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Como Bolsonaro não conseguiu sequer 2% de assinaturas para criar o partido, a solução é acabar com o PT

Ora, é só seguir a lógica de Moro para entender como o vice-procurador-geral eleitoral, Renato Brill de Goés, raciocinou. Moro negociou seu cargo de ministro tirando os direitos de Lula de disputar a eleição e, diga-se de passagem, ganhar no primeiro turno.

Assim, finalmente a direita conseguiu uma “vitória eleitoral” depois de quatro derrotas consecutivas.

Mutilar o adversário, desde a farsa do mensalão, foi a estratégia que a direita arrumou. E quando se diz direita, é ela como um todo, pois não dá para separar Bolsonaro de Fernando Henrique, porque, do ponto de vista político, estão, como sempre estiveram, no mesmo campo, o neoliberal. Por isso, tanto um quanto o outro promoveram a tragédia na economia brasileira, empobrecimento da massa e enriquecimento da elite econômica.

Isso posto, tem que se olhar de forma linear, FHC teve que tirar o verniz para, depois da derrota de seu pupilo, Aécio Neves, fazer carga para dar um golpe, não simplesmente em Dilma, mas em mais de 54 milhões de eleitores, rasgando seus votos em praça pública em nome da “democracia”.

O cinismo dessa gente é a grande arma, corruptos que dizem combater a corrupção, contraventores milicianos que dizem combater o crime, ditadores fardados ou estatutários que dizem defender a democracia e, assim por diante.

O problema é que essa gente não consegue adesão da sociedade. O plano vocalizado, sobretudo por Olavo de Carvalho, desde 2013, é não permitir que o debate flua. Não sabendo debater, agride o oponente, xingando a ele e aos seus com uma catimba fascista para que a bola do debate não role.

Isso, porque os tempos são outros, e o que essa gente queria mesmo era reproduzir 1964 com a mesma ladainha da elite vigarista de combater o comunismo. Sim, porque não foi exatamente um golpe militar, porque os militares sempre estiveram a serviço dos ricos do país e nunca se furtaram, desde a escravidão, a serem capatazes e capitães do mato da casa grande.

Tradição é tradição. Eles fazem isso cantando os hinos patrióticos, usando a mesma lógica cínica da elite social da qual são parte no oficialato.

Então, isso será visto sempre que a direita se vir humilhada pela realidade, como o partido do presidente da República, que dizem ser um mito de popularidade, não conseguir sequer 2% de assinaturas para criar a maçaroca fascista com a ajuda dos pastores mais canalhas e charlatães do universo evangélico.

Isso também revela como o Ministério Público está podre. Não está localizado apenas naquela escumalha armada por Moro para dar suporte a golpes e condenações políticas. A sociedade terá que fazer um grande exercício num debate nacional para cobrar do poder judiciário do Estado Brasileiro independência do grande capital, porque no fundo de tudo isso, quem move as pernas e braços de fantoches como FHC, Bolsonaro, juízes e procuradores fascistas, é o dinheiro grosso, são os donos da terra, é literalmente a mão invisível do mercado.

Lógico que isso não vai prosseguir, até porque corre-se o risco de, cassando o PT, formar-se uma esquerda ainda mais forte e mais aguerrida, sabendo-se que do outro lado está toda a escória da sociedade defendendo seus próprios interesses.

Por isso não vão querer bulir com o formigueiro. É somente mais uma tentativa de desviar o foco da tragédia do governo Bolsonaro, na medida em que avança a pandemia do coronavírus no Brasil, porque a direita sabe que ela será a principal vítima junto com uma grande parcela do mercado.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo – Dilma: Incapaz, Bolsonaro quer atribuir morte e fome aos governadores

“Eu poderia estar batendo panela, só que eu te digo, não é a minha forma de luta, nunca foi bater panela”. A afirmação é da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que cinco anos após ser alvo dos batuques de varanda ouve uma nova onda de panelaços, agora direcionados ao seu antagonista, Jair Bolsonaro (sem partido).

Em entrevista ao UOL, na última sexta-feira (03), a petista disparou contra o atual presidente e o considera “incapaz” de enfrentar a crise do novo coronavírus.

Dilma vê Luiz Henrique Mandetta (Saúde) no caminho certo para combater a pandemia e, assim como o ministro, defende o isolamento horizontal da população. Mas os elogios param aí. Para ela, as medidas econômicas anunciadas pelo governo são insuficientes e o desempenho de Paulo Guedes (Economia) é “deplorável”.

“O presidente pretende atribuir aos governadores tanto as mortes com uma fome, o que é um escândalo. A responsabilidade é dele. Que é incapaz de agir concertadamente [de comum acordo]”, disse.

Sem pretensões eleitorais, a sucessora de Lula (PT) se mantém em isolamento em sua casa, em Porto Alegre (RS), devido ao novo coronavírus.

Após Fernando Collor (1990-1992), Dilma foi o segundo presidente alvo de impeachment, por crime de responsabilidade. No entendimento dela, um eventual impeachment de Bolsonaro está condicionado ao ambiente político, às estruturas que sustentam seu governo e a comprovação de algum crime.

“Eu acho que todo mundo tem de ter o benefício da legalidade e da lei. Tem de ver se ataque à saúde pública, se desrespeito à vida é causa para impeachment. Se for, ele deve sofrer impeachment. Agora, eu tenho plena clareza que as relações políticas e as condições políticas prévias [é] que vão definir se vai ser ou não objeto de um impeachment”, declarou.

Dilma ainda falou sobre a troca de afagos entre Lula e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

“É absolutamente correta, porque nós todos estamos no mesmo barco”, afirmou sobre o combate ao coronavírus.

 

 

*Com informações do Uol

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Hospitais dos EUA veem plasma como promissor contra o coronavírus

Americanos analisam eficácia de tratamento com sangue doado por pacientes curados.

Reuters – Os hospitais dos EUA, desesperados para ajudar pacientes muito doentes com a Covid-19, a doença respiratória altamente contagiosa causada pelo novo coronavírus, estão tentando um tratamento usado pela primeira vez na década de 1890 que depende do plasma sanguíneo doado por pacientes recuperados.

As pessoas que sobrevivem a uma doença infecciosa como a Covid-19 geralmente ficam com sangue contendo anticorpos ou proteínas produzidas pelo sistema imunológico do corpo para combater um vírus.

O componente sanguíneo que carrega os anticorpos pode ser coletado e administrado a pacientes recém-infectados –conhecido como “plasma convalescente”.

Mais de um milhão de americanos testaram positivo para Covid-19, e epidemiologistas dizem que centenas de milhares mais provavelmente têm a doença.

Para ajudar a combinar doadores para hospitais, a AABB, antiga Associação Americana de Bancos de Sangue, divulgou nesta semana diretrizes sobre a coleta de plasma. A Cruz Vermelha americana também lançou um registro online para possíveis doadores.

A Food and Drug Administration dos EUA anunciou na sexta-feira (3) um programa de “acesso ampliado” para plasma convalescente, coordenado pela Clínica Mayo em Rochester, Minnesota, com o objetivo de facilitar para os hospitais de todo o país a coleta e o uso de plasma.

“Historicamente, isso funcionou”, disse o Dr. Jeffrey Henderson, professor associado de medicina e microbiologia molecular da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis. “Antes de tomarmos as vacinas, isso era usado para doenças infecciosas como sarampo e difteria”.

O plasma convalescente também foi usado com sucesso durante a pandemia de gripe de 1918 (a chamada gripe espanhola), disse ele.

Os médicos dizem que protocolos, como dosagem, ainda são incertos para pacientes com Covid-19, mas acreditam que vale a pena tentar o método, pelo menos até que uma vacina ou tratamento eficaz seja desenvolvido.

A Mayo Clinic e outros sites dos EUA estão realizando um estudo clínico. Testes semelhantes estão em andamento em outros países onde o vírus foi atingido e alguns dados começaram a surgir.

Em um estudo na China, os níveis do vírus em cinco pacientes com Covid-19 gravemente doentes eram indetectáveis ​​após transfusões de plasma, de acordo com os resultados do estudo publicado na semana passada no The Journal of the American Medical Association.

O processo envolve a retirada de sangue de um doador –nesse caso, alguém que se recuperou da Covid-19, mas geralmente está em boas condições de saúde e atende a outros critérios para doação de sangue– e executá-lo em uma máquina para extrair o plasma. O sangue restante volta para o doador.

O processo leva até 90 minutos e o plasma de um único doador pode ser usado para tratar três ou quatro pacientes.

Os doadores devem ter sido diagnosticados com Covid-19 e precisam aguardar um período de tempo definido depois de testarem negativo para a doença antes de doar plasma. Também estão sendo desenvolvidos testes para medir o volume de anticorpos.

Centros, incluindo o Houston Methodist Hospital e vários hospitais da cidade de Nova York, inicial o tratamento experimental em caráter emergencial para pacientes gravemente doentes com o Covid-19.

O Dr. Timothy Byun, um hematologista e oncologista do Hospital St. Joseph em Orange, Califórnia, dosou seu primeiro paciente com Covid-19 na quarta-feira (1º). Ele disse que o paciente estava melhor, mas era muito cedo para saber se a terapia era eficaz.

 

*Deena Beasley 

*Da Folha

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Alô Cônsul chinês, pergunte a Eduardo Bolsonaro onde está o Queiroz e quem mandou matar Marielle

Carta aberta ao Cônsul chinês no Brasil, Li Yang

Caro Cônsul

Se o senhor perguntar se a CIA fez lavagem cerebral em Eduardo Bolsonaro, a resposta, com toda certeza, será não. Ele nasceu e continua com cocô na cabeça. Pior, vai se sentir todo orgulhoso com a pergunta, porque, antes de aprender a falar papai e mamãe, ele aprendeu a falar EUA.

Se o senhor quer prestar um grande serviço ao Brasil, pergunte coisas que ele não só não responde, como emudece. Por exemplo, as perguntas que o Brasil todo faz à família de milicianos, cadê o Queiroz? Quem mandou o vizinho de Bolsonaro matar a Marielle? Como é possível Ronnie Lessa, miliciano, maior traficante de armas do Rio, ser vizinho quase de porta do clã Bolsonaro e a família buraco diz não saber de quem se trata?

Quando Eduardo falar de vírus chinês, pergunte a ele se a queima de arquivo de Adriano da Nóbrega foi feita através desse vírus. Pergunte também sobre os milicianos cariocas de Rio das Pedras. Como Flávio Bolsonaro quadruplicou seu patrimônio vendendo chocolate e crescendo mais do que a China em um ano? Pergunte também a Eduardo por onde anda o porteiro que disse que seu Jair, da casa 58 do Vivendas da Barra, deu a ordem para liberar a entrada do miliciano Élcio de Queiroz, comparsa de Ronnie Lessa no dia do assassinato de Marielle.

Mas não se esqueça, em hipótese nenhuma, de perguntar a Eduardo se confere a declaração de Gustavo Bebianno no Roda Viva, sobre a armação da facada.

No meio da pandemia de coronavírus no Brasil, quem está se beneficiando enormemente desse caos, são aqueles que têm que responder a essas perguntas para a sociedade brasileira e aproveitam a tragédia nacional para desaparecer com esse assunto da mídia e das redes sociais.

Senhor Cônsul, elabore um questionário com perguntas bastante objetivas direcionadas a Eduardo Bolsonaro, mas não aceite respostas do capanga da milícia, Sergio Moro, que também cumpre o papel de babá dos três filhos delinquentes do presidente. Ele costuma apontar seu bacamarte para quem ousa investigar ou delatar a milícia.

Assim, o senhor não só prestaria um grande serviço ao Brasil como tiraria a calça do imbecil pela cabeça, arrancando-lhe as orelhas de burro e cumprindo o papel extraordinário enfeitando a cabeça do idiota com um chapéu de tolo.

 

Atenciosamente.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Alento: Em quarentena, Espanha registra diminuição de mortos, infectados e hospitalizados por coronavírus

O primeiro-ministro Pedro Sánchez ainda anunciou a extensão do Estado de Emergência no país, ampliando isolamento social.

País europeu com a curva de contágio mais íngreme para o novo coronavírus, a Espanha parece estar começando a controlar a pandemia. O país, que ultrapassou a Itália e é o segundo com maior infectados no mundo, apresentou números animadores neste sábado (4).

O escritor Henry Bugalho, que está vivendo na Espanha fez um relato nas redes com as “boas notícias”. “A quarentena tem surtido efeito. Os contágios estão diminuindo e as mortes também. Alguns hospitais já estão com leitos vagos e com mais recuperados que novas internações”, escreveu.

Segundo dados do Ministério da Saúde, nas últimas 24h o país registrou o menor número de mortos, infectados e hospitalizados desde o início da semana. Especialista avaliam que as medidas de confinamento surtiram efeito no país e a tendência de queda se aproxima.

No total, 124.736 infectados, 11.744 mortos e 34.219 recuperados segundo dados oficiais.

María José Sierra, do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências Sanitárias, disse ao El Pais que as autoridades seguem vigilantes. “Sim, há um raio de esperança, mas você precisa estar vigilante. Sabíamos que o efeito das medidas levaria semanas para chegar, e estamos vendo isso agora. Profissionais estão dando tudo de si, comprometidos e fazendo um esforço enorme que nos permitiu controlar o acúmulo de casos “, declarou.

Apesar dos número animadores, o primeiro-ministro, Pedro Sánchez, prorrogou por mais 15 dias (26 de abril) um decreto de “estado de alarme”, que determina o isolamento social.

“Acreditamos que é o momento que nosso sistema de saúde precisa se recuperar. Tomamos medidas muito duras, mas indispensáveis. Precisamos mantê-los”, afirmou.

No entanto, após consultar pesquisadores, Sánchez decidiu não ampliar drástica medida da “hibernação” da economia, prevista até 9 de abril.

 

 

*Com informações da Forum

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De olho na cadeira de Mandetta, Osmar Terra usa fake news macabro contra a quarentena para agradar Bolsonaro

O sujeito quando é canalha, é canalha 24 horas por dia nos 365 dias do ano, estando no poder ou querendo estar nele.

Uma matéria do Yahoo, que segue abaixo, mostra como um sujeito patife como Osmar Terra pode usar um gráfico para manipular a opinião pública e promover uma consciência enviesada que supõe que a quarentena faz países atingirem os mais altos números de contágios e óbitos. Osmar Terra faz isso para agradar Bolsonaro, colocando-se como substituto perfeito de Mandetta, já que o atual Ministro da Saúde tem enfrentado, de forma cada vez mais hostil, a fúria de Bolsonaro por se opor a privilegiar os interesses do mercado em detrimento da saúde da população.

Yahoo

O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania do governo Bolsonaro, voltou a distorcer informações para defender o fim do isolamento social, recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), para impedir a proliferação do novo coronavírus.

Em seu Twitter, o parlamentar compartilhou gráficos publicados pelo jornal norte-americano The New York Times com a evolução dos casos de coronavírus em cada país. O ex-ministro citou Estados Unidos e Itália como exemplos de países “que tiveram toda sua população em quarentena radical” e não reduziram o número de infectados e mortos, porém omitiu que nestes países o isolamento social foi adotado tardiamente, após seus chefes de Estado terem subestimado a pandemia.

Entre quinta e sexta-feira, os Estados Unidos registraram recorde de mortes por Covid-19 em 24 horas: 1480 vítimas. O agravamento da epidemia obrigou o presidente Donald Trump mudar o tom do discurso despreocupado com a doença. O líder norte-americano anunciou a extensão a quarenta para até 30 de abril.

Nesta semana, Osmar Terra publicou em sua rede social outra informação falsa para defender o fim do isolamento social. O ex-ministro afirmou que os Países Baixos não adotaram medidas de distanciamento e “já passaram pelo pico da epidemia”. O governo holandês determinou fechamento de estabelecimentos comerciais e elaborou regras para impedir a disseminação da Covid-19, como a distância de 1,5 metro por pessoa, sob pena de multa.

Internautas denunciaram os tweets de Osmar Terra e reportaram os erros para a rede social, que nesta semana apagou vídeos do presidente Jair Bolsonaro circulando pelas ruas de Ceilândia, cidade-satélite do Distrito Federal, desobedecendo as recomendações da OMS.

Os tweets de Osmar Terra incomodaram o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que o chamou de “Osmar Trevas” em conversa privada no grupo de WhatsApp do DEM.

 

 

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Governo Bolsonaro não informa o que será feito quando faltarem leitos de UTI

Com o crescimento das infecções pelo novo coronavírus no país, o Ministério da Saúde deve enfrentar déficit nos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para tratar pacientes graves já em abril. Uma nota técnica produzida por pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada) mostrou que, no cenário mais otimista, com 0,1% dos brasileiros contaminados até o fim deste mês, já haverá falta de leitos em UTI para tratamento.

Na projeção mais pessimista, com 1% da população infectada pela covid-19, 53% das microrregiões (agrupamentos de municípios) ficariam sobrecarregadas.

Apesar disso, o governo ainda não informou qual será o plano para contornar essa escassez, nem solicitou leitos particulares — solução prevista em lei —, de acordo com os principais representantes do setor.

“Já tivemos algumas reuniões diretas com o ministério da Saúde, mas não houve nenhuma proposta oficial relacionada à contratação de leitos da rede privada. Estamos disponíveis e fazemos questão de participar, mas não tivemos nenhuma posição do ministério sobre como isso vai ser feito”, diz Adelvânio Francisco Morato, presidente da FBH (Federação Brasileira dos Hospitais).

A Federação representa 15 associações estaduais que respondem por mais de 4 mil hospitais particulares — parte deles conveniado ao SUS (Sistema Único de Saúde). “Não podemos ser hipócritas em um momento tão difícil. Todos os hospitais privados têm um custo fixo. Esse é momento de a gente estar junto, mas precisamos entender o lado do hospital”, afirma Morato.

A Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados) também não foi contatada pelo ministério. Em nota, a Anahp afirmou que “os hospitais privados ainda trabalham com boa capacidade de atendimento”, à exceção das instituições no Sudeste, que “certamente têm uma taxa de ocupação maior”. A organização tem como membros hospitais como Albert Einstein, Oswaldo Cruz e Sírio-Libanês.

Principal representante dos planos de saúde, a Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) comentou que não houve solicitação do ministério para contratação de leitos privados. Os planos têm interesse direto nessa negociação, pois respondem pela demanda dos hospitais particulares.

“Em uma fase inicial, talvez o sistema público tenha de socorrer a iniciativa privada. Mais adiante, quando mudar o perfil das pessoas que vão estar doentes, é possível que o SUS precise mais dos leitos privados. (…) Isso tudo está sendo analisado, e a gente está criando as propostas possíveis para ser implementadas”, declarou Gabbardo.

Hoje, há uma oferta de 55.101 leitos de terapia intensiva no Brasil, sendo que 27.445 (49,8%) são do SUS. Segundo a pasta do governo federal, outros 3 mil leitos de UTIs volantes de instalação rápida foram alugados. Pelo menos sete em cada dez brasileiros dependem exclusivamente do SUS.

 

 

*Com informações do Uol

 

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Mídia segue criticando Bolsonaro e blindando Moro que o elegeu

É interessante como se movem as peças de um tabuleiro político dentro das redações.

Moro, o herói criado pela mídia, cumpriu seu papel determinado, principalmente pelos Marinho, tirar Lula do páreo para que a direita voltasse ao poder pelas urnas depois do golpe em Dilma orquestrado pela mesma mídia.

Aécio deveria ser o nome, mas acabou, por osmose, virando a bola da vez da Lava Jato, transformando-se numa mula manca.

Alckmin, naturalmente, virou um picolé derretido de chuchu. Sobrou o chorume mais tóxico do lixo da escória nacional, Bolsonaro, que nem vale a pena listar sua ficha corrida para não causar náuseas até no capeta. O cara vai da contravenção mais violenta à exaltação dos maiores monstros ditadores do Brasil e da América Latina.

Moro, por sua vez, é o Ministro da Justiça desse sujeito que, agora, a mídia, principalmente a Globo, trata como leproso, fazendo de conta que Moro não é o seu ministro mais importante, quando foi ele que barganhou o cargo com Bolsonaro pela cabeça de Lula, leia-se, pela cabeça dos pobres e pelo lucro dos ricos.

É patético ver a mídia reproduzir o apoio da insignificante Rosângela Moro a Mandetta contra Bolsonaro, este que governa o país em que o marido dela segue sendo Ministro da Justiça.

Mas essa parte a mídia pula como se brincasse de amarelinha, jamais ela dirá que Bolsonaro é consequência de Moro, porque a prisão de Lula sem crime e, consequentemente sem provas, só foi possível porque o Brasil tem uma justiça e Ministério Público a serviço das corporações e, portanto, ninguém olha os autos e sim o cálculo econômico para sustentar uma situação estrutural e cumulativa que revela a formação socioeconômica brasileira em que a carência dos pobres se amplia na medida em que também se amplia a riqueza dos mais ricos.

Como a grande mídia no Brasil não está a serviço da informação, mas da deformação em prol dos seus principais clientes, os milionários que nada produzem e vivem de especulação financeira e, sobretudo do patrimonialismo secular, o resultado é essa mula sem cabeça, chamada Bolsonaro, apresentada pela mídia, sem mostrar que a semente da degeneração política do país que levou um contraventor ao cargo máximo da República, é fruto de um mesmo saco da Lava Jato em que um juiz vigarista age, dentro do Estado, como uma milícia, pago a peso de ouro pelo contribuinte para que bandidos maquiados de mocinhos pelas telas da Globo se transformassem na própria lei do faroeste tropical.

Todos vigaristas, corruptos, pilantras, sendo comandados por um capanga de milicianos. Mas isso não é assunto que interessa à mídia. E o que ela faz? Produz um reagente químico que separa, na sua crítica, Moro de Bolsonaro na base da omissão da informação ou da retórica.

Assim, Bolsonaro caindo, não leva Moro com ele e o vigarista de Curitiba ainda pode se transformar na peça de reposição da direita em meio à pandemia de coronavírus.

Na verdade, nada do que estamos vivendo aconteceria se Moro não tivesse sequestrado Lula, assim como nada disso teria acontecido se a Globo não tivesse inventado Moro para prender Lula para que Bolsonaro e seus filhos delinquentes chegassem ao poder.

Que não percamos o fio da meada da tragédia brasileira que é a própria mídia, comandada pelas Organizações Globo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Mandetta, mais popular que Bolsonaro, sofre ataques de militância digital bolsonarista

Militância digital bolsonarista começa a atacar Mandetta; veja prints.

Ofensiva vem após Bolsonaro tornar públicas suas desavenças com o ministro da Saúde

Militantes bolsonaristas voltaram suas armas a Luiz Henrique Mandetta, desde que Jair Bolsonaro tornou públicas suas desavenças com o ministro da Saúde.

O argumento central nos grupos de WhatsApp e outras redes sociais é que Mandetta é integrante do mesmo DEM de outros alvos costumeiros da turma: Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre.

O partido é acusado de estar “tentando desestabilizar o Bolsonaro” desde o começo do governo.

https://twitter.com/isentoes2/status/1245885633815629827?s=20

https://twitter.com/ananiasfernanda/status/1246274033244688385?s=20

 

 

*Guilherme Amado/Época

 

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Roberto Irineu Marinho, que foi a favor do corte de verba da saúde, revela que fez transplante pelo SUS

É certo que, da noite para o dia, o SUS passou de patinho feio a grife, sobretudo porque está estampado no colete do ministro Mandetta.

O SUS, que há décadas, vem sofrendo uma perseguição implacável da grande mídia, mas principalmente da Globo, que apoiou e apoiará sempre cortes de verbas da saúde pública do país, obriga seus detratores a baixarem o tom da crítica e muitas vezes, como é o caso aqui, ter que elogiar um sistema que tem sim problemas e, por isso mesmo precisa de investimento e apoio, mas que é extremamente exitoso naquilo a que se propõe como ferramenta de cidadania que permite que milhões de brasileiros sejam assistidos como cidadãos.

Isso é muito num país que tem a escravidão como herança civilizatória. Portanto, qualquer homenagem ao SUS nesse momento de pandemia, ainda é muito pouco, porque o SUS nada contra a corrente de uma democracia de mercado em que o fundamentalismo é o consumo e, consequentemente o lucro. E a saúde é uma dessas fontes que a ganância tem como uma das joias da coroa a ser conquistada.

Certamente, depois da pandemia, a discussão sobre saúde pública no Brasil vai ganhar a exata dimensão que ela merece. E o SUS será o grande alvo de investimentos públicos, já que sofreu pesados cortes tanto de Temer quanto de Bolsonaro, e com apoio da Globo e congêneres, para atender aos interesses dos mercenários da saúde que tratam as pessoas como clientes e não como pacientes.

Que esta nota de Roberto Irineu Marinho seja devidamente arquivada e apresentada à população todas as vezes em que a Globo fizer seus ataques baixos ao Sistema Único de Saúde do Brasil.

Leia a nota publicada por Roberto Irineu Marinho:

“Dia 23 de março passei por um transplante de fígado realizado pela equipe do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e que opera também no Hospital Sírio Libanês de SP. Eu tinha uma cirrose hepática não alcoólica devido à gordura depositada no fígado e também ao estresse acumulado durante alguns anos.

Decidi fazer o transplante com os médicos brasileiros inscritos no Sistema Nacional de Transplantes e na Central de Transplantes da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que administra a doação e a alocação de órgãos neste estado.

Fiquei na fila por quatro semanas esperando que meu índice MELD (no Brasil se transplanta usando-se o critério de gravidade) subisse para me tornar o próximo candidato. Na segunda-feira dia 23 de março, recebi um telefonema me informando que tinham achado um fígado compatível e que eu era o próximo por ter cumprido todas as exigências da gravidade.

A operação foi um sucesso apesar das dificuldades que uma operação desse porte traz. Já tive alta hospitalar, estou em plena recuperação e só posso agradecer a todos da espetacular equipe de transplantes de fígado do Hospital das Clínicas de SP liderada pelo Prof. Dr. Luiz Carneiro de Albuquerque.

Roberto Irineu Marinho”

 

 

*Com informações do 247