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A grande mídia brasileira e a submissão aos Estados Unidos

Os dois maiores parceiros comerciais do Brasil são a China e os Estados Unidos.

A China é o principal destino das exportações brasileiras, especialmente de commodities como soja, minério de ferro e carne, enquanto os Estados Unidos são o segundo maior parceiro, com destaque para o comércio de bens industrializados e agrícolas.

Balança Comercial do Brasil com a China em 2024
De acordo com dados oficiais da Administração Geral das Alfândegas da China e análises do IBRE/FGV, o comércio bilateral entre Brasil e China totalizou US$ 188,17 bilhões em 2024, com crescimento de 3,5% em relação a 2023.

O Brasil manteve um superávit comercial significativo, impulsionado principalmente pelas exportações de commodities agrícolas e minerais, enquanto as importações de produtos manufaturados (como veículos elétricos e autopeças) cresceram expressivamente.

Principais produtos exportados pelo Brasil: Soja, minério de ferro, carne bovina, petróleo, milho e café.

Principais produtos importados do China: Veículos elétricos (149,9 mil unidades importadas de jan-nov), eletrônicos e bens de capital.

Balança Comercial do Brasil com os Estados Unidos em 2024
Os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC) e análises econômicas indicam que o comércio de bens e serviços com os EUA resultou em um déficit para o Brasil de mais de US$ 28 bilhões em 2024.

Isso reflete o maior volume de importações de bens industriais e serviços (como tecnologia e remessas), enquanto as exportações brasileiras cresceram, mas não o suficiente para equilibrar a balança.

Principais produtos exportados pelo Brasil: Petróleo bruto, semimanufaturados de ferro/aço, café, óleos combustíveis, celulose e carne.

Principais produtos importados dos EUA: Aeronaves, combustíveis refinados, máquinas e serviços (TI, remessas de dólares).

Esses resultados destacam a complementaridade: superávit com a China em commodities e déficit com os EUA em bens de alto valor agregado.

Para 2025, incertezas como tarifas propostas pelo governo Trump podem impactar o comércio com os EUA.

Por que a mídia brasileira dá mais atenção à relação comercial com os EUA e menos à parceria com a China?

A pergunta toca em um desequilíbrio notório na cobertura jornalística brasileira, que prioriza narrativas sobre os Estados Unidos enquanto marginaliza a China, apesar de esta ser o maior parceiro comercial do Brasil há mais de 15 anos, com um superávit de cerca de US$ 44 bilhões em 2024, contra um déficit de US$ 28 bilhões com os EUA.

Essa assimetria não é casual. Reflete fatores históricos, ideológicos, econômicos e geopolíticos.

Em última análise, a mídia, que reflete as classes economicamente dominantes no Brasil, escancara a submissão aos EUA e, junto, um puro preconceito com a China.

Ou seja, a coisa é tocada por puro viés Ideológico e Sinofobia Estrutural.


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Mundo

Linha amarela instalada por soldados israelenses levanta preocupação em Gaza, alerta The Guardian

Marcadores de fronteira temporária foram colocados centenas de metros além do acordado e impedem retorno de palestinos

A chamada linha amarela que delimita a fronteira temporária do cessar-fogo em Gaza, com marcadores de concreto instalados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF), está sendo colocada centenas de metros além do acordado na trégua mediada pelos Estados Unidos, no último dia 10 de outubro.

É o que revela reportagem publicada neste domingo (26/10) no jornal britânico The Guardian, assinada por Seham Tantesh e Julian Borger. Localizada aproximadamente no centro do território, a linha amarela tem sido reforçada com postos militares e ordens de fogo contra qualquer civil que se aproxime.

“Assim que chegamos perto de nossas casas, balas começam a voar de todas as direções”, relatou Mohammad Khaled Abu al-Hussain, pai de cinco filhos, que permanece deslocado em al-Qarara. “Parece que a guerra não acabou de verdade. Qual o sentido de um cessar-fogo se eu ainda não posso voltar para casa?”, afirmou ao jornal britânico.

Desde o início da trégua, em 10 de outubro, mais de 20 palestinos têm sido mortos diariamente, muitos deles próximos à linha de fronteira. Segundo The Guardian, a segunda fase do acordo — que incluiria o desarmamento do Hamas e a retirada das IDF da linha para posições mais próximas da fronteira — enfrenta forte resistência no governo israelense.

‘Nova fronteira’
Partidos da extrema direita que compõem a coalizão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu rejeitam qualquer recuo militar e qualquer forma de administração internacional de Gaza. Além disso, a linha amarela vem sendo descrita pela mídia israelense como uma “nova fronteira”.

Análises de imagens de satélite realizadas pela BBC mostram que os marcadores estão posicionados centenas de metros além da linha prevista originalmente no acordo, representando uma expansão territorial israelense dentro de Gaza, afirma a reportagem.

Ao jornal britânico, um porta-voz das IDF afirmou que a demarcação visa apenas “clareza tática”, com barreiras de concreto de 3,5 metros de altura. No entanto, ex-membros de organismos humanitários e especialistas alertam para um processo de anexação gradual israelense do território em Gaza.

“Parece uma anexação de Gaza passo a passo”, disse Jeremy Konyndyk, presidente da Refugees International, ao jornal. The Guardian também ouviu os moradores locais. Segundo Ayman Abu Mandeel, que teve a casa destruída no leste de al-Qarara, “os quadricópteros não hesitam em atirar em qualquer um que se mova na direção da linha, como se aproximar de nossas próprias terras tivesse se tornado um crime”.

Salah Abu Salah, de Abasan al-Kabira, sintetizou o receio no território: “não posso deixar de temer que o exército agora pretenda estabelecer novas fronteiras que nunca mais poderemos cruzar”.

*Opera Mundi


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Política

O fator Reagan

Sim, o Canadá citou Reagan, que era contra tarifas e, cm isso, enfureceu Trump

Isso pode ser uma boa notícia para Lula.

Trump sentiu!

O Canadá, atento às duas filosofias econômicas diametralmente opostas de Trump e Reagan, apostou no confronto de ideias sobre tarifas e o homem laranja mordeu a isca com toda a força de sua mandíbula.

Agora, é isso que está na pauta do eleitorado republicano, já que Reagan é uma santidade para boa parte dos norte-americanos. Trump, por sua vez, ao saber disso, esperneou, mas já é tarde.

Foi uma bela sacada do Canadá, que bateu como pó de mico na pose impávida de Trump.

Lula pode ter dado a sorte de estar com Trump em seguida a esse episódio, e Trump, diante do discurso de integração Brasil e EUA de Lula, ter um outro entendimento sobre as tarifas contra o Brasil e seguir a filosofia de Reagan.

Trump opera de olho nas pesquisas de opinião de seu eleitor mais fiel, que também era fiel a Reagan

A conferir.


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Política

Quem corre é a bola

Lula se tornou um expoente natural no mundo, elogiado pelo NYT por enfrentar Trump a partir de seu próprio norte, não do adversário.

O predomínio opulento e dominador de Trump é sua principal arma de marketing, mas isso nunca se deu com a Rússia e a China.

Ou seja, tudo o que Trump quer é enfrentar adversários instáveis, Lula sacou isso faz tempo e deu tempo ao tempo.

Resumiu seu embate com Trump a uma questão de honra e soberania nacional que vai se estendendo para América Latina ao ritmo de Lula.
Quem controla a velocidade e compasso do metrônomo é Lula.

O clero abastado dos EUA tem suas fragilidades, e elas não são poucas. Por isso há limite para Trump amesquinhar seu conceito de civilização.

Ele impôs tarifas de 50% ao Brasil e aplicou a Lei Magnitsky contra autoridades brasileiras, exigindo a libertação de Bolsonaro.

Bolsonaristas, em um inacreditável complexo de inferioridade, apoiaram, defendendo intervenção dos EUA, enquanto opositores e grande mídia cobravam de Lula concessões.

Lula aguardou estrategicamente como um monge na montanha.
Após diplomacia americana, Trump e Lula se falaram e se encontraram na Malásia para um inicio de acordos bi laterais como queria Lula.

Bolsonaro? Segue preso, com boa chance de regime fechado.

Bolsonaristas negam o sucesso de Lula, mas os fatos falam por si.


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Mundo Política

Vídeo – O encontro de Lula e Trump que sinaliza suspensão das tarifas

E o Bolsonaro, hein!

A reunião entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que aconteceu neste domingo (26), marcou um novo passo das negociações entre os dois países. Veja a íntegra do encontro ao final desta reportagem.

Essa foi a primeira vez que os líderes se encontraram oficialmente para conversar sobre as tarifas impostas pelos EUA às exportações brasileiras. Antes disso, Trump e Lula chegaram a falar por telefone e se encontraram brevemente na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro, segundo o G1.

Em entrevista a jornalistas após a reunião, o ministro das relações exteriores do Brasil, Mauro Vieira, afirmou que o encontro foi positivo, e reiterou que Lula voltou a pedir a suspensão das tarifas durante o período de negociação.

Mauro Vieira diz que reunião entre Lula e Trump foi positiva e que países esperam acordo em poucas semanas
Mauro Vieira diz que reunião entre Lula e Trump foi positiva e que países esperam acordo em poucas semanas

A reunião entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que aconteceu neste domingo (26), marcou um novo passo das negociações entre os dois países. Veja a íntegra do encontro ao final desta reportagem.

Essa foi a primeira vez que os líderes se encontraram oficialmente para conversar sobre as tarifas impostas pelos EUA às exportações brasileiras. Antes disso, Trump e Lula chegaram a falar por telefone e se encontraram brevemente na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro.

Em entrevista a jornalistas após a reunião, o ministro das relações exteriores do Brasil, Mauro Vieira, afirmou que o encontro foi positivo, e reiterou que Lula voltou a pedir a suspensão das tarifas durante o período de negociação.

Entenda nesta reportagem o que foi discutido na reunião entre Lula e Trump e quais os próximos passos.

O que foi discutido na reunião?
Negociação bilateral
O encontro entre os dois líderes teve início na manhã deste domingo (26) e durou cerca de 50 minutos. Segundo representantes brasileiros, Lula voltou a pedir a suspensão das tarifas impostas a exportações brasileiras durante o período de negociação. Em resposta, Trump declarou que dará instruções à sua equipe para começar um processo de negociação bilateral entre EUA e Brasil. (Entenda mais abaixo)

“Nós esperamos em pouco tempo agora, em algumas semanas, concluir uma negociação bilateral que trate de cada um dos setores da atual tributação americana ao Brasil”, afirmou o ministro de relações exteriores do Brasil, Mauro Vieira, após a reunião.

Déficit na balança comercial
O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa, afirmou, ainda, que Lula deixou claro que a motivação usada pelos EUA para impor a elevação de tarifas para o restante do mundo não se aplica ao Brasil, uma vez que o país tem déficit na balança comercial com os norte-americanos.

Nome de Bolsonaro sequer foi mencionado
Rosa também destacou que os dois líderes não discutiram sobre a atual situação do ex-presidente Jair Bolsonaro, reiterando que Lula apenas teria citado a injustiça da aplicação da Lei Magnitsky contra autoridades do Supremo Tribunal Federal (STF), indicando que os ministros respeitaram o processo legal e que “não há nenhuma perseguição política ou jurídica”.

Interlocução com a Venezuela e visitas recíprocas
Por fim, Lula também se dispôs a ser um interlocutor no diálogo entre os EUA e a Venezuela, para buscar soluções “mutuamente aceitáveis e corretas entre os dois países”, e os dois líderes concordaram na necessidade de uma visita recíproca. (Veja mais abaixo)

Lula se diz agradecido por encontro com Trump: ‘Reunião que parecia impossível’

Início das negociações bilaterais e suspensão de tarifas
Segundo os representantes brasileiros, Trump afirmou que daria instruções à sua equipe para dar início a um período de negociação bilateral. A expectativa do governo brasileiro era de um encontro entre as equipes ainda na noite deste domingo, no horário da Malásia, segundo o chanceler Mauro Vieira. Houve, entretanto, uma conversa por telefone entre ele e Jamieson Greer, e o encontro ficou para a manhã de segunda-feira (27).

“Esse será o primeiro passo do processo negociador, o encontro com os três membros da delegação americana […]. E vamos estabelecer um cronograma de negociação e estabelecer os setores sobre os quais vamos conversar para que possamos avançar”, disse Vieira.

Ainda de acordo com o ministro, o Brasil também deve pedir a suspensão das tarifas impostas pelos EUA durante o período de negociação. Não há, no entanto, previsão de se e quando as taxas devem ser suspensas.

“Esperamos em pouco tempo agora, em algumas semanas, concluir uma negociação bilateral que trate de cada um dos setores da atual tributação americana ao Brasil”, disse Vieira, destacando que Lula está disposto a conversar sobre “todos os setores e áreas de comércio bilateral, e também sobre a questão de minerais críticos e terras raras”.

Interlocução com a Venezuela
Segundo Vieira, Trump teria agradecido e concordado com a proposta de Lula, de servir como um interlocutor para o diálogo entre os EUA e a Venezuela. O ministro, no entanto, não detalhou de que forma ou quando essa intermediação poderia acontecer.

Trump no Brasil e Lula nos EUA
Vieira também afirmou que houve um entendimento entre os dois presidentes sobre a necessidade de visitas recíprocas.

“O presidente Trump quer ir ao Brasil e o presidente Lula aceitou também, disse que irá com prazer aos Estados Unidos no futuro”, disse o ministro, sem dar mais detalhes de quando as visistas devem acontecer.

Veja:


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Mundo

Os Estados Unidos são o país com o maior número de consumidores de drogras e, consequentemente, de cartéis

Posição da Venezuela no Ranking de Países que Abastecem os EUA com Drogas:

A Venezuela não entra no top 5 (nem mesmo no top 10) dos principais países que abastecem os EUA com drogas ilícitas, com base nos relatórios da DEA (2024-2025), do Departamento de Estado dos EUA e do World Drug Report da ONU (2024).

Ela atua principalmente como um país de trânsito secundário para cocaína, mas seu papel é considerado menor em comparação com México, Colômbia, Peru e outros.

Especialistas e fontes como o New York Times e a Al Jazeera enfatizam que o volume de drogas originadas ou transitadas pela Venezuela que chega aos EUA é limitado, representando uma fração pequena do total (estimado em menos de 10% da cocaína global para os EUA)

Ou seja, Trump quer o que todos os outros últimos presidentes dos EUA queriam, roubar o petróleo venezuelano, a maior reserva do mundo.

Toda a solidariedade à Venezuela!


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Mundo

Venezuela entra em estado de alerta máximo para enfrentar os Estados Unidos

Venezuela colocou suas forças armadas em alerta máximo devido ao envio do portaaviones USS Gerald R. Ford dos EUA ao Mar Caribe, próximo às suas costas.

O governo de Nicolás Maduro considera isso uma ameaça de invasão, enquanto os EUA justificam a operação como combate ao narcotráfico ligado ao “Cártel de los Soles”. Maduro ordenou exercícios militares de 72 horas e denunciou um “plano de guerra” dos EUA.

A tensão inclui acusações mútuas, com os EUA oferecendo recompensa de US$ 50 milhões por Maduro e alertas de viagem nível 4 para Venezuela.

A ONU e países como Brasil alertam para o risco de desestabilização regional. A situação pode escalar, impactando militar, econômica e humanitariamente a região.

Maduro destacou o apoio militar massivo da Rússia e denunciou a campanha de desinformação promovida pelo governo do presidente dos EUA, Donald Trump.


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Política

A guerra entre de Toni e Carlos que Bolsonaro abriu em SC por se achar dono do estado

A deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) lançou um ultimato que abalou as estruturas do bolsonarismo em Santa Catarina, ao ameaçar abandonar o Partido Liberal caso não seja indicada para uma das vagas ao Senado em 2026. Em entrevista a uma rádio do interior catarinense, na quinta-feira (23), De Toni não poupou críticas à cúpula do partido e ao governador Jorginho Mello, que, segundo ela, prometeu-lhe a vaga em uma conversa em sua residência, mas agora recua para acomodar alianças. “Tem gente que acha que, por eu ser serena, sou fantoche ou palhaça. Aqui ninguém é fantoche, ninguém é palhaço”, disparou.

A deputada, uma das principais lideranças femininas do PL, reafirmou sua lealdade a Jair Bolsonaro (PL), mas deixou claro que não aceitará ser “atropelada” pela candidatura do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente. De Toni ameaçou deixar o PL até março de 2026, caso não seja escolhida para a chapa majoritária, e já recebeu sondagens de partidos como Republicanos e Novo. “Tenho gratidão ao presidente, mas não hesitarei em buscar meu espaço”, afirmou, em um recado que ecoou como desafio direto ao núcleo duro bolsonarista.

A crise expõe o que críticos apontam como uma manobra autoritária de Bolsonaro, que busca emplacar mais um filho no Senado, mas evita conflitos familiares diretos. Com Flávio Bolsonaro (PL-RJ) já consolidado como candidato à reeleição para o Senado pelo Rio de Janeiro, o ex-presidente descartou lançar Carlos no mesmo estado, temendo uma competição fratricida que enfraqueceria o clã.

Em vez disso, Bolsonaro, agindo como se tivesse carta branca para redesenhar o mapa político do Brasil, escolheu Santa Catarina — um dos estados mais alinhados ao bolsonarismo — como destino para o vereador carioca. Sem laços históricos com o estado, Carlos mudou seu domicílio eleitoral em junho de 2025, sob a justificativa de “fortalecer a direita” no Sul. A decisão, porém, gerou rejeição entre lideranças locais, que acusam o ex-presidente de tratar Santa Catarina como um “curral eleitoral” para acomodar interesses familiares. No X, a hashtag #SCNãoÉColônia viralizou, com críticas à “importação” de Carlos e apoio a De Toni como representante autêntica do estado.

A confusão teve início em meados de 2025, quando Bolsonaro começou a articular a candidatura de Carlos ao Senado, em um acordo costurado com Jorginho Mello. Inicialmente, o plano previa uma chapa dupla do PL, com Carlos indicado pelo ex-presidente e De Toni pelo governador, aproveitando o peso eleitoral de ambos para garantir as duas vagas disponíveis em Santa Catarina — as cadeiras de Esperidião Amin (PP) e Ivete da Silveira (MDB).

Pesquisas de setembro, como a do Real Time Big Data, mostravam Carlos com 45% das intenções de voto, seguido por De Toni com 33%, sugerindo viabilidade para a estratégia. No entanto, a prioridade dada a Carlos gerou atritos com setores do PL catarinense, especialmente após Michelle Bolsonaro, presidente do PL Mulher, defender publicamente De Toni como uma “querida” e peça-chave para ampliar a representatividade feminina, segundo Henrique Rodrigues, Forum.

A situação escalou quando Jorginho, pressionado por alianças com o PP de Amin, sinalizou em outubro que De Toni poderia ser “relegada” à reeleição na Câmara, enquanto Carlos ocuparia a vaga principal. A deputada reagiu, acusando o governador de descumprir promessas e expondo o racha. Em 24 de outubro, Carlos tentou apaziguar a crise em um vídeo, propondo uma chapa conjunta com De Toni, mas o gesto foi visto como uma tentativa de conter a debandada, enquanto o PL segue dividido entre lealdades familiares e demandas locais.


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Brasil Mundo

Na Malásia, Lula recebe título de Doutor Honoris Causa: ‘Reconhecimento ao povo brasileiro’

Na cerimônia, presidente destacou importância da cooperação entre o Sul Global e falou sobre a COP30

Neste sábado (25), o presidente Lula (PT) recebeu o título de Doutor Honoris Causa em Filosofia e Desenvolvimento Internacional e Sul Global concedido pela Universidade Nacional da Malásia (UKM).

“A minha trajetória remete à história de superação de milhões de compatriotas. Este título é, também, um merecido reconhecimento ao povo brasileiro”, disse o presidente, na cerimônia de concessão do título, realizada no Hotel Shangri-La, em Kuala Lumpur, capital do país.

A homenagem reconhece a trajetória política de Lula e sua atuação no campo da inclusão social, do combate à fome e da cooperação internacional. A cerimônia de outorga foi presidida por Tuanku Muhriz, reitor da universidade e sultão do estado de Negeri Sembilan.

Em seu discurso, Lula agradeceu a homenagem e reforçou a intenção brasileira de fortalecimento da cooperação entre os países do Sul Global, afirmando que é necessário “interromper os mecanismos que sustentam, há séculos, o financiamento do mundo desenvolvido às custas das economias emergentes e em desenvolvimento”.

“Recebo o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Nacional da Malásia não como um ponto de chegada, mas como um estímulo a continuar lutando por um mundo mais justo, sustentável e solidário. Um mundo em que os países do Sul Global tenham voz”, disse Lula, em seu discurso de agradecimento. Ao longo de sua trajetória, Lula recebeu mais de 30 títulos de Doutor Honoris Causa, honraria concedida por universidades a pessoas que se destacam em suas áreas de atuação.

O presidente viajou à Malásia para participar da 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) e da 20ª Cúpula do Leste da Ásia. Esta é a primeira vez que um chefe de Estado brasileiro é convidado a participar de uma Cúpula da Asean. Esta é, também, a primeira visita oficial de um chefe de Estado brasileiro ao país em 30 anos.

Na visita, Lula assinou sete acordos de cooperação entre os países, para trocas de experiências nas áreas da tecnologia, ciência, semicondutores, inovação e agropecuária.

‘A COP da verdade’
Na cerimônia de outorga do título de Doutor Honoris Causa, Lula lembrou da proximidade da COP30, a Conferência das Partes que será realizada de 10 a 21 de novembro em Belém, no Pará. Na declaração do presidente, esta será ‘a COP da verdade’.

“Será o momento de superar a ganância extrativista e agir com base na ciência. Menos de 70 países apresentaram novas metas nacionalmente determinadas de redução de emissões de gases de efeito estufa (NDCs). Dentre os maiores poluidores, apenas 14 países cumpriram com o seu dever de casa”, ressaltou o presidente.

As NDCs representam os esforços de cada país para reduzir as emissões de gases poluentes e adaptar-se aos impactos da mudança do clima. “Tudo indica que, mesmo que as atuais NDCs sejam cumpridas, o planeta ultrapassará o limite de 1.5 grau de aumento da temperatura do planeta”, disse o presidente, que alertou para responsabilidade dos países ricos com o futuro do planeta. “Na busca por lucros ilimitados, muitos se esquecem de cuidar do planeta Terra”, disse.

*BdF


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Mundo Política

Lula faz história na Ásia, enfrenta Trump e defende a desdolarização

Participação inédita na Cúpula da Asean fortalece o Brasil como potência multilateral. O Brasil, único país latino-americano com status de Parceiro de Diálogo Setorial da Asean desde 2023, quer elevar essa relação à condição de associado pleno

A política externa altiva do Brasil, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atinge um patamar histórico com a viagem ao Oriente, focada no Sudeste Asiático. Pela primeira vez, um chefe de Estado brasileiro participa da Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), que ocorre neste domingo (26/10) em Kuala Lumpur, na Malásia.

A presença consolida um movimento estratégico do governo brasileiro que amplia a influência global e posiciona o país como ator relevante em blocos regionais fora do eixo tradicional Euro-América do Norte, em busca de diversificar parcerias econômicas e reduzir a dependência de economias centrais.

Integração estratégica

O Brasil, único país latino-americano com status de Parceiro de Diálogo Setorial da Asean desde 2023, quer elevar essa relação à condição de associado pleno. Em Jacarta, após encontro com o secretário-geral da entidade, Kao Kim Hourn, nesta sexta-feira (24) Lula foi enfático ao declarar que “O Brasil trabalha para ser membro pleno da Asean”. Essa ambição é impulsionada pela robustez econômica do bloco, que engloba um mercado de 680 milhões de pessoas e se consolidou como o quinto maior parceiro comercial do Brasil em 2024, com trocas superiores a US$ 37 bilhões em 2023.

Para o Brasil, o passo inédito na Ásia vai além do comércio imediato. Trata-se de fortalecer o multilateralismo e de abrir mercados estratégicos para exportações brasileiras em setores como agricultura, mineração e energia renovável. Lula ressaltou a importância da cooperação ampla no comércio em moedas locais e na troca de tecnologia e conhecimento: “Quanto mais parcerias econômicas nós tivermos, melhor. E não apenas econômicas e comerciais, mas parcerias entre as nossas universidades e nossos cientistas”. A visita à Indonésia, onde foram firmados oito acordos em áreas como minas, energia e agricultura, é a prova dessa abordagem, focada na transição energética e no potencial inexplorado entre as nações.

Leia mais: Lula aprofunda cooperação entre Brasil e Indonésia

A Cúpula da Asean é um palco onde o Brasil reforça sua liderança em energias renováveis. Lula convidou o bloco para a COP30, em Belém, propondo um pavilhão dedicado e um grupo de negociação climática. O presidente defende a matriz elétrica brasileira, 87% limpa, e os avanços em bioenergia (gasolina com 30% de etanol e diesel com 20% de biodiesel) e exibe os dados favoráveis para rebater as críticas imperialistas à política ambiental, segundo o Vermelho.

Além disso, o presidente pavimenta o caminho da desdolarização junto a parceiros asiáticos. Na Indonésia e na Asean, Lula defendeu a pauta de “menos protecionismo e comércio mais livre”, alinhando-se ao movimento do bloco para reduzir a dependência da moeda americana. Os países do Brics já ensaiam pagamentos em moedas próprias. Analistas apontam que essa estratégia visa ganhar aliados fortes para as negociações globais.

Lula e Trump cara a cara

A agenda de Lula na Malásia terá o clímax no aguardado encontro com o presidente americano, Donald Trump, previsto para o fim da tarde de domingo (hora local), em “campo neutro” no Centro de Convenções de Kuala Lumpur. A reunião, esperada há meses, ocorre em um momento de tensões comerciais e políticas. Lula demonstrou otimismo, mas com firmeza: “Eu tenho todo interesse em ter essa reunião, tenho toda a disposição de defender os interesses do Brasil”, disse na coletiva à imprensa antes de sair de Jacarta.

O tema central do encontro defendido por Lula deverá ser o “tarifaço” de 50% imposto pelos EUA a produtos brasileiros, equívoco que o presidente deve contestar ao apresentar os números que revelam um comércio vantajoso aos Estados Unidos, que têm um superávit acumulado de US$ 410 bilhões nos últimos 15 anos com o Brasil. Como trunfo, o Brasil pode oferecer acesso a minerais estratégicos (terras raras e outros), essenciais para chips e baterias, diversificando o suprimento americano, hoje refém da China.

O presidente Lula também se posicionou de forma contundente contra a Lei Magnitsky americana, que sancionou o ministro do STF Alexandre de Moraes e sua esposa. Lula rechaçou o ato, que o governo brasileiro tratou como “profunda indignação” e interferência indevida na soberania nacional: “Eu vou contestar essa punição sem explicação. Os ministros não cometeram nenhum erro, eles estão cumprindo a Constituição brasileira”, afirmou.

Lula também refutou as declarações de Trump, que comparou narcotraficantes latinos ao grupo Isis. “Você não fala que vai matar as pessoas, você tem que prender as pessoas”, afirmou.

Por fim, o presidente espera que o encontro com Trump restabeleça uma “relação civilizada”, baseada no respeito mútuo, reforçando o papel do Brasil como promotor de uma nova ordem mundial mais justa e multilateral.


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