolvem os negócios de sua família na Amazônia.

É certo que, pela repercussão com piadas que surgiram nas redes sociais e ruas, as páginas da história julgarão não só a fala estúpida de Bolsonaro, mas também quem o ajudou a chegar aonde chegou.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Maricas é a PQP! Diz a Bolsonaro jornalista que perdeu o marido com Covid

É nisso que dá eleger um monstro que faz chacota com a morte de mais 162 mil brasileiros, das quais ele é o responsável por boa parte.

Vanda Célia Oliveira fez sua reflexão na rede social.

No Twitter:

“Há quase um mês,meu marido Alberto Coura morreu de seqüelas da Covid 19.Enfrentou a doença com valentia durante 84 dias na UTI. Desde então,sofro q/nem cachorro e luto prá ver se tbém não morro.Não gosto de ser rude,mas,hoje,peço licença p/dizer q/ ‘maricas’ é a puta que pariu”.

 

*Com informações do DCM

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Mundo

Recusa de Trump em aceitar derrota, analistas veem como golpe de Estado em formação

Insistência do presidente dos EUA em repetir alegações de fraude sem comprovação nas eleições americanas provoca crise institucional em Washington; mesmo que golpe não se consuma, especialistas veem risco de presidente minar confiança nas instituições.

WASHINGTON — A insistência do presidente dos Estados Unidos em repetir alegações de fraude sem comprovação nas eleições americanas elevou a tensão política em Washington. Em ciclos eleitorais passados, a equipe de transição já começava a se reunir com o governo anterior e a compartilhar informações preparando o caminho para a nova gestão. Com a recusa de Donald Trump em aceitar a derrota para Joe Biden, a preocupação institucional cresce, e a palavra “golpe” passa a integrar o léxico de analistas que tentam entender o momento atual.

— Ainda não estamos em uma situação similar à de Venezuela ou Bolívia, mas as pessoas não estão levando os comentários de Trump a sério porque isso nunca aconteceu aqui antes. Do meu ponto de vista, é um golpe em formação — diz o professor de História da Universidade de Georgetown Erick Langer. — Quando você demite seu ministro da Defesa, tentando conseguir lealdade no Exército para seguir suas ordens, isso soaria alarmes na América Latina e em qualquer outro país se acontecesse, e deveria provocar a mesma reação aqui também.

Na segunda-feira, primeiro dia útil de Joe Biden como presidente eleito, dia que escolheu para anunciar a equipe responsável por lidar com a pandemia do coronavírus a partir de 20 de janeiro, Trump tentou roubar os holofotes anunciando a demissão de seu secretário de Defesa, Mark Esper, pelo Twitter. Ontem, foi a vez do secretário de Estado, Mike Pompeo, chamar a atenção para si. Disse que haverá uma “transição suave” para um segundo mandato de Trump no país.

O professor da Universidade de Georgetown acredita que a expectativa é que as instituições sejam fortes o suficiente para impedir que um golpe aconteça, mas afirma que não é possível saber o desfecho.

— A pergunta aqui, como na América Latina no passado, é: os militares vão aceitar ir adiante com isso?

Papel dos militares

A relutância do presidente e do Partido Republicano — apenas cinco senadores republicanos reconheceram o resultado até o momento— em aceitar o resultado das eleições trará perda de credibilidade moral para falar sobre democracia em outros países, acredita Langer. O professor também compara a atual situação do país com golpes militares do passado na América Latina.

— Só o fato de que, nos EUA, a mesma pergunta que se coloca é uma que se colocou no passado no Brasil, na Argentina, no Chile, na Bolívia, no Peru e em todos esses países, na África, e os militares serem o fator determinante para se teremos democracia ou não, isso é muito perigoso, porque eles não deveriam nem ser colocados nessa posição.

O professor da Universidade Harvard Steven Levitsky acredita que as Forças Armadas nos EUA não se prestariam a uma “aventura” como esta, mas diz que é impossível ter certeza, pois o país nunca esteve em situação similar.

 

*Com informações de O Globo

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Fecha o cerco: Flávio Bolsonaro e mulher receberam R$ 295,5 mil em depósitos sem origem conhecida para pagar apartamento na Barra

Flávio foi denunciado como líder da organização criminosa; Defesa do senador alega erros no documento apresentado ao Judiciário e ‘tese acusatória forjada’.

As contas do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e da mulher dele, a dentista Fernanda Bolsonaro, receberam, entre abril de 2014 e agosto de 2018, R$ 295,5 mil em dinheiro vivo, por meio de 146 depósitos “sem origem conhecida”, para pagar parcelas de um apartamento na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

O Ministério Público do Rio apontou a informação na denúncia, a que o Globo teve acesso, oferecida ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio. O documento reúne o resultado da investigação sobre o esquema de “rachadinhas” no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Flávio foi denunciado como líder da organização criminosa e ainda por peculato, lavagem de dinheiro. Procurada, a defesa do senador afirmou em nota que não comentaria detalhes do caso, mas qualificou a denúncia como “insustentável”. Outras 16 pessoas, entre elas seu ex-assessor, Fabrício Queiroz, apontado como operador do esquema, também foram denunciadas pelo MP.

Flávio e Fernanda adquiriram, em maio de 2014, o imóvel localizado na Avenida Lúcio Costa, em frente à praia da Barra. Os dois residiram no apartamento com as duas filhas antes de se mudarem para Brasília, em 2018, quando Flávio foi eleito para o Senado. A pouco mais de 600 metros do prédio, está localizado o condomínio Vivendas da Barra, onde morava Jair Bolsonaro e onde reside até hoje o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), irmão de Flávio.

Os depósitos em questão foram identificados na quebra de sigilo bancário do senador e da mulher dele e, segundo a denúncia, “não encontram lastro em valores sacados nas contas do casal” e, portanto, “não provêm de suas fontes lícitas de renda, mas sim dos valores desviados da Alerj pelos ‘assessores fantasmas’, por intermédio de operadores financeiros”. Entre eles, o MP cita Queiroz, que integrou a equipe de Flávio, entre 2007 e 2018, enquanto ele exercia o mandato de deputado estadual pelo Rio.

De acordo com o MP, o imóvel, com valor declarado na compra de R$ 2,55 milhões, foi quitado por meio de cheques, transferências e um financiamento bancário. A conta de Fernanda foi utilizada para pagar um sinal de R$ 50 mil, antes da compra do apartamento, e a de Flávio para abater, posteriormente, as parcelas de um crédito imobiliário de cerca de R$ 1 milhão. Ambas as contas, segundo o MP, foram irrigadas com valores de procedência desconhecida, depositados em dinheiro vivo e de forma fracionada.

A denúncia afirma que, conforme registrado nos extratos, “a conta bancária do denunciado Flávio Nantes Bolsonaro recebeu 141 (cento e quarenta e um) depósitos de dinheiro vivo em valores fracionados que somados representam o ingresso de R$ 275.500,00 em seu patrimônio sem origem conhecida”, entre os dias 12 de junho de 2014 e 09 de agosto de 2018 .

O sinal pago por Fernanda pelo apartamento, em abril de 2014, também foi precedido por aportes na conta dela. A mulher de Flávio recebeu cinco depósitos fracionados que somaram R$ 20 mil, em 22 de abril daquele ano. Quinze dias depois, em 7 de maio, um cheque de R$ 50 mil foi descontado, referente à entrada do apartamento paga ao comprador do apartamento na Barra, David de Macedo Neto. De acordo com o MP, a mulher de Flávio não tinha lastro para arcar com valor e, por isso, precisou do aporte. A finalidade seria, segundo o MP, “ocultar a origem dos recursos”.

 

*Com informações de O Globo

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Mídia e a escória da política, veem Bolsonaro em seu espelho, e não gostam

Antes de deixar claro que Bolsonaro nada mais é do que a própria imagem das classes dominantes no Brasil, tem que frisar que ele só está aonde está, fazendo o que faz, isolando o país do mundo e jogando a nação no inferno, porque foi um dos deputados que votaram pelo golpe em Dilma como queriam Globo, Folha, Estadão, Veja, toda a direita, Fiesp, Febraban, Forças Armadas e congêneres.

O motivo para derrubar uma presidenta honrada e rasgar mais de 54 milhões de votos dados a Dilma pelos brasileiros na urna, não importava, a sentença de Dilma já estava escrita quando anunciaram a farsa do crime de pedalada fiscal.

Aécio, o queridinho da mídia na época, o corrupto que o país inteiro viu rebocando malas de dinheiro de corrupção, vomitou uma frase de efeito soprada por algum marqueteiro de que tinha perdido a eleição para uma organização criminosa.

Essa era a senha que a mídia queria para catapultar o golpe comandado por um quarteto de pilantras, Cunha, Moro, Temer e Aécio, não necessariamente nessa ordem, mas tudo junto e misturado. Ali estava montada a escória geral do país para ser reduzido a uma republiqueta das bananas que hoje tem como fiel representante, Jair Bolsonaro que, no dia da votação do golpe, fez sua exaltação ao estuprador, assassino, torturador, Brilhante Ustra, o mesmo que é admirado pelo seu vice, Hamilton Mourão.

Pois bem, os golpistas, com um tiro só, atingiram dois alvos, tirar Dilma e colocar no poder um genocida, um psicopata e, junto, sua família de criminosos que não param de produzir excrescências reveladas diariamente em detalhes de seu esquema criminoso.

Essa figura, que causa repúdio na maior parte da população, saiu desse esgoto criado pelos golpistas.

Não adianta agora Rodrigo Maia, Globo, STF e quem mais participou do golpe, taparem o nariz ou os olhos para não verem Bolsonaro quando olharem em seus espelhos. Todos que participaram desse processo são tão ou mais imundos que o monstro que eles criaram.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Comitê que investiga OMS vai examinar se Brasil usou ciência contra a covid

O painel independente criado para investigar a resposta da OMS (Organização Mundial da Saúde) à pandemia de covid-19 anuncia que também irá avaliar governos nacionais. O Brasil, segundo a coluna apurou, será um dos casos principais a serem considerados, por conta do número elevado de óbitos e de contaminações.

De acordo com uma das lideranças do processo, a ex-primeira-ministra da Nova Zelândia, Helen Clark, uma das perguntas a ser colocada aos governos é direta: “como as evidências científicas foram usadas”.

Segundo negociadores ouvidos pela coluna, a iniciativa promete causar constrangimentos entre certos governos, entre eles o do Brasil.

Oficialmente, não há nada que obrigue um país a colaborar com os investigadores. Mas, para a credibilidade do Brasil, uma recusa em cooperar com o comitê que ele mesmo pressionou para que fosse criado poderia ser um golpe forte para um país cuja imagem já convive com o descrédito no exterior.

A decisão de investigar a OMS havia sido incentivada pelo governo de Donald Trump, que acusou a agência de não dar uma resposta à altura da pandemia.

O Brasil foi um dos países que, rapidamente, se somou à proposta americana e pressionou por uma investigação. Jair Bolsonaro ainda tentou incluir no novo órgão criado para realizar o trabalho o ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, mas a candidatura foi rejeitada.

A relação OMS-China

Entre os membros do comitê, a percepção é de que um esforço significativo será destinado a entender como foi a relação entre a China e a OMS, principalmente diante das acusações de que a agência teria poupado Pequim de críticas. Emails internos, comunicações e documentos serão avaliados.

“Alguns países lidaram bem com o vírus e deveríamos perguntar o que podemos aprender com eles”, disse Ellen Johnson-Sirleaf, ex-presidente da Libéria e copresidente do painel de investigação.

“Adotaram a máscara universal nos cuidados de saúde e em contextos comunitários, investiram na descoberta de casos, testes, rastreio e capacidades dos sistemas de saúde pública baseados na comunidade, e prepararam os seus sistemas de saúde para lidar com o surto nos casos covid-19”, completou.

Entre as perguntas que serão feitas aos países, a ex-premiê Clark aponta para três delas:

– Como foram definidas estratégias nacionais e subnacionais, e como é que as estratégias para limitar o surto evoluem com o tempo?

– Como têm sido utilizadas as provas científicas ao longo deste processo?

– Como evoluíram as estratégias à medida que se tornaram disponíveis novas provas?

Relembrando o presidente na pandemia

– Ao longo de semanas, Bolsonaro fez questão de minimizar a gravidade da crise. No dia 9 de março, ele declarou que o alerta geral estava “superdimensionado”. Dois dias depois, ele apontou que “outras gripes mataram mais”.

– No dia 17 de março, ele chamou a situação de “histeria” e, três dias depois, a qualificou de “gripezinha”. Durante aquele mês, Bolsonaro ainda acusaria governadores e a imprensa de estarem “enganando” o povo e alertou que “tudo mundo vai morrer um dia”.

– No dia 12 de abril, ele anunciou ainda que o vírus estava “indo embora”. E, no final daquele mês, ainda disse que “não era coveiro” e completou com uma frase, dias depois, ao ser questionado sobre o número elevado de mortes: “e daí?”.

Comitê vai solicitar reuniões com representantes dos países

Mas não serão apenas suas frases que serão avaliadas. O que o comitê quer saber é se as decisões do Ministério da Saúde e do governo levaram em conta as recomendações da ciência e da OMS, ou se as considerações foram outras.

Isso incluirá o exame se houve incentivo para evitar aglomerações, se houve uma comunicação com a população sobre os reais riscos e se líderes políticos deram exemplo.

Para avaliar o Brasil e outros países, o comitê solicitará reuniões com os representantes de cada um dos países, além de documentos e estratégias nacionais.

 

*Jamil Chade/Uol

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