“Guerra do Fogo” na seca deste ano já levou a 85 inquéritos na Polícia Federal por suspeita de origem criminosa

Os incêndios na seca deste ano já levaram a 85 inquéritos na Polícia Federal por suspeita de origem criminosa. Mas os casos apurados até agora, inclusive pelas polícias civis, não apontaram ainda uma conexão para esses focos de fogo, suspeita levantada no mês passado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Na terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na reunião no Palácio do Planalto para discutir a questão, tentou relacionar o problema à frase “O Brasil vai pegar fogo” usada pelo pastor Silas Malafaia para convocar bolsonaristas ao protesto no Sete de Setembro em São Paulo. Mas os indícios por enquanto apontam para motivos que vão de abertura de plantações a atos de pessoas com problemas mentais, sem conexão ou um princípio único por trás das chamas, como mostram os casos abaixo.

Objetos acumulados, queima de lixo, limpeza para plantações: como surgem as chamas

Fogo sob um viaduto onde vivem moradores em situação de rua o fecha avenida em São Paulo

Um incêndio em objetos reunidos por moradores em situação de rua que vivem debaixo do Viaduto Condessa de São Joaquim interditou a Avenida 23 de Maio, um dos principais acessos à zona Sul de São Paulo, na tarde de ontem. Uma coluna de fumaça preta tomou conta das pistas. Foram precisos dez carros do Corpo de Bombeiros e 30 homens para dominar as chamas, que não deixou feridos. Segundo a Defesa Civil do estado, os moradores de rua que iniciaram o fogo.

Fumaça em Brasília em agosto foi iniciada por homem que disse ter treinamento de brigadista.

Brasília amanhece encoberta por fumaça causada por incêndios florestais dos últimos dias — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um incêndio que no mês passado devastou duas reservas ambientais e encobriu o céu de Brasília com fumaça foi causado por quem diz ter sido treinado para combatê-los, segundo o inquérito sobre o caso: um homem de 50 anos que ameaçou com “facão” e “bala” os brigadistas bombeiros que chegaram para combater as chamas na chácara que pertencia a seu pai. Preso na quarta-feira, o homem disse que fez curso de brigadista em 1999 e “queria queimar galhos e lixos de forma controlada”.

Ajudante de pedreiro foi preso com botijão de gasolina em Parque Burle Marx, no DF.

Fogo no Parque Ecológico Burle Marx, no Distrito Federal — Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ajudante de pedreiro Jefferson Wender Alves do Santos, de 19 anos, foi preso terça-feira com um botijão de gasolina quando tentava pôr fogo no Parque Ecológico Burle Marx, uma área verde de 280,67 hectares no Noroeste de Brasília. A polícia disse que Wender tentava “deliberadamente” incendiar a áreae investiga se ele agiu sozinho ou cometeu o crime a pedido de alguém. Uma testemunha chamou a polícia ao vê-lo carregar galhos de árvore para o parque, pouco antes de o fogo começar, diz O Globo.

Datafolha traz nova pesquisa para a prefeitura de São Paulo

A 17 dias das eleições, Marçal e Boulos saem do empate técnico. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. O levantamento foi o primeiro a captar, em todos os seus dias de entrevistas, a cadeirada dada por Datena em Marçal.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (19) sobre a eleição para prefeito de São Paulo mostra que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, seguem na liderança da disputa. Pablo Marçal (PRTB) aparece na terceira posição e agora saiu do empate técnico com Boulos.

A 20 dias das eleições, Nunes manteve o índice de 27% das intenções de voto obtido na semana passada, e o deputado do PSOL oscilou de 25% para 26% nesse período. Na sequência, está Pablo Marçal, que também repetiu o desempenho do último levantamento e tem 19%.

A candidata do PSB, Tabata Amaral, manteve-se com 8%, e José Luiz Datena (PSDB) ficou com os mesmos 6%.

A pesquisa, encomendada pela TV Globo e a Folha de S.Paulo, foi realizada entre 17 e 19 de setembro e entrevistou presencialmente 1.204 pessoas acima de 16 anos na cidade de São Paulo. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. Registro na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-03842/2024.

O levantamento foi o primeiro a captar, em todos os seus dias de entrevistas, a cadeirada dada por Datena em Marçal.

Veja os números:

  • Ricardo Nunes (MDB): 27% (eram 27%)
  • Guilherme Boulos (PSOL): 26% (eram 25%)
  • Pablo Marçal (PRTB): 19% (eram 19%)
  • Tabata Amaral (PSB): 8% (eram 8%)
  • Datena (PSDB): 6% (eram 6%)
  • Marina Helena (Novo): 3% (eram 3%)
  • Bebeto Haddad (DC): 1% (era 1%)
  • Ricardo Senese (UP): 0% (era 1%)
  • João Pimenta (PCO): 0% (era 0%)
  • Altino Prazeres (PSTU): Não foi citado (era 0%)
  • Em branco/nulo/nenhum: 6% (eram 7%)
  • Não sabe: 3% (eram 4%)

X, de Elon Musk, cede e indica representantes no Brasil; Moraes exige comprovação

Até o momento, não teriam sido apresentadas provas da legalidade da constituição de novos advogados.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou nesta quinta-feira (19) os advogados que alegam representar o X a comprovarem a representação da plataforma no Brasil em até 24 horas, conforme reportado pela CNN.

Segundo a determinação, os advogados André Zonaro Giacchetta e Sérgio Rosenthal apresentaram à Corte documentos afirmando que iriam trabalhar na defesa judicial do X. No entanto, não foi fornecida nenhuma prova da regularidade da representação da empresa no país, nem da licitude da constituição de novos advogados.

A plataforma X está bloqueada no Brasil desde 30 de agosto, após ter retirado seu representante legal do país sem nomear um substituto. Além disso, a empresa descumpriu decisões judiciais anteriores que exigiam a suspensão de contas e a remoção de conteúdos da rede social. O bloqueio foi confirmado pela Primeira Turma do STF.

Na quarta-feira (18), Moraes ainda aplicou uma multa de R$ 5 milhões à plataforma devido a uma atualização que permitiu o acesso de alguns usuários brasileiros à rede social, apesar da suspensão em vigor.

Novo livro de Pablo Marçal: Como levar uma cadeirada, ficar descadeirado e perder o rumo

Para quem vendeu tanta valentia para seus súditos de pouca ou nenhuma inteligência, as fronteiras da reação covarde, medrada de Pablo Marçal, é uma tragédia política pessoal, empresarial e sabe Deus lá mais o quê.

Sim, por ora dá apenas para medir a tragédia política de Marçal, não só pelas novas pesquisas, mas pelo seucomportamento atônito, confuso, embaralhado, com idas e vindas para lidar com o fato que tomou proporção na vida nacional poucas vezes visto na história desse país.

É como se o Zorro tivesse levado uma coça do sargento Garcia. Não há desculpa, sejam os livros ou as palestras de Pablo Marçal, o 007 nas suas cenas mais mentirosas, é artigo de quinta, se comparado ao gabola dos milhões.

Na verdade, a cadeirada que Pablo tomou foi muito maior do que a que Datena lhe deu e, lógico, causará um vulcão de complicações para Marçal muito maiores do que o que está causando em sua vida política, porque envolve, não o eleitor, mas o leitor de suas obras literárias, ou o espectador de suas palestras, de alguém que apresentava uma biografia fiel a um grande herói nacional, que não via qualquer problema que o detivesse, mesmo quando tinha pouco conhecimento de causa sobre determinados fatos, seja dando soco na cara do tubarão, seja botando tigre para correr com as mãos para o alto.

Por isso, esses aspectos inéditos na vida política do país, revelando um Marçal às avessas com uma personalidade frágil, de múltiplos medos, é arrasador para a grife de genuíno heroísmo que Pablo criou de si, ao mesmo tempo em que retrata uma variedade de comportamentos inversos ao que seus livros protagonizam.

A pergunta é, como o empresário, o político ou o cidadão Pablo Marçal, conviverá com esse novo perfil? porque a coisa não se limita ao debate político, mas a um personagem com produção literária e cultural de um intocável, com um estilo que, como os cowboys americanos, detonavam qualquer um sem piedade e que, agora, está suspirando de raiva, porque levou uma calça arriada de Datena, ao vivo e a cores, em rede nacional.

Quem vai admirar esse covarde que está caminhando para o desprezo total da sociedade?

O M de Marçal  virou M de moloide, molenga, mongo, melhor dizendo, M de meme.

Anatel autoriza rival da Starlink, de Musk, a operar no Brasil com dobro de satélites

E-Space tem um prazo para iniciar as operações do serviço de internet via satélite.

A empresa francesa E-Space, forte concorrente da Starlink, de Elon Musk, após realizar o pagamento da primeira parcela do licenciamento junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), deve iniciar suas operações no país dentro de até dois anos.

A agência concedeu autorização para a empresa, em abril deste ano, para a empresa atuar no Brasil. O pagamento da primeira parcela da autorização, no entanto, saiu apenas na última semana. A companhia desembolsou R$ 20 mil de um total de R$ 102 mil.

A E-Space tem um prazo para iniciar as operações do serviço de internet via satélite. Caso não cumpra o prazo, pode perder a licença para atuar no Brasil.

De acordo com informações do site Gizmodo, a E-Space Brazil Holdings está autorizada a operar com seus 8.640 satélites de baixa órbita, o que são mais que os 4,4 mil da Starlink. A empresa de Elon Musk aguarda autorização para colocar mais 7,5 mil satélites em operação no país, segundo o ICL.

Os satélites da empresa francesa, porém, são menos potentes que os da Starlink e têm como principal objetivo alimentar dispositivos de Internet das Coisas (IoT). Os equipamentos usados serão do sistema Semaphore, que utilizam frequências UHF/VHF (292-312 MHz / 363,5-378,5 MHz / 386,7-391,7 MHz).

Segundo a E-Space, os clientes conectados aos seus serviços poderão utilizar a conexão oferecida para comunicação ou transmissão de conteúdos de mídia.

E-Space
A E-Space é uma empresa de comunicações via satélite criada pelo empresário de tecnologia Greg Wyler, que também fundou as operadoras OneWeb e O3B Networks. Seus satélites são projetados para formar uma “constelação” e resistir colisões em órbita.

A companhia planeja lançar 100 mil satélites no futuro para oferecer cobertura global de conexão.

Azarão azarado

Está dando tudo errado para Marçal. O rótulo de inteligente artificial, perdeu o encanto. A sua máquina cata burro, foi desativada e seu público deu uma bela recuada nas pesquisas depois da cadeirada do Datena no ex mais esperto do Brasil.

O próprio publicou um vídeo se confessando derrotado como peru de natal que morre de véspera, conclamando o povo a se rebelar contra seus adversários.

Marçal está totalmente desajeitado, zonzo e incapaz de criar uma nova mentira minimamente criativa. Aquela versão Marçal fodão foi para o espaço.

O sujeito está assustado, fazendo aumentar e muito sua rejeição, na medida em que desaba nada pesquisas. O super Marçal virou o meme do século.

Campos Neto fez o que a papa fina do dinheiro grosso mandou

Todo o ronca e fuça que Campos Neto, pau mandado do sistema financeiro, arrota, não é outra coisa senão uma sabotagem política do velhaco bolsonarista contra o governo lula e, ao mesmo tempo, faz a alegria dos bancos e dos rentistas.

Tal vovô, tal netinho. O cinismo de Roberto Campos, o pai da hiperinflação brasileira, a partir da sua genial correção monetária, no período da ditadura, merece nota.

A lambança do falastrão feriu de morte profundamente a economia brasileira durante a ditadura. O Brasil passou anos afio catando cavaco, o que, lógico, deu margem ao sofisma da privataria de FHC e Collor/Itamar, tão ou mais lesivas ao país do que a hiperinflação de Roberto Campos.

Ou seja, um sujeito que é um super pau mandado da banca, faz o que ela quer e ainda tenta justificar a calhordice contra a população, que é, afinal de contas, quem paga a conta, com a velha retórica do vovô, que culpa os investimentos  do Estado a quem de direito, que é o povo, para entregar de bandeja, com luvas e fraque, a cabeça dos brasileiros para a escória do dinheiro grosso.

Na verdade, tudo isso não passa de prática de milícia perfumada, envernizada pela institucionalidade. Isso sim, pode-se chamar de malandragem oficial, de gravata e capital, que nunca se dá mal.

Na realidade, Campos Neto usa a famosa espingarda de dois canos. De um lado, sinaliza para a Faria Lima que Bolsonaro não esqueceu dela e, do outro, que a agiotagem nativa odeia Lula, por querer dividir o mínimo possível do orçamento com as camadas mais pobres da população.

Pode dar a volta que for, vir com o palavrório que for, que não há nada de técnico com essa sabotagem descarada contra o povo brasileiro, que justifica a canalhice de aumentar os juros enquanto os EUA baixam, em nome de uma suposta futura inflação. Para Campos Neto, a intenção é tentar frear os avanços econômicos do governo Lula e, de lambuja, chuchar dinheiro no Bolsonaro dos podres de rico.

Esse terrorismo de banco está mais manjado que as mentiras de Pablo Marçal e Bolsonaro juntos.

A maldição da direita

Em resumo, o pensamento da direita foi para o espaço.
A Faria Lima que o diga quando apoiou em massa a reeleição de Bolsonaro.

Em linhas gerais, Pablo Marçal é consequência disso. Um discurso fascista entremeado de reacionarismo rococó.

A direita clássica apostou no caos quando Aécio perdeu para a Dilma e, em seguida, operou o golpe contra a primeira mulher presidente do Brasil. A direita nativa, agora, não tem salvação.

Terá que fazer tudo diferente do que fez, o que acabou levando Bolsonaro ao poder. O baixo clero antropofágico comeu, numa só dentada, o PSDB e o DEM. Os dois partidos de direita mais tradicionais tiveram morte fulminante com a chegada do bolsonarismo

A direita não tem mais nada, ela terá que inventar um talento próprio, mas não tem sequer quadros mínimos para tanto. Bolsonaro, vai amargar uma longa temporada na cadeia e sobrará o resto do seu resto, Pablo Marçal.

Ataque de Israel no Líbano revela desespero de Netanyahu e aumenta risco ao Oriente Médio

Netanyahu estica a corda no Oriente Médio como forma de garantir o apoio parlamentar; explosões de dispositivos mergulham Líbano em pânico.

Uma sucessão de notícias ruins sobre o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e sua busca por permanecer no poder põem o Oriente Médio à beira do precipício. O dia de caos no Líbano, provocado pelo ataque a pagers ao grupo xiita Hezbollah, nesta terça (17), é prenúncio de escalada para um conflito regional, em meio às intenções de Netanyahu de alterar os objetivos formais de guerra.

As últimas semanas foram o momento de maior pressão sofrido pelo premiê israelense, que só se sustenta no poder devido à proteção que partidos ortodoxos e supremacistas dão ao seu mandato, marcado por denúncias de corrupção e autoritarismo. No período, Tel Aviv testemunhou o maior protesto contra o governo desde o início do conflito ao anunciar a morte de seis reféns pelo Hamas, depois de uma incursão militar fracassada.

Israel também registrou o primeiro bombardeio bem-sucedido dos Houthis ao território do país, bem na capital financeira, Tel Aviv. Por fim, outra notícia que sacudiu Israel, aumentando a resistência da população à administração Netanyahu, foi a divulgação de uma investigação do exército em que os militares admitiam a morte de outros três reféns devido a “fogo amigo”, durante os milhares de bombardeios lançados na Faixa de Gaza.

Para se blindar dos sucessivos erros, o premiê tem esticado a corda no Oriente Médio como forma de garantir o apoio parlamentar dos grupos de extrema-direita que formam a sua coalizão.

Nesta terça (15), por exemplo, o pânico tomou conta do Líbano e lançou um temor na região depois que pequenas detonações em diversas cidades do país levaram à morte de nove pessoas e feriram outras quatro mil. As explosões simultâneas foram acionadas remotamente através de pagers utilizados por membros do Hezbollah, em uma operação de sabotagem realizada pelo Mossad, o serviço de inteligência de Israel.

O ataque sem precedentes lançou o Líbano a um caos. Imagens de câmeras por todo o país registraram cenas de pavor em mercados, estabelecimentos comerciais e outros espaços públicos, enquanto se via explosões em bolsos de pessoas presumidamente do Hezbollah atingirem uma série de pessoas no entorno dos locais.

De acordo com correspondentes internacionais, sirenes de ambulâncias foram o som predominante num determinado período do dia e os hospitais lotaram com pessoas feridas.

Apesar do grupo xiita ser considerado uma milícia terrorista pelo ocidente, o Hezbollah possui representação política no Parlamento libanês e membros do partido convivem diariamente com outros cidadãos do país.

https://www.instagram.com/reel/DAB2BWkB5d6/?utm_source=ig_web_copy_link

Naji Abi Rached, diretor médico do hospital Universitário Geitaoui, de Beirute, disse: “Recebemos casos críticos desde as explosões. O hospital está lotado, as salas de cirurgia estão sobrecarregadas e a unidade de emergência está sobrecarregada com pacientes gravemente feridos.”

O gabinete do primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, classificou o incidente como “agressão criminosa israelita” num comunicado, acrescentando que foi “uma violação grave da soberania libanesa”. A chancelaria do país descreveu as explosões como uma “perigosa e deliberada escalada israelense” que, segundo o órgão, foi “acompanhada por ameaças israelenses de expandir a guerra para o todo o Líbano”. Beirute planeja registrar uma queixa contra Israel no Conselho de Segurança da ONU.

O Hezbollah também culpou Israel, confirmou a morte de pelo menos dois militantes e prometeu retaliação. O líder Hassan Nasrallah deve discursar à nação na quinta (19).

Outros grupos e milícias de resistência armada muçulmana também expressaram repúdio ao ataque. O Hamas condenou o ataque chamando-a de “agressão terrorista sionista”.

Governo Lula fará entrega de 21 títulos de terras a quilombolas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciará, nesta quinta (19), a entrega 21 títulos de domínio a comunidades quilombolas localizadas em sete estados diferentes. A cerimônia será realizada em Alcântara, no Maranhão, cidade que concentra a maior proporção de população quilombola do país.

No evento, Lula deve assinar 11 decretos de interesse social, além de portarias de reconhecimento. As duas etapas antecedem a concessão do título de domínio e são fundamentais para a regularização dos territórios.

Cerca de 4,5 mil famílias serão contempladas através da destinação de mais de 120 mil hectares para 19 comunidades em nove estados brasileiros.

O ministro Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, participará da solenidade em Alcântara e deve anunciar aos presentes a criação da Diretoria de Territórios Quilombolas do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), inédita na história da instituição.

A repartição será comandada por Mônica Moraes Borges, hoje coordenadora-geral de Regularização de Territórios Quilombolas do instituto.

A regularização de terras é uma demanda histórica dos povos quilombolas. Desde 2023, o governo Lula assinou 12 decretos e entregou 32 títulos. Em toda a gestão de Jair Bolsonaro (PL), entre 2019 e 2022, foram entregues 23 títulos e assinado apenas um decreto.