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Mais uma criminosa do bando de Bolsonaro fugiu do Brasil

As fugas de Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli só revelam que o bolsonarismo é um ajuntamento de contraventores.

A fuga dessa dupla de criminosos, Eduardo e Zambelli, é exemplar.

O bolsonarismo não é de direita ou de extrema direita, mas do submundo do crime como qualquer pessoa que vive, sobrevive e lucra muito no mundo das organizações criminosas, como tráfico de drogas, milícia, jogatina, sequestro, extorsão, roubo a mão armada e por aí vai.

Não foi por isso que o Brasil teve mais de 700 mil mortos por Covid e milhões de brasileiros que sofrem até hoje com a Covid longa enquanto Bolsonaro negociava a melhor propina por dose na compra das vacinas? Foi o que mostrou a CPI do genocídio no caso em que a compra acabou sendo abortada com a descoberta do rolo entre o governo Bolsonaro e a Covaxin?

Corruptos da vacina que atuaram no governo Bolsonaro estão envolvidos na fraude do INSS, aponta PF.

Nomes de investigados na CPI da Covid são citados em fraude de R$ 6,3 bilhões do INSS.

Segundo a PF, Mauricio Camisotti e Danilo Trento atuaram em esquema bilionário de descontos indevidos de aposentadorias.
Ambos já haviam sido investigados por tentativa de venda de vacina superfaturada para Bolsonaro durante a pandemia.

Camisotti é considerado pelos investigadores da Polícia Federal como peça-chave no escândalo do roubo das aposentadorias que, segundo as investigações, pode ter gerado um prejuízo de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

Curiosamente, o nome dele foi citado na CPI da Covid como personagem central da negociata de vacinas superfaturadas da Índia, a Covaxin.

Como disse Randolf Rodrigues: “A negociata com as vacinas da Índia não deu certo e eles partiram para lesar aposentados e pensionistas.”

O mais estarrecedor para os investigadores da PF é que os movimentos de Camisotti em direção ao INSS e ao Ministério da Saúde foram simultâneos durante o governo Bolsonaro.

A CPI da Covid funcionou de abril a outubro de 2021. Em agosto do mesmo ano, com a comissão em pleno funcionamento, portanto, a Ambec assinou um acordo de cooperação técnica com o INSS. O credenciamento permitiu que a entidade descontasse mensalidades diretamente na folha de pagamento de aposentados e pensionistas.

Isso é apenas um caso das dezenas de outros esquemas de roubos e contravenções que o Clã Bolsonaro e afins, como Zambelli e cia, estão enfiados, assim como esquema de peculato envolvendo gente pesada da milícia, como Adriano da Nobrega, ligado ao vizinho de Bolsonaro, Ronnie Lessa que assassinou Marielle e fazia tráfico internacional de armas.

Seja como for, não dá para esse bando se dizer “perseguido pelo STF”. Se vale para eles, tem que valer para qualquer chefe de organização criminosa.

No caso em questão, Carla Zambelli fugiu do Brasil se dizendo abandonada por Bolsonaro, o chefe supremo do bando que não demora, será enjaulado por tentativa de golpe, em apenas um de seus incontáveis crimes.

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Carla Zambelli foge do Brasil após condenação no STF

Deputada afirma que deixou o Brasil, a defesa diz não saber onde ela está.

A deputada federal Carla Zambelli deixa o Brasil após ser condenada a 10 anos de prisão em unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Para a CNN, Carla Zambelli afirmou estar na Itália: “tenho cidadania italiana e não podem me deportar. Eles não podem me deportar sendo cidadã italiana”, afirmou.

Em entrevista ao vivo para o AuriVerde Brasil, Zambelli disse que está na Europa, onde tem cidadania, para fazer um tratamento médico.

“Queria anunciar que estou fora do Brasil já faz alguns dias, eu vim a princípio buscando tratamento médico que eu já fazia aqui e agora eu vou pedir para que eu possa me afastar do cargo. Tem essa possibilidade da constituição, acho que as pessoas conhecem um pouco mais essa possibilidade hoje em dia porque foi o que o Eduardo [Bolsonaro] fez também , disse em live.

A deputada contou que a ideia surgiu de uma conversa com o blogueiro bolsonarista, Allan dos Santos, “ele falou assim: Carla, você tem alguma esperança real de que o Brasil, nas próximas semanas, próximos meses, vai voltar a ser a democracia que a gente conheceu?”

A partir desse questionamento, Zambelli considerou que o Brasil está “vivendo uma ditadura”, e que “as pessoas tem medo de emitir suas opiniões”.

Esse delírio de Carla Zambelli, fez com que ela decidisse por ir para Europa para se reunir com líderes europeus para “denunciar” a ditadura, como o Eduardo Bolsonaro faz nos Estados Unidos.

Ela afirma que vai pedir afastamento do cargo sem remuneração, igual o filho do ex-presidente.

Na entrevista ao vivo ela voltou a mentir sobre as urnas eletrônicas: “as urnas não são confiáveis, eu não podia falar isso estando no Brasil porque eu seria cassada e perseguida mais ainda”.

Redes sociais de Carla Zambelli
Também nesta semana, Carla Zambelli transferiu a autonomia das suas redes sociais para a mãe, Rita Zambelli.

“Tomei a decisão de transferir oficialmente a titularidade das minhas redes sociais, como herança, para minha mãe, Rita Zambelli, uma mulher íntegra, de princípios sólidos, que carrega os mesmos valores que sempre defendi”, afirma em publicação no Instagram.

Durante a live desta terça-feira (3), Carla Zambelli afirmou que está fazendo reuniões com a Meta para oficializar a transferência da titularidade das redes sociais.

Ao tomar essa atitude, ela provavelmente está usando a mãe como laranja para evitar novos processos pelo uso indevido das redes sociais.

Assim, o espalhamento de desinformação, fake news e tentativa de atrapalhar o judiciário brasileiro que já eram feitos no perfil de Carla Zambelli não poderão mais ser atribuídos a ela, e sim a mãe.

*TVTNews

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Lula sanciona reajuste e reestruturação de carreiras do funcionalismo

O presidente Lula sancionou a lei que concede reajustes salariais aos servidores públicos federais do Executivo e reestrutura diversas carreiras do funcionalismo. O texto foi publicado nesta terça-feira (3) no Diário Oficial da União e oficializa os acordos firmados entre o governo e as categorias no ano passado. Veja a íntegra da lei.

A proposta foi inicialmente editada como Medida Provisória (MP 1286/24) em 2024 e aprovada pelo Congresso Nacional em maio deste ano, após tramitar como o Projeto de Lei 1.466/2025.

Impacto no orçamento e etapas de reajuste

De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o impacto da nova lei será de R$ 73,9 bilhões até 2027.

  • R$ 17,99 bilhões em 2025
  • R$ 26,76 bilhões em 2026
  • R$ 29,17 bilhões em 2027

Os aumentos ocorrerão em duas etapas:

Primeira parcela já em vigor, com efeito retroativo a janeiro de 2025
Segunda parcela a ser paga em abril de 2026
O governo calcula um reajuste médio de 27% entre 2023 e 2026 para o conjunto dos servidores. No ano passado, os servidores haviam recebido um reajuste de 9%, após anos de congelamento salarial. Entre 2017 e 2022, a inflação acumulada foi de cerca de 31,3%, enquanto a maioria das categorias não obteve reajustes no período.

Quem será beneficiado?

Para as categorias sem acordo formal com o governo, o reajuste padrão será de:

  • 9% em 2025
  • 9% em 2026

Para carreiras com subsídios já elevados, como diplomatas, auditores do Banco Central e auditores de Finanças e Controle, o reajuste será de 23% em dois anos.

Em fim de carreira, por exemplo, os subsídios passarão de R$ 29.832 para R$ 36.694 em 2026.

Cargos em comissão e funções de confiança também terão aumentos, que variam de 9% para os níveis mais baixos a 69% para os níveis mais altos, que passarão de R$ 18,8 mil para R$ 31,9 mil até 2026.

Novas carreiras e reestruturações

A lei também cria novas carreiras, com o objetivo de modernizar a administração pública e tornar os cargos mais atrativos para profissionais qualificados:

  • Carreira de Desenvolvimento Socioeconômico
  • Carreira de Desenvolvimento das Políticas de Justiça e Defesa
  • Carreira de Fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

O governo argumenta que a reestruturação permitirá melhor gestão dos órgãos, com racionalização das carreiras e alocação mais eficiente de pessoal. No caso das Instituições Federais de Ensino, também foram criados dois novos cargos para adequar os quadros às demandas atuais.

Além disso, cargos efetivos vagos serão transformados em novas posições, cargos em comissão e funções de confiança.

O projeto oficializa 38 acordos firmados pelo governo em 2024 com diferentes categorias de servidores entre elas técnicos, professores e carreiras estratégicas com reajustes superiores à inflação acumulada em muitos casos.

Os valores já estão contemplados na Lei Orçamentária de 2025, o que garante previsibilidade orçamentária para a execução dos aumentos.

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Política

O sumiço da Cracolândia: repressão, medo e a cidade que finge não ver

Relatos e dados contradizem a versão oficial e revelam operação sem transparência, marcada por sumiços, repressão e desinformação.

A dispersão abrupta da população usuária de drogas da região da Luz, histórico epicentro da chamada Cracolândia em São Paulo, não significou solução para a crise social e humanitária que se arrasta há mais de duas décadas na capital paulista. Segundo diversos relatos obtidos pela reportagem do ICL Notíicias, o que ocorreu foi um deslocamento forçado, sem planejamento e cercado de silêncio institucional, que espalhou a cena de uso por outras regiões da cidade. A operação é marcada por falta de transparência, violações de direitos e ausência de estratégia articulada de acolhimento.

As consequências desse processo são vividas em extremos: na Luz, comerciantes relatam alívio e melhoria nos negócios. Em bairros como Parque Dom Pedro, Canindé, Marechal Deodoro e Brás, a rotina passou a ser marcada por violência, insegurança e sensação de abandono. “Chegamos um belo dia e não tinha mais morador. Do nada, foram embora. Pra gente foi bom”, relatou Giovani, comerciante da Luz há mais de 30 anos.

Ele conta que uma base policial, instalada em frente à sua loja, foi desmobilizada cerca de duas semanas antes da dispersão. Ainda que tenha notado melhora no movimento e no faturamento, Giovani acha que isso será temporário e que a qualquer momento a região voltará a ser o que era. Ele reconhece que a solução na região não foi definitiva.

O sumiço da Cracolândia: repressão, medo e a cidade que finge não ver

Na outra ponta desse deslocamento, os relatos são de colapso. No Parque Dom Pedro, uma comerciante que atua há 22 anos na região diz que o comércio “caiu mais de 50%”. “Eles brigam de soco, de faca, com pau. Ninguém tem paz aqui. A gente não pode nem reclamar”, afirmou à reportagem. Segundo ela, o medo é constante: “Não tem a mínima segurança. E a situação piorou para todo mundo aqui, não só para mim”.

Outros lojistas ouvidos na região, sob condição de anonimato, apontaram o mesmo cenário: tensão constante, prejuízos, e total ausência de interlocução com o poder público. “A GCM chega batendo. Os usuários respondem. E a gente fica no meio, sem saber o que pode acontecer”, disse um deles. Em alguns trechos, comerciantes relataram já ter solicitado reforço da polícia para garantir segurança mínima, mas sem retorno efetivo.

A sensação de insegurança faz com que, mesmo há poucos metros de uma base da Polícia Militar, comerciantes relatem queda no movimento, medo e insegurança.

cracolândia

Segundo Leona, do Instituto Luz — organização que atua no território com recursos federais da emenda parlamentar da deputada Erika Hilton —, a dispersão foi resultado de uma operação silenciosa e violenta. “Foi da noite para o dia. Não encontramos mais as pessoas. Vieram os relatos: remoções forçadas, veículos descaracterizados, agressões, ameaças de morte. O pânico se instalou”. Leona afirma que não houve aviso prévio ou qualquer articulação entre os órgãos públicos e as entidades que atuam no território. “É uma política de apagamento. Não há diálogo, nem transparência.”

A violência foi detalhada também por Marcel Segalla Bueno, do coletivo A Craco Resiste. Segundo ele, abordagens da GCM incluíam espancamentos e ameaças com exibição de fotos de pessoas desaparecidas: “Não é mais uma operação policial, é milicianização da Guarda. As pessoas estão sendo levadas sem que se saiba para onde. Elas simplesmente somem.” Em relatos adicionais enviados à reportagem, ele menciona também denúncias de veículos utilizados sem identificação, vans brancas e caminhões que recolheriam usuários durante a madrugada para destinos ignorados.

Cracolândia foi desmontada
A reportagem esteve na Praça Marechal Deodoro, identificada em reportagens anteriores como novo reduto de usuários. Um “mini fluxo” chegou a se formar ali, com barracas improvisadas e até uma banquinha de venda de drogas e insumos. Quando a equipe voltou à região, tudo já havia sido desmontado. Uma base policial ocupava o local. Uma agente da PM informou que a base havia sido deslocada no dia anterior com a missão de impedir a formação de novos fluxos. Segundo ela, essa é a nova diretriz: onde houver foco de aglomeração, será montada imediatamente uma base policial. Resta saber se essa estratégia é sustentável a longo prazo.

Maioria de quem está na 'Cracolândia' foi internado, dorme na rua e realiza  atividades produtivas regularmente – CartaCapital

A dispersão pulverizou a cena de uso por São Paulo. Núcleos foram identificados em bairros como Canindé, Bom Retiro, Brás, Parque Dom Pedro e regiões da zona leste e sul. Em muitos desses pontos, há relatos de pequenos agrupamentos, consumo a céu aberto, uso de becos e áreas periféricas como novo refúgio. Moradores relatam aumento de conflitos, sensação de abandono e recrudescimento das abordagens violentas. Em alguns locais, comerciantes passaram a fechar mais cedo, enquanto outros adotaram rotinas de segurança privadas para lidar com os riscos. Há também registros de aumento de pessoas dormindo nas ruas em regiões como Vila Maria, Penha, Capão Redondo e Santo Amaro, locais que anteriormente não abrigavam esse perfil populacional de forma expressiva.

Apesar disso, os relatórios oficiais da Prefeitura apontam números robustos e estáveis de atendimentos nos meses que antecederam o desaparecimento da população da Luz. Em abril de 2025, o Programa Redenção registrou 14.041 abordagens, sendo 10.143 de saúde e 3.898 de assistência social. Em março, haviam sido 10.636 abordagens (7.298 de saúde e 3.338 sociais) e, em fevereiro, 10.994 (6.068 de saúde e 4.926 sociais). Os números não indicam qualquer variação expressiva que justificasse uma migração espontânea ou acolhimento em massa — ao contrário, mantêm-se dentro da média histórica do programa.

Os encaminhamentos registrados em abril seguiram a mesma proporção: 274 para a rede de saúde, 845 para acolhimento, 1.287 para o HUB Álcool e Drogas e apenas 37 para leitos hospitalares. No mesmo mês, o município informou que 4.207 pacientes foram atendidos nos CAPS AD, e 961 pessoas estavam vinculadas a programas de capacitação profissional. Foram registrados ainda 104 casos de autonomia de moradia e 186 de autonomia de renda.

Esses dados, no entanto, contrastam com o relato de quem vive a crise nas ruas. O número de acolhimentos é visivelmente inferior ao contingente que desapareceu da Luz em poucos dias. As estruturas da rede — CAPS, SIATs, POT Redenção, Atende — não comportam uma migração forçada e repentina. A ausência de picos ou alterações significativas nos dados reforça a suspeita de que não houve acolhimento em larga escala, mas sim dispersão e realocação silenciosa e improvisada para outras regiões da cidade.

Deslocamento de usuários foi naturalizado
A desarticulação entre os números da gestão e a vivência concreta nos territórios expõe o descompasso entre a política pública no papel e sua aplicação. Segundo técnicos que atuam na rede socioassistencial, há uma “naturalização institucional” de que parte dessa população será deslocada, sem que se criem mecanismos estruturados de acolhimento e reinserção. “Na prática, o que vemos é a reprodução de ciclos de exclusão. A operação muda a paisagem urbana, mas não resolve o problema. Só o distribui”, avaliou uma fonte técnica que preferiu não se identificar.

Não há qualquer explicação oficial para o que ocorreu. Nem a Prefeitura de São Paulo nem o governo estadual divulgaram informações sobre a operação que esvaziou a Luz. Tampouco há dados sobre internações, transferências, acolhimentos ou estratégias de realocação. O Ministério dos Direitos Humanos, segundo fontes, também enfrenta dificuldades em obter respostas. O silêncio é institucional.

E o medo, generalizado. Comerciantes evitam falar. Moradores não se identificam. Usuários somem sem deixar rastros. A tensão ocupa os territórios, antes, durante e depois da presença da Cracolândia. A cidade que acredita ter resolvido o problema, assiste agora ao surgimento de várias outras Cracolândias — menores, espalhadas, ainda mais vulneráveis e invisíveis.

Não se trata apenas de omissão. Trata-se de uma política ativa de silenciamento. E de um medo que toma conta de todos: de falar, de ser visto, de ser punido. E também de desaparecer.

*A reportagem é de Cleber Lourenço e Lucas Allabi, publicada no ICL.

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Vídeo: Lula defende Moraes e enfrenta criticando os Estados Unidos

Presidente saiu em defesa do ministro do STF, alvo de tentativa de intimidação por parte do governo dos EUA.

Lula defende Moraes e diz que “nunca” criticou a Justiça dos EUA
Presidente discursou na convenção nacional do PSB neste domingo (1º); Departamento de Justiça dos EUA enviou carta ao Brasil com críticas ao ministro do STF

Além do fato do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, ter anunciado recentemente restrições de visto contra autoridades estrangeiras que são “cúmplices de censura a americanos” e sugerido que Moraes pode ser alvo de sanções, o governo Trump enviou ao Ministério da Justiça brasileiro uma carta endereçada ao ministro do STF em que repreende o magistrado por ter ordenado o bloqueio de contas na Rumble, plataforma norte-americana popular entre figuras da extrema direita.

“Os EUA querem processar o Alexandre de Moraes, porque ele quer prender um cara brasileiro, que está nos EUA fazendo coisa contra o Brasil o dia inteiro. Que história é essa de os EUA quererem negar alguma coisa e criticar a Justiça brasileira? Eu nunca critiquei a Justiça deles. Eles fazem tanta barbaridade, tanta guerra, matam tanta gente. Por que que eles vão querer criticar o Brasil?”, questionou Lula.

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Política

VÍDEO: Pedro Rousseff expõe Nikolas Ferreira após prisão do primo por tráfico de drogas

Vereador de Belo Horizonte revela detalhes obscuros que associariam Nikolas Ferreira ao crime na capital mineira.

O vereador Pedro Rousseff (PT-MG), de Belo Horizonte, provocou polêmica nas redes sociais neste domingo (1º) ao publicar um vídeo com acusações contundentes contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). As declarações do petista, que rapidamente viralizaram, conectam o parlamentar a um suposto esquema de uso indevido de emendas parlamentares, envolvimento familiar com o tráfico internacional de drogas e possível relação com facções criminosas de caráter religioso.

No vídeo, Rousseff critica a postura pública de Nikolas, a quem acusa de hipocrisia moral, e revela que o deputado destinou, em 2024, verbas milionárias por meio de emendas parlamentares a Nova Serrana (MG), onde, segundo o vereador, o tio de Nikolas, Enéas Fernandes, era secretário municipal e pré-candidato à prefeitura.

A denúncia surge na esteira da recente prisão de Glaycon Raniere de Oliveira Fernandes, primo de Nikolas e filho de Enéas, flagrado com 30 quilos de maconha e pequenas quantidades de cocaína durante uma operação policial em Uberlândia. A prisão, confirmada pelas autoridades, levou Glaycon à custódia no Presídio Professor Jacy de Assis.

“Não era droga para consumo, era tráfico internacional”, afirmou Rousseff no vídeo. Ele questiona o silêncio da mídia tradicional e critica o que considera um tratamento desigual quando casos semelhantes envolvem nomes ligados à esquerda. “Se fosse o Lula, seria manchete nacional. Mas como é Nikolas, ninguém fala nada.”

Outro ponto levantado pelo vereador diz respeito ao que chamou de “narcopentecostalismo”, ao relatar o suposto domínio de uma facção criminosa com viés religioso na Cabana do Pai Tomás, comunidade onde Nikolas cresceu. Segundo Rousseff, o grupo mistura símbolos religiosos com práticas criminosas, como o tráfico de drogas, e usaria a bandeira de Israel como referência simbólica.

O vídeo termina com um apelo à população e às autoridades para que investiguem as denúncias: “A justiça tem que valer para todos, inclusive para aqueles que se escondem atrás de discursos morais e religiosos.”

Nikolas se defende: “Tentativa frustrada de me atingir”

Em resposta, o deputado Nikolas Ferreira se pronunciou nas redes sociais, minimizando o impacto da prisão do primo e negando qualquer envolvimento com as acusações. “Não é algo que me envolve. Se alguém comete crime, tem que pagar. Simples assim”, declarou em publicação no X (antigo Twitter).

Ele também ironizou o timing da divulgação: “Fizeram questão de noticiar no meu aniversário. Agradeço o presente.” Nikolas não mencionou diretamente as acusações de Pedro Rousseff ou o suposto favorecimento ao tio com emendas parlamentares.

Repercussão política

A prisão de Glaycon Fernandes e as acusações de Pedro Rousseff movimentaram o debate político nas redes sociais. A deputada Erika Hilton (PSOL-SP) questionou a conduta do deputado: “É essa a ‘família’ que Nikolas defende? Será que ele sabia do envolvimento do primo com o tráfico?”

Já o deputado André Janones (Avante-MG) pediu cautela: “Não há prova cabal ligando Nikolas ao narcotráfico, mas as investigações seguem.”

Mais incisivo, o deputado Rogério Correia (PT-MG) ironizou a situação: “Não há nenhuma prova de que as emendas de Nikolas tenham financiado o tráfico na família dele. Deus, Pátria e Farinha!”

Até o momento, Nikolas Ferreira não apresentou esclarecimentos sobre o destino das emendas citadas por Pedro Rousseff. A Procuradoria da República em Minas Gerais ainda não se manifestou sobre a possibilidade de investigação.

*Pensar Piauí

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Mundo

Roberto Amaral: De Auschwitz a Gaza

Gaza foi transformada no maior campo de concentração a céu aberto jamais conhecido pela humanidade.

Um inimaginável “corredor da morte” onde o povo palestino, mais da metade crianças, aguarda a condenação sem sursis ditada pelo inimigo luciferino assustadoramente belicoso e perverso. E, na mesma medida, covarde.

O governo sionista de Israel promove, há meses, sob as vistas cegas da comunidade internacional, cínica, uma declarada limpeza étnica.

Nesse verdadeiro “campo de concentração e extermínio” os desgraçados não caminham com seus próprios pés para as câmaras de gás a que eram condenadas as vítimas do nazismo: são destroçados pelas bombas do moderníssimo exército do Estado de Israel, fundado em 1947 sob os auspícios da ONU exatamente para garantir um lar ao povo sobrevivente do holocausto.

Como os judeus de ontem, os palestinos de hoje não têm condições de defesa; mas sobre eles (como se a fome, o vilipêndio e o roubo de suas terras não fossem suficientes) um poderoso exército – aviões supersônicos, drones, mísseis, tanques de guerra e toda sorte de artilharia – vomita bombas.

Trata-se de um genocídio operado às claras e à sombra da iniquidade moral de uma comunidade internacional que a tudo assiste impassível.

Ao contrário dos prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz, as vítimas de hoje não podem sonhar com a libertação do Exército Vermelho, que em janeiro de 1945 avançou sobre a Polônia a caminho de Berlim. Ninguém marcha em seu socorro. Estão abandonadas “à própria sorte”, que se tem revelado madrasta.

Os que escaparem do cerco de Gaza já estão condenados à ausência de futuro: sem pátria e sem terra, não terão para onde ir. São pobres, e não dispõem de uma cadeia de proteção espalhada pelo mundo; são os novos condenados da terra.

Sem “salvação prometida”, foram condenados ao desterro, caminharão sem destino, desfeitos os sonhos, perdidas as esperanças mais modestas.

Em 1947, a Palestina, então ocupada por 600 mil judeus e 1,3 milhão de árabes (dos quais cerca de 700 mil palestinos foram expulsos), seria partilhada para que ali se instalassem dois Estados, um judeu (o futuro Estado de Israel) e outro árabe. O primeiro se estabeleceu, e sabe-se o que é ele hoje.

O outro, passados 78 anos, aguarda o reconhecimento internacional que lhe é negado. Lideram a recusa os EUA e sua corte: Reino Unido, Alemanha e a maioria da União Europeia.

Israel ocupa e bloqueia os territórios palestinos da Cisjordânia, de Jerusalém Oriental e de Gaza, onde deita e rola desde a invasão de 1967, no curso da “Guerra dos Seis Dias”.

Os palestinos de Gaza são um povo cativo em país ocupado para ser destruído, hermeticamente bloqueado, privado de combustível, eletricidade, água, alimentos e remédios, com sua infraestrutura civil destruída, as escolas postas abaixo, e os hospitais à mercê dos bombardeios.

As estimativas falam em algo como 35 e 45 mil vítimas civis. Mais de 15 mil crianças já morreram, e a ONU adverte que outras, mais de 15 ml bebês, ainda podem morrer se o governo de Israel continuar bloqueando a entrada de alimentos e remédios.

A propósito, o insuspeitíssimo Estadão (29/5/25), claramente vinculado aos interesses da direita internacional, reproduz matéria de agência de notícias estrangeira sob o seguinte título: “Palestinos famintos invadem centro de distribuição de comida”. Abaixo estampa foto de multidão de jovens e velhos, todos famélicos, disputando uma cuia de farinha ou um naco de pão.

Enquanto a comunidade internacional se omite, e o sionismo aplaude os crimes de guerra, Ehud Olmert, ex-primeiro ministro de Israel (2006-2009), define a política sionista como “perversa, maliciosa e irresponsável”. É preciso ouvi-lo:

“Netanyahu, tipicamente, tenta obscurecer o tipo de ordens que vem dando, a fim de se esquivar de responsabilidade legal e criminal no devido tempo. Mas alguns de seus lacaios dizem isso abertamente: ‘Sim, vamos matar Gaza de fome’”. Acusa: “Israel está cometendo crimes de guerra”.

Ehud Olmert certamente identifica como lacaios do genocida personagens como o ex-ministro e ex-deputado e líder direitista Moshe Feiglin, fundador do Zehut.

Vejamos o que declarou em entrevista ao Canal 14, da televisão israelense:

“Toda criança, todo bebê em gaza é um inimigo. O inimigo não é o Hamas, nem a ala militar do Hamas. Toda criança em Gaza é um inimigo. Temos que conquistar Gaza e colonizá-la e não deixar uma só criança lá. E não há outra vitória”.

O conteúdo do áudio foi registrado pelo The Guardian e correu o mundo, sem, contudo, despertar o menor interesse da grande imprensa brasileira.

Ao contrário dos nazistas, que tentavam esconder o holocausto, o exposto ao mundo, tonitruado e exaltado pelos dirigentes de Israel e dos EUA, a potência imperial que lhes fornece apoio político, econômico, militar e logístico.

Ao contrário do povo alemão, que alegava desconhecer os consabidos crimes do nazismo, a população de Israel aplaude o genocídio.

Segundo pesquisa encomendada pela Penn State University, e analisada por Tamir Sorek, “82% dos judeus-israelenses apoiam a limpeza étnica de Gaza, enquanto 56% apoiam a expulsão de palestinos com cidadania israelense, comumente designados pelo léxico colonial como árabes-israelenses, e 47% concordam com a matança de palestinos em áreas conquistadas por Israel”.

A visão fundamentalista, messiânica e supremacista, todavia, não muda, quando, diz a pesquisa, é ouvido o público secular: “69% dos secularistas apoiam a expulsão forçada dos moradores de Gaza, e 31% deles veem o extermínio dos moradores de Jericó como um precedente que as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) deveriam adotar.”

Os últimos acontecimentos, porém, e o temor de que a barbárie sionista torne impossível o retorno dos reféns ainda nas mãos do Hamas, podem mudar o quadro interno.

Registram-se as primeiras reações populares contra os reiterados crimes de guerra do Estado sionista. Manifestações de protestos surgem em várias capitais europeias.

A tudo o que se sabe e não se pode mais ignorar, a imprensa maistream batiza de “a guerra de Gaza”, como se estivéssemos em face do confronto entre dois exércitos.

Assim participa da “guerra”, manipulando a informação, uma de suas frentes mais importantes. Ecoa a narrativa ideológica que interessa a sionismo, e ainda distorce ao reiterar que as ações militares têm os guerrilheiros do Hamas como alvo, quando qualquer análise fria põe a nu que o objeto dos massacres é uma hedionda limpeza étnica. É preciso denunciar e repetir à exaustão.

Agências internacionais, em meados deste maio, estimavam algo entre 35 e 40 mil como o número de vítimas civis fatais em Gaza. Ainda é impossível calcular o número de feridos e mutilados e invalidados. Mas já se pode dizer que todos perderam seus bens e a cidade foi reduzida a nada.

Onde já se comemorou a vida, onde um dia foi possível acreditar no futuro, apostar no sonho de um novo lar, o sionismo construiu um grande túmulo; nele se misturam vidas mortas e ruínas. Os palestinos amargam a angústia de não saberem até quando estarão vivos.

Nosso silêncio, nossa inação, como povo, como sociedade, como agentes políticos, o silêncio de nossas organizações, a apatia da academia, o sono dos sindicatos, a miséria de nossos partidos, nossa pobreza revolucionária, nosso recuo diante do establishment serão registrados pela História como cumplicidade moral.

Do nosso governo é justo esperar algo mais que a justa retórica.

A miséria nazista, que atingiu de forma bruta e até então impensável os judeus, os comunistas, os progressistas e o pensamento de esquerda de um modo geral, os homossexuais, os ciganos, os doentes mentais, os dissidentes – a miséria dos crimes de guerra cometidos na Segunda Guerra –, foi condenada tanto pela indignação ética do mundo que então se recompunha, quanto pelo direito internacional, erguido pelo poder vencedor dos aliados.

O direito carece da força para se impor. Quase todos os criminosos de guerra do Eixo (afora os que se suicidaram, como Hitler) foram julgados e condenados pelo Tribunal de Nurenberg. Ocorre que os criminosos de hoje são os que controlam a força que controla o direito.

Os crimes de guerra dos EUA no Vietnã foram julgados pelo Tribunal Russell. Na altura, era o máximo possível diante da potência guerreira.

Não implicou consequências objetivas, não evitou novas invasões, nem novas ocupações, nem novos crimes de guerra, mas, pelo menos, pode-se dizer que nossa consciência crítica, com aquele gesto de notável carga simbólica, rompeu com a inércia moral, e, não podendo intervir no processo histórico, deixamos nosso testemunho. A posteridade julgará os omissos.

Desprotegida do que ainda chamamos de civilização, que dela se apartou, Gaza, vazia e morta, logo se transformará na formosa Riviera dos sonhos imobiliários de Trump. Suas praias, nas margens orientais do Mar Negro, hoje interditadas, em breve estarão liberadas.

Bem guardadas, serão desfrutadas por brancos europeus, norte-americanos e israelenses endinheirados, livres de palestinos e dos pobres de um modo geral. Não será ainda o grande sonho, mas pode ser a nano sugestão de uma terra prometida.

***
A miséria nossa de cada dia I – Se a sociedade se cala, o Senado Federal altera a voz. No último 20 de maio a chamada Câmara Alta aprovou, por injustificável unanimidade, isto é, com os votos dos partidos conhecidos como progressistas, projeto de lei que institui o dia 12 de abril como o “Dia da Amizade Brasil-Israel”, que nunca esteve tão rala como agora.

E esmerou-se na escolha do pior momento, exatamente quando o Estado sionista intensifica o genocídio de que é vítima o povo palestino. Resta saber se o presidente da República terá força política para vetá-lo. Abraços ao sempre mestre Paulo Sérgio Pinheiro, que nos honrou com seu protesto.

A miséria nossa de cada dia II – O Senado se esmera no esforço por autodesqualificar-se. Isso não é bom para a República, nem muito menos para a democracia, fundada na representação popular. No dia 27 de maio, a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, compareceu à Comissão de Infraestrutura para discorrer sobre “a criação de unidade de conservação marinha na margem equatorial do Amapá”. Abordou o tema requerido, mas por ele não se interessaram os senadores. Isso não lhes dizia respeito: o convite se convertera em mero despiste para uma cilada.

Ao invés de debater com a Ministra, os senadores, agindo como coletivo, partiram para o ataque gratuito, e a agrediram, no limite da ofensa física. Abusaram dos gritos, da tentativa de desconstituição política e pessoal, abusaram dos insultos, mesmo daqueles descabidos em roda de bar de beira de estrada.

Abusaram da prepotência machista, da misoginia, do racismo e da exposição dos preconceitos os mais repugnantes. Exaltaram-se na defesa lobista dos negócios de empreiteiras, dos capitães de motoserra e dos interesses inconfessáveis, mas conhecidos, que se levantam contra a proteção do meio-ambiente, que, ao fim e ao cabo, é a defesa da vida.

A comissão saiu-se mal, os senadores saíram-se mal (todos, os grosseirões e os que fugiram da defesa da ministra), mas ela saiu-se muito bem, fez-se forte ante os que queriam enfraquecê-la; saiu limpa e digna como entrou. Fico de pé para aplaudir Marina Silva.

Enfim, há o que saudar – Em meio a tanto mal-estar, em meio ao choro de saudade de tanta gente que partiu aumentando nosso vazio, há uma alegria por festejar: os prêmios de Kleber Mendonça e Wagner Moura, dois intelectuais comprometidos com a construção de uma nova ordem social.

*Roberto Amaral foi presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e ministro da Ciência e Tecnologia do governo Lula. É autor do livro História do presente – conciliação, desigualdade e desafios (Editora Expressão Popular e Books Kindle).

* Roberto Amaral, com a colaboração de Pedro Amaral/Viomundo

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Política

Lula: “Se estiver bonitão do jeito que estou, extrema direita não volta a governar”

Durante discurso no congresso nacional do PSB em Recife, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez afirmações políticas de forte caráter eleitoral e institucional.

Ele destacou que o retorno da extrema direita ao poder depende do engajamento de sua base e de sua própria motivação, afirmando que se estiver motivado, não permitirá que a extrema direita governe novamente.

O evento também marcou a posse de João Campos como presidente do PSB, partido aliado do governo. Lula enfatizou a necessidade de aumentar a representação de sua coligação no Congresso, especialmente no Senado, para proteger as instituições democráticas e evitar que a Suprema Corte seja desestabilizada.

Ele alertou que a destruição de instituições não é uma solução e que é essencial preservar a democracia.

Além disso, Lula comentou sobre tensões entre o Judiciário brasileiro e o governo dos EUA, mencionando a possibilidade de sanções contra o ministro Alexandre de Moraes devido a suas decisões judiciais.

Lula questionou a crítica dos EUA à Justiça brasileira, defendendo Moraes e ressaltando a importância da unidade entre os Poderes contra ameaças à estabilidade institucional.

O congresso do PSB reuniu lideranças políticas em um momento crucial, onde Lula busca consolidar alianças para as eleições municipais de 2026 e já planeja movimentos para a disputa presidencial, reafirmando a estabilidade democrática como prioridade central de seu governo.

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Mundo Política

Lula reafirma que guerra em Gaza é genocídio e que judeus são contra

Presidente reitera pedido de paz também entre Rússia e Ucrânia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou o posicionamento brasileiro em defesa do fim dos conflitos que estão ocorrendo entre Israel e Palestina; e entre Rússia e Ucrânia. As afirmações foram feitas neste domingo (1º) em Brasília, durante o encerramento da convenção do PSB, partido que integra a base do governo federal.

Durante o discurso, o presidente brasileiro leu a íntegra da nota emitida hoje pelo Itamaraty, condenando “nos mais fortes termos” o anúncio feito por Israel, de que aprovava mais 22 assentamentos israelenses na Cisjordânia – território que, segundo a nota, é “parte integrante do Estado da Palestina”.

Israel x Palestina
Sob os gritos de “Palestina Livre” por parte dos presentes, Lula reiterou afirmações feitas anteriormente, de que essa guerra não é desejada nem pelo povo judeu, nem pelo povo de Israel. “Essa guerra é uma vingança de um governo contra a possibilidade da criação do Estado Palestino. Por detrás do massacre em busca do Hamas, o que existe na verdade é a ideia de assumir a responsabilidade e ser dono do território de Gaza”, disse Lula.

“O que nós estamos vendo não é uma guerra entre dois exércitos preparados, em campo de batalha com as mesmas armas. É um exército altamente profissionalizado matando mulheres e crianças indefesas na Faixa de Gaza. Isso não é uma guerra. É um genocídio contra e em desrespeito a todas as decisões da ONU, que já pediu o fim essa guerra”, acrescentou.

Palestinos se reúnem em local de ataque a casa em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza
22/04/2025 Reuters/Hatem Khaled/Proibida reprodução

Rússia x Ucrânia
Lula manifestou também posição contrária à guerra entre Rússia e Ucrânia. Ele lembrou das conversas que teve com o presidente Russo, Vladimir Putin, na qual teria falado que já estava na hora de os dois países fazerem um acordo, dando fim ao conflito.

“O Brasil também foi contra a ocupação territorial feita pela Rússia. A gente não quer guerra. O mundo está precisando de paz, de harmonia, o mundo está precisando de livros e não de armas. É dessas coisas que as pessoas têm de compreender”, disse Lula.

“O mundo gastou o ano passado US$ 2,4 trilhões em armas, enquanto 733 milhões de seres humanos vão dormir toda a noite sem ter o que comer. Não por falta de alimento, mas por falta de dinheiro para as pessoas comprarem os alimentos. Se esse dinheiro gasto em armas fosse gasto em comida, teríamos todo mundo com a barriga cheia, todo mundo saudável”, argumentou o presidente.

Hospital atingido por drone russo em Sumy, Ucrânia
28/09/2024
Serviço de Emergência da Ucrânia/Divulgação via Reuters

Reformas no Conselho de Segurança
Lula voltou a defender mudanças no Conselho de Segurança da ONU, como forma de dar mais força a uma entidade que, segundo ele, tem se mostrado frágil e desrespeitada por conta de decisões unilaterais de membros de seu conselho.

“Os EUA invadiram o Iraque por conta própria, sem consultar a ONU. A França e a Inglaterra invadiram a Líbia sem consultar ninguém. E Israel fez o que está fazendo sem consultar ninguém. A Rússia também invadiu a Ucrânia sem consultar ninguém. Se os membros do Conselho de Segurança da ONU não se respeitam e não discutem coletivamente, a ONU perdeu credibilidade”, afirmou Lula.

O presidente brasileiro disse que luta para mudar este conselho, de forma a incluir, entre seus integrantes, Alemanha, África, Índia, Japão e Brasil, além de México e Argentina. “O que nós queremos é que o mundo esteja melhor representado na ONU, para que a gente possa evitar esse desconforto”, complementou.

*BdF

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Política

É um erro dizer que, se Bolsonaro chegou à Presidência da República, qualquer um pode chegar

É um erro dizer que se Bolsonaro chegou à Presidência da República qualquer um pode chegar.

Bolsonaro não chegou em nada.

Bolsonaro se juntou a Moro, um juiz corrupto e ladrão, como disse Glauber Braga, elevado a herói nacional pela mídia para fraudar, não vencer a eleição de 2018.

Sem a prisão de Lula armada por Moro, em conluio com Bolsonaro, para os dois chegarem ao poder, Bolsonaro jamais sentaria na cadeira da Presidência. Lula venceria no 1º turno, como apontavam as pesquisas.

Tanto isso é verdade que, mesmo com toda a máquina nas mãos e toda a imundície que praticou para se manter na cadeira em 2022, Bolsonaro foi despejado do Palácio do Planalto numa derrota humilhante para Lula.

Afinal ele estava com a faca, o queijo e um arsenal de crimes eleitorais na mão e, mesmo assim, perdeu.

Então, é balela afirmar que, se Bolsonaro chegou lá em 2018, qualquer idiota chegaria.

Ele não chegou a lugar algum.

Ele trapaceou, fraudou, roubou o resultado da eleição em 2918, como é prática de qualquer rato de bueiro.

Fosse ele o candidato em 2026, seria massacrado por Lula nas urnas.

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