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O mundo tentacular de Bolsonato é pior que ele

Bolsonaro, um príncipe do subproduto político do baixo clero, é de uma natureza intrincada e complexa, como um emaranhado de tentáculos.

Todos os tipos de bandidos estão nessa seita de interesses prostituídos.
Não sobra um soldado de Bolsonaro que não seja igual ou pior que ele.

É o bolsonarismo institucionalizado mesmo que a meia boca, meia luz ou luz nenhuma.

É uma fieira de piranhas com dentes afiadíssimos e nervosos em busca de espaços políticos para enriquecimento ilícito.

São fieis, não a Bolsonaro, mas a eles próprios. Por isso são rastejantes.
N

o reino do animal, os tentáculos são encontrados, principalmente em mercenários, milicianos e em outras figuras indescritíveis no código penal.

Gente barra pesada, disposta a tudo por dinheiro e poder.

Essa escória em torno de Bolsonaro era uma espécie de apêndice multifuncional, vide Mauro Cid, o faz-tudo do Palácio do Planalto.

O bando caiu inteiro. Não ficou pedra sobre pedra, como bem previu a grande presidenta Dilma.

Sem esse chão de fundo de esgoto, o rato não anda. Sem ele, o ratão, os camundongos da direita estão assustados e não sabem o que fazer.
Muitos já roeram a corda. Muitos ainda roerão com a prisão de Bolsonaro..

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Bolsonaro virou um fantasma invisível engolido pela névoa e caindo em total apagamento.

Bolsonaro, desde o fim de seu mandato, em 2022, tem enfrentado o pior dos mundos.

A irrelevância concreta, seca, dura e sem volta.

A “névoa” que mencionamos reflete a percepção de que sua figura é menos dominante no discurso público, ofuscada por novas lideranças ou pela polarização política que, agora, concentra-se em outros atores.

A popularidade cada vez menor de Bolsonaro tem enfrentado marés bem baixas desde o fim de seu mandato.

Após a derrota para Lula nas eleições presidenciais, sua imagem sofreu um tranco, um sacode de impacto significativo, especialmente após os atos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores alucinados e teleguiados pelo próprio Bolsonaro invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília.

O fato é que Bolsonaro, independente de pesquisas, está cada dia mais apagado da vida nacional.

O clima terrível tem uma justificativa gritante.

Bolsonaro não abre a boca pra falar ou debater o Brasil. Só o próprio umbigo de vedete dos fascistas nativos.

Mas esse discurso, misturado com sua imagem opaca, tem gosto rançoso.

Bolsonaro sempre se colocou como uma figura central nas redes sociais, o que sempre foi cascata do gabola. Se assim fosse, não perderia para Lula, mesmo usando toda a máquina do Estado de forma criminosa tentando se reeleger.

Fracassou miseravelmente.

Esse fracasso do “infracassável” foi mortal,

Em 2023, o Quaest registrou uma queda contínua no IPD de Bolsonaro, com sua popularidade digital atingindo níveis baixos após seu “sumiço” das redes, marcada por um silêncio de 45 horas após a eleição e uma postura menos ativa correios diários.

Um levantamento do Buzzmonitor, nos primeiros 100 dias do governo Lula, mostrou que Bolsonaro teve 3,9 milhões de menções nas redes (contra 7,3 milhões de Lula), com 56,2% de sentimento negativo e apenas 36,2% positivo.

Isso indica que, embora ainda haja volume, mesmo reduzido de menções, a percepção negativa da imagem de Bolsonaro tem predominado, especialmente após episódios como as investigações sobre joias sauditas e a minuta golpista.

Essa cruel realidade que Bolsonaro enfrenta seria mortal. Ela reflete indubitavelmente à sua menor capacidade de dominar o debate digital como antes. Hoje, é figura irrelevante no ambiente online.

Sua influencia política hoje, é um aposentado que virou por fórceps como “líder simbólico”. Ou seja título de consolação.

Não sei quando a direita vai se tocar que está mimando um defunto político que perde num rally de campeão da irrelevância apenas para Moro, seu parceiro de fraude na eleição de 2018.

Bolsonaro, hoje, vaga na erraticidade sem fio terra. É pipa voando depois de ter sua linha cortada.

Isso reflete uma duríssima perda de protagonismo em relação ao auge de sua carreira inútil, nula como parlamentar e pior ainda como presidente. Como nunca fez nada de bom como político, não tem porque ser lembrado.

Bolsonaro virou na linguagem concreta e reta em liderança política de peso morto.

Por isso virou um fantasma político.

É o legado das trevas. Simples assim.

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O Dia de Celebração da Amizade com Genocidas promovido pelo Congresso brasileiro

Há pouco mais de um ano, no inicio de maio de 2024, saía o primeiro grande relatório da ONU sobre os resultados do “assédio total” aos “animais humanos” da Faixa de Gaza, anunciado e iniciado assim, nestes termos – termos francamente genocidas -, por Israel em outubro do ano anterior, em ato contínuo ao ataque do Hamas em “solo israelense”.

“Até 12 de abril de 2024, pelo menos 5% da população em Gaza havia sido morta, gravemente ferida ou ferida”, dizia o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, mencionando ainda que 7.000 palestinos de Gaza estavam desaparecidos, sob os escombros, até aquela mesma data.

Naquela data, caso o Projeto de Lei 5.636/2019 já tivesse sido aprovado pelo Congresso Nacional, o Brasil teria celebrado o Dia da Amizade Brasil-Israel, 12 de abril, no dia do corte feito pela ONU para declarar que 5% dos palestinos de Gaza já tinham sido mortos ou feridos na etapa em curso da limpeza étnica da Palestina.

Mas nunca é tarde para o escárnio, não para o Senado brasileiro. Nesta quarta-feira, 21, o presidente da Casa, Davi Alcolumbre, botou na ordem do dia e o plenário da Casa aprovou o PL 5.636/2019, por unanimidade.

Por unanimidade, no momento em que os mortos por Israel na Faixa de Gaza já passam de 60 mil e, os feridos, de 110 mil, ou, ao todo, 7,5% da população de Gaza antes de outubro de 2023. Sem contar o dobro dos desaparecidos de um ano atrás: outros 14 mil palestinos “presumivelmente mortos”.

Por unanimidade, horas após o diretor de Ajuda Humanitária da ONU, Tom Fletcher, afirmar que 14 mil bebês palestinos poderiam morrer na Faixa de Gaza nas 48 horas seguintes por causa do bloqueio de Israel à entrada de remédios e alimentos em Gaza.

Por unanimidade, no dia em que Israel atacou a tiros uma delegação de diplomatas de mais de 20 países em visita a Jenin, na Cisjordânia ocupada ilegalmente pelo Estado sionista.

O Dia da Celebração da Amizade Brasil-Israel foi uma sugestão feita em 2013 pelo então ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, à presidenta Dilma Rousseff que, há mais de década, bem anterior ao genocídio atual, encampou a ideia e a encaminhou ao Congresso como Projeto de Lei do Poder Executivo. A data, 12 de abril, remete à criação em 1951 da legação brasileira em Israel, mais tarde transformada em embaixada.

No momento em que os povos do mundo exigem dos seus países rompimento de relações comerciais e diplomáticas com o Estado sionista, contra o genocídio do povo palestino, o Senado aprova por unanimidade um PL cuja justificação original é “formalizar a sólida relação bilateral do Brasil com o Estado de Israel e fomentar os vínculos cultural, social e econômico existentes entre os dois países”.

Já entre as justificativas elencadas pelo relator do PL no Senado, Carlos Viana (Podemos-MG), para a aprovação do Dia de Celebração da Amizade com Genocidas, consta esta, dada pelo senador à Agência Senado: “os Evangélicos entendem que Jesus Cristo era judeu e que vai voltar por Jerusalém”.

A Agência Senado informou também a posição do Itamaraty sobre a aprovação nesta quarta, dia de bebês morrendo de fome em Gaza, do PL 5.636/2019:

“O Ministério das Relações Exteriores avalia que a criação do Dia da Amizade Brasil-Israel vai reforçar os vínculos culturais e econômicos entre os dois países”.

O PL 5.636/2019 segue agora para sanção do presidente Lula.

*Hugo Souza/Come Ananas

 

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Universidade do Futebol: Lula quer que projeto englobe mais esportes

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu nesta quinta-feira (22) ao ministro do Esporte, André Fufuca, que o projeto federal de construção da Universidade do Futebol englobe outros esportes. Para Lula, uma universidade do esporte colocará o Brasil numa posição de destaque no mundo.Universidade do Futebol: Lula quer que projeto englobe mais esportes 1Universidade do Futebol: Lula quer que projeto englobe mais esportes 2 Saiba mais em TVT News.

“Vamos fazer uma conversa com o ministro do Esporte e da Educação para decidir em conjunto. Eu acho que uma Universidade do Esporte é muito mais importante para todos nós. Com isso, vamos mostrar que esse país não é tão rico, mas tem orgulho, amor e dignidade e a gente não precisa ficar devendo nada para ninguém”, disse em cerimônia de renovação do contrato de patrocínio da Caixa com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Segundo o ministro Fufuca, o projeto deverá ser apresentado à presidência em aproximadamente 15 dias. A proposta é utilizar o prédio físico de alguma universidade federal já existente para sediar a nova instituição de ensino.

“Nós não estamos falando da construção do prédio físico de uma universidade. Eu acredito que nós iremos usar alguma universidade que já funciona, alguma universidade já construída, e fazer polos em todo o Brasil”, detalhou Fufuca.

De acordo com o ministro, o projeto envolve também o Ministério da Educação, onde será debatido na próxima semana. “É uma universidade que vai trabalhar na capacitação de árbitros, capacitação de técnicos, de profissionais especializados em algumas modalidades esportivas”, acrescentou.

Patrocínio com a Caixa
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e as Loterias Caixa anunciaram nesta quinta-feira (22) a renovação do contrato de patrocínio ao esporte paralímpico nacional para o ciclo dos Jogos de Los Angeles 2028. O novo acordo assinado no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, tem valor total de R$ 160 milhões (R$ 40 milhões por ano) – o maior já firmado até hoje – R$ 125 milhões a mais do que o anterior, de 2023, que teve vigência até o final de 2024.Universidade do Futebol: Lula quer que projeto englobe mais esportes 3Universidade do Futebol: Lula quer que projeto englobe mais esportes 4

No novo contrato foram incluídas cinco modalidades paralímpicas – canoagem, paraesgrima, taekwondo, tiro com arco e triatlo, além das 13 já apoiadas no patrocínio anterior – atletismo, badminton, basquete em cadeira de rodas, bocha, futebol de cegos, goalball, judô, halterofilismo, natação, tênis de mesa, tiro esportivo, triatlo, rúgbi em cadeira de rodas e vôlei sentado. Além disso, mais de 120 atletas receberão apoio individual, com base em critérios técnicos definidos pelo CPB.

selecao-paralimpica-do-brasil-aumentou-em-media-347-com-o-patrocinio-da-caixa-gabriel-araujo-o-gabrielzinho-no-circuito-paralimpico-loterias-caixa-de-natacao-nacional-e-seletiva-para-mundial-singapura-foto-alessandra-cabral-cpb-tvt-newsAinda durante o evento, Lula defendeu o investimento nos atletas em formação e não apenas naqueles já premiados.

“Os atletas só têm patrocínio quando eles ficam famosos. Quando eles são campeões do mundo. Quando eles ganham medalha de ouro, em qualquer esporte, aí aparece os bancos para financiar, para fazer propaganda, aparece empresa para fazer propaganda”, disse em discurso.

“Mas muitas vezes, ninguém levantou um dedo para aquela pessoa dar o seu primeiro passo, para aquela pessoa fazer a sua primeira caminhada, para aquela pessoa fazer a sua primeira prática esportiva. Um país que não cuida dos seus atletas e do esporte é um país que não vai nunca ser competitivo”, acrescentou.

*TVTNews

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Líder do PT, Lindbergh Farias, pede prisão de Eduardo Bolsonaro por atentado à soberania nacional e é ameaçado

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), entrou com representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), alegando que sua conduta nos Estados Unidos fere à soberania nacional e pedindo instauração de inquérito criminal.

Ao reagir ao pedido de prisão, Eduardo Bolsonaro ameaçou Lindbergh Farias e o PT, afirmando que o deputado e seu partido também são alvos das articulações por sanções que vem travando nos EUA.

“Eu já sabia que vocês iriam querer tentar me prender e, por isso mesmo, fiquei aqui nos EUA, para não estar refém dos chiliques do capachos do tirano da ocasião. Fique tranquilo, a contribuição do seu partido, e sua, também está sendo exposta internacionalmente. O tirano não irá ser sancionado sozinho”, escreveu Eduardo através das redes sociais.

No documento, o deputado sustenta que Eduardo, que se mudou para o país americano em março deste ano buscando sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), viola a soberania nacional por essa e outras condutas relacionadas descritas pelo petista.

Lindbergh alega que o objetivo de Eduardo é o de “constranger” a Corte, deslegitimar o relator e obter vantagens penais e políticas, tanto para ele próprio, como para aliados.

“Trata-se, portanto, de ofensiva sem precedentes, liderada por um parlamentar brasileiro licenciado, com o objetivo declarado de constranger um magistrado da Suprema Corte, influenciar processos judiciais em curso e sabotar a independência do Poder Judiciário brasileiro por meio de uma verdadeira coalizão internacional”, diz trecho do documento.

O deputado também sustenta que a conduta de Eduardo no país americano constitui tentativa de abolição do Estado democrático de Direito. Isso porque, ao tentar provocar sanções estrangeiras contra o ministro, tentando limitar o exercício de sua jurisdição, o ataque não seria apenas pessoal, mas uma grave ameaça institucional.

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PGR mira Moro que pode ficar inelegível por 8 anos após denúncia bombástica do CNJ

Pedido de investigação, apresentado pelo Grupo Prerrogativas, baseia-se em relatórios do CNJ que apontam indícios de crimes como peculato e corrupção passiva.

O senador Sérgio Moro (União-PR), ex-juiz símbolo da Operação Lava Jato, poderá ser declarado inelegível por 8 anos caso avance a apuração criminal requisitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A solicitação de investigação, apresentada pelo Grupo Prerrogativas, baseia-se em relatórios do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que apontam indícios de crimes como peculato, corrupção passiva e prevaricação durante a gestão de valores bilionários na 13ª Vara Federal de Curitiba.

Os relatórios também atingem a juíza substituta Gabriela Hardt e o ex-procurador Deltan Dallagnol, outro nome emblemático da finada Lava Jato, hoje já fora do cenário político após ter o mandato cassado pelo TSE.

Segundo a representação entregue à PGR, Moro criou uma engenharia jurídica paralela para redirecionar recursos da Petrobras, obtidos por meio de acordos de colaboração, a uma fundação privada — sob o pretexto de “ressarcimento à sociedade”. Esse dinheiro, estimado em centenas de milhões de reais, foi movimentado sem base legal clara, com apoio de autoridades norte-americanas e chancela da estatal brasileira.

A petição enviada ao PGR é liderada pelos advogados Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, e Marco Aurélio Aurélio de Carvalho, além de mais 12 importantes juristas do Prerrogativas [abaixo, leia a íntegra do documento].

O relatório do CNJ, aprovado por maioria em 2024, identificou a “recirculação atípica” de valores, beneficiando inclusive acionistas minoritários da Petrobras. A peça sustenta que a gestão desses ativos não observou os princípios constitucionais da legalidade, moralidade e impessoalidade — configurando possíveis atos dolosos de improbidade administrativa.

Conforme a Lei da Ficha Limpa (LC 135/2010), a condenação por ato doloso de improbidade que envolva enriquecimento ilícito ou lesão ao erário torna o réu inelegível por 8 anos, a partir do cumprimento da pena. Embora ainda não haja condenação, a gravidade das acusações e o respaldo técnico do CNJ aumentam a pressão sobre o Supremo Tribunal Federal e o Ministério Público.

Caso seja processado e condenado, Sérgio Moro poderá ser afastado da política por quase uma década, ficando fora das eleições de 2026 e 2030. Sua eventual inelegibilidade pode ter efeito dominó sobre aliados e o projeto da direita lavajatista, que já perdeu força com a queda de Dallagnol.

Moro se anuncia como candidato ao governo do Paraná nas eleições do ano que vem. No entanto, essa movimentação do Prerrogativas funciona como se fosse uma espada de Dâmocles sobre a cabeça do ex-juiz da Lava Jato.

Moro reagiu com sarcasmo, dizendo que o Grupo Prerrogativas “só defende bandidos”, ao comentar o pedido de investigação. A fala expõe o embate entre o lavajatismo e a advocacia progressista, que desde o início questiona a legalidade dos métodos usados pela força-tarefa de Curitiba, segundo Ismael de Moraes.

O pedido do Grupo Prerrogativas à PGR se baseia em relatórios oficiais do CNJ que apontam indícios de irregularidades graves no uso de recursos públicos durante a Operação Lava Jato. A solicitação não mira apenas desvios administrativos, mas possíveis condutas penais de ex-integrantes do Judiciário e do Ministério Público Federal.

Caso a apuração avance e ocorra uma eventual condenação por improbidade administrativa dolosa com enriquecimento ilícito ou lesão ao erário, os envolvidos — incluindo o senador Sérgio Moro — poderão ser declarados inelegíveis por 8 anos, conforme a Lei da Ficha Limpa.

A tramitação desse processo no âmbito da PGR e, possivelmente, no STF, tende a impactar diretamente o cenário político das eleições de 2026. O Blog do Esmael segue acompanhando os bastidores desta discussão.

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Por unanimidade, comissão aprova a anistia da ex-presidenta Dilma Rousseff

A Comissão de Anistia da Ditadura Militar aprovou de forma unânime nesta quinta-feira (22) o reconhecimento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) como anistiada política. O pedido havia sido rejeitado em 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

A declaração de anistia é um instrumento de reparação e preservação da memória. Com ele, o Estado pede perdão às vítimas dos crimes cometidos durante o regime militar (1964-1985).

Também haverá uma reparação econômica de caráter indenizatório à ex-presidente.

O relator do caso, conselheiro Rodrigo Lentz, definiu que isso se dará em uma única parcela, considerando o período de 1969 a 1988, atingindo o teto legal de R$ 100 mil.

Em seu voto, Lentz disse que a ex-presidente foi “atingida por graves atos de exceção por motivação exclusivamente política”.

Ele também leu trechos de depoimento de Dilma sobre as sessões de tortura a que ela foi submetida.

A presidente do colegiado, Ana Maria Lima de Oliveira, agradeceu Dilma pela sua “incansável luta pela democracia brasileira e pelo povo brasileiro”.

“Excelentíssima senhora presidente Dilma Vana Rousseff. Esta comissão, pelos poderes que lhe são conferidos, lhe declara anistiada política brasileira. E em nome do Estado brasileiro lhe pede desculpas por todas as atrocidades que lhe causou o Estado ditatorial. Que causou à senhora, à sua família e ao seus companheiros de luta e, ao fim e a o cabo, a toda à sociedade brasileira. Também queremos agradecer por sua incansável luta pela democracia brasileira, pelo povo brasileiro. Muito obrigada pela senhora existir e ser essa mulher que todos lhe chamam de ‘Dilma, coração valente’. Muito obrigada”, disse Ana Maria.

Após a decisão do colegiado, os conselheiros aplaudiram e houve gritos de “Dilma, presente”.

Anistia para Dilma foi barrada por Damares
O advogado Danilo Fernandes Machado, que estava representando a ex-presidente na sessão, afirmou que ela não pode comparecer por ter compromissos fora do país, mas afirmou que ela acompanhava a reunião virtualmente.

Desde 2023, Dilma preside o Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como “Banco dos Brics”, morando na China.

Protocolado em 2002, o pedido de indenização de Dilma foi suspenso, por pedido da própria, quando ela assumiu o cargo de ministra de Estado e seguiu paralisado enquanto ela foi presidente da República. Depois do impeachment, em 2016, ela recorreu para que o pedido de indenização voltasse a tramitar.

Em abril de 2022, a ministra Damares Alves negou o pedido de indenização a Dilma. A defesa da ex-presidente, então, recorreu da decisão.

Dilma foi presa e torturada durante a ditadura. Em sua gestão na Presidência da República, defendeu resgatar a memória acerca da ditadura militar e do reconhecimento de crimes cometidos pelo Estado.

Desde 2023, Dilma comanda o Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como “Banco dos Brics”, e mora na China.

A comissão é um órgão de assessoramento direto do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e é responsável por analisar os pedidos de reparação de perseguidos pela ditadura.

Além do pedido da ex-presidente, a pauta da sessão desta quinta-feira (22) tinha outros 95 requerimentos em análise. Acompanharam a sessão deputadas como Jandira Feghali (PC do B-RJ), Erika Kokay (PT-DF) e Maria do Rosário (PT-RS).

*Viomundo

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Trump, um fantoche do racista sul-africano, Elon Musk

Em missa encomendada por Musk, Trump quis armar sua lona de circo racista para cima do presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa e se deu mal.

Com patéticas acusações racistas de “genocídio branco” na África do Sul, Trump mostrou ao mundo como ele é um bolostrô medíocre e mesquinho.

A tentativa grosseira de humilhar um líder africano a mando de Musk, que é um racista declarado, Trump, como cachorrinho adestrado, mostrou quem manda e desmanda na Casa Branca.

Desrespeitado, porém sempre elegante e com um sorriso no rosto, Ramaphosa prontamente rebateu: “Desculpe que eu não tenho um avião para te dar”.

A resposta, feita de forma elegante e com um sorriso, veio como um tapa de luva de pelica em Trump.

A alfinetada de Ramaphosa ocorreu em meio ao fato de que o Qatar presenteou o presidente dos EUA com um avião Boeing 747, fato que incomodou Trump durante a coletiva de imprensa ao lado do líder sul-africano.

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O preço da carnificina de Israel em Gaza contra seus principais alvos, crianças e bebês

Os dados mais recentes disponíveis, com base em relatórios da ONU e outras fontes confiáveis, indicam números alarmantes de crianças mortas e mutiladas na Faixa de Gaza promovido por monstros de Israel

Até 31 de março de 2025, após a quebra de um cessar-fogo, a UNICEF relatou pelo menos 322 crianças mortas em apenas dez dias, com uma média de quase 100 crianças mortas e ou mutiladas por dia.

Em maio de 2025, a UNICEF informou que pelo menos 950 crianças perderam a vida nos últimos dois meses, sendo 45 crianças mortas em apenas 48 horas.

Em janeiro de 2025, pelo menos 74 crianças foram mortas na primeira semana do ano, sendo oito bebês que morreram de hipotermia.

Estimativas gerais indicam que, desde outubro de 2023 até meados de 2024, mais de 25 mil crianças podem ter sido mortas, considerando a continuidade do conflito e os dados parciais.

Crianças Mutiladas/Feridas
Até 31 de março de 2025, a UNICEF reportou 609 crianças feridas nos dez dias após a retomada dos bombardeios, muitas em abrigos improvisados ou casas danificadas.

Até setembro de 2024, pelo menos 6 mil menores ficaram feridos desde o início do conflito em outubro de 2023.

Até abril de 2024, a Save the Children relatou que mais de 12 mil crianças ficaram feridas.

A UNICEF também destacou que cerca de 1.000 crianças sofreram amputações de uma ou duas pernas até abril de 2024, um número que, provavelmente, aumentou com a continuidade do conflito.

Condições Agravantes das atrocidades de Israel em Gaza
Além das mortes e mutilações, crianças em Gaza enfrentam desnutrição, doenças, deslocamento forçado (cerca de 1 milhão de crianças deslocadas) e falta de acesso a serviços básicos, como água potável e cuidados médicos.

Crianças Mutiladas/Feridas pelos monstros de Israel
Pelo menos 12 mil a 34 mil crianças feridas, incluindo casos graves como amputações, até os períodos reportados.

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“Prefiro o Lula”, um mote perfeito para Michelle Bolsonaro se vingar e pedir a cabeça de Wajngarten

A chacota entre o tenente-coronel Mauro Cid e o ex-Secretário de Comunicação da Presidência (Secom) Fabio Wajngarten em torno das especulações sobre a suposta candidatura à Presidência de Michelle Bolsonaro (PL), ocorrida em janeiro de 2023 mas divulgada somente na última sexta-feira (16), caiu como uma luva para os planos da ex-primeira-dama, que busca fortalecer seu nome como sucessora do marido, Jair Bolsonaro (PL), na disputa contra Lula em 2026.

Na troca de mensagens datada de 27 de janeiro, um dia após a ex-primeira-dama voltar de Orlando, para onde fugiu com o marido no dia 30 de dezembro de 2022, Wajngarten envia a Cid uma notícia de que Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, estaria cogitando lançar Michelle candidata à Presidência em 2026.

Em tom de chacota, Cid responde: “Prefiro o Lula”, com uma “hahahahahahaha”, de gargalhadas, em seguida. Wajngarten reage: “idem”.

O ex-Secom, homem de confiança de Bolsonaro, passa a detonar a ex-primeira-dama, compartilhando uma mensagem que dizia que o “PL vai pagar 39k por mês para a Michele (SIC) ‘porque ele carrega o bolsonarismo sem a rejeição do Bolsonaro”. Em seguida, outra mensagem encaminhada por Wajngarten indaga: “em que mundo o Valdemar está vivendo?”.

Cid, então, manda um áudio, transcrito na troca de mensagens, revelando o que pensa da ex-primeira-dama. “Cara, se a dona Michelle tentar entrar pra política num cargo alto, ela vai ser destruída, porque eu acho que ela tem muita coisa suja… não suja, mas ela né, a personalidade dela, eles vão usar tudo contra pra acabar com ela”.

Álibi para a vingança
Embora a troca de mensagens tenha ocorrido em janeiro de 2023, a chacota serviu como álibi para Michelle Bolsonaro se vingar de Wajngarten, com quem não mantinha relações há meses.

A ex-primeira-dama teria determinado ao marido e ao presidente do PL, Costa Neto, com quem mantém ótimas relações, a demissão sumária do ex-Secom.

Apesar da candidatura à Presidência ter sido assumida apenas agora por Bolsonaro, Michelle já teria se rendido há meses aos flertes de Costa Neto que, como mostra a troca de mensagens, nutria esperanças de lançar a candidatura da ex-primeira-dama antes mesmo do ex-presidente ficar inelegível.

A rusga entre os dois tem como pano de fundo justamente as eleições de 2026. Michelle chegou a ser cogitada como candidata ao Senado pelo Distrito Federal em 2026. No entanto, com o nome fortalecido para a Presidência, ela iniciou articulações para lançar um candidato de confiança para fazer dupla com Damares Alves (Republicanos-DF), que já é parte da bancada da ex-primeira-dama na casa.

Michelle então atuou para costurar a candidatura do irmão, o fotógrafo Eduardo Torres, para o Senado na vaga reservada a ela. Ele articula a candidatura junto ao movimento Direita na Capital, que tem como slogan Make Brasília Great, uma cópia do que é usado por Donald Trump – make América Great Again.

Cid, então, manda um áudio, transcrito na troca de mensagens, revelando o que pensa da ex-primeira-dama. “Cara, se a dona Michelle tentar entrar pra política num cargo alto, ela vai ser destruída, porque eu acho que ela tem muita coisa suja… não suja, mas ela né, a personalidade dela, eles vão usar tudo contra pra acabar com ela”. Com Forum.