O PT tem que ir muito além de sua defesa sobre o tema corrupção, “mensalão” “Petrolão” e qualquer outra farsa moral que pinta um quadro a modo e gosto da direita que é, em sua ação objetiva, corrupta e imoral.
Honestidade e retidão, vendidas pelos canalhas da direita para seu curral, sempre demonizando o PT, usam duas grotescas farsas jurídicas, mensalão e petrolão.
A principal arma é o cinismo em estado puro.
Um juiz corrupto como Moro, até hoje banca o pimpão da moral, mesmo não provando absolutamente nada do que acusa Lula.
Pior, Moro é comprovadamente um corrupto tão vulnerável quanto qualquer bandido comum, sobretudo quando veio à luz que ele e Dallagnol tinham dado um perdido de R$ 2,5 bilhões da Petrobras para criar uma “fundação privada contra a corrupção” da qual os dois espertos seriam os administradores.
A mídia transformou a palavra “corrupção” em dogma contra a esquerda, principalmente contra o PT, logo na chegada de Lula ao poder em 2004.
Para blindar qualquer inconveniente, a mídia põe uma tarja nos olhos quando a palavra corrupção é do bando curitibano de Moro, como o caso da sua fundação mandrake.
Para evitar que essa questão venha à baila e desmoralize completamente a Lava Jato e a farsa do “Petrolão”, a mídia simplesmente se cala sobre o fato concreto do roubo de Moro e Dallagnol, como não existisse esse borralho criminoso na vida dos dois mega pilantras.
Grosso modo, é isso. É hora de cristalizar uma narrativa que opere contra as duas maiores farsas jurídicas da nossa história “Mensalão e Petrolão” que funcionará como uma cama de gato contra essa direita corrupta onde habita a mídia num alinhavo com os figurões da Faria Lima.
A direita não tem propostas para o Brasil e não tem argumentos de oposição. Só tem duas piadas prontas: “pesquisas” e “combate à corrupção”
As pesquisas eleitorais fora de época são toscas porque não são confrontadas com a realidade das urnas.
Assim, essa gente, dependendo do cliente que contrata o pombo, direciona a “pesquisa” para determinado ponto carregado de interesses não confessáveis.
Isso é o mesmo que cochichar no ouvido do entrevistado para dizer o que a pesquisa quer que ele responda.
Então, a palavrinha ajeitadora, chamada “corrupção”, fica na berlinda de maneira forçada e a mídia leva isso às mais altas potências.
É uma técnica rudimentar, não restam dúvidas, que exemplifica que a atenção da sociedade em determinado debate é feita de parênteses. Ou seja, é pacote fechado.
Nesse sentido, a notícia dada pelos jornalões, foi esculpida pela pesquisa e corada pelas redações.
Ninguém se aprofunda no tema justamente porque vira um monopólio da mídia a serviço das Faria Limas da vida.
Dos grupos laterais, que se eletrizam com essa gambiarra carregada de chavões morais e patrióticos, a oposição de direita é a que mais se lambuza. Imagina isso.
A direita, que por si só é um escândalo de corrupção, é eleita e paga pela sociedade, mas trabalha contra os interesses dessa mesma sociedade em prol dos privilegiados super-ricos do país. que, por sua vez, vivem da exploração total do povo. Seja o trabalhador, seja o cidadão ou do consumidor.
O grito midiático contra a esquerda visa afrontar quem trabalha pelo bem-estar da sociedade e, logicamente, enfrenta os interesses espúrios de quem paga a orquestra e escolhe o repertório.
Como a pesquisa Quaest não pode ser confrontada com a vida real, ela manda e desmanda na “opinião pública” para se transformar em opinião publicada.
O importante é vender uma paisagem do governo Lula a modo e gosto e sob qualquer artifício sujo para ter como resultado um espetáculo falso moralista que turve o quadro real da nação em nome de um flagrante contrato entre pesquisa e contratante.
A ideia é nortear o eleitor para quem a grande mídia trabalha, de forma direta, mas também indireta. Afinal, a direita é uma coisa só, sempre trabalha contra os interesses do Brasil e dos brasileiros.
Durante entrevista à imprensa, Lula classificou como “inadmissível” a tentativa de autoridades estrangeiras influenciarem decisões da Suprema Corte brasileira e disse que a atitude de Eduardo Bolsonaro é “antipatriótica” e “terrorista”.
“O que é lamentável é que um deputado brasileiro, filho do ex-presidente, está lá a convocar os Estados Unidos a se meter na política externa do Brasil. Isso é grave. É uma prática terrorista, uma prática antipatriótica”, afirmou Lula.
Lula criticou o que considera um movimento de submissão política. “O cidadão que é deputado pede licença do seu mandato para ficar tentando lamber as botas do Trump e de assessores do Trump, pedindo intervenção na política brasileira. Não é possível aceitar isso”, disse.
O presidente também aproveitou para repreender o posicionamento recente do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que enviou um ofício ao Ministério da Justiça brasileiro questionando decisões judiciais que resultaram no bloqueio de redes sociais americanas no Brasil. Segundo o governo brasileiro, o documento tem caráter meramente informativo e não implicará em ações concretas.
Lula chama Eduardo Bolsonaro de lambe botas do Trump, olha essa joelhada voadora. pic.twitter.com/ZSRtr5U8rw
Foram licenciadas 225,7 mil unidades de veículos no mês, um crescimento de 16,2% em relação ao mesmo período de 2024.
Segundo dados preliminares do Renavam obtidos pela Agência AutoData, foram licenciadas 225,7 mil unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mês, um crescimento de 16,2% em relação ao mesmo período de 2024 e de 8,2% sobre abril.
O mês de maio contou com 21 dias úteis, um a mais que abril, e teve média diária de 10,7 mil unidades vendidas, superando a média de 10,4 mil registrada no mês anterior. O volume comercializado superou a marca de 213,5 mil automóveis e comerciais leves, o que representa alta de 8,6% em relação a abril e de 16,5% na comparação com maio de 2024.
A principal força por trás desse crescimento foi o avanço das vendas diretas, modalidade responsável por 50,1% dos licenciamentos de veículos leves no mês, superando os 47,5% de abril e os 42,5% registrados em maio de 2024. Essas vendas, que envolvem principalmente frotistas, locadoras e empresas, totalizaram 106,6 mil unidades em maio.
Mercado de veículos aquecido A Fiat liderou o ranking das marcas mais vendidas no mês, com 21,6% de participação, seguida por Volkswagen (17,4%), Chevrolet (10,1%), Hyundai (8,7%) e Toyota (7,3%). A Volkswagen foi a montadora com maior avanço na participação de mercado (+1 ponto percentual), enquanto a Toyota teve o maior recuo (-1 ponto percentual).
No ranking dos modelos, o Volkswagen Polo liderou as vendas de maio com 12.911 unidades emplacadas, ultrapassando a tradicional líder Fiat Strada, que registrou 11.854. O Volkswagen T-Cross apareceu pela primeira vez entre os três primeiros, com 9.410 unidades vendidas. Com isso, o Polo se consolida como destaque de 2025, embora a Strada ainda seja líder no acumulado do ano.
Resultado na Toyota O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), Leandro Soares, participou de uma celebração de um marco histórico na indústria automotiva ontem (2). A Toyota atingiu a marca de 3 milhões de veículos produzidos no país. A conquista, celebrada amplamente pela empresa, também é motivo de celebração para a categoria.
“Essa vitória não é só da empresa, é também da classe trabalhadora. Cada veículo produzido leva junto a dedicação, a técnica e a resistência dos metalúrgicos e metalúrgicas. Essa é uma conquista coletiva, que reforça a importância da valorização da indústria brasileira e de quem faz a roda da economia girar: o trabalhador e a trabalhadora”, destaca Leandro Soares.
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes afirmou nesta terça-feira (3), em Brasília (DF), que representantes das instituições democráticas brasileiras saberão se defender das ameaças aos interesses nacionais. Relator do inquérito da trama golpista, que tem Jair Bolsonaro (PL) entre os 31 réus, o magistrado é alvo de ataques da extrema-direita norte-americana e do bolsonarismo. Nos Estados Unidos, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tenta conseguir apoio do governo Donald Trump para aplicar possíveis sanções contra o juiz do STF.
Em discurso no TSE, o magistrado não mencionou os EUA ao comentar sobre ameaças ao Supremo, mas disse que “pouco importam as agressões”, “quais são ou quais serão os inimigos da democracia, sejam nacionais ou internacionais”. “Um país soberano como o Brasil sempre saberá defender sua democracia”, disse Moraes em discurso no Tribunal Superior Eleitoral.
De acordo com o ministro, o TSE “deu provas, em sucessivas gestões, de que tem uma missão fundamental: realizar eleições no prazo constitucional, com absoluta lisura e segurança”. “Até que novas eleições venham, como estabelece a Constituição, esse é um princípio que não se negocia.”
O juiz do Supremo citou uma frase de Abraham Lincoln (1809-1865), que teve um papel crucial na abolição da escravidão nos EUA. “Há uma frase de Abraham Lincoln que diz que os princípios mais importantes podem — e devem — ser inflexíveis. O Tribunal Superior Eleitoral, a Justiça Eleitoral, o Poder Judiciário brasileiro: todos nós somos absolutamente inflexíveis na defesa da democracia.”
Entenda A Procuradoria-Geral da República e o STF apuram as articulações feitas pelo deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA. O parlamentar chegou a dizer que, entre os membros do Partido Republicano, propostas em defesa de sanções contra Moraes estão “indo adiante”.
Mas o governo Trump encontra dificuldades. Em fevereiro, a Justiça norte-americana rejeitou um pedido de liminar apresentado pela plataforma de vídeos Rumble e pela Trump Media & Technology Group contra Moraes. As empresas queriam ficar isentas de cumprir determinações do magistrado brasileiro, que incluíam a remoção de contas de um apoiador de Jair Bolsonaro.
Autoridades diplomáticas brasileiras já deixaram claro que sanções contra Moraes e o STF seria um desastre para as relações entre os dois países. Conforme o governo, os ataques ao ministro estariam alinhados a interesses de plataformas digitais contrárias à proposta de regulação defendidas por ministros da Corte brasileira.
Nas investigações do plano golpista, o STF, a PGR e a Polícia Federal apontaram que os participantes do esquema chegaram a discutir os assassinatos de Moraes, do presidente Lula (PT) e do vice Geraldo Alckmin (PSB).
A extrema-direita dos EUA e o bolsonarismo têm algo em comum, que é a defesa de um golpe. Em janeiro de 2021, quando Trump perdeu a eleição, vários apoiadores invadiram o Legislativo e acusaram o sistema eleitoral de ser fraudulento, uma tentativa de ruptura institucional.
No Brasil, o golpe começou a ser elaborado em 2022. Em janeiro de 2023, apoiadores de Bolsonaro também fizeram atos golpistas, em Brasília (DF), resultando em mais de 500 réus condenados pelo STF.
Também no ano de 2023, o TSE condenou Bolsonaro à inelegibilidade por declarações golpistas feitas durante um encontro com embaixadores, em Brasília, no ano anterior. Na ocasião, o político da extrema-direita brasileira afirmou que o sistema eleitoral brasileiro não tinha segurança contra fraudes.
Além de ser relator do inquérito da trama golpista, Moraes, atacado por políticos bolsonaristas e trumpistas, teve atuação, nos últimos anos, em investigações contra a propagação de fake news por milícias digitais, e na apuração sobre venda e compra ilegal de joias, que, por lei, devem pertencer ao Estado brasileiro, não podendo ser incorporadas a patrimônio pessoal. A PF já indiciou Bolsonaro nessas outras duas investigações.
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) poderá ser colocada na lista de foragidos da Interpol. Isso ocorrerá depois que seu pedido de prisão seja decretado.
Segundo o UOL apurou com fontes de alto escalão em Brasília, a inclusão na difusão vermelha da agência internacional depende de ordem de prisão prévia.
Ter o nome na lista da Interpol não significa que um país tenha a obrigação de prendê-la, principalmente diante da constatação de que ela tem um passaporte estrangeiro. Mas o alerta serve para informar às demais autoridades sobre a existência do caso e de que a pessoa está sendo procurada.
Todos os sistemas de aduanas pelo mundo, portanto, passam a receber o alerta. Caso ela deixe o país de onde seu segundo passaporte é registrado – no caso a Itália – estaria vulnerável a uma eventual deportação ao Brasil.
A PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu sua prisão preventiva. No dia 14 de maio, Zambelli já foi condenada a dez anos de prisão. Ela é acusada de invadir os sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
Agora, caberá ao STF (Supremo Tribunal Federal) decidir sobre a prisão.
“Estou fora do Brasil há alguns dias”, disse a deputada em entrevista para a rádio bolsonarista Auriverde, nesta manhã. Fontes indicaram que ela estaria em Miami e que, ainda nesta semana, deixaria os EUA e irá se estabelecer na Itália.
Cantor foi operado pelo neurocirurgião Paulo Niemeyer para aliviar pressão intracraniana e já se recupera bem no Hospital Copa Star, no Rio de Janeiro.
O cantor e compositor Chico Buarque, de 80 anos, foi submetido a uma cirurgia no crânio na manhã desta terça-feira (3). O procedimento, realizado no Hospital Copa Star, em Copacabana, teve como objetivo reduzir a pressão intracraniana e já estava previamente agendado. A informação foi divulgada inicialmente pelo colunista Ancelmo Gois, de O Globo.
A operação, de acordo com o jornal, foi conduzida pelo neurocirurgião Paulo Niemeyer e durou cerca de uma hora. De acordo com a reportagem, o músico já retornou ao quarto, encontra-se lúcido, falando normalmente e com previsão de alta nos próximos dois ou três dias. Ao seu lado, permanece a companheira, a jurista Carol Proner. O artista também está sendo acompanhado pelo clínico geral Antonio José Carneiro.
A necessidade da intervenção cirúrgica foi identificada durante um check-up de rotina realizado recentemente, que apontou um acúmulo de líquido na cabeça. O diagnóstico precoce evitou complicações mais graves, já que, caso não tratado, o quadro poderia comprometer a fala e locomoção do artista.
No domingo (1), Chico protagonizou um momento marcante ao fazer uma participação especial no show “Tempo rei”, de Gilberto Gil, realizado na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. Emocionado e visivelmente nervoso, ele subiu ao palco para cantar “Cálice” ao lado do amigo e chegou às lágrimas. Entrou e saiu com passos lentos, demonstrando certa dificuldade de locomoção.
Embora a apresentação tenha chamado atenção pelo estado físico do artista, o episódio pode estar relacionado não apenas ao problema diagnosticado recentemente, mas também a outros procedimentos pelos quais ele passou nos últimos anos. Em 2021, Chico foi operado da coluna para tratar uma estenose do canal vertebral e, em 2023, submeteu-se a uma artroscopia no joelho direito, devido ao desgaste da articulação, diz o 247.
Apesar das recentes intervenções médicas, o artista manteve sua rotina ativa. Na quinta-feira anterior à internação (29), Chico jogou sua tradicional pelada com o time Politheama. Ele completa 81 anos no próximo dia 19.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu, na tarde desta terça-feira (3), a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Zambelli anunciou na manhã de hoje que deixou o país. A parlamentar foi condenada a dez anos de prisão pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Carla anunciou que está nos Estados Unidos, mas deve se deslocar para a Europa. A PGR enxerga que a viagem pode ser uma estratégia da parlamentar para fugir da pena de dez anos de prisão imposta pelo STF. A pena de Zambelli ainda não começou a ser executada, porque ainda não foram esgotados os recursos.
Em 2023, Zambelli chegou a ter o passaporte apreendido durante as investigações, mas o documento foi devolvido e ela não tinha restrições para deixar o país.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) determinaram que Zambelli e o hacker Walter Delgatti Neto, também condenado no caso, paguem uma indenização no valor de R$ 2 milhões. Além disso, os magistrados estabeleceram também a perda de mandato da deputada.
Após a fuga, advogado da deputada Carla Zambelli (PL-SP), Daniel Bialski, deixou a defesa da parlamentar. Segundo informações da jornalista Andréia Sadi, do site “G1”, a decisão do advogado Daniel Bialski se deu por motivos de “foro íntimo”.
Fuga de Zambelli A fuga da deputada Carla Zambelli (PL-SP) ocorreu após ela ter arrecadado cerca de R$ 166 mil em doações para supostamente arcar com multas judiciais que foi condenada a pagar.
“Não está fácil a minha situação. Eu vivo com o meu salário de deputada, que não é baixo, mas que com essa quantidade de multas fica impossível. Preciso levantar recursos para poder pagar as multas no TSE, para pedir tranquilamente a suspensão do meu processo. Quero pedir a sua ajuda. O quanto você puder ajudar”, pediu Zambelli a seus seguidores após condenação no STF.
O estudo publicado na The Lancet Public Health em 29 de maio de 2025, intitulado “Health impacts of a national condicional cash transfer program on the Brazilian Population: a Synthetic Control and Microsimulation Study, 2004–19”, limitado por Rômulo Paes (Fiocruz), Daniella Cavalcanti (UFBA), Davide Rasella (Universidade de Barcelona) e outros, oferece uma análise detalhada do impacto do Programa Bolsa Família na saúde pública brasileira. Vou detalhar a metodologia e os dados por faixa etária, conforme solicitado.
Metodologia do Estudo O estudo combina duas abordagens principais para avaliar o impacto do Bolsa Família entre 2004 e 2019:
Método de Controle Sintético: Objetivo: Estimar o impacto causal do programa em indicadores de saúde, como mortalidade e internações hospitalares.
Procedimento: Comparar municípios brasileiros com alta cobertura do Bolsa Família (acima de 70% das famílias elegíveis atendidas) com um “contrafactual” sintético, ou seja, um grupo de controle construído a partir de dados de municípios com características socioeconômicas semelhantes, mas sem o programa ou com baixa cobertura.
Variáveis provadas: Mortalidade geral, mortalidade infantil (menores de 5 anos), mortalidade em idosos (acima de 70 anos) e internações hospitalares evitáveis (por condições sensíveis à atenção primária, como doenças preveníveis por vacinação ou acompanhamento médico).
Fonte de dados: Dados do Ministério da Saúde (DATASUS), Cadastro Único, e outros registros administrativos de 3.671 municípios, cobrindo mais de 87% da população brasileira.
Objetivo: Projeção dos efeitos passados e futuros do programa. Procedimento : Modelos estatísticos foram usados para simular o impacto do Bolsa Família em diferentes cenários, incluindo manutenção, expansão ou redução do programa até 2030. Isso permitiu estimar mortes e internações evitadas (ou adicionais, em caso de cortes).
Parâmetros: Inclui variáveis como cobertura do programa, adesão às condicionalidades (vacinação, consultas pré-natais, frequência escolar) e indicadores socioeconômicos (pobreza, desigualdade, acesso ao SUS).
Período de análise: 2004 a 2019, abrangendo o início e a consolidação do Bolsa Família, antes das mudanças significativas durante o governo Bolsonaro (como a substituição pelo Auxílio Brasil). Indicadores de saúde :
Internações: Redução de internações por condições sensíveis à atenção primária, como infecções respiratórias, diarreia e desnutrição.
Dados Específicos da Faixa Etária
O estudo destacou aspectos diferenciados por grupos etários, com resultados mais expressivos em crianças menores de 5 anos e idosos acima de 70 anos:
Crianças menores de 5 anos Redução da mortalidade infantil: O Bolsa Família foi associado a uma redução de 33% na mortalidade infantil em municípios com alta cobertura. Isso deve às condicionalidades do programa, como:
Vacinação obrigatória: Reduziu mortes por doenças preveníveis, como sarampo e coqueluche.
Acompanhamento pré-natal e pós-natal: Melhorou a saúde materna e neonatal, com complicações no parto e desnutrição.
Acesso a alimentos: A transferência de renda permitiu melhor nutrição, proporcionando casos de desnutrição graves.
Impacto quantitativo: Estima-se que cerca de 250 mil mortes infantis foram evitadas no período, representando uma parcela significativa das 713 mil mortes totais evitadas.
Idosos acima de 70 anos: Redução de internações: O programa reduziu internações hospitalares em 48% nessa faixa etária, especialmente por condições como diabetes, hipertensão e infecções respiratórias.
Mecanismo: A renda extra permite acesso a medicamentos, consultas regulares e melhores condições de vida (alimentação e moradia). Além disso, o acompanhamento de saúde exigido pelo programa incentivou a prevenção.
Impacto quantitativo: Aproximadamente 200 mil mortes de idosos foram evitadas, com cerca de 3,5 milhões de internações prevenidas.
População geral:
Mortalidade total: O estudo estimou que o Bolsa Família evitou 713 mil mortes no período de 2004 a 2019. Isso inclui mortes por causas evitáveis, como doenças infecciosas, desnutrição e complicações de doenças crônicas não tratadas.
Internações: Foram evitadas 8,2 milhões de internações hospitalares , com destaque para condições sensíveis à atenção primária, que poderiam ser prevenidas com acesso regular à saúde. Projeções Futuras (até 2030)
Expansão do programa: Se o Bolsa Família for ampliado para cobrir mais famílias elegíveis (mantendo condicionalidades), poderia evitar 683 mil mortes e 8 milhões de internações até 2030.
Redução ou desmonte: Um cenário de cortes no programa (como ocorreu parcialmente com o Auxílio Brasil) poderia resultar em 1,5 milhão de mortes adicionais e 15 milhões de internações no mesmo período, devido à perda de acesso a serviços de saúde e renda.
Detalhes Adicionais Custo-benefício: O programa custa cerca de 0,5% do PIB (em 2023, cerca de R$ 14 bilhões anuais para 20,5 milhões de famílias), mas gera economias significativas no SUS ao reduzir internações e mortes.
Integração com o SUS: O Bolsa Família potencializa o impacto do Sistema Único de Saúde, pois as condicionalidades garantem maior adesão a programas de saúde preventivos.
Desigualdades regionais: O impacto foi maior em regiões mais pobres, como Norte e Nordeste, onde a cobertura do programa atingiu até 80% das famílias elegíveis em alguns municípios.
Fontes e Validação Os dados foram extraídos de reportagens confiáveis ( Agência Gov , Folha de S.Paulo , Brasil de Fato , Fiocruz ) e do artigo original na The Lancet Public Health. A metodologia de controle sintético e microsimulação é robusta, amplamente aceita em estudos de impacto de políticas públicas, e os dados do DATASUS garantem alta confiabilidade.
Dados: Mortes evitadas: 250 mil (crianças), 200 mil (idosos), 263 mil (outras faixas, calculadas como 713 mil – 250 mil – 200 mil).
Internacionais evitadas: 3,5 milhões (idosos), 4,7 milhões (outras faixas, calculadas como 8,2 milhões – 3,5 milhões). Para crianças, não há dados específicos de internações no estudo, então foi atribuído 0 para simplificação.
As fugas de Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli só revelam que o bolsonarismo é um ajuntamento de contraventores.
A fuga dessa dupla de criminosos, Eduardo e Zambelli, é exemplar.
O bolsonarismo não é de direita ou de extrema direita, mas do submundo do crime como qualquer pessoa que vive, sobrevive e lucra muito no mundo das organizações criminosas, como tráfico de drogas, milícia, jogatina, sequestro, extorsão, roubo a mão armada e por aí vai.
Não foi por isso que o Brasil teve mais de 700 mil mortos por Covid e milhões de brasileiros que sofrem até hoje com a Covid longa enquanto Bolsonaro negociava a melhor propina por dose na compra das vacinas? Foi o que mostrou a CPI do genocídio no caso em que a compra acabou sendo abortada com a descoberta do rolo entre o governo Bolsonaro e a Covaxin?
Corruptos da vacina que atuaram no governo Bolsonaro estão envolvidos na fraude do INSS, aponta PF.
Nomes de investigados na CPI da Covid são citados em fraude de R$ 6,3 bilhões do INSS.
Segundo a PF, Mauricio Camisotti e Danilo Trento atuaram em esquema bilionário de descontos indevidos de aposentadorias. Ambos já haviam sido investigados por tentativa de venda de vacina superfaturada para Bolsonaro durante a pandemia.
Camisotti é considerado pelos investigadores da Polícia Federal como peça-chave no escândalo do roubo das aposentadorias que, segundo as investigações, pode ter gerado um prejuízo de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.
Curiosamente, o nome dele foi citado na CPI da Covid como personagem central da negociata de vacinas superfaturadas da Índia, a Covaxin.
Como disse Randolf Rodrigues: “A negociata com as vacinas da Índia não deu certo e eles partiram para lesar aposentados e pensionistas.”
O mais estarrecedor para os investigadores da PF é que os movimentos de Camisotti em direção ao INSS e ao Ministério da Saúde foram simultâneos durante o governo Bolsonaro.
A CPI da Covid funcionou de abril a outubro de 2021. Em agosto do mesmo ano, com a comissão em pleno funcionamento, portanto, a Ambec assinou um acordo de cooperação técnica com o INSS. O credenciamento permitiu que a entidade descontasse mensalidades diretamente na folha de pagamento de aposentados e pensionistas.
Isso é apenas um caso das dezenas de outros esquemas de roubos e contravenções que o Clã Bolsonaro e afins, como Zambelli e cia, estão enfiados, assim como esquema de peculato envolvendo gente pesada da milícia, como Adriano da Nobrega, ligado ao vizinho de Bolsonaro, Ronnie Lessa que assassinou Marielle e fazia tráfico internacional de armas.
Seja como for, não dá para esse bando se dizer “perseguido pelo STF”. Se vale para eles, tem que valer para qualquer chefe de organização criminosa.
No caso em questão, Carla Zambelli fugiu do Brasil se dizendo abandonada por Bolsonaro, o chefe supremo do bando que não demora, será enjaulado por tentativa de golpe, em apenas um de seus incontáveis crimes.