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Bolsonarismo

Equipe da Jovem Pan é hostilizada por bolsonaristas no DF e deixa ato sob escolta de militares

Jornalistas acompanhavam manifestações antidemocráticas em frente ao quartel general do Exército.

Uma equipe da rádio Jovem Pan precisou ser escoltada por soldados nesta terça-feira (15) para deixar a manifestação de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que pedem um golpe militar em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília.

Dois repórteres e um cinegrafista da emissora foram hostilizados por cerca de 30 minutos. Os manifestantes gritavam para os jornalistas saírem do local e faziam ameaças.

Uma parte dos apoiadores de Bolsonaro tentava impedir que os repórteres fizessem entradas ao vivo. Outra parte pedia silêncio para que os repórteres falassem. Mas, se “mentissem” na TV, iriam “sofrer as consequências” —a Jovem Pan ficou conhecida como a voz do bolsonarismo e demitiu diferentes profissionais desde o segundo turno das eleições.

Os manifestantes cobram as Forças Armadas para que promovam um golpe que impeça a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista derrotou Bolsonaro, em uma inédita derrota de um presidente que disputava a reeleição no país.

A principal divergência, segundo os manifestantes, era a utilização da expressão “intervenção militar”. Eles argumentam que os atos em frente aos quartéis não pedem isto, e sim uma intervenção federal.

Para os manifestantes, a diferença é que, na intervenção militar, generais assumem o Poder Executivo. Na federal, Bolsonaro permaneceria no governo até a realização de novas eleições.

“Deixa o cara fazer a matéria dele. Se ele falar que a gente quer intervenção [militar], a gente entra de novo. Se mentir, não vai trabalhar”, disse um dos manifestantes.

Os atos antidemocráticos em Brasília chegaram nesta terça ao 15º dia. Caravanas gratuitas de pelo menos oito cidades foram anunciadas pelas redes sociais.

Dez ônibus chegaram na manhã desta terça-feira a Brasília. Os manifestantes saíram de Cascavel (PR) e dizem não saber quem bancou a estadia e a alimentação do grupo de cerca de 300 pessoas.

Enquanto a equipe da Jovem Pan era hostilizada, um homem da caravana paranaense disse à Folha que revoluções populares não acontecem sem violência.

Os atos antidemocráticos em Brasília têm sido inflados por caminhoneiros, que foram convocados por empresários do agronegócio para permanecerem em Brasília.

A Folha ouviu relatos de caminhoneiros de Bahia, Mato Grosso e Goiás nos últimos dias. Eles afirmam que todos os custos são pagos pelos patrões. Em alguns casos, caminhoneiros são contratados com carteira assinada, e o salário não sofre mudanças mesmo com eles parados em Brasília.

A manifestação em frente ao quartel-general do Exército em Brasília começou por volta das 8h. O número de manifestante foi aumentando ao longo da manhã, enquanto o tempo era bom.

No entanto, uma forte chuva afugentou grande parte das pessoas presentes por volta das 12h. Eles se refugiaram em baixo de barracas de vendedores ambulantes, tendas ou dentro de seus carros.

No acampamento, desde o dia seguinte a vitória de Lula, houve a distribuição gratuita de café da manhã e almoço.

Quem não queria enfrentar a fila para comer gratuitamente podia escolher entre as diversas opções pagas instaladas no local —além das diversas barracas espalhadas pelo local vendendo pipoca e batata frita, há uma praça de alimentação com espetinho, acarajé e outras opções.

*Com Folha

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Bolsonaristas que hostilizaram ministros do STF em NY podem até sofrer extradição, dizem advogados

Segundo especialistas ouvidos pelo Estadão, os ataques de bolsonaristas aos ministros do Supremo Tribunal Federal no último domingo (13) em Nova York, podem gerar responsabilização criminal. Os ataques podem ser enquadrados pelos crimes de ameaça, perseguição, difamação, calúnia e injúria.

Os advogados explicam que os crimes cometidos por brasileiros fora do território nacional seguem a regra da chamada “extraterritoriedade da lei penal”. Esse princípio autoriza a abertura de investigações e processos no Brasil, mas apenas para crimes passíveis de extradição.

O advogado Giuseppe Cammilleri Falco, do escritório Alamiro Velludo Salvador Netto, reforça que os episódios que se desenrolaram fora do Brasil não estão “isentos” de investigação e processamento pela Justiça brasileira. Ele avalia que os ministros, embora sejam agentes públicos, “detém sua esfera da vida privada” protegida pela legislação penal “como qualquer outro cidadão”.

O criminalista Daniel Allan Burg, sócio do escritório Burg Advogados Associados, acrescenta que a representação criminal exigida no caso não exige “maiores formalidades”. Bastaria que os ministros do STF procurassem a polícia americana para ficar demonstrada a “intenção de ver o autor do fato delituoso processado criminalmente”.

“Os ministros poderão procurar a polícia e/ou autoridades americanas para relatar o ocorrido e provocar o início da investigação sobre os fatos. E, dependendo das condições supramencionadas, o arcabouço probatório será remetido ao Brasil, para que o autor responda por tais atos em solo brasileiro”, afirma.

Os ministros viajaram aos Estados Unidos para participar do “Brazil Conference”, evento organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais, que debate a democracia e a economia brasileiras.

Na porta do hotel onde os ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski estavam hospedados, um grupo de manifestantes com bandeiras do Brasil e cartazes com mensagens antidemocráticas chamaram os ministros de “ladrão, bandido, vagabundo”.

O ministro Luís Roberto Barroso também foi atacado. Ele foi seguido por uma brasileira na Times Square.

“Nós vamos ganhar esta luta. Cuidado! Você não vai ganhar o nosso país. Foge!”, grita a mulher enquanto filma Barroso, que retruca: “Minha senhora, não seja grosseira. Passe bem.”

*Por DCM

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Opinião

Enquanto um jornal francês anuncia Lula como a estrela da COP27, aqui no Brasil bolsonaristas não aceitam sua eleição

Através de transmissão em redes e podcast de direita,  bolsonaristas tentam alucinadamente a anulação controlada das eleições. Ou seja, as urnas eletrônicas que elegeram Lula, mas que também elegeram governadores, deputados, senadores bolsonaristas, mas para o gado premiado as urnas foram fraudadas, mas de forma seletiva.

A fraude, segundo eles, foi só com os votos em Lula, o que, por si só, é uma piada pronta. Na verdade, é uma rua sem saída para esses idiotas.

Na realidade, Bolsonaro sabe que não há a menor chance de anular a eleição, o que ele tenta é fazer uma barreira de contenção no judiciário para se livrar da cadeia, utilizando manifestações em frente a quartéis do exército, como assombração de lençol, ao passo que joga com a mesma técnica da milícia contra o STF, ameaçando a integridade física dos ministros, inclusive fora do país.

O fato é que Bolsonaro já não existe mais como governante, nem para os brasileiros, nem para o mundo. Hoje, Bolsonaro está reduzido a uma vertigem do gado que não tem nada para fazer na vida.

Duas semanas após sua derrota, somente os abestados acreditam na volta do Messias. Eles ficam tomando chuva na cabeça enquanto Bolsonaro usa a manete para controlar essa xepa de zumbis que sobrou para ele.

O fato é que acabou o discurso com um desgaste gigantesco para as Forças Armadas, sobretudo por culpa de generais da reserva que, já com os pés na cova e com a calça de pijama e a gandola verde oliva empoeirada.

É exatamente isso que sobrou do tal bolsonarismo, tanto que essa gente agora fala sozinha, enquanto Lula fala ao planeta como a grande estrela da COP27 no Egito.

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A nova dos velhacos: nós não somos bolsonaristas, somos povo brasileiro

Baseado na frase de Joseph Pulitzer, “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma”.

Esse público, majoritariamente de classe média, conseguiu forjar um político com as mesmas características, como é o caso de Bolsonaro.

Os bolsonaristas não acreditam em nada do que Bolsonaro fala e, justamente, por ser um cínico contumaz, capaz de mentir sem o menor constrangimento, Bolsonaro mereceu dessa classe formada por brancos, velhos e, na maioria das vezes, ricos, a admiração divina por alguém que consegue ser a síntese da podridão que exala desse meio.

Essa gente diz que é povo, que é patriota e se veste de verde e amarelo, enrola-se na bandeira do Brasil para seguir mentindo com o rabo de fora.

Ora, se há uma coisa a qual essa gente tem ojeriza é do povo brasileiro, até porque costuma ser racista num país em que a população é majoritariamente negra.

O patriotismo dessa gente não chega sequer na página dois porque eles são essencialmente americanófilos. Isso significa importar da cultura americana o que existe de mais clichê e reproduzir uma caricatura grotesca até para um trumpista clássico.

Na verdade, todos sabem que nenhum desses manifestantes que estão em frente dos quartéis sabe o que está fazendo ali.

O ato patriótico com a vestimenta verde e amarela é uma geleia geral, teleguiado pelo Palácio da Alvorada aonde está afugentado Bolsonaro desde que perdeu a eleição, no dia 30, o que não significa que esteja parado, inerte, ao contrário, tenta a todo custo cavar uma anistia pelos crimes cometidos que todos nós sabemos, mas sobretudo pelos que não sabemos, mas que ele certamente sabe da gravidade e suas consequências.

Os ataques aos ministros do STF em Nova York, é missa encomendada, é ladainha cantada pela cúpula do governo Bolsonaro.

Tudo para tentar cavar um perdão naquilo que Augusto Aras não conseguir enterrar.

Por isso essa nova conversa de que essa gente não é bolsonarista, e sim povo, para não dar na pinta o que todos sabem, que é Bolsonaro que está por trás de cada ato desses, no Brasil ou fora dele. Atos, diga-se de passagem, que o verdadeiro povo brasileiro não quer tomar conhecimento tal a insignificância que tem para o Brasil real.

Além do quê, no quesito criatividade, essa velharia rancorosa, que tem o boi na sombra para vagabundear, jamais teve capacidade de produzir um ato minimamente original, porque nunca foi capaz de uma atitude própria.

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Bolsonarismo

Vídeo: Barroso é perseguido e hostilizado por bolsonarista em Nova York

Barroso se refugia em loja de suvenires de Nova York após ser perseguido por bolsonarista

Luís Roberto Barroso, ministro do STF, foi hostilizado no sábado, dia 12, em Nova York por uma bolsonarista.

Ela o seguiu na Times Square. “Olha só quem está aqui. Como vai o senhor?”, disse ela. “Muito bem, senhora. Feliz pelo Brasil”, respondeu Barroso.

Ela se irritou. “Nós vamos ganhar essa luta. O Senhor está entendendo? Cuidado. Você não vai ganhar o nosso país. Foge!”, afirmou.

Barroso se refugiou numa loja de suvenires. “Não seja grosseira”, disse, antes de entrar. Foto de Barroso em Nova York: bolsonaristas divulgaram endereço de seu hotel

O inimigo número 2 do bolsonarismo está participando com alguns de seus colegas da 1ª edição do “Lide Brazil Conference”, nos Estados Unidos.

O evento começa na segunda. Organizado pela empresário e ex-governador de São Paulo João Doria, tem a pretensão de “debater o respeito à liberdade, à democracia e à economia do Brasil a partir de 2023”.

Além de Barroso, contará com a presença de Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, e Lewandowski.

Estão igualmente listados ministros do TSE, do TCU, além de autoridades monetárias, representantes de entidades de classe, gestores públicos e privados.

A abertura será realizada por Michel Temer, xingado de “ladrão”, “vagabundo” e “safado” pelos seguidores de Bolsonaro. Os fascistas montaram acampamento no hotel onde os palestrantes ficarão e publicaram o endereço nas redes sociais.

*Com DCM

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Bolsonarismo

Moraes amplia ordem de liberação de vias e punição para manifestantes

O ministro do STF determinou que a PF, PRF e polícias militares locais ajam em todas as vias públicas para a retirada dos bolsonaristas.

Segundo o Metrópoles, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ampliou sua decisão a respeito da desobstrução das rodovias, ocupadas por caminhoneiros e manifestantes contrários aos resultado das eleições de 2022, para todo o território brasileiro.

Moraes determinou que as medidas”sejam imediatamente tomadas pela Polícia Federal, pela Polícia Rodoviária Federal e pelas polícias militares dos estados” para imediata desobstrução.

A decisão vale para quaisquer vias e locais públicos que, “ilicitamente, estejam com seu trânsito ou acesso interrompido, com o resguardo da ordem e, principalmente, da segurança dos pedestres, motoristas, passageiros e dos próprios participantes do movimento ilegal que porventura venham a se posicionar em locais inapropriados em vias públicas ou no entorno”, diz a decisão.

Ao agir, as polícias ainda devem identificar manifestantes, empresas e pessoas que participem dos movimentos para que seja aplicada multa de R$ 100 mil por hora, conforme previsto em decisão do próprio ministro em 31 de outubro. O pedido de identificação das empresas é para que se dê continuidade à investigações e punições às empresas que têm ofertado suporte logístico e financeiro às pessoas e veículos que permanecem em locais públicos.

Em investigações feitas por por Ministérios Públicos de São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo, foram identificados empresários por trás do financiamento das manifestações. Segundo os MPs, os donos de empresas, cujos nomes ainda não foram revelados para não atrapalhar as investigações, estruturam os movimentos com barracas, banheiros químicos, alimentação, entre outros.

As manifestações por todo o país começaram após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas urnas, em 30 de outubro. Nos Quartéis Generais das Forças Armadas de diversas partes do país, militantes pedem “intervenção federal”.

Manifestações com caminhoneiros também ocorrem pelo Brasil. Em decisão de 31 de outubro, que autorizou as polícias locais a atuarem, além de aplicação de multa de R$ 100 mil a manifestantes presos, Moraes entendeu que os protestos “afetaram não apenas a regularidade do trânsito nas rodovias, mas, principalmente, a segurança pública em todo o território nacional, inclusive por meio de condutas tipificadas na Lei nº 14.197/2021 como crimes contra as instituições democráticas”.

Determinação no DF

No DF, Moraes já havia pedido que forças de segurança combatam protestos antidemocráticos que fecharem vias com caminhões e veículos que se deslocaram para Brasília, e impôs multa de R$ 100 mil por hora, no caso de protestos que consistam em “bloqueios, obstruções e/ou interrupções”.

A decisão chama o movimento de ilegal e demanda ações das Polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar do DF. O governador Ibaneis Rocha (MDB), os diretores e os coordenadores das forças foram intimados com urgência. A ordem é adotar medidas para desobstruir vias públicas com trânsito interrompido.

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Bolsonarismo

Vídeo: Temporal comunista destrói acampamento de bolsonaristas em Brasília e desespero viraliza

Forte chuva que atingiu a capital federal alagou barracas e danificou parte da estrutura de acampamento bolsonarista em frente ao QG do Exército; golpistas reagiram com orações.

Um forte temporal que caiu sobre Brasília no final da tarde desta quinta-feira (10) deu um verdadeiro banho de água fria em bolsonaristas que não aceitam o resultado da eleição.

Acampados em frente ao Quartel-General (QG) do Exército em ação golpista, os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) foram surpreendidos pela chuva torrencial, que alagou barracas e danificou boa parte da estrutura do acampamento.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o desespero dos bolsonaristas ao verem lonas voando e água invadindo o espaço que estava servindo como cozinha. A reação imediata de muitos dos presentes foi erguer as mãos aos céus, em oração.

“Misericórdia! Meu Deus, tá acontecendo aqui uma tempestade muito forte, gente! Está derrubando todas as barracas em Brasília! Meu Deus, as pessoas estão orando nesse momento, clamando o nome do Senhor. Meu Deus do céu, o mundo tá caindo. Caiu ali! Meu Deus, vai cair a barraca que a gente tá aqui, a cozinha. Meu Deus, misericórdia, Jesus!”, diz uma mulher em um dos vídeos que mais viralizaram.

“Desligou a luz…. Em nome de Jesus! Glória a Deus, aleluia, Jesus! Misericórdia, caindo a barraca ali. As barracas ali todas caídas. Não dá pra ver porque a chuva tá muito… Olha ali, tem crianças, tem idosos, meu Deus do céu. Tenha misericórdia do seu povo. Sangue de Jesus tem poder!”, prossegue a bolsonarista.

Nas redes sociais, internautas têm ironizado o ocorrido, afirmando que “nem Deus aguenta” a atitude golpista dos apoiadores de Bolsonaro e, por isso, teria “enviado uma tempestade”.

https://twitter.com/choquei/status/1590846933748584450?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1590846933748584450%7Ctwgr%5E7e855dfac4aa1b5b0e7e6d0d497e6b22e85da818%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fd-4214156177708433402.ampproject.net%2F2210272257000%2Fframe.html

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Opinião

Para bolsonarista, se as Forças Armadas não servem para dar golpe, não servem para nada

Bastou o relatório das Forças Armadas sobre as urnas frustrar os bolsonaristas para que eles passassem a defenestrar os militares depois de passar dias protagonizando as cenas mais dantescas da história desse país em frente a quartéis militares.

Na verdade, assim que saiu o resultado das eleições, os baderneiros apostaram numa convulsão social capaz de produzir um clima propício a um golpe de Estado que pudesse melar a vitória de Lula.

Foram para as estradas, patrocinados por empresários criminosos que, certamente, estão na lista dos maiores sonegadores do país, para que a farra do beiço na Receita Federal seguisse, como ocorreu durante o governo Bolsonaro.

O fato é que os bolsonaristas não estavam interessados em fraude, mas num motivo qualquer que fizesse com que os militares interviessem a favor de seus desejos, que é, em nome de uma suposta liberdade, impor à população brasileira uma ditadura.

Sem entender que, nos tempos atuais, um quadro como esse isolaria o Brasil do resto do planeta, prejudicando os interesses da burguesia graúda, essa gente, que ainda vive em 1964, hoje é só frustração.

A primeira é que os milhões de votos que Bolsonaro comprou com dinheiro público não foram bastante para mantê-lo no poder, pior, ver a volta de Lula com o triunfo de sua vitória.

Para entornar o caldo de vez, a notícia de que as Forças Armadas não achou nada de irregular na vitória do ex-presidente, foi a gota d’água para que os “patriotas” se declarassem decepcionados com as Forças Armadas. Para eles, se não servem para golpe, os militares não servem para nada.

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Opinião

Com quantos generais se faz um governo trágico?

Independente de mais esse capítulo vergonhoso das Forças Armadas no caso do relatório sobre as urnas, a maior fraude dos militares foi a participação de inúmeros generais na cúpula e ministérios do governo Bolsonaro.

Qualquer um que tenha bom senso, sabe que, trocar sapatos por coturnos na administração pública, significa construir uma rede de tragédias. Militar não foi feito para isso, e aquele que tentar seguir esse caminho, apenas comprova que as Forças Armadas não produzem políticos ou mesmo técnicos em gestão pública, pois o resultado será sempre a desmoralização da instituição.

E não falamos aqui do macabro general Pazuello, certamente um ex-ministro que tem em suas costas a maior quantidade de mortes por covid registradas no mundo, porque simplesmente seguia à risca, como dito pelo próprio, as recomendações do animal que ainda senta na cadeira da presidência, pior, ele exaltava a frase “ele manda, eu obedeço”.

A saída melancólica de Bolsonaro, a pretexto de uma gestão técnica, arrasta com ele toda a instituição Forças Armadas. O que eles conseguiram, não é pouca coisa, a insatisfação da esquerda e da direita, depois que não conseguiu apontar a existência de fraude no processo eleitoral.

Ou seja, o estoque de paciência da sociedade como um todo, acabou e os militares saíram queimados, porque hoje não se encontra um único brasileiro em sã consciência ou não, que traga elogios às Forças Armadas.

Na verdade, o verde oliva está tão desgastado quanto o verde e amarelo que, mesmo não sendo de uso restrito de idiotas, que se dizem de extrema direita, foi transformado num símbolo da estupidez nacional.

O que ficou patente, sem nenhum exagero, é a evidência de que militares do Brasil fazem parte de uma cúpula de privilegiados em seu alto comando e que jamais tiveram qualquer cumplicidade com o grosso da população. Por isso, são tão responsáveis pelo teor degenerativo do governo Bolsonaro quanto o próprio capitão expulso das Forças Armadas por ser quem ele é.

Agora, vemos os militares sendo detonados nas redes por bolsonaristas e pelos contrários a Bolsonaro, sem distinção. E as manifestações dão conta de um clero fardado que não tem qualquer serventia para o país.

Selva!

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Bolsonarismo

Exército chama a polícia para pôr ordem em bolsonaristas golpistas

O objetivo não é removê-los de onde estão, mas aumentar “a segurança desses brasileiros”

No país da piada pronta, onde as Forças Armadas consideram normal partidários de um candidato derrotado baterem às suas portas pedindo um golpe, o Exército, de todo modo incomodado com a baderna, chamou a polícia para restabelecer a ordem.

O espaço em frente ao QG do Exército, em Brasília, e áreas vizinhas estão ocupados por bolsonaristas revoltados com a eleição de Lula para presidente. Montou-se, ali, um acampamento, uma praça de alimentação e uma feira onde se vende de tudo.

O site Congresso em Foco, em reportagem a ser publicada hoje, vai contar que até armas e spray de pimenta podem ser comprados. Mais de 70 caminhões estão estacionados por perto. A maioria deles veio de Mato Grosso, Goiás, da Bahia e de Santa Catarina.

Em ofício ao governo do Distrito Federal, o Comando Militar do Planalto pede a “aplicação de multas e reboque de veículos”, o “policiamento ostensivo com efetivos e viaturas para coibição de delitos e crimes” e “o controle de ambulantes e barracas”.

Classificado de “urgentíssimo”, o ofício assinado pelo chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Planalto, coronel Fabiano Augusto Cunha da Silva, pede que não seja autorizada a entrada no local de carros de som e que o lixo produzido seja recolhido.

O coronel afirma que “as manifestações estão ocorrendo de forma ininterrupta”, que uma das vias foi fechada para o estacionamento de caminhões, e pede que a secretaria não autorize a entrada de carros de som no local “caso isso seja solicitado”.

Procurado pelo jornal Folha de S. Paulo, o Comando Militar do Planalto informou que os manifestantes “se encontram de forma pacífica em frente ao quartel-general” e que o objetivo não é retirá-los dali, mas reforçar a “segurança desses brasileiros”.

*Noblat/Metrópoles

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