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De que houve um acordo entre o STF e Bolsonaro, ninguém tem dúvida, mas qual?

Temer deve ter algum prestígio especial com Alexandre de Moraes. Afinal, foi ele que consagrou uma figura tão apagada como o secretário de Segurança Pública de São Paulo sacramentando seu nome no escrete do Supremo Tribunal Federal.

Convenhamos, isso é mais do que um batismo. Ou seja, há uma aura espiritual regida por um afeto entre o afilhado e o padrinho que exige dele o mesmo critério de atenção e carinho.

Assim, Temer foi o homem certo na hora certa, o que deixa claro que os métodos e modelos que pautaram o governo golpista de Temer se renovaram nessa espécie de “bem bolado”. A ele coube reforçar o papel de reforçar alianças formadas durante o golpe em Dilma.

Aquelas palavras dirigidas a Dilma por Bolsonaro no dia da votação do golpe, que deveriam lhe custar a cassação e prisão, reforçaram o trançado de uma corda que liga toda a direita, a mesma que não só esteve unida para dar o golpe, como assumiu publicamente sua preferência por Bolsonaro a Haddad, lógico, sem dizer do papel nefasto do juiz corrupto, Moro, que condenou e prendeu Lula sem provar que tenha cometido qualquer crime, em troca de uma espécie de super pasta no ministério do genocida e que foi ovacionado por toda a direita.

A direita sempre se entende. Não interessa se o acordo que eles fazem seja espúrio, o importante é formar um arco de alianças para, depois de negociar e ajustar os interesses, e isso é feito de forma rápida, 99% da direita fecha uma discussão a partir de uma grande negociata.

Os acordos feitos pelos conservadores são sempre uma transação já formalizada nos bastidores.

Combinação ajustada, é hora de entrar em campo e botar o acordo para definir uma votação.

Todos sabem que o centrão reina no universo do fisiologismo. Mas Temer, que tramita como poucos no centrão, não deixa a desejar quando o assunto é um acordão para se chegar em determinada harmonia.

O que significa que houve sim um grande acordo para Bolsonaro abandonar o discurso belicista, mandar a Polícia Rodoviária Federal descer o cacete nos arruaceiros que se passaram por caminhoneiros, convocados pelo mesmo Bolsonaro.

O capitão traiu sua tropa, seu gado, a ponto de elogiar Alexandre de Moraes, depois de xingá-lo publicamente justo em São Paulo, terra do ministro.

São duas as perguntas, a primeira, qual foi o motivo que fez Bolsonaro ter aquele ataque de ira contra Moraes? A segunda é a mais curiosa, por que diante de um discurso de ódio a Moraes tão contundente, dois dias depois ele publica uma carta se desculpando pelo destempero e rasgando seda a quem ele se referiu como canalha?

Não dá pra ficar aqui conjecturando, mas o que andou vazando na mídia é que, depois de Roberto Jeferson, Carlos Bolsonaro, o Carluxo ou o 02 do clã, seria o próximo a ser preso, justamente por ordem de Alexandre de Moraes.

Mas como eu disse, isso é apenas uma hipótese que ando conjecturando com os meus botões, já que não sou nada afeito à teoria da conspiração.

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Bolsonaro sabota o país paralisando vias com caminhões do agronegócio

Bolsonaro, junto com empresários do agronegócio, aliados, forja uma greve de caminhoneiros no Brasil para, imagina isso, forçar o STF a punir Alexandre de Moraes, como exigiu ontem de Fux.

Isso acaba por criar uma desconfiança de que ele deve saber que algum de seus filhos está para ser preso e, como foi ele quem os conduziu a isso, bateu o desespero. Mas isso é somente uma especulação minha, logicamente dentro de uma questão de tempo, pois não resta dúvida de que as coisas caminham para o encarceramento.

“É movimento de patrões, não temos nada contra o STF”, diz presidente do Sinditac. Rodrigues diz que empresários do agronegócio colocaram celetistas no movimento e tenta associá-lo a caminhoneiros autônomos que, segundo ele, não têm nada a ver com isso”.

Boletim emitido na noite desta quarta pelo Ministério da Infraestrutura, com dados da Polícia Rodoviária Federal, revela que o quadro se deteriorou rapidamente durante o dia.

As informações que chegam pelo Metrópoles são de que o movimento já bloqueia 14 estados e deixa postos sem combustíveis. Na nota sobre a situação às 20h30, contudo, o número de estados com pontos de concentração em rodovias federais chegou a 14 estados, dos quais 12 “com abordagem a veículos de cargas.

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Ministros do STF se pronunciarão hoje sobre ataques de Bolsonaro

A reação dos ministros do STF foi de indignação com os mais recentes ataques de Bolsonaro ao Supremo e, portanto, vão se manifestar nesta quarta-feira.

Luiz Fux, presidente da Corte, deve fazer um pronunciamento no início da sessão de hoje para rebater Bolsonaro e suas ameaças ao STF, além da sua declaração de que não irá mais obedecer ou respeitar as decisões do ministro Alexandre de Moraes.

Fux esclarecerá ao presidente que, no caso de desrespeitar qualquer ordem judicial do Supremo, incorrerá em crime de responsabilidade, o que pode levá-lo a sofrer um impeachment.

Ao lado de Michelle Bolsonaro, do vice-presidente Hamilton Mourão, do ministro da Defesa, Braga Netto e de Onyx Lorenzoni, ministro do Trabalho e Previdência, Bolsonaro fez críticas diretas a Luis Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, dizendo:

“Nós não mais aceitaremos que qualquer autoridade, usando a força do poder, passe por cima da nossa Constituição. Não mais aceitaremos qualquer medida, qualquer ação ou qualquer sentença que venha de fora das 4 linhas da Constituição”.

Sobre as prisões de aliados por decisão do STF, completou, “não se pode mais aceitar prisões políticas”.

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Bolsonaro fez discurso de fracassado selando o seu destino, a derrota

Os rompantes retóricos de Bolsonaro no 7 de setembro não deixaram dúvidas, revelaram um presidente encurralado, sangrando em praça pública num espiral em termos de popularidade e cercado de investigações contra si e seu clã.

Bolsonaro era a própria imagem do declínio de quem se vê com uma queda ininterrupta nas pesquisas de opinião que, junto, soma uma rejeição que já passa dos 64%.

Mas não é só isso, aquele presidente que ontem roncou ameaças ao Supremo e à democracia é, segundo pesquisas recentes, visto pela sociedade com um misto de sentimentos de medo, tristeza e raiva.

Basta isso para dispensar outras informações sobre o quadro geral do seu estado político. A tão exaltada hegemonia que Bolsonaro ostentava nas redes sociais, hoje, transformou-se num dos principais termômetros negativos com exatos 63% de menções negativas contra ele.

Segundo pesquisa Modalmais com a AP Exata, o sentimento de medo, tristeza e raiva são os mais presentes em posts que mencionam Bolsonaro.

A confiança no presidente cai dia após dia e revela uma população que sente no bolso os resultados de uma política econômica nefasta de um governo que aplicou uma dose cavalar de neoliberalismo na economia brasileira.

Bolsonaro, em seu desespero, está em busca de culpados para transferir responsabilidades sem apontar qualquer caminho que faça com que o grosso da população brasileira volte a ter um cisco de esperança de que a vida vai melhorar.

A base de Bolsonaro é uma bolha cada vez menor, que cobra dele radicalização, tendo como principal alvo o STF, particularmente, o ministro Alexandre de Moraes.

Por isso Bolsonaro não conseguiu disfarçar a fragilidade política em que se encontra, enquanto, do outro lado, Lula não para de crescer e ganhar o coração de cada vez mais brasileiros.

Daí o nervosismo histriônico numa tentativa fugaz de demonstrar força em meio à queda livre que ostenta na preferência dos eleitores.

E o resultado foi o que se viu no 7 de setembro, um presidente acuado com um discurso carregado de ódio de quem sabe que está cada dia menor.

 

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Política

Moraes conseguiu juntar mais bolsonaristas na cadeia do que Bolsonaro na Praça dos Três Poderes

Se a intenção de Bolsonaro era a de fazer queda de braço com o ministro Alexandre de Moraes, não só perdeu como saiu com o braço quebrado em três partes.

Enquanto a manifestação de Brasília não produziu nem a fumaça dos tanques mata mosquito que desfilaram no dia 10 de agosto na Praça dos Três Poderes, Moraes reinou absoluto no 7 de setembro prendendo mais bolsonaristas do que manifestantes pró-Bolsonaro em Brasília.

O fiasco que sela o caixão do mito foi de fato frustrante, porque, além de tudo e para o desespero dos adoradores de PMs, a bomba de gás lacrimogênio comeu solta para os mercenários que receberam R$ 100, mais transporte e estadia para engrossar o coro dos barrigudos bolsonaristas raiz.

O enxerto não foi suficiente e resultou em fracasso generalizado.

A greve dos caminhoneiros anunciada pela tias do zap, jamais existiu. Zé Trovão que enfrentaria Moraes durante a manifestação, deu linha na pipa e se arrancou do Brasil e a invasão do STF flopou e virou piada.

Já Alexandre de Moraes pegou até o peixe graúdo do trumpismo na hora de seu embarque para os EUA.

Na verdade, com Bolsonaro saindo totalmente enfraquecido, varado e murcho das manifestações que prometiam atropelar as instituições e, por outro lado, Moraes exibindo gente graúda em sua caça aos golpistas, o espaço entre a prisão e o Palácio do Planalto, mas sobretudo das mansões do clã, ficou bem mais curto.

Se eu fosse Eduardo Bolsonaro, que comandou a invasão na Praça dos Três Poderes, não dormiria de touca, já que seu convidado de honra, o golpista ex-braço direito de Trump, Jason Miller, sentiu a mão pesada do Lord Voldemort, do STF.

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Política

Ex-braço direito de Trump é detido pela PF no aeroporto de Brasília

Preso no aeroporto em Brasília, conselheiro de Donald Trump, Jason Miller depôs na Polícia Federal na manhã de hoje, 7 de setembro.

Miller foi detido no Aeroporto Internacional de Brasília onde embarcaria para os EUA em um jato particular. O nome usado por ele nas redes sociais de direita é Jason Millere, que é ligado a Steve Bannon.

A decisão de sua prisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, STF, que apura a organização de atos antidemocráticos no Brasil.

Jason Miller veio ao Brasil para participar da Conferência da Ação Política Conservadora ocorrida em Brasília na semana passada. No domingo passado ele foi recebido no Palácio do Planalto por Bolsonaro.

O empresário, fundador do Gettr, que foi criado para erguer Donald Trump nas redes sociais, após Trump ter sido banido das grandes plataformas por violação dos termos de uso. O Gttr conta com 2 milhões de seguidos em que 13,5% destes são brasileiros.

Miller visitou também o deputado Eduardo Bolsonaro, Ernesto Araújo e o ex-assessor da Presidência, Felipe Martins, aquele que fez sinal nazista. A suspeita que recai sobre Miller é a de que o software da invasão do Capitólio, em Whashington estaria sendo aplicado no Brasil.

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Cotidiano

Na véspera de manifestações, Moraes faz série diligências no inquérito que apura atos antidemocráticos

Às vésperas das manifestações programadas em apoio ao presidente Jair Bolsonaro no 7 de setembro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu andamento a diligências no âmbito do inquérito que apura atos antidemocráticos. Apenas nesta segunda-feira, foram cumpridas uma prisão preventiva, busca e apreensão contra suspeitos de financiar as movimentações antidemocráticas e o bloqueio das contas em redes sociais do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio.

As ofensivas contra organizadores, incentivadores e financiadores de atos antidemocráticos nas manifestações desta terça começaram na última semana, com o cumprimento de ordens de prisão contra o blogueiro Wellington Macedo e o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão. Nesta segunda, conforme contou a colunista Bela Megale, mais um mandado de prisão foi expedido, desta vez contra o bolsonarista Márcio Giovani Nique, conhecido nas redes como “professor Marcinho”.

Atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), Moraes autorizou a prisão preventiva de Marcinho, em Santa Catarina, após afirmar á alguns dias em uma live nas redes sociais que “um empresário grande está oferecendo uma grana federal que vai sair pela cabeça (do ministro do STF) Alexandre de Moraes, vivo ou morto”. Ele também afirmou que existe um agrupamento no Brasil e em outros países que irá caçar “ministro (do STF) onde quer que eles estejam”.

Outro alvo de Moraes nesta segunda foi o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que teve suas contas em redes sociais bloqueadas sob suspeita de incentivar os atos antidemocráticos nesta terça-feira. No seu perfil do Twitter, Eustáquio vinha divulgando declarações do caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão, que tem articulado um movimento para pedir o impeachment dos ministros do STF no dia 7. O blogueiro chegou a realizar transmissões ao vivo com Zé Trovão, que tem um mandado de prisão em aberto contra ele, já que a Polícia Federal ainda não localizou o bolsonarista.

Em dezembro do último ano, Moraes já havia determinado a prisão preventiva do blogueiro após ele descumprir as restrições de circulação impostas pelo STF enquanto estava em prisão domiciliar. Desde então, Eustáquio é investigado pela participação na organização de protestos que pedem o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo, além de pedidos pela volta do AI-5, o ato institucional que endureceu a ditadura militar.

Ainda na tarde desta segunda-feira, a Polícia Federal também realizou busca e apreensão na sede da Associação dos Produtores de Soja do Estado de Mato Grosso (Aprosoja-MT), em Cuiabá, que também foi alvo de bloqueio de contas bancárias determinado pelo ministro Alexandre de Moraes. O prefeito de Cerro Grande do Sul (RS), Gilmar Alba (PSL), flagrado recentemente com R$ 505 mil em espécie no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, também foi alvo de busca e apreensão na mesma operação.

*Com informações de O Globo

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Política

Bolsonaro quer colocar todo o sistema de justiça de joelhos

Bolsonaro quer todo o sistema de justiça acovardado, amedrontado com a suposta multidão que ele reunirá em Brasília e São Paulo.

Ao contrário disso, o STF está longe de se intimidar a partir desses atos. Se não agisse por compulsão e por medo de ir para a cadeia por uma infinidade de acusações de crimes, Bolsonaro entenderia que essa grave ameaça a todo o sistema de justiça, ao invés de reduzir, só aumentará a pressão contra ele.

E não é essa manada que terá capacidade de resistir à lei, mas como Bolsonaro está se sentindo ameaçado, e com razão, sua saída de pouca inteligência, como é do seu feitio, é causar para tentar fazer a justiça sentir nas ruas um suposto constrangimento público como se todas as instâncias do judiciário a partir de então se rendessem ao seu autoritarismo.

Na prática, o que se viu até então é uma fila de nazistas devotos de Bolsonaro sendo presos, sobretudo por ordem de Alexandre de Moraes, o mais ameaçado dos ministros do STF. E Bolsonaro, lógico, não fazendo nada, como é próprio de sua covardia.

Bolsonaro quer fazer barulho com uma manada de Zé Trovões em uma tentativa desesperada de impedir que as investigações das muitas acusações de crimes contra seu clã avancem para que esse 7 de setembro não seja o último que o clã passará em liberdade pelo menos nos próximos cinco anos.

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Roberto Jefferson é condenado a indenizar Alexandre de Moraes em R$ 50 mil

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP) condenou o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, a indenizar em R$ 50 mil o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A decisão, proferida na terça-feira, ocorreu no mesmo dia em que Moraes manteve a prisão preventiva do ex-deputado, detido em 13 de agosto no âmbito do inquérito que apura a atuação de uma milícia digital contra a democracia. A 1ª Câmara de Direito Privado negou recurso interposto pela defesa de Jefferson e aumentou o valor fixado em R$ 10 mil na primeira instância por danos morais.

O político foi condenado porque, em entrevistas à CNN Brasil e à Rádio Jovem Pan no ano passado, disse que Moraes havia advogado para uma facção criminosa. “O maior grupo de narcotraficantes do Brasil, assassinos de policiais, de policiais militares, de policiais penitenciários, de policiais civis. E o advogado deles era o Alexandre de Moraes. E hoje, desgraçadamente, veste uma toga de ministro do Supremo Tribunal Federal”, afirmou o ex-deputado na ocasião.

Em sua defesa, Jefferson alegou que tirou as deduções da internet e que Moraes apenas negou ser advogado da facção no decorrer do processo. O ex-parlamentar também argumentou que tem direito à livre manifestação de seu pensamento sem que tenha imputado qualquer conduta ilícita ao ministro do STF, já que mesmo criminosos têm direito à defesa em juízo.

Para os desembargadores, ao mencionar que Moraes advogou para a facção criminosa, Jefferson “deixou claro seu intuito de atribuir a este o ‘rótulo’ de criminoso, defensor de bandidos, de forma a retirar-lhe o respeito como ministro da Suprema Corte”.

Em seu relatório, Cascaldi também citou a condição econômica do réu para elevar o valor da indenização, já que Jefferson é “ex-deputado federal, de longa data, a gozar de aposentadoria por ter exercido vários mandatos (embora cassado), advogado famoso em sua área de atuação, bem como presidente do PTB (Partido Trabalhista Brasileiro).”

*Com informações de O Globo

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Moraes autoriza novas oitivas em inquérito sobre interferência de Bolsonaro na PF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu nesta sexta-feira, 27, ao pedido apresentado pelo delegado de Polícia Federal (PF) Felipe Alcântara de Barroso Leal para retomar a coleta de depoimento, assim como a tramitação regular do inquérito que apura denúncias de interferência política do presidente Jair Bolsonaro na PF.

Antes de atender ao pedido de Leal, o ministro determinou o afastamento do delegado do inquérito, alegando que ele solicitou informações sem pertinência no caso ou qualquer relação com a investigação. O delegado pediu informações à PF sobre atos administrativos do atual diretor-geral da corporação, Paulo Maiurino, e à Procuradoria Geral da República (PGR) sobre relatórios que teriam sido produzidos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para orientar a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) no caso das rachadinhas. Moraes anulou as medidas.

Na decisão que permitiu novas oitivas, Moraes atendeu ao pedido de Leal para que julgasse se a decisão do ex-ministro Celso de Mello, que divulgou as gravações da reunião ministerial realizada em abril de 2020 pelo governo Bolsonaro, continua valendo. Em maio daquele ano, Mello autorizou o acesso do Ministério Público, dos advogados do ex-ministro Sergio Moro, do Advogado-Geral da União e de delegada da PF, ao vídeo do encontro de ministros de Estados. A decisão do magistrado foi tomada para que todos, inclusive os defensores dos investigados, pudessem orientar a formulação das perguntas a serem feitas durante os depoimentos das testemunhas.

A reunião ministerial ficou conhecida por ataques à democracia realizados por ministros e frases como “passar a boiada”, dita pelo ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. O pedido do delegado da PF ao Supremo frisa que a decisão de Celso de Mello naquele momento “oportunizou a formulação de perguntas”, durante a realização dos depoimentos, “por parte não apenas do Ministério Público Federal, como também dos advogados dos investigados “.

O inquérito em curso no Supremo investiga as acusações apresentadas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro de que Bolsonaro teria agido sem seu consentimento na indicação de nomes para comandar a PF, com o objetivo de interferir politicamente na instituição. O presidente teria feito uma tentativa de aparelhar o órgão de Estado visando proteger seus filhos e aliados, que naquele momento estavam na mira de investigações em potencial.

*Com informações do Uol

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