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Glenn acusa a Lava Jato de ser uma facção criminosa, expondo a fragilidade do sistema judiciário no Brasil

“Tem uma facção dentro desse país muito poderosa e essa facção conseguiu exercer esse poder durante cinco anos sem ser questionada, investigada. Estou falando da Lava Jato, facção liderada pelo ex-juiz Sergio Moro”, declarou Glenn.

“Não tem nada mais perigoso pra uma democracia do que deixar uma facção como a Lava Jato exercer poder sem ser investigada. E só uma imprensa livre faz isso”, prosseguiu o jornalista que comanda a Vaza Jato.

É bom que se acrescente duas coisas na fala do Glenn: a Lava Jato só chegou aonde chegou porque o judiciário se transformou num cassino com cartas marcadas e dados maceteados para que a banca ganhasse sempre.

Lógico que quem despertou o espectador e, com isso, blindou Moro e a Lava Jato foram os barões da mídia, sobretudo o império de comunicação Globo. Nesse ponto, Moro foi bastante profícuo. Antes de qualquer coisa, ele, Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima estabeleceram uma parceria quase exclusiva com a Globo para as operações espetaculosas da Polícia Federal que já condenavam, antes de qualquer julgamento, a vítima da quadrilha lavajatista.

Este talvez seja um dos grandes problemas do Brasil, a grande imprensa aqui é, na verdade, uma grande empresa e, como tal, trabalha pelos interesses das grandes corporações das quais ela é parte.

Assim, com a força de seu capital, as informações manipuladas são transformadas como verdade única, absoluta, “oficial”, até porque ninguém censura mais a imprensa do que os barões da comunicação, deixando apenas sua versão dos fatos que, na maioria das vezes, são construídos a partir dos interesses das empresas de comunicação e não do jornalismo ou da informação a serviço da sociedade.

Soma-se a isso o discurso cínico de Luis Roberto Barroso, que fala num julgamento a partir do “clamor popular” ou “no anseio da sociedade contra a impunidade dos poderosos” e toda uma balela baseada em argumentos utilitaristas, mas absolutamente inconstitucionais.

Assim, num crescente declínio, as mudanças na estrutura do judiciário foram criando um sistema criminoso no território brasileiro, difundido e aplaudido pelos grandes meios de comunicação com uma intensidade manifestante inacreditável, principalmente da Globo.

A grande imprensa implantou um regime denuncista em nome do combate à corrupção, cometendo as formas mais bárbaras de corrupção que é a informação violentamente corrompida. E isso mostrou como as estruturas do aparelho judiciário brasileiro são frágeis, dependendo do esperto que se valer dessa fragilidade, como Moro, Dallagnol e Carlos Fernando, a justiça passa a ser uma das maiores oportunidades lucrativas para o empreendedorismo do crime.

Por isso, a fala de Glenn trazendo aspectos esclarecedores do modus operandi da Lava Jato, é fundamental, porque hoje se dispomos de ampla documentação que mostra os intestinos criminosos da Lava Jato com uma rigorosa autenticidade, foi graças ao trabalho audacioso de Glenn e do Intercept, além de alguns parceiros que se somaram à Vaza Jato ao longo da trajetória dos vazamentos.

Que isso sirva para trazer para ao debate nacional o significado de um judiciário que não tem qualquer proteção para lidar com juízes e procuradores vigaristas que usam o aparelho do Estado para fazer grandes negócios políticos e empresariais, como foi o caso de Moro, Dallagnol e Carlos Fernando.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeos: Enquanto Bolsonaro viaja, povo nordestino salva o litoral no braço, diz Humberto Costa

Senador por Pernambuco, onde 30 toneladas de óleo foram retiradas das praias por voluntários e ambientalistas neste sábado, diz que ‘esquecido pelo governo, o povo tomou as rédeas da situação e foi sozinho salvar seu litoral’, mas que a fatura será cobrada “com juros e correção”.

Em meio às notícias de que o óleo vazado no litoral do Nordeste chegou a praias de Pernambuco, o senador Humberto Costa (PT-PE) cobrou duramente as autoridades neste domingo 20 e exaltou o trabalho de voluntários, funcionários da Prefeitura e ambientalistas para a retirada do petróleo no mar e na areia.

Segundo o Ibama, o petróleo derramado atingiu 194 pontos do Nordeste brasileiro. De acordo com o almirante Leonardo Puntel, comandante de Operações Navais e que coordena as operações relacionadas ao desastre ambiental, as manchas de óleo que atingiram os nove estados da Região Nordeste estão agora concentradas em Pernambuco.

“Esquecido pelo presidente, o povo pernambucano tomou as rédeas da situação e foi sozinho salvar seu litoral. Mas a gente vai cobrar essa fatura com juros e correção”, postou o parlamentar no Twitter.

“Para que não se esqueça que são os nordestinos que estão salvando o litoral brasileiro no braço enquanto o presidente foi pra China!”, provocou ainda, em outra postagem. Bolsonaro embarcou neste sábado 19 para um giro de dez dias por Japão, China e Oriente Médio, de onde retornará no dia 31.

A jurista Liana Cirne Lins, professora de Direito da Universidade Federal de Pernambuco, afirmou neste sábado à TV 247 que a Marinha do Brasil tem condições tecnológicas e de pessoal para recolher o óleo em grandes quantidades, como fez pela primeira vez neste sábado. Assista ao final desta matéria o programa Boa Noite 247, que tratou do tema.

 

 

*Com informações do 247

 

 

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Vídeo: “Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé, manda o Bolsonaro embora”; o samba que estourou nas rodas do Rio

Samba explode nas rodas de samba e de choro cariocas. O couro está comendo, desancando Bolsonaro na poesia.

Versão adaptada da música “Tá escrito”, em protesto contra o capiroto fascista, vem fazendo sucesso nas rodas de samba e choro do Rio de Janeiro.

É a realeza do samba-choro levantando os ânimos e organizando a luta.

É a arte popular em busco do processo de abolição que deságua na queda de Bolsonaro.

No campo da filosofia da esquerda, é até covardia com os reacionários que odeiam a arte, que odeiam o povo, que odeiam o samba, que odeiam o choro, porque na verdade, odeiam o Brasil.

Agora, um dos versos do samba diz: “Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé; manda o Bolsonaro embora; basta acreditar que um novo dia vai raiar; sua hora vai chegar!”.

A paródia é assinada pelo povo como um adicional à própria beleza do samba. Um ganchinho bem sacado que está, como se vê nessa abaixo, incendiando as rodas no quilômetros quadrados cariocas.

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O odor da fúria contra o capitalismo mostra o colapso do sistema

Incêndios em Santiago, Quito, Barcelona ou Paris. Milhares de pessoas tomando as ruas de Londres, Bagdad, o centro de Argel ou as praças de Hong Kong.

Visualmente, os manifestantes não se parecem. Uns são brancos de olhos azuis. Outros, indígenas, árabes ou asiáticos. Mas em castelhano, em inglês, em árabe ou em catalão, surpreende a semelhança dos cartazes, das palavras de ordem.

Acima de tudo, surpreende o fato de que todos esses locais estarem vivenciando o mesmo fenômeno: a fúria de seus cidadãos contra as autoridades, algumas delas legitimamente estabelecidas.

Nos últimos dias e semanas, protestos se proliferaram pelo mundo. Não foi algo organizado na Internet ou no Whatsapp. Nem convocado por alguma adolescente escandinava. Certamente, cada uma dessas cidades tem sua história, seu motivo para protestar, seu jogo de poder e manipulação nos bastidores de cada fogo.

Mas seja qual for a base da eclosão quase simultânea dessa ira, está na hora de se perguntar: o que tem levado milhares de pessoas a tomar as ruas de forma, algumas de maneira tão violenta?

Uma pista pode estar na suspeita cada vez mais clara de que ainda estamos vivendo as consequências da pior crise do capitalismo e o colapso do sistema financeiro de 2008. Unidos, os países do G-20 estabeleceram um plano e resgataram a economia internacional. Para isso, injetaram ao longo de anos um total de US$ 10 trilhões.

Governos explicaram aos seus cidadãos que era o momento de fazer esforços. De trabalhar mais, de pagar mais impostos, de reduzir os sonhos e de adiar de forma indefinida planos. A promessa: o resultado seria positivo para todos.

Mas, uma década depois, a história mostra que não foi bem assim. Os banqueiros voltaram a ganhar, os bancos voltaram a ter lucros, a elite econômica voltou a ver resultados e as bolsas voltaram a festejar.

Policial usa bastão para deter manifestante pelo pescoço durante protestos em Concepción, no Chile - Juan Gonzalez/Reuters

Enquanto isso, a desigualdade social explodiu. Os ricos ficaram mais ricos. E os pobres foram avisados de que terão de aguardar gerações para subir na escala social.

De forma cada vez mais constante, instituições que por anos monitoraram a evolução econômica do mundo estão chegando à constatação de que o resgate organizado pelos bancos centrais aprofundou o mal-estar nas democracias. A última a chegar a essa conclusão não foi o Foro de São Paulo. Mas o oráculo do capitalismo: o Fórum Econômico Mundial que, a cada ano, reúne a elite mundial em Davos.

Em sucessivas eleições, a esperança era de que o novo grupo no poder dera um basta nessa trajetória. Todos fracassaram: esquerda e direita.

Agora, governos descobrem que o copo transbordou. Algumas dessas autoridades sabem que a fatiga imposta sobre os cidadãos é uma das maiores ameaças em anos. Outros, parecem que ainda não despertaram. No Chile, o presidente Sebastian Piñera foi flagrado numa pizzaria, enquanto um estado de emergência era decretado. A surdez não será perdoada.

No Chile ou na França, na Espanha ou no Equador, o que está em jogo não é a elevação de um ou outro imposto e nem a sobrevivência de um ou outro governo.

Denunciar a suposta irracionalidade da violência – certamente condenável – de grupos mais radicais pode ajudar a apagar o fogo. Mas o odor da fúria continuará. E essa fúria manda um recado explícito: o atual sistema não é sustentável.

 

 

*JamilChade/Uol

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Aonde estava o General Villas Bôas na hora de escrever um tuíte contra a absolvição do corrupto Temer?

Temer foi absolvido da acusação de obstrução de justiça, no caso da gravação com o empresário Joesley Batista. A conversa, no Palácio do Jaburu, em Brasília, ficou famosa pela frase dita por Temer: “tem que manter isso aí viu?” O Ministério Público defendia que Temer se referia à manutenção do pagamento de propina da JBS para Eduardo Cunha, parceiro de Aécio Neves no golpe contra Dilma.

Mas ninguém viu o General Villas Bôas escrever qualquer coisa em seu twitter contra a decisão do juiz que livrou a cara do Temer. Lembrando também que Temer foi o destinatário da mala de dinheiro que Rocha Loures transportava, flagrado por câmeras quando corria com a mala no estacionamento de um restaurante.

Então, fica ainda mais complicado esquecer as duas mensagens escritas pelo General em seu twitter na véspera do julgamento do Lula, numa clara tentativa de colocar uma faca na nuca do STF.

E aqui nem falo que Villas Bôas, que é um dos comandantes do GSI do governo Bolsonaro que, como se sabe, é um vulcão de corrupção, e todos os dias tem uma nova erupção espalhando lama fervente para todos os lados, envolvendo pessoas do seu governo, familiares, milicianos e outros bichos soltos que fazem parte de um esquema imundo. Isso, sem falar da guerra de Bolsonaro com o PSL. Mas sobre isso Villas Bôas nada comenta, mostrando que sua moral é bastante seletiva, melhor dizendo, é uma moral redentora para os amigos e inquisidora aos inimigos.

Villas Bôas sentencia seus inimigos políticos, sem provas, e absolve, calado, o seu tribuno favorito. Ou seja, a sensibilidade bravia do General tem lado e sua oratória clássica que fala em povo, como se de fato se importasse com ele, está sempre em consonância com os generais do sistema financeiro, nacionais e internacionais, revelando que seus compromissos, pelo vício do cativeiro ideológico, não são com o povo.

A cultura do General parece mesmo a de madrinha da casa grande. Por isso, não se lê uma nota impiedosa contra Temer ou até mesmo contra a infeliz fala de Olavo de Carvalho contra ele. O General só fica mesmo enfezado contra Lula, contra quem tirou dezenas de milhões de brasileiros da miséria e que foi o presidente que mais prestigiou as Forças Armadas sucateadas por FHC.

Não que eu tivesse esperança em algum gesto de grandeza ou virtude do General Villas Bôas. Quando ele mandou o primeiro tuíte para Bonner ler no Jornal Nacional, já se constatava que ele jamais respeitou a Constituição, como ele sempre brada. Fosse assim, respeitaria a decisão soberana do poder judiciário. Mas é de se compreender que a ditadura militar, aparentemente adormecida, não está tão adormecida assim, basta um dos poderes contrariar a sua enviesada lógica de moralidade pública para que mande seus bilhetinhos ameaçadores, para o delírio dos intervencionistas retardados.

Não duvido que a próxima semana, que será decisiva para o julgamento das prisões após condenação em segunda instância, o General solte mais um pombo contra a decisão favorável a Lula, enquanto mantém sua amnésia sobre tudo o que se refere a Temer e ao governo Bolsonaro do qual é parte.

E não me venha falar em combate ao comunismo na semana em que Bolsonaro e sua tropa anticomunista foi à China, de penico na mão, pedir para o Partido Comunista Chinês salvar a economia brasileira que naufraga como um martelo sem cabo.

A conferir.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Vídeo: Declaração idiota de Bolsonaro “Cocô dia sim, dia não” é questão de vestibular da PUC

Questão se refere à declaração do presidente, em resposta a um jornalista, sobre se é possível crescer mantendo a preservação ambiental.

 

A resposta destemperada e escatológica que Jair Bolsonaro deu a um repórter do Valor Econômico, no dia 9 de agosto, foi parar na prova de Geografia do Vestibular de Verão 2020 da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), realizada neste sábado (19).

Ao ser questionado se, na sua avaliação, é possível “crescer com preservação”, Bolsonaro aconselhou ao repórter “comer menos e fazer cocô dia sim, dia não” para combater a poluição ambiental.

Na prova, o enunciado da pergunta foi este: “Considere o texto a seguir e responda a questão”.

“’É só você deixar de comer menos um pouquinho. Você fala para mim em poluição ambiental. É só você fazer cocô dia sim, dia não, que melhora bastante a nossa vida também. Agora, o mundo, quando eu falei que cresce mais de 70 milhões por ano, precisa de uma política de planejamento familiar. Não é controle, não. Você vai ler na capa da Folha amanhã que eu tô dizendo que tem que ter controle de natalidade’, disse a autoridade pública”.

Em seguida veio a pergunta: “Qual opção realmente contribui para a preservação do meio ambiente?”.

Depois, foram apresentadas as alternativas: A) Priorizar a agropecuária extensiva como prática produtiva; B) Criminalização das Organizações Não Governamentais (ONGs); C) Ampliação da coleta e tratamento do esgoto; D) Restrição da divulgação dos dados relativos ao desmatamento; E) Redução do efetivo das instituições ambientais que monitoram o impacto das atividades humanas.

O vestibular da PUC-PR oferece mais de 7 mil vagas para 60 cursos nas modalidades presencial, EAD e semipresencial.

 

 

*Com informações da Forum

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Vídeo: Dallagnol toma vaia homérica em evento em Porto Alegre e não consegue fazer a palestra

Dallagnol é escrachado em palestra em Porto Alegre hoje. Ele foi falar sobre ética a empresários, imagina isso!

Em um evento sobre ética para empresários em Porto Alegre, o procurador Deltan Dallagnol foi escrachado longamente neste sábado 19, em uma reação aos vazamentos do Intercept, que revelaram sua manipulação para condenar e prender Lula, além de seu projeto de enriquecimento à custa da operação.

As ilegalidades cometidas por Deltan Dallagnol e reveladas pelo site The Intercept começam a mostrar seus efeitos nas palestras do procurador, um dos principais personagens da chamada ‘Vaza Jato’.

Neste sábado 19, em Porto Alegre (RS), ele tentou falar sobre ética para empresários na AMRIGS (Associação Médica do Rio Grande do Sul), mas foi interrompido por uma longa vaia da plateia, que o impossibilitou de terminar a fala.

A Vaza Jato revelou que Deltan tinha um plano para enriquecer dando palestras sobre o combate à corrupção e ética nas empresas à custa de sua atuação como procurador, além de agenciar outros agentes públicos a fazer o mesmo, como colegas do MP, o ex-juiz Sergio Moro e o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot.

Diálogos mostraram ainda sua manipulação para denunciar o ex-presidente Lula com claras intenções de tirá-lo das eleições de 2018 e ainda os planos políticos que tinha, como de se candidatar a senador.

E para completar o que já não é pouco, Dallagnol decidiu se transformar no rei do fake news no Twitter, como este que postou:

“Segundo a imprensa tem noticiado, até 190 mil presos poderão ser soltos caso o STF exija um julgamento de terceira ou quarta instância para a prisão. Na Lava Jato, 38 pessoas serão afetadas – o que representa mais de 20% dos condenados”.

Depois de ser defenestrado por contar mentira, ele mudou a versão:

Uma correção: “o CNJ retificou a informação divulgada pela imprensa, indicando que a decisão alcançaria 4,8 mil presos. De todo modo, a discussão é que o aumento de 2 para 4 instâncias pode significar mais de 10 anos extras de impunidade e até a prescrição (total impunidade)”.

Confira o vídeo do escracho, que está circulando nas redes sociais:

 

 

*Com informações do 247

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Instituto dos Advogados do Brasil lança nota contra Barroso: suas falas são ‘distantes e desconectadas’

O Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) reagiu enfaticamente às declarações do ministro Luís Barroso, do Supremo Tribunal Federal. Na sessão do Pleno, quarta, 16, o magistrado defendeu a execução da pena para condenados em segunda instância e afirmou que, a partir de 2009, quando a Corte proibiu tal medida, ‘gerou efeitos devastadores para o país e para a advocacia’.

Barroso afirmou. “A advocacia criminal passou a impor aos advogados criminais o dever de ofício, o papel indigno de ficar interpondo recurso descabido atrás de recurso descabido, que é para não deixar o processo acabar.” Em nota pública nesta sexta, 18, o IAB manifestou ‘sua oposição e descontentamento’ com as declarações do ministro, às vésperas do julgamento das ADCs 43 e 44.(…)

Leia a íntegra da nota do IAB para Barroso:

O IAB (Instituto dos Advogados Brasileiros) vem manifestar sua oposição e descontentamento com as declarações do ministro Luís Roberto Barroso, às vésperas do julgamento das ADCs 43 e 44. A mais antiga entidade jurídica das Américas considera sem cabimento a afirmação de que a decisão da Suprema Corte, em 2009, favorável ao princípio constitucional da não culpabilidade até o trânsito em julgado, levou os advogados criminalistas ao “papel indigno de ficar interpondo recurso descabido atrás de recurso descabido, que é para não deixar o processo acabar”.

Longe de ser indigno, o combativo e incansável trabalho da defesa na área criminal, buscando a afirmação de suas teses jurídicas e manutenção da liberdade de seus clientes, apenas engrandece esses profissionais, que têm prestado relevantes serviços à defesa das garantias individuais. Advogados criminais, ao longo de décadas, têm contribuído sobremaneira para o desenvolvimento e evolução da jurisprudência brasileira.

Se confirmada, nos próximos dias, a mudança de entendimento do Supremo Tribunal Federal, sobre a possibilidade de inicio da execução da pena após o 2º grau de jurisdição, deverá ser encarada como o prevalecimento da boa hermenêutica constitucional, eis que o art. 5º, LVII, da Carta Republicana, não permite qualquer interpretação que não seja a total impossibilidade de que o acusado seja considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.

Por todas essas razões, o Instituto dos Advogados Brasileiros manifesta sua reprovação às declarações do ministro Barroso, inteiramente distantes e desconectadas da bela historia da advocacia e das importantes vitórias de sua combatividade para toda a sociedade brasileira.

Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2019.

Rita Cortez

Presidente nacional do IAB

Carlos Eduardo Machado

Secretário-geral do IAB

 

 

*Com informações do DCM/Estadão

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Picareta, moleque e Peppa: Eduardo e Joice trocam afagos e carícias numa nova treta

Os deputados Joice Hasselmann (PSL-SP) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) voltaram a bater boca neste sábado, por meio do Twitter. Após o deputado compartilhar – ao comentar um post de Joice – a hashtag #DeixeDeSeguirAPepa, em referência ao desenho animado Peppa Pig, sobre a família amorosa de uma porquinha, a parlamentar respondeu:

“Picareta! Menininho nem-nem: nem embaixador, nem líder, nem respeitado. Um zero a esquerda. A canalhice de vocês está sendo vista em todo Brasil”.

Joice também contou que foi aplaudida em um restaurante de São Paulo:

“Ouvi agora aplausos num tradicional restaurante em SP e a palavra: como eles foram canalhas com vc! Saiba que VOCÊ está entre o ‘eles’.”

Em outro post, logo depois, a deputada chama o filho do presidente Jair Bolsonaro de moleque e diz que não tem medo dele:

Robôs, neuróticos e paus-mandados se vão com a campanha do filhote nem-nem @BolsonaroSP contra mim. Tem dinheiro público nisso? O gabinete da maldade está empenhado? Aqueles perfis fakes tbm? NÃO TENHO MEDO DE VC, MOLEQUE. Olha aí, a maioria esclarecida sabe o q tá acontecendo.

A troca de ofensas começou após Joice ter sido destituída do cargo de líder do governo no Congresso em retaliação ao apoio da deputada à permanência de Delegado Waldir (GO) na liderança do PSL na Câmara. Bolsonaro articulou para que o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) assumisse o cargo, mas não conseguiu o objetivo. A briga pelo comando dos cargos do partido tem como pano de fundo o controle das milionárias fatias dos fundos partidário e eleitoral.

Na sexta-feira, Eduardo já havia atacado a parlamentar ao compartilhar a imagem de uma nota falsa de R$ 3 com a foto de Joice e afirmar que ela estava trabalhando contra “o cara que a elegeu”.

“Se acha a dona de tudo, ‘porque EU aprovei’, ‘porque EU isso’, ‘EU aquilo’, ‘EU sou mais filha do que os filhos do presidente’, ‘EU sou a Bolsonaro de saias’, mas correu a noite coletando assinaturas para termos Delegado Waldir de líder, pessoa que irritada com o Presidente orientou obstrução à MP 886, botando em risco uma pauta nacional devido a um problema pessoal”, escreveu Eduardo em seu perfil no Instagram e no Facebook.

“Ou seja, final das contas estão todos trabalhando contra o cara que os elegeu, mas pela frente dizem que estão com Bolsonaro e postam fotos com ele – se não precisavam de Bolsonaro por que se filiaram ao partido dele na eleição?”

 

 

*Com informações de O Globo

 

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Joice Hasselmann: Bolsonaro pode levar o Brasil à ruína; saberão de tudo em breve

Deputada disparou ainda contra Eduardo Bolsonaro: “Não posso compactuar com golpes brancos, nem com o uso do Palácio para pressionar deputados e fazer a vontade de um filho mimado. Essas ações podem levar o presidente e o Brasil a ruína”.

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) foi retirada por Jair Bolsonaro da liderança do governo no Congresso na última quinta-feira 17, mas saiu atirando. Neste sábado 19, ela postou uma série de tuítes contra o governo, pelos quais chamou Eduardo Bolsonaro de “mimado”, disse que as atitudes do chefe do Planalto podem levar o Brasil à ruína e indicou que revelará podres da estrutura e da família: “saberão de tudo em breve”.

Joice também falou em “puxa-sacos” que ficam ao redor de Bolsonaro “aplaudindo ações” prejudiciais ao governo e ao país, mas que ela não faz parte disso. Em resposta a um crítico, que destacou perda de seguidores da parlamentar após o que seria uma “facada nas costas” de Bolsonaro, ela rebateu duramente: “É facada Ñ concordar com um golpe burro p/ dar de presente do dia das crianças a liderança para o filhote nem-nem? Ou discordar de achaque a deputados?”.

Em uma outra mensagem, direcionada ao aliado do governo Xico Graziano, ela se defendeu e afirmou que “saberão de tudo em breve”. A deputada anunciou que fará uma live neste domingo 20 à noite “para conversarmos OLHO NO OLHO sobre o que está acontecendo”.

Confira suas postagens:

 

 

*Com informações do 247