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Matéria Política

Se Bolsonaro disser que 2+2=5, Caio Coppolla explica, Augusto Nunes comemora e Marcelo Tas conjectura.

Marcelo Tas, nesta segunda-feira, no Roda Viva, tentando comer Adnet pelas beiradas, bicando um prato quente, mostrou que, em matéria de contorcionismo vazio, ele é insuperável.

A grande “preocupação” de Tas é que Adnet se confessa de esquerda e Tas precisava aproveitar aquele momento para tentar desqualificar o humorista, atualmente, com maior popularidade no país.

A boca de Tas ficou reta como quem acaba de colocar botox. Ele não queria parecer o mesmo Tas manjado de guerra, já que bancar o fascista boa praça no seu ataque a Glenn Greenwald, na Jovem Pan e, em seguida, no blog Antagonista de Mainardi, desceu quadrado e, de gavião, Tas foi reduzido a pato nas redes sociais.

Tas dá muito valor a isso, ele se acha uma espécie de xerife digital e, de forma nenhuma, queria parecer um Caio Coppola da vida, muito menos um Augusto Nunes, os dois que defendem Bolsonaro aumentando os decibéis na hora de dizer o nome do patrão. Tas tenta usar uma folhagem seca, mal-ajambrada como camuflagem do seu bolsonarismo modesto.

Então, de seu casebre humilde, ele soltou a pérola de estupidez apostando na estupidez do bolsonarismo mais rudimentar, dizendo que, em Cuba não há humor, é proibido, mostrando que ele foi ao programa mais preocupado em parar Adnet do que com a bola e, logicamente se enrolou nas próprias pernas na hora de soltar aquela lindeza de paspalhice.

Dá até para desconfiar que ele anda de olho na cadeira de Mario Frias na Secretaria Especial de Cultura que acabou de sentenciar que só indicaria filme brasileiro para o Oscar se fosse fascista do nível de Bolsonaro.

Assim, Tas errou a dose e acabou escorregando na própria casca de banana que tentou jogar nos pés de Adnet. Ficou desmoralizado, virou piada no twitter e foi dormir acordado como um vivo morto, disputando licença com Bolsonaro para falar besteira, provavelmente indignado com o próprio fígado que lhe pregou essa peça no gabola.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Vídeo: Em missa, Padre Julio Lancellotti diz “Use a cabeça, não seja gado”

Sacerdote, que atua junto à população de rua mais vulnerável, é um ferrenho crítico do governo de Jair Bolsonaro e, em missa realizada em São Paulo neste domingo, mandou indireta para os apoiadores do presidente.

Famoso nacionalmente por sua histórica e importante atuação em defesa da população em situação de rua, o padre Júlio Lancelotti, em missa realizada na paróquia São Miguel Arcanjo, em São Paulo, neste domingo (2), fez um sermão pedindo para que as pessoas “usem a cabeça”.

“Use a cabeça. Não seja gado. Seja pessoa. Leia”, disparou o sacerdote.

m outro momento da mesma celebração, Lancellotti ainda fez referência aos ataques sofridos por Thammy Miranda, homem trans que passou a ser alvo de ataques de bolsonaristas por estrelar uma campanha de Dia dos Pais.

“O que ofende a tal moral cristã? O pai trans que cuida de seu filho? Ou o abandono, a fome, o desrespeito, o veto ao auxílio emergencial às mães que criam seus filhos sozinhas?”, questionou, fazendo referência também ao projeto vetado por Bolsonaro que priorizaria as mulheres no pagamento do auxílio.

 

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Não saberia não ser padre e irmão do povo de rua

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*Com informações da Forum

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Leandro Fortes: No mundo real, a Venezuela luta para não se transformar no Brasil

Um pouco para agradar aos Estados Unidos, mas muito para manter o gado de classe média mobilizado, Jair Bolsonaro saiu do Supremo Tribunal Federal dizendo de sua preocupação principal: evitar que, por conta da paralisação da economia provocada pela pandemia da Covid-19, o Brasil vire uma Venezuela.

Foi um movimento bem calculado, porque, mesmo sendo a narrativa de um idiota, ela ainda se enquadra ideologicamente nos noticiários de todas as mídias do País. É o tipo de declaração que mesmo sendo feita por qualquer orelha seca da Câmara de Vereadores de Piracicaba vai encontrar apoio e assentimento imediato nas alvíssimas bancadas da Globo News e da CNN Brasil.

Isso porque a Venezuela é a mamadeira de piroca geopolítica do bolsonarismo. Não importa o absurdo que se diga sobre o país governado por Nicolás Maduro, o gado bolsonarista e a apavorada classe média brasileira engolem com se fosse capim gordura. Faz parte da narrativa de mundo bizarro consolidada na cabeça do brasileiro médio pela cultura de fake news que pôs no Palácio do Planalto um presidente com visíveis problemas mentais.

O fato é que, no mundo real, a Venezuela, país com o menor índice de contaminação e de mortes pelo novo coronavírus, na América Latina, luta para, justamente, não se transformar no Brasil – apontado como epicentro da pandemia, na região, caminhando para quase 130 mil casos e nove mil mortes.

Lá, ao invés de marchar com empresários para a Suprema Corte, colocando a economia acima da vida humana, Maduro pagará os salários de trabalhadores públicos e privados, por seis meses, para que fiquem em casa. Os refugiados, usados maciçamente na propaganda antichavista alimentada pelos Estados Unidos, agora, sem serventia ideológica, pedem para voltar para casa.

Mas o gado segue mugindo e ruminando, em direção ao abatedouro.

 

 

*Leandro Fortes/247

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Não há inocência no mundo assassino do bolsonarismo, há estupidez

Em pesquisa Ipsos realizada na América Latina, sobre a aprovação dos governantes pela administração da crise provocada pelo Coronavírus, o presidente Bolsonaro teve aprovação de apenas 16%, sendo o pior avaliado na América Latina. Alberto Fernández da Argentina tem aprovação de 62%. (El Mercúrio, Chile)

Os bolsonaristas que gritam hoje na rua por liberdade para espalhar o vírus e matar pessoas (crianças, jovens, adultos e idosos) estiveram nas ruas onde, aos berros, pediram o fechamento do Congresso, do STF e apoiavam a volta do AI-5 proposto por Eduardo Bolsonaro.

A Mídia internacional chama a atenção do mundo para o governo genocida de Bolsonaro: “um Presidente aliado do vírus contra a nação”

Então, Bolsonaro não fala pelos brasileiros, mas por seu instinto assassino.

É verdade que 16% aprovam sua atuação nesse momento de tragédia nacional. Mas também é verdade que, desses, nem 10% são bolsonaristas.

Ou seja, o bolsonarismo é uma gritaria histérica de meia dúzia que nem burguesia é, mas sim uma escória de incultura com hábitos e normas características de uma milícia.

É a congregação geral da burrice expressada em adoração ao comportamento selvagem de Bolsonaro.

Só veem lógica em tolices a partir de suas próprias crenças. Mas são pessoas com características bem definidas e, na maioria dos casos, mesquinhas, egoístas, racistas, medíocres, grosseiras e orgulhosas de suas limitações intelectuais.

Não há inocência no mundo assassino do bolsonarismo, há estupidez em abundância.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Cloroquina, depois da gripezinha, é o novo fundamentalismo dos bolsonaristas

Um médico, infectado com a Covid-19, tomou, junto com outros medicamentos, a cloroquina e se curou, como tem muitos que não tomaram e também se curaram, o que isso quer dizer? Que ainda não existe nada concreto e definitivo a favor ou contra a cloroquina. Mas o gado bolsonarista já foi para a  arquibancada gritar “cloroquina” porque o mito, que sabe tudo de coronavírus, disse que a cloroquina é milagrosa contra a gripezinha.

Para um presidente que parece não ter saído da infância maniqueísta, a vida só tem sentido se for feita de heróis e bandidos. Lógico, ele, um miliciano convicto, acha que está do lado dos mocinhos.

Já seus seguidores, impulsionados por robôs do gabinete do ódio, abraçam qualquer coisa que ajude Bolsonaro a tirar de suas costas o peso de governar o país, pois há 14 meses está aí sem apresentar nada de construtivo, ao contrário, é o próprio desmonte do Estado, como reza a cartilha dos super liberais que foram os primeiros a aplaudir o “Estado mínimo” que, no primeiro sintoma da pandemia no Brasil, os banqueiros, em 24 horas arrancaram do governo R$ 1,2 trilhão.

A cloroquina é a nova vedete desse mundo cheio de sacis, curupiras e mulas sem cabeça que orbitam o universo do bolsonarismo, os mesmos que bradavam, junto com Bolsonaro, que não passava de uma gripezinha, agora, exaltam o “milagre” da cloroquina.

Então, vem a pergunta, por que Bolsonaro está nessa cruzada a favor da cloroquina, se para ele a pandemia não passa de uma histeria? Mas o gado não quer saber porque não foi programado para raciocinar, é pior do que o robô. E Bolsonaro sabe disso e, por isso mantém contato diário, no chiqueirinho, com esse caldo de ignorância.

O fato é que não há um brasileiro que não esteja torcendo para que a cloroquina e outros medicamentos possam trazer qualquer benefício à saúde dos contaminados pela Covid-19. O que uma pessoa minimamente racional não admite é que a cloroquina seja tratada como a pica das galáxias, quando a ciência, ao contrário de Bolsonaro que só entende de milícias, diz que ainda são inconclusivas as pesquisas sobre a eficácia do medicamento.

O que se tem de eficaz, e isso está sendo comprovado pelo mundo todo, é o isolamento social, coisa repudiada por Bolsonaro para beneficiar o empresariado do baixo clero, como o Véio da Havan e cia., assim como a plutocracia que vive de rentismo especulativo.

Se ao menos Bolsonaro estivesse agindo como um chefe de Estado em proteção ao seu povo, estaria numa campanha cerrada pela prevenção da população através da higiene das mãos e do isolamento social, porque isso sim, está cientificamente provado que é eficaz e Bolsonaro insiste em fazer de conta que não sabe, o que amplia e muito o contágio e o consequente adoecimento e óbitos produzidos pelo coronavírus de forma cada vez mais agressiva.

Na verdade, Bolsonaro está usando a cloroquina para avalizar sua tresloucada cruzada a favor da quebra do pacto social para que os lucros voltem a jorrar nos cofres de seus comparsas.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

 

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O Twitter é do filho do Lula e o Washington Post é do Petê

Pela 1ª vez na história um presidente teve as suas postagens apagadas pelo Twitter por atentado à saúde pública. É um mito mesmo!

Mas sabem como é, o twitter, assim como a Friboi e o Washington Post, que pediu o impeachment de Bolsonaro, são do Petê.

Para os que cultuam Olavo de Carvalho, que teve seu vídeo excluído do youtube, por dizer que ninguém no mundo morreu de coronavírus, tudo isso é bastante coerente. Lógico que, para os bolsonaristas, o mundo foi abduzido pelos marcianos vermelhos colonizados pela China comunista, num grande plano globalista, junto com os illuminatis, Saci Pererê e a mula sem cabeça.

O fato é que o bolsonarismo está sendo visto pelo planeta como algo mais tóxico que o coronavírus e as grandes redes mundiais estão excluindo postagens desses maníacos, como Bolsonaro e Olavo de Carvalho. A imprensa internacional já começa uma campanha pela derrubada desse monstro criado nos porões da ditadura.

 

*Carlos Henrique Machado freitas

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Áudio: O inacreditável Roberto Justus, o velho que fala dos velhinhos na terceira pessoa

E eu achando que Roberto Justos tinha chegado ao limite do ridículo quando cantou New York, New York no programa do Jô.

No Brasil, há uma progressão geométrica da estupidez mais perigosa que o coronavírus. E nem quero falar de Olavo de Carvalho que jura de pés juntos e dando beijinho nos dedinhos cruzados, que não morreu um único ser humano no mundo em consequência do coronavírus.

Isso mesmo, o guru dos dementes do clã Bolsonaro, não economiza quando o assunto é para loucos que até os loucos acham uma insanidade.

Mas o bolsonarismo explica tudo, não o bolsonarismo de Bolsonaro, na verdade, é uma doença pré-existente a Bolsonaro, este é somente um vírus oportunista. Essa gente acredita mesmo que a terra é plana, que a calça se tira pela cabeça e que boné foi inventado para ser usado nos pés.

O bolsonarismo é uma poça de lama onde tudo é centrifugado num mingau de pirados e ricos inescrupulosos, se é que dá para separar uma coisa da outra. São os deuses da riqueza, da expansão econômica e da estupidez humana, tudo junto e misturado.

E é nesse exercício de estupidez que está o nosso destino, imagina isso. O destino da nação depende da atuação de um demente como Bolsonaro que enxerga mais longe o inferno e não tem outro objetivo na vida que não seja trabalhar para o Brasil mergulhar nele de cabeça e para povo apodrecer.

Mas Justus, este martelão velho, que se acha a nova ferramenta de tecnologia, em certa medida, até me envaidece, pois se ele, aos 65 anos, refere-se a um idoso na terceira pessoa, eu, aos 63 anos, sinto-me o próprio Usain Bolt em início de carreira.

É preciso lembrar que o botoxado Justus, pôs botox não só na cara, mas também no cérebro. Essa mistura de Jorge Lemann com Dória, com umas pitadas de Olavão, é a cara do empresariado bolsonarista. E isso dá a dimensão do resultado da guerra atual da sociedade brasileira que vive intensamente as revoluções do século XXI, tendo que enfrentar os dinossauros escravocratas que comandam as instituições oficiais do país, o que tem assombrado o planeta.

Isso é o que fica claro nas palavras do garoto Roberto Justus e sua resistência heroica contra a própria realidade que o botox tenta lhe esconder. São cretinos abençoados que dirigem esse país e, graças a eles, estão intactos os pilares civilizatórios que herdamos de quatro séculos de escravidão.

Quanto ao que ele falou sobre o coronavírus, não vale a pena comentar.

Ouça e acredite se quiser nas palavras do inominável Roberto Justus, o empresário modelo do Brasil.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Maníaco do Planalto: Com 22 pessoas de sua comitiva infectadas pelo coronavírus, Bolsonaro dobra a aposta no caos

Apesar de 22 pessoas de sua comitiva estarem infectadas pelo coronavírus, Bolsonaro segue minimizando e fará novo teste.

No futuro, historiadores não buscarão explicações na história de outros presidentes da República ou chefes de Estado, para as atitudes de Bolsonaro, mas nos maníacos, psicopatas, assassinos que horrorizaram a humanidade.

A essa altura do campeonato poucas certezas se tem de Bolsonaro e do bolsonarismo, mas uma delas é a de que é um corrupto ligado à barra mais pesada da contravenção nacional. Na verdade, não se tem notícia de um miliciano com mais atividade do que o clã do Vivendas da Barra.

Se a casa 58 desse condomínio falasse, o mundo, que já trata Bolsonaro com repugnância, certamente o elegeria como um dos piores monstros da história da humanidade.

Não é retórica afirmar que Bolsonaro traz um comportamento clássico de um maníaco, um psicopata perigoso com ideia fixa. É só analisar o seu histórico e comparar com suas ações nos dias que correm. Bolsonaro se alimenta do bolsonarismo para tentar se agarrar ao poder, porque já percebeu que não tem mais.

É nítido que, diante da pandemia de coronavírus, Bolsonaro está completamente deslocado do restante de seu governo na definição de papeis, Bolsonaro não tem nenhum, está alinhado com os que propagam que a China inventou o vírus numa grande conspiração intergalática para dizimar os povos da terra, exceto os chineses.

A consequência disso é que muita gente já se infectou no Brasil por culpa de Bolsonaro.

Agora há pouco, voltando do supermercado, o único motivo que me faz sair de casa, observei uma conversa de um motorista de Uber com um lixeiro, o motorista disse que o comércio não pode parar e que a pandemia de coronavírus não é bem assim, tem muita coisa inventada. Fui obrigado a intervir dizendo que jamais contrataria seu serviço pelo pouco apreço que tem à sua vida e a dos outros. Completei dizendo ao lixeiro, não vá nessa conversa, porque a coisa é muito séria e você dobra o risco do seu trabalho que já é muito arriscado com tanta exposição na coleta de lixo. O rapaz me olhou como quem entendeu o que eu disse e o motorista do Uber se calou.

Mas quantos outros diálogos desse tipo não acontecem por aí nas ruas e redes sociais estimulados especificamente pelo comportamento de Bolsonaro? Quantos profissionais da medicina Bolsonaro está colocando em risco com o seu discurso irresponsável? É só observar quantos já morreram na Itália ou mesmo na China tentando salvar vidas?

Mas o animal continuará ruminando e mugindo estupidez pelos quatro cantos do país enquanto não for tomada a decisão de tirar dele qualquer forma de comunicação e poder.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Vídeo – Epidemia de ódio: Menina que gritou “fora Bolsonaro”, levou um tiro durante ato na Paulista

Menina que gritou “fora Bolsonaro” levou um tiro na perna de um manifestante durante ato na Avenida Paulista.

Quem já passou perto de uma manifestação bolsonarista, sente no ar um cheiro de ódio, frustração e rancor, misturado a uma espécie de adolescência senil. Geralmente são velhotes, acima de 60 anos, querendo mostrar virilidade para si e para os outros. É que se chama de bancarrota humana de quem não se resigna com a idade, preferindo não envelhecer, mas apodrecer na própria miséria que se impõe.

É isso que o bolsonarismo produz. E foi um desses leões de chácara dispostos a uma servidão espontânea a Bolsonaro, exibindo coragem de um rato, vira um feroz animal contra vítimas como uma menina desprotegida que teve a “ousadia” de gritar “fora Bolsonaro!”.

O sujeito sacou da arma e deu-lhe um tiro na perna. Até o momento, os depoimentos não trazem o nome do estúpido criminoso, apenas a receita e a conclusão do que o bolsonarismo e a produção de suas barbáries.

Por isso vemos cartazes a favor do feminicídio e do AI-5. Essa gente saiu do subsolo do inferno para espalhar o coronavírus e o vírus de ódio pelo país, incentivados pelo presidente queima de arquivo.

https://www.facebook.com/100012526692707/videos/856511484776400/?t=36

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonarismo, uma seita criminosa

É bom não confundir quem votou em Bolsonaro com o bolsonarismo. Mesmo parte do gado tem uma relação muito mais próxima com a história do PSDB do que com Bolsonaro, mas o grupo que a todo momento, desde a eleição, tenta sabotar a democracia, e isso não é hipótese é fato consumado, é criminoso. Pior, é de capital importância para a sobrevivência de Bolsonaro na presidência da República.

Toda a campanha infame que eles produzem contra determinada pessoa, instituição tem um chefe que usa as redes sociais como alto falante, mas é um negócio.

Agora mesmo, o STF acaba de rastrear os empresários que patrocinaram o ataque ao Supremo e ao Congresso. Não se sabe no que vai dar, mas fatalmente isso vai ser desbaratado com consequências imprevisíveis, o que não deixa de ser uma perda no caixa da organização criminosa.

E não se fala aqui no que se refere à relação que a cada dia descobre-se ser mais estreita entre o clã e a milícia. O que está em questão é o gabinete do ódio de Eduardo Bolsonaro linkado com a mansão de Allan dos Santos que terá agora seu sigilo telefônico e fiscal quebrado pela CPMI das fake news.

Este, que é o principal soldado de guarda da milícia digital, funciona como uma espécie de interventor do departamento de espuma do bolsonarismo. É de lá, do QG de Allan dos Santos que partem as ordens de ataques a jornalistas, ministros do STF ou a qualquer um que eles julgam cruzar o caminho do “mito”.

O bolsonarismo também dá apoio ao leão de chácara da família Bolsonaro, Sergio Moro. O capanga da milícia tem sempre apoio em suas ações voltadas a proteger o clã vindas desse mesmo núcleo, o que mostra que Moro é parte ou compadre dessa organização que está sempre ao seu dispor nas horas de catarse.

O fato é que hoje o universo do crime se harmoniza e se universaliza através de um ponto central, que é o bolsonarismo, milícia, Queiroz, indústria de fake news, de assassinato de reputação, de incitação ao ódio e à agressão. Tudo está dentro da lógica de departamento do crime. E é com essa gente que Bolsonaro conta para atravessar as tempestades que se avolumam cada dia mais contra seu governo, sua família, e contra si próprio.

Bolsonaro não vai abrir mão de ampliar o seu braço armado com outras vertentes criminosas para seguir seu projeto de poder cada dia mais ousado e violento.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas