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Votação da isenção do Imposto de Renda está condicionada à anistia, diz Paulinho da Força

O deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator do projeto de lei sobre dosimetria de penas (conhecido como “PL da Dosimetria”), afirmou nesta quarta-feira (24 de setembro de 2025) que a votação da isenção do Imposto de Renda (IR) para rendas de até R$ 5 mil pode ser comprometida se o tema da anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 não for resolvido previamente.

A declaração foi feita após uma reunião com a bancada do PT na Câmara dos Deputados, onde ele defendeu a priorização da pauta para evitar “contaminação” da tramitação da isenção, que está prevista para votação no plenário em 1º de outubro.

Encontro com o PT – Paulinho se reuniu com deputados petistas para discutir o projeto de dosimetria, que visa reduzir penas para condenados por atos golpistas, mas não concede anistia ampla, geral e irrestrita — como defendido inicialmente pela oposição bolsonarista.

O PT reafirmou posição unânime contra qualquer revisão de penas que beneficie Jair Bolsonaro ou militares envolvidos na trama golpista.

Vinculação das Pautas – Em coletiva de imprensa, Paulinho alertou: “Acho até que, se não votar isso [dosimetria], não vai votar IR”. Ele argumentou que misturar as discussões poderia tumultuar a semana dedicada à isenção do IR, uma demanda popular que já foi aprovada em comissão especial e precisa de aprovação no plenário para avançar.

O deputado enfatizou que a anistia precisa ser “destravada” antes, em coordenação com o presidente da Câmara, Hugo Motta, e o colégio de líderes, para não atrapalhar o calendário legislativo.

A fala é vista como um recado da oposição e do Centrão ao governo Lula. Uma ala conservadora condiciona o apoio à isenção do IR ao avanço na anistia/dosimetria, temendo que a rejeição da redução de penas abra espaço para tentativas de anistia mais ampla. Paulinho, que historicamente criticou os atos de 8/1, chamando participantes de “terroristas” em 2023 e defendendo o ministro Alexandre de Moraes, busca um “meio-termo” focado apenas na diminuição de penas, descartando anistia irrestrita como “impossível”.

Reações e Perspectivas
Governo e Base Aliada. O PT e aliados rejeitam a estratégia de vincular pautas, temendo que a votação da dosimetria sirva de “cavalo de Troia” para anistia ampla. Líderes governistas criticam a “pauta para derrotar”, mas admitem que o texto de Paulinho pode ser mais palatável se limitado à dosimetria.

Oposição. Bancada do PL pressiona por benefícios a Bolsonaro, mas Paulinho sinaliza concessões limitadas após diálogos com o STF.

Essa vinculação reflete tensões no Congresso, onde pautas econômicas como a isenção do IR são usadas como moeda de troca em debates polêmicos. O texto da dosimetria ainda não está finalizado, e novas reuniões com líderes partidários e o STF são esperadas nos próximos dias.


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Fim de papo: CCJ do Senado, por unanimidade, detona a PEC da Bandidagem

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou por unanimidade a PEC da Blindagem, que visa proteger parlamentares bandidos de processos criminais ao exigir aprovação do Congresso, em 24 de setembro de 2025.

Apesar da rejeição, o presidente da CCJ, o senador Otto Alencar, afirmou que o texto seguirá para o plenário do Senado, conforme o regimento interno, que permite a continuidade com um recurso assinado por nove senadores.

A decisão ocorre após forte reação pública e protestos, com 56 dos 81 senadores já se posicionando contra a proposta, que precisa de 49 votos para ser aprovada.

Enxovalhada nas ruas nesse domingo por proteger condutas criminosas, a PEC enfrenta ampla resistência de parlamentares de diversos partidos e da sociedade.


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A PEC da Bandidagem de Moro

Geralmente, um picareta usa frase de efeito para apresentar uma mensagem específica, seja ela um post próprio ou de outra pessoa, contextualizando o conteúdo que será mostrado a seguir.

Assim, Moro, formado na escola do crime da República de Curitiba, apresentou sua proposta para a PEC da Bandidagem, modelo lavajatista.

Aquele juiz cretino, que negociou a cabeça de Lula com Bolsonaro e Paulo Guedes em troca de status de ministro da justiça, tenta, num cerca Lourenço bobalhão, requentar o lixo da PEC da Bandidagem derrotada nas ruas no último domingo.

O grande Glauber Braga escreveu:

“Quer dizer que Moro quer salvar algo da PEC da Blindagem no senado? Nenhuma novidade. Nunca enfrentou de verdade a corrupção.

O sujeito estava sumido e quando aparece é para passar essa vergonha.

O povo brasileiro já deu o recado. Essa proposta tem que ir para a lata de lixo!”


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Por que Eduardo, grande mídia e toda a direita não rebateram o magnífico discurso de Lula na ONU?

Certamente essa gente fez careta para a clareza e força da fala de Lula.
Toda a imprensa internacional exaltou o histórico discurso do presidente brasileiro e tratou, muitas vezes, os mínimos detalhes de sua fala como algo que merecia atenção do mundo.

Aqui, como é tradição, a turma da pulga magra, seguiu nas futricas brejeiras, tentando colocar Trump num patamar acima de Deus para, assim, usar o grandalhão ególatra como barreira de contenção ao sucesso do Brasil e as inúmeras vezes em que Lula foi aplaudido por chefes de Estados durante seu discurso.

Jogada de amador!

Não seriam as análises ocas da direita na mídia, no bolsonarismo e muito menos de Eduardo, aturdido e desorientado, que fariam arranhão na imagem de grande estadista que Lula se impôs na tribuna da ONU.

Mas o que chama mais a atenção é que ninguém do melaço de reacionários ao menos rebateu com qualquer bobagem a exposição do golpista Bolsonaro que Lula denunciou ao mundo.

Foi um tirambaço de misericórdia no criminoso que nem o filho 03 ousou retrucar.

Esse é o tweet.


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Deputados do RJ aprovam projeto que premia policial que matar mais

“É uma ação populista, aproveitando-se de um oportunismo inconsequente e irresponsável”, diz ex-coronel PM e antropólogo

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta terça-feira (23) o texto de um projeto de lei que prevê gratificação para policiais civis que matarem suspeitos. A proposta original tratava do projeto de reestruturação de cargos da Polícia Civil. Por meio de emenda, o texto passou a garantir premiação mínima de 10% e máxima de 150% em caso de apreensão em operações policiais de armas de grande calibre e uso restrito, “bem como em caso de neutralização de criminosos”. O termo “neutralização” significa morte, no jargão policial.

Três emendas com o mesmo teor foram propostas pelos deputados Rodrigo Amorim (União), líder do governo Castro na Alerj, Marcelo Dino (União), Alan Lopes, Célia Jordão (PL), Dionísio Lins (PP) e Alexandre Knoploch (PL). Todos são da base do governo Cláudio Castro (PL).

O placar foi de 47 votos pela manutenção da emenda e 15 pela rejeição. Agora, o projeto, que não inclui a PM, vai à sanção de Castro

Apelidada de “gratificação faroeste”, essa mesma modalidade de gratificação já existiu no Rio, criada em 1995, no governo de governador Marcello Alencar (PSDB). Na época, uma pesquisa realizada pelo Iser (Instituto de Estudos da Religião) e pela Alerj revelou que a taxa de letalidade nos confrontos entre policiais e civis era de dois mortos para cada ferido antes da gratificação. Depois do bônus, passou para quatro mortos e um ferido.

A própria Alerj determinou o fim da gratificação em 1998.

A lei que aboliu a “gratificação faroeste” foi de autoria do deputado Carlos Minc (PSB), que foi derrotado na votação desta terça, que recriou o bônus. “Em 1998, derrubamos a gratificação depois de estudo feito por equipe da Uerj, UFRJ, peritos criminais e advogados criminalistas”, recorda Minc. “Foram analisados 1.200 laudos cadavéricos de pessoas mortas em confronto com a polícia. Desses, dois terços (64%) foram execuções: tiros na nuca, na orelha, nas costas”.

Segundo o deputado, a lei estimulava a execução sumária. “Dos mortos, alguns eram criminosos procurados, outros, não. No Brasil não tem pena de morte, quem tem que determinar a sentença é a Justiça. O bom policial tem que investigar e prender”, afirma o parlamentar, que classifica a concessão da gratificação à POlícia Civil como retrocesso. “Sem a prova que a perícia produz, sem testemunha, sem a denúncia do Disque-Denúncia, a nossa polícia fica no “tiro, porrada e bomba”. Resultado: metade da cidade do Rio controlada pela milícia e pelo tráfico”.

“Estímulo” para a polícia matar
Coronel da reserva da PM, antropólogo e doutor em ciências sociais, Robson Rodrigues também critica a iniciativa da Alerj.

“Falar dessa ‘gratificação faroeste’, agora na versão 2.0 para a Polícia Civil, é relembrar um momento muito ruim para a Segurança Pública do estado do Rio de Janeiro. O secretário de Segurança de então, general Nilton Cerqueira, criou a gratificação que praticamente estimulava os policiais a matarem, a eliminarem os criminosos”, conta Rodrigues, ao ICL Notícias. “Houve uma sanha, uma busca enlouquecida de promoções de um meio, digamos, mais fácil. A medida não tratava dos problemas até hoje tem a corporação policial militar”.

Com o conhecimento de causa, ele lamenta a decisão dos deputados. “Estou decepcionado com o parlamento, porque foi esse mesmo parlamento daqui do Rio de Janeiro que enterrou a ‘gratificação faroeste’. Agora ressuscita”, diz. “É uma ação populista, aproveitando-se de um oportunismo inconsequente e irresponsável. Dizem que isso é para melhorar a polícia, pra para fazer a polícia solucionar o problema do crime, mas isso não vai acontecer. Pelo contrário, todas as evidências mostram que isso não ocorreu com relação a Polícia Militar”.

Robson Rodrigues diz que depois que a gratificação foi instituída, os problemas da PM cresceram. “É uma atitude completamente desconectada das evidências, um desvio de função”.

*ICL


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Boulos será anunciado por Lula o novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comunicou a auxiliares que Guilherme Boulos, deputado federal do PSOL por São Paulo, será anunciado como novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência ao retornar de sua viagem oficial aos Estados Unidos. A decisão já foi discutida com ministros e dirigentes do PT no fim de semana, antes do embarque de Lula para Nova York. Com informações da Folha de S.Paulo.

A mudança implica a saída de Márcio Macêdo (PT), que deixará o cargo para disputar as eleições de 2026. A pedido de Lula, o PT de Sergipe e o senador Rogério Carvalho se comprometeram a apoiar a candidatura de Macêdo ao Legislativo. O presidente também destacou a lealdade do aliado, considerado um quadro próximo de sua família.

A nomeação de Boulos é vista como estratégia para reforçar a base histórica da esquerda e ampliar a interlocução com movimentos sociais, já que a Secretaria-Geral tem gabinete no Palácio do Planalto e atua diretamente nesse campo. Lula também busca reanimar a militância e ampliar sua presença junto à juventude, com foco no cenário político de 2026.

Para Boulos, a ida ao governo representa oportunidade de retomar fôlego político após a derrota para Ricardo Nunes (MDB) na eleição municipal de 2024. Deputado mais votado por São Paulo em 2022, ele terá agora espaço de destaque no Planalto, com a chance de reconstruir sua trajetória nacional.

Essa será a 13ª mudança ministerial desde o início do terceiro mandato de Lula, em 2023. Além da troca na Secretaria-Geral, o presidente deve negociar a saída de Celso Sabino do Turismo, por exigência do União Brasil. O governo projeta ainda uma reforma maior no primeiro semestre de 2026, quando ao menos 20 ministros devem se desincompatibilizar para concorrer às eleições.

A escolha de Boulos reforça a aproximação entre PT e PSOL, já ensaiada nas eleições de 2024, quando Lula interveio para que os petistas apoiassem a candidatura do psolista à prefeitura de São Paulo. Agora, a entrada de Boulos no ministério simboliza a consolidação dessa aliança e a tentativa do Planalto de fortalecer sua base de esquerda diante do avanço da direita no Congresso.


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Emenda de Flávio Bolsonaro tem indícios de desvio em compra de chuteiras

Recursos de emendas parlamentares do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e de uma aliada da família, a deputada Chris Tonietto (PL-RJ), foram usados para a compra de chuteiras infantis com indícios de desvio de dinheiro, mostra investigação do UOL baseada em documentos de um projeto de futebol de uma ONG em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio.

O Ifop (Instituto de Formação Profissional José Carlos Procópio) recebeu R$ 200 mil da emenda de Flávio para o projeto Jogadores do Futuro -que ocorreu entre março do ano passado e fevereiro deste ano.

Até ser contemplada com esses recursos —liberados após a assinatura de uma parceria com o Ministério do Esporte, em outubro de 2023—, a ONG nunca havia recebido verba pública;

A prestação de contas da entidade mostra gasto de R$ 30,7 mil em 212 chuteiras e porta-chuteiras sem comprovação de entrega. Pais de alunos confirmaram ao UOL que as crianças nunca receberam o material.

Relatórios da ONG Ifop mostram alunos descalços, de tênis, com chuteiras sem padrão e até chinelos

Em imagens anexadas aos relatórios da ONG, jovens e crianças do projeto usam chuteiras sem padrão, tênis e chinelos;

Além disso, uniformes e acessórios esportivos foram comprados por mais que o dobro dos valores praticados no mercado. Apenas nesse projeto, o prejuízo estimado chega a R$ 52,8 mil —equivalente a mais de um quarto do valor da emenda de Flávio.

No mês seguinte, em novembro de 2023, o Ifop foi contemplado com R$ 300 mil de emenda de Chris Tonietto, próxima dos Bolsonaros, para o projeto Vencedores do Futuro.

Novamente, os relatórios da ONG não comprovam a entrega de 320 chuteiras e 313 porta-chuteiras adquiridos por R$ 46,1 mil. Foram comprados ainda 320 camisas, calções, meias e coletes, num valor de R$ 58,5 mil —na cotação feita pelo UOL, tudo sairia por R$ 24,6 mil (58% menos).

No total, as suspeitas de superfaturamento e desvio alcançam R$ 80 mil -um quarto do valor da emenda da deputada.

Em nota enviada por sua assessoria de imprensa após a publicação da reportagem, Flávio Bolsonaro afirmou que “a emenda destinada ao Ifop foi realizada dentro da legalidade e dos parâmetros estabelecidos pelo Ministério do Esporte, com total transparência”.

O parlamentar também alega que houve devolução de recursos não usados pela ONG, mas notas fiscais disponibilizadas pela entidade comprovam os pagamentos dos materiais.

“É fundamental deixar claro: o papel do parlamentar é garantir recursos para projetos e instituições que estejam devidamente habilitados junto aos ministérios. Se houver qualquer suspeita de irregularidade na execução por parte do beneficiário, cabe apuração rigorosa e punição dos responsáveis”, completou o senador.

Chris Tonietto afirmou que visitou núcleos do projeto e constatou a realização de atividades, “bem como a aquisição dos materiais destinados à manutenção do projeto, como meias, shorts, uniformes e equipamentos esportivos de uso cotidiano”.

“Qualquer questão relacionada a eventual sobrepreço em aquisições foi objeto de auditoria e análise do próprio Ministério do Esporte, etapa da qual o gabinete não participa.”

O Ministério do Esporte informou que os projetos ainda estão em análise técnica e que pendências poderão resultar em notificações.

O Ifop disse, por meio de nota, que as compras seguiram a cotação de preços e que o material foi adquirido pelo menor preço, mas não explicou a falta de comprovação da entrega dos materiais, segundo o Uol.


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Haddad afirma que Lula deve sancionar isenção do IR em outubro

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, em entrevista exclusiva ao ICL Notícias 1ª edição nesta terça-feira (23), que o governo está próximo de cumprir a promessa de ampliar a faixa de isenção do IR (Imposto de Renda) para trabalhadores com salários de até R$ 5 mil mensais. Segundo ele, a medida pode ser sancionada em outubro pelo presidente Lula (PT), beneficiando um total de 20 milhões de brasileiros até o fim do atual mandato presidencial.

“Nós pegamos com R$ 1.900, chegamos a R$ 3 mil e estamos indo para R$ 5 mil. Serão 10 milhões de pessoas atendidas com essa lei [isenção do IR], somadas a outras 10 milhões que já foram beneficiadas com a atualização anterior da tabela do imposto de renda”, afirmou o ministro.

Com a nova faixa de isenção, Haddad declarou que o atual Ministério da Fazenda será o que mais concedeu isenções de IR da história recente do Brasil.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) disse, durante participação em um evento de um banco na segunda-feira (22), que o projeto deve ir a votação na próxima semana.

Haddad: reforma visa corrigir distorções
Apesar do otimismo em relação à aprovação da isenção, Haddad apontou que o maior desafio está na resistência de setores mais ricos da sociedade em aceitar mudanças na forma de contribuição.

“O Congresso está muito maduro para aprovar a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil. O problema é a compensação: o andar de cima, que não paga imposto de renda”, criticou o ministro.

De acordo com Haddad, investidores de alta renda chegam a pagar uma alíquota efetiva de apenas 2%, valor muito abaixo do que arcam professores, profissionais liberais e trabalhadores assalariados de classe média, que chegam a pagar até 27,5%.

O economista e fundador do ICL (Instituto Conhecimento Liberta) Eduardo Moreira, reforçou a crítica: “Cobrar 10% do milionário e 22% da professora? Isso não é justiça fiscal.” Haddad completou: “Você ir de 2% para 10% é uma revolução no Brasil.”

Reforma quer tornar sistema mais justo
Segundo o ministro, o país está vivendo o início de uma transformação estrutural no sistema tributário, com foco em maior justiça fiscal. A aprovação da reforma tributária sobre o consumo, que institui o IVA (Imposto sobre Valor Agregado), que está em fase de regulamentação no Congresso, representa o início de um modelo que visa desonerar o consumo e tornar a tributação mais progressiva.

“Estamos colocando o carro na estrada. Vamos corrigir quem está financiando o Estado. Hoje, os mais pobres pagam mais proporcionalmente”, disse Haddad.

A meta, segundo o ministro da Fazenda, é clara: reduzir o peso do consumo na carga tributária e aumentar a contribuição sobre renda e patrimônio dos mais ricos. “Se engatarmos nessa direção, vamos acertar o rumo do país”, disse.

Maior aumento de renda desde o Plano Real
Haddad também destacou que o país registra, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o maior crescimento real da renda dos trabalhadores em 30 anos.

“A renda subiu 18% acima da inflação em três anos. É o maior aumento desde o Plano Real. Isso não sou eu que estou dizendo, é o IBGE”, afirmou.

Além disso, ele relembrou que o salário mínimo e a tabela do IR ficaram congelados por sete anos antes da atual gestão. “Estamos corrigindo distorções históricas”, disse.

Projeto de país
Ao refletir sobre o momento político e econômico, Haddad comparou a atual agenda de justiça fiscal à implementação das cotas raciais no ensino superior quando era ministro da Educação nos primeiros governo do presidente Lula. Para ele, medidas inicialmente impopulares podem se revelar avanços históricos a longo prazo.

“Temos uma geração entre 30 e 40 anos chegando às bibliotecas, formulando ideias. É isso que faz um país: uma geração voltar a pensar seu destino.”

O ministro também lamentou a falta de debate público mais profundo sobre o futuro do Brasil. “Está faltando intelectual público no país. Precisamos reconstruir um projeto coletivo de nação”, concluiu.

Justiça e democracia: “A impunidade convida o golpista”
Para finalizar, Haddad elogiou as manifestações que aconteceram pelo Brasil no último domingo (21) contra a PEC da Blindagem e contra a anistia aos envolvidos na tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023.

Ele criticou a tradição brasileira de não punir golpes ou tentativas de golpe, o que, segundo ele, cria um ciclo perigoso para a democracia: “O Brasil viveu inúmeras tentativas de golpe e nunca puniu. A impunidade convida o golpista a se reorganizar. Se não punir, o golpe vai acontecer.”

Ele citou episódios históricos como a proclamação da República em 1889, que ocorreu logo após a abolição da escravidão e premiou os fazendeiros, sem reparação aos ex-escravizados: “A classe dirigente no Brasil nunca se confundiu com a classe dominante do mundo desenvolvido. Aqui, ela sempre se protegeu.”

*ICL


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Vera Magalhães, seu antilulismo doentio e as sabujices da moça com os EUA.

A expressão “aceno de rodapé”, usada por Vera Magalhães no contexto do discurso de Donald Trump na Assembleia Geral da ONU, em 23 de setembro de 2025, refere-se a uma menção breve e aparentemente secundária feita por Trump a Lula.

O New York Times viu outro jogo e sapecou na capa “Trump adota um tom mais suave em relação ao Brasil, após um discurso mordaz de Lula.”

Se deu no jornalão norte americano que Trump afinou para Lula, não serei eu a dizer que não é verdade.

Mas Vera Magalhães, aquela deslumbrada com o “enxadrista Moro” já havia sentenciado que Lula não era player para uma entrevista no Roda Viva, programa que comanda, então nada a se espantar.

A vítima desse tipo de patacoada é quem dá cisco de crédito jornalístico a essa figuraça que, na boca de urna em 2018, disse que a disputa entre Bolsonaro e Haddad era uma “escolha difícil”.


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 Mesa da Câmara Rejeita Indicação de Eduardo Bolsonaro como Líder da Minoria

Em uma decisão publicada em edição extra do *Diário da Câmara* nesta terça-feira (23 de setembro de 2025), a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados rejeitou a indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para o cargo de líder da Minoria.

A determinação foi assinada pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), com base em um parecer da Secretaria-Geral da Mesa (SGM), que apontou incompatibilidade entre a ausência prolongada do parlamentar do território nacional e as exigências regimentais da função.

A manobra foi articulada pelo líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que anunciou a indicação em 16 de setembro. Inicialmente, a deputada Caroline de Toni (PL-SC), que ocupava o cargo, renunciou para abrir espaço a Eduardo, passando a atuar como primeira-vice-líder da Minoria.

O objetivo principal era proteger o mandato de Eduardo Bolsonaro, que reside nos Estados Unidos desde fevereiro de 2025. Como líder, ele poderia evitar penalidades por faltas excessivas, já que o regimento permite ausências justificadas em “missões autorizadas”. Eduardo está no exterior articulando sanções internacionais contra o Brasil e autoridades nacionais, em meio a investigações sobre suposta tentativa de golpe de Estado envolvendo seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Eduardo já cumpriu uma licença de 120 dias (de março a julho), mas desde então acumula ausências não justificadas, o que pode levar à cassação do mandato se ultrapassar os limites regimentais.

O parecer da SGM destacou que o cargo de líder da Minoria exige presença física e atuação direta** na Câmara, incompatível com o exercício remoto. Entre as atividades impossíveis à distância, foram citadas:

– Orientar a bancada em votações no Plenário e comissões.
– Utilizar o tempo reservado a líderes em debates sobre temas nacionais.
– Encaminhar requerimentos procedimentais.
– Participar das reuniões do Colégio de Líderes, responsável pela pauta legislativa.

A decisão enfatiza que, embora o regimento permita registros de presença remota em alguns casos (via tecnologias), isso não isenta o cumprimento de deveres presenciais. Além disso, ausências do país sem comunicação prévia à Presidência configuram violação regimental, e nenhuma “missão oficial” autorizada se aplica ao caso de Eduardo – que não foi comunicada como representação da Câmara.

Hugo Motta escreveu: “Indefiro, nos termos do Parecer da Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados de 22/09/2025”. A rejeição torna o exercício da liderança “meramente simbólico e em desacordo com as normas regimentais”.

Reações e Consequências
Oposição e PL A indicação gerou críticas de partidos como PT e Psol, que ameaçaram recorrer ao Conselho de Ética para anular a nomeação. O líder do PT, Lindbergh Farias (PT-RJ), cobrou a abertura de processos disciplinares contra Eduardo por quebra de decoro.

Nesta terça-feira (23), o colegiado se reúne às 13h para analisar uma representação contra Eduardo por quebra de decoro parlamentar, o que pode resultar em cassação.

A decisão ocorre um dia após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciar Eduardo por coação no curso do processo contra Jair Bolsonaro, condenado a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe. O blogueiro Allan dos Santos também foi denunciado no mesmo caso.

Nas redes sociais, como no X, a notícia repercutiu rapidamente entre usuários críticos ao bolsonarismo, com comentários como “UM ABSURDO A MENOS” e “Já deveria ter seu mandato cassado”, refletindo alívio e cobrança por accountability.

Essa rejeição reforça o escrutínio sobre deputados ausentes e pode acelerar processos contra Eduardo, ampliando o cerco judicial e político à família Bolsonaro. A liderança da Minoria segue vaga até nova indicação do PL.


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