Sentiu!

Ainda é cedo para afirmar que Pablo Marçal, comportando-se como uma caricatura de Bolsonaro, que foi, como candidato e presidente, uma caricatura de Trump, terminará como Russomano, muito menos estamos aqui destituindo o camarada se ele levar avante essa tática de uma anta raivosa, que nada sabe e se coloca como crítico de quem lhe faz as perguntas em sabatinas.

Sua maquete pública foi feita nesses moldes, nunca diz nada que preste. Nenhum sopro de genialidade ou mesmo de obviedade.

Pablo Marçal é visivelmente insignificante. É ele quem está provando nesse seu personagem de Rolando Lero que não há qualquer projeto para São Paulo ou mesmo para Getulândia. Seu caso é sério, é daqueles que despertam até os gansos, porque Pablo não debate, vive com o apito na boca para soprar contra quem lhe espreme, como se fosse um alto coturno da época da ditadura. Ele é simplesmente um idiota que se acha mais inteligente do que ele próprio, um Apolo do capitalismo moderno que pode fazer do tesouro paulista um cofre de Dubai insignificante.

O sujeito tem defeitos sérios de comunicação, ao contrário do que reza a lenda. Joga na base do lá lá lá e se convence ter na mão um royal street flush.

Ele esteve péssimo em vários momentos na sua sabatina na GloboNews. Conseguiu a célebre façanha de apanhar até de Gerson Camarotti, quando perguntado se não sabia quem era seu coach boryboard, Renato Cariani, que está empepinado na justiça com o suposto envolvimento na produção de cocaína.

Aliás, Pablo e cocaína parece que viraram uma coisa só. Por isso, os vídeos apresentados por Tabata, se não são uma obra prima, tornaram-se inimigos do esperto.

O fato é que, quando ele apelou para o “mas o Lula” roubou trilhões plagiando o Olavão, o grandioso coach mostrou-se um camundongo assustado, datado, vago, autossegregado, assinalando o rumo que seus toques de corneta devem seguir daqui por diante.

O pior obstáculo de Pablo Marçal ficou evidente nesta segunda, na GloboNews, é o próprio Pablo Marçal.

Maquiagem de Pablo Marçal começa a borrar

De X9 a curandeiro charlatão, somado aos vídeos de Tabata, mostrando que Pablo Marçal e o pó são uma coisa só, no calor da disputa, a maquiagem do Midas tropical começou a fazer água, a mesma escorrendo pelo rosto e borrando toda a maquiagem que construiu durante anos nas redes que, lógico, não inclui o seu lado cangaceiro digital, onde aplicava golpes em velhinhos, o que lhe custou uma condenação à prisão, mas foi salvo pela morosidade judicial que, de tão lerda, deixou prescrever o crime do vigarista.

O fato é que não se sabe responder se há tempo hábil para a desconstrução dessa mentira chamada Pablo Marçal.

Em 2018, Bolsonaro e Moro armaram uma fraude, quando Bolsonaro era candidato e Moro juiz para chegar ao objetivo e chegaram.

Bolsonaro depois usou o artifício da facada comédia para não enfrentar Haddad nos debates, porque tanto ele quanto sua assessoria sabiam que, ao contrário de Vera Magalhães, do Estadão, vendo o debate de dois, escolheria Haddad pela distância intelectual abissal entre ele e o jumento Bolsonaro, que sempre foi um nada até para o nível do baixo clero como deputado.

Marçal conseguiu encaixar uma molecagem contra Boulos e Nunes que lhe rendeu uma transferência meteórica de votos, segundo pesquisas.

Dificilmente, com tantas acusações de crimes e deixando claro que não consegue responder uma única pergunta, ele se manterá numa trajetória de subida com tanta facilidade, mas é difícil prever, porque seu eleitorado era aquele bem bolsonarista, que rezava para pneu, acredita que a terra é plana e que as vacinas são fruto de uma conspiração globalista de um tal sistema que só existe na cabeça oca dessa gente lesada pela cegueira antipetista.

Seja como for, Marçal terá que utilizar outros truques de maquiagem para desfazer uma imagem que vai se transformando em um borralho diante da opinião pública.

O peru de natal

A intenção aqui não é analisar o conto do grande Mário de Andrade, mas de constatar a limpeza bolsonarística pela preservação da direita do Brasil.

Sim, Bolsonaro se transformou num peru de natal, da noite para o dia. Isso está muito além da força política de Pablo Marçal, que tratorou Bolsonaro, Tarcísio e o candidato dos dois, Ricardo Nules, já que este conseguiu ser mais pangaré que o ex-presidente do baixo clero.

Aquele mesmo que, como deputado federal durante 28 anos, nunca teve um projeto aprovado.

Bolsonaro é um perdedor. Para chegar à presidência da República, teve que fazer muita mutreta, a mais criminosa foi em parceria com Sergio Moro, vendendo a cabeça de Lula por duas pastas, a da Justiça e Segurança Pública.

Moro virou uma mula manca antes mesmo do início da corrida presidencial e teve que trair Deus e todo mundo para chegar ao Senado e se transformar no mais inútil do senadores.

Que isso fique bem claro, a matéria prima usada por Bolsonaro chegar à presidência, foi a canalhice, a vigarice, a expressão mais crua do banditismo, sem perfume, como era o caso da tradicional direita nacional, até Aécio expor em praça pública o odor daquele ambiente.

Pois bem, isso ficou mais do que provado, com o abandono do rebanho que inventou um Bolsonaro, com sabor artificial de mito de coisa nenhuma.

Bolsonaro foi desmoronado por ele próprio e esqueça a possibilidade de, na eleição de 2026 ter o apoio do rebanho para a candidatura de Tarcísio.

Essa nova fórmula de bolsonarismo não existe e não existirá. A única tentativa possível de Bolsonaro reduzir danos é fazer um confronto direto e pesado contra Pablo Marçal, sem colocar preposto para uma guerra intestina, como Bolsonaro tem feito, usando os filhos e até Malafaia.

Já está mais do que provado que isso não surtiu qualquer efeito diante da avassaladora ascensão de Pablo sobre o eleitorado de Bolsonaro em São Paulo.

Marçal fez de Bolsonaro uma barata que se pisa e esmaga com somente uma pisada.

Ou seja, é tudo ou nada, com 99% de chance de ser nada para Bolsonaro. O sujeito já está no forno desde já.

Irã diz que ataque do Hezbollah mostra Israel perdendo seu poder de dissuasão

Chancelari iraniana afirma que governo de Benjamin Netanyahu não é mais capaz de prever ataques contra o próprio território

O Irã disse nesta segunda-feira (26) que Israel perdeu o seu poder de dissuasão e que o equilíbrio estratégico na região mudou contra o país, após os ataques do grupo armado libanês Hezbollah.

O Hezbollah lançou centenas de foguetes e drones contra Israel na manhã de domingo (25), enquanto os militares israelenses afirmavam ter atacado o Líbano com cerca de 100 jatos para impedir um ataque maior, em um dos maiores confrontos em mais de 10 meses de guerra na fronteira.

“Apesar do apoio abrangente de estados como os Estados Unidos, Israel não poderia prever a hora e o local de uma resposta limitada e gerenciada pela resistência. Israel perdeu seu poder de dissuasão”, escreveu o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Nasser Kanaani, no X.

Kanaani acrescentou que Israel “tem agora de se defender dentro dos seus territórios ocupados” e que “os equilíbrios estratégicos sofreram mudanças fundamentais” em detrimento de Israel.

Qualquer repercussão importante nos combates, que começaram paralelamente à guerra em Gaza, corre o risco de se transformar numa conflagração regional que envolverá o Irã, que apoia o Hezbollah, e os Estados Unidos, o principal aliado de Israel.

O líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, disse que a barragem do grupo, uma represália pelo assassinato do comandante sênior Fuad Shukr no mês passado, foi concluída “conforme planejado”.

Com três mortes confirmadas no Líbano e uma em Israel após os debates de domingo, ambos os lados indicaram que estavam felizes em evitar uma nova escalada por enquanto, mas alertaram que poderia haver mais ataques por vir.

Se estão tocando fogo de propósito, o nome disso é terrorismo

Multiplicam-se os focos de incêndio que ameaçam cidades e espalham o medo.

Ganhou o nome de tentativa de golpe de Estado a invasão da Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, quando milhares de pessoas saquearam os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, revoltadas com a volta de Lula à presidência da República.

Há quem discorde disso. Por exemplo: para o ex-presidente do Supremo, Nelson Jobim, atual diretor de Relações Institucionais e Políticas do banco BTG Pactual, não se tratou de uma tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, crime previsto no Código Penal. O que aconteceu então? Diz Jobim:

“Aquelas pessoas todas ficaram um tempo enorme na frente dos quartéis, acampados, aquela coisa toda, pretendendo que os militares interviessem. Ou seja, dessem um golpe. […] Eu enxergo aquela manifestação da rua como uma espécie de cara da frustração que tiveram de não obter o golpe militar”.

Ora, se “aquelas pessoas” pressionaram os militares para que dessem um golpe; se os militares que juram respeitar a Constituição assistiram a tudo de braços cruzados; se antes Bolsonaro os convidou para atentar contra a democracia e não foi preso nem denunciado por eles, a democracia esteve em perigo.

Seria exagero chamar de ato terrorista o que vimos no dia 8 de janeiro. Mas não é exagero dizer que o Brasil é alvo de um atentado terrorista caso se confirme a origem criminosa dos incêndios que no último fim de semana devastaram áreas gigantescas do país, ameaçando cidades.

A Organização das Nações Unidas define o terrorismo “como a prática de atos criminosos planeados ou calculados para provocar um estado de terror no público em geral, num grupo de pessoas ou em particulares, por motivos políticos”. A Polícia Federal foi acionada para investigar a origem dos incêndios.

Segundo Rodrigo Agostinho, presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, “quase todo incêndio no Brasil é criminoso. Não temos incêndio espontâneo e são raros os casos de acidente, como um caminhão que pegou fogo, ou uma queda de um cabo de alta tensão.” E completa:

Em São Paulo, há uma desconfiança de que tudo foi organizado, pois os focos aconteceram praticamente no mesmo horário”.

Produtores rurais, ouvidos pela Folha de S. Paulo, compartilham a hipótese de que os incêndios têm origem criminosa. Eles afirmam acreditar que o fogo dos últimos dias foi resultado de ação humana. A forma como as queimadas começaram aponta para uma ação coordenada. É também o que pensa Lula.

Até ontem, a onda de incêndios em São Paulo já acumulava mais de 3,4 mil focos detectados por satélite neste mês: segundo a MetSul Meteorologia, os dados mostram um quadro “absolutamente fora do normal e extraordinário”. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, relembra o “Dia do Fogo” em 2019:

“Do mesmo jeito que nós tivemos o ‘Dia do fogo’ no Pará, há uma forte suspeita de que esteja acontecendo de novo. Você começa a ter em uma semana, praticamente em dois dias, vários municípios queimando ao mesmo tempo. Isso não faz parte da nossa curva de experiência nesses anos de trabalho com fogo.”

Na última sexta-feira, São Paulo registrou 1.886 focos de incêndios, e superou até mesmo a Amazônia, que contabilizou 1.659 focos no mesmo período. No Brasil inteiro, foram registrados 4.928 focos de calor neste dia. Isso significa que apenas o estado de São Paulo representou 38% de todas as queimadas do país.

*Blog do Noblat

Tome um remédio para auxiliar a digestão: Paulo Guedes se lança candidato à presidência em 2026

É um assunto ainda estéril, até porque a borracha vai cantar até 2026. Mas essa precipitação de Paulo Guedes, certamente é tática. Se vai funcionar, já são outros quinhentos. Logicamente, contará com o luxuoso apoio da Globo

Aquele ministro da Economia, que fez os extratos bancários dos brasileiros minguarem, acha sua consciência levíssima, porque encheu as burras dos ricos como nunca antes na história do Brasil.

Se isso for verdade, a gosma da direita vai dançar, embolar e tropeçar nas próprias pernas.

Não demora, Malafaia anuncia sua candidatura à presidência em 2026.

É aquela história, se até Bolsonaro conseguiu se eleger em 2018, mesmo considerando as suas falcatruas, mesmo o mais burro dos burros, o mais ogro dos ogros, o mais idiota dos idiotas, sentem-se agora prontos para tentar a sorte em 2026.

Datafolha em São Paulo: Boulos tem 40% de eleitores comprometidos, Marçal, 23%, e Nunes, 10%

Pesquisa questionou grau de afinidade dos eleitores paulistanos com seus candidatos à prefeitura. Margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos.

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (24) indica que Guilherme Boulos (PSOL) tem os eleitores mais comprometidos na disputa pela prefeitura de São Paulo. O eleitorado de Pablo Marçal (PRTB) aparece em 2º, e o do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), em 4º.

O trio está tecnicamente empatado na liderança das intenções de voto: Boulos soma 23%, Marçal tem 21%, e Nunes aparece com 19%. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos.

A um mês e meio da eleição (o 1º turno será disputado no dia 6 de outubro), o instituto questionou os eleitores sobre qual o grau de afinidade deles com seus candidatos.

A pesquisa ouviu 1.204 pessoas com 16 anos ou mais nos dias 20 e 21 de agosto, com margem de erro de 3 pontos para mais ou menos, sob o registro SP-08344/2024 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O levantamento perguntou qual o grau de motivação do eleitor para ir às urnas em outubro.

  • 38% dos eleitores estão muito motivados, com notas 9 ou 10;
  • 30% atribuíram notas de 0 a 3 ao seu grau de motivação, os mais
  • baixos disponíveis;
  • 17% deram notas de 4 a 6;
  • e 15%, notas 7 ou 8.

O grau de motivação médio dos eleitores é de 5,9, com média mais alta entre homens (6,4) do que entre mulheres (5,4).

Intenções de voto
Boulos se manteve estável neste novo levantamento. Ele aparece com o mesmo patamar de pesquisa divulgada no início de agosto, quando tinha 22%.

O deputado federal, agora, divide a liderança com Marçal, que cresceu de 14% para 21% nesse período, e com Nunes, que oscilou negativamente de 23% para 19%.

Depois, aparecem o apresentador José Luiz Datena (PSDB), que recuou de 14% para 10%, e a deputada Tabata Amaral (PSB), que oscilou de 7% para 8%, empatados tecnicamente.

  • Veja os números:
    Guilherme Boulos (PSOL): 23% (eram 22%)
  • Pablo Marçal (PRTB): 21% (eram 14%)
  • Ricardo Nunes (MDB): 19% (eram 23%)
  • Datena (PSDB): 10% (eram 14%)
  • Tabata Amaral (PSB): 8% (eram 7%)
  • Marina Helena (Novo): 4% (eram 4%)
  • João Pimenta (PCO): 1% (eram 2%)
  • Bebeto Haddad (DC): 1% (não era candidato na pesquisa anterior)
  • Ricardo Senese (UP): 0% (era 0%)
  • Altino Prazeres (PSTU): 0% (era 1%)
  • Em branco/nulo/nenhum: 8% (eram 11%)
  • Não sabem: 4% (eram 3%)

Hezbollah diz que está pronto para usar mísseis balísticos de alta precisão contra Israel

O grupo Hezbollah informou neste domingo (25) que já está preparado para usar seus mísseis balísticos e de alta precisão contra Israel se for necessário. A declaração é do secretário-geral do movimento libanês, Hassan Nasrallah, em um discurso ao vivo na TV Al-Manar.

“O Hezbollah não tem a intenção de usar mísseis balísticos e de alta precisão contra Israel. Mas eles podem ser usados no futuro”, disse Nasrallah.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que as forças israelenses realizaram um ataque preventivo contra alvos do grupo e destruíram milhares de mísseis depois que a inteligência detectou preparativos para um ataque ao território do país.

O Exército de Israel informou que cerca de 100 aviões da força aérea participaram da operação para destruir alvos e armas do Hezbollah.
Já o ataque em massa do movimento foi uma resposta ao recente assassinato do alto comandante do grupo, Fuad Shukr, em um ataque aéreo israelense a um prédio residencial nos subúrbios do sul de Beirute.

Mais de 320 foguetes contra o país

O Hezbollah lançou na madrugada deste domingo mais de 320 foguetes contra o norte de Israel. “Como parte da resposta inicial à agressão nos subúrbios ao sul de Beirute, que levou à morte do comandante Fuad Shukr e de vários de nossos respeitados cidadãos, os combatentes da Resistência Islâmica lançaram um grande ataque aéreo usando UAVs [veículos aéreos não tripulados] nas profundezas da entidade sionista”, diz o comunicado.

Mais cedo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) atacaram o sul do Líbano, justificando ter detectado a ofensiva em grande escala planejada pelo Hezbollah.

O Hezbollah informou que completou a primeira fase de ataques retaliatórios contra Israel, atingindo com sucesso 11 alvos militares.

*Sputnik

Presidente do Ibama aciona PF para investigar se incêndios em São Paulo são criminosos: “há desconfiança de que foi organizado”

Para Rodrigo Agostinho, quase todos os focos são criminosos

O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, afirmou que pediu à Polícia Federal (PF) que investigue os focos de incêndio que assolam parte do país. Segundo ele, quase todas as queimadas, com poucas exceções, são criminosas, inclusive em São Paulo.

Quase todo incêndio no Brasil é criminoso. Não temos incêndio espontâneo e são raros os casos de acidente, como um caminhão que pegou fogo, ou uma queda de um cabo de alta tensão. Em São Paulo, há uma desconfiança de que tudo foi organizado, pois os focos aconteceram praticamente no mesmo horário — disse, momentos antes de ir à sede do Ibama, em Brasília, para acompanhar a situação de seu gabinete.

Agostinho estará com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no início da tarde, no Ibama. Existe a expectativa de uma declaração de Lula sobre o cenário atual.

Agostinho confirmou que a fumaça que cobre o céu do Distrito Federal e de Goiás vem de outros lugares atingidos pelas queimadas, como Amazônia, Pantanal e São Paulo. Ele lembrou que a região Centro-Oeste não tem chuva há mais de 120 dias, o que gera focos de incêndio frequentes.

De maneira geral, a situação climática não ajuda. A umidade está baixíssima. Embora o desmatamento tenha caído bastante, há um estoque de áreas desmatadas ao longo da última década e as pessoas ateiam fogo para mantê-las assim — afirmou.

Ele ressaltou que o governo trabalha com um número recorde de brigadistas. Disse que há mais de 2 mil pessoas trabalhando em todo o país, das quais 1400 somente na Amazônia e 800 no Pantanal. Afirmou ainda que a crise é uma das maiores e impede a recuperação de rios amazônicos que foram atingidos pela seca do ano passado, como o Madeira e o Tapajós.

 

Folha mente para defender privatização da Petrobrás, Caixa e BB em editorial de capa

Jornal da família Frias, que vem se alinhando a Bolsonaro e municiando novos atos golpistas, repete a ladainha neoliberal e mente descaradamente sobre a própria pesquisa Datafolha para pregar entrega do “trio de gigantes”

Escancarando seu alinhamento ao neofascismo ultraliberal, que no Brasil tem como representante Jair Bolsonaro e sua horda extremista, a Folha mentiu descaradamente sobre a própria pesquisa Datafolha para defender a privatização da Petrobrás, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal (CEF) em editorial publicado na capa da edição deste domingo (25) do jornal.

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Segundo a Forum, ao defender que o “trio de gigantes deve ser o próximo tabu a ser derrubado no bem-sucedido programa brasileiro de desestatização”, o jornal da família Frias diz que “o Datafolha mostrou, no ano passado, que as opiniões favoráveis a privatizações já realizadas ou em curso —da telefonia ao saneamento, de rodovias e aeroportos à energia— superam as contrárias”.