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Se confessando derrotado pelo coach, Bolsonaro trai Nunes para abraçar campanha de Marçal

Carluxo, chamado de retardado pelo candidato do pó, agora diz que foi tratado por ele com muita educação e respeito.

É a máxima do clã: Tudo vale a pena se a barganha não for pequena.

Tem muita coisa em jogo nessa arregada vexatória do “mito”
A temperatura para Bolsonaro no STF eleva a cada dia o risco de enjaular o clã familiar inteirinho.

A previsão do tempo para Bolsonaro no Supremo é de tempestade, raios, trovões, tufão e desabamentos.

O tempo fechou!

Hoje, a PF deflagrou a 29ª fase da Operação Lesa Pátria, contra envolvidos no 8 de janeiro, comandados por Bolsonaro.

Agentes da PF cumprindo dez mandados de busca e apreensão em Santa Catarina, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal.

A criação do estilo humilde para o manequim do fascista, não cola.
A nova edição de Bolsonaro, não é personalizada por ele, mas por Moraes no STF e por Marçal na disputa pela prefeitura de São Paulo. Tudo junto e misturado. É um combo às avessas. Bolsonaro está nu! Assustado!

Bolsonaro não resolveu apoiar Marçal e desapoiar Nunes. As pesquisas indicaram ao genocida que ele perdeu a queda de braços para o coach do pó, por não ter capital politico para isso. Imagina para enfrentar Moraes e o STF. Deu ruim para o ladrão de joias nas quatro linhas da vida real.

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Bolsonaro x Marçal: De que lado o eleitor de direita está, do ladrão de joias ou do ladrão de bancos?

Está aí a fotografia despida de qualquer maquiagem verborrágica para explicar o que virou a direita no Brasil, depois das farsas do mensalão e da Lava Jato, do golpe em Dilma e da condenação e prisão de Lula por Moro, sem provas de crime.

É um feito notável dessa gente, reduzir a Bolsonaro e Pablo Marçal os destinos da direita nacional.

Por isso, os bolsonaristas, que personificam a direita nativa, vivem remoendo ódio para tentar coagir qualquer pensamento que não seja característico do fascismo, esculpido por Bolsonaro e lustrado por Marçal.

Eles são protagonistas de dois enormes roubos e, lógico, vivem produzindo rodamoinhos à cata de alguma desculpa esfarrapada para explicar o perispírito e o espírito de porco nos quais os dois ladrões estão amarrados.

Até o mais idiota dos idiotas adivinharia que um processo político dominado pela judicialização midiática daria nesse fenômeno de estupidez, banditismo. É a famosa massa de pão que cresce.

Isso é o núcleo central do inferno que a mídia produziu depois que o PSDB desabou e não soube andar descalço em terreno de terra batida.

Esse cheiro de enxofre que sentimos agora com essas duas figurações políticas com o que existe de mais diabólico na alma humana, é resultado de inúmeros roletes de fumo que a esquerda, mas sobretudo Lula, aplicou contra uma direita, que viveu, desde a redemocratização, na base da molecagem.

Na verdade, estamos falando de uma tragédia inteira que tem início com 21 anos de ditadura militar, passando pelo governo Sarney, eleito de forma indireta, Collor, Fernando Henrique, candidatos da Globo. Temer e Bolsonaro que, sem freio, desmancharam qualquer resquício de república nesse país, com o auxílio luxuoso de Aécio (PSDB) e Cunha (PTB), um marginal a quem a mídia tratou como o todo poderoso para destituir à marreta o mandato da primeira mulher presidenta do Brasil.

Hoje, a direita parece viver um processo pós grande enchente sem qualquer horizonte até para vender seus slogans neoliberais.

Pablo Marçal e Bolsonaro não são exceção, eles encabeçam o que há de mais estúpido nesse país. Por isso são admirados pelas antas que não conseguem um raciocínio com um mínimo de razoabilidade.

Para piorar, os dois, incapazes de realizar um bem sequer ao Brasil, aparecem como uma pintura translúcida sem biombos, de ladrão de joias e ladrão de bancos.

A alma pequena alheia a esse fato, hoje, encontra-se dependente de uma questão no neofaroeste a que assistimos entre Bolsonaro e Marçal pela hegemonia da direita e, lógico, a pergunta se impõe, porque ela é pré-estabelecida pelos fatos.

Em quem os ex-bolsonaristas penderão na eleição para prefeito de São Paulo que, certamente, contaminará todo o país, pelo lado da direita, o de Nunes escarrado pelo ladrão de joias, Bolsonaro, e o outro escarro de Bolsonaro, Pablo Marçal, o ladrão de bancos, porque foi isso que a direita produziu, a partir do golpe de 1964.

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Sentiu!

Ainda é cedo para afirmar que Pablo Marçal, comportando-se como uma caricatura de Bolsonaro, que foi, como candidato e presidente, uma caricatura de Trump, terminará como Russomano, muito menos estamos aqui destituindo o camarada se ele levar avante essa tática de uma anta raivosa, que nada sabe e se coloca como crítico de quem lhe faz as perguntas em sabatinas.

Sua maquete pública foi feita nesses moldes, nunca diz nada que preste. Nenhum sopro de genialidade ou mesmo de obviedade.

Pablo Marçal é visivelmente insignificante. É ele quem está provando nesse seu personagem de Rolando Lero que não há qualquer projeto para São Paulo ou mesmo para Getulândia. Seu caso é sério, é daqueles que despertam até os gansos, porque Pablo não debate, vive com o apito na boca para soprar contra quem lhe espreme, como se fosse um alto coturno da época da ditadura. Ele é simplesmente um idiota que se acha mais inteligente do que ele próprio, um Apolo do capitalismo moderno que pode fazer do tesouro paulista um cofre de Dubai insignificante.

O sujeito tem defeitos sérios de comunicação, ao contrário do que reza a lenda. Joga na base do lá lá lá e se convence ter na mão um royal street flush.

Ele esteve péssimo em vários momentos na sua sabatina na GloboNews. Conseguiu a célebre façanha de apanhar até de Gerson Camarotti, quando perguntado se não sabia quem era seu coach boryboard, Renato Cariani, que está empepinado na justiça com o suposto envolvimento na produção de cocaína.

Aliás, Pablo e cocaína parece que viraram uma coisa só. Por isso, os vídeos apresentados por Tabata, se não são uma obra prima, tornaram-se inimigos do esperto.

O fato é que, quando ele apelou para o “mas o Lula” roubou trilhões plagiando o Olavão, o grandioso coach mostrou-se um camundongo assustado, datado, vago, autossegregado, assinalando o rumo que seus toques de corneta devem seguir daqui por diante.

O pior obstáculo de Pablo Marçal ficou evidente nesta segunda, na GloboNews, é o próprio Pablo Marçal.

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O peru de natal

A intenção aqui não é analisar o conto do grande Mário de Andrade, mas de constatar a limpeza bolsonarística pela preservação da direita do Brasil.

Sim, Bolsonaro se transformou num peru de natal, da noite para o dia. Isso está muito além da força política de Pablo Marçal, que tratorou Bolsonaro, Tarcísio e o candidato dos dois, Ricardo Nules, já que este conseguiu ser mais pangaré que o ex-presidente do baixo clero.

Aquele mesmo que, como deputado federal durante 28 anos, nunca teve um projeto aprovado.

Bolsonaro é um perdedor. Para chegar à presidência da República, teve que fazer muita mutreta, a mais criminosa foi em parceria com Sergio Moro, vendendo a cabeça de Lula por duas pastas, a da Justiça e Segurança Pública.

Moro virou uma mula manca antes mesmo do início da corrida presidencial e teve que trair Deus e todo mundo para chegar ao Senado e se transformar no mais inútil do senadores.

Que isso fique bem claro, a matéria prima usada por Bolsonaro chegar à presidência, foi a canalhice, a vigarice, a expressão mais crua do banditismo, sem perfume, como era o caso da tradicional direita nacional, até Aécio expor em praça pública o odor daquele ambiente.

Pois bem, isso ficou mais do que provado, com o abandono do rebanho que inventou um Bolsonaro, com sabor artificial de mito de coisa nenhuma.

Bolsonaro foi desmoronado por ele próprio e esqueça a possibilidade de, na eleição de 2026 ter o apoio do rebanho para a candidatura de Tarcísio.

Essa nova fórmula de bolsonarismo não existe e não existirá. A única tentativa possível de Bolsonaro reduzir danos é fazer um confronto direto e pesado contra Pablo Marçal, sem colocar preposto para uma guerra intestina, como Bolsonaro tem feito, usando os filhos e até Malafaia.

Já está mais do que provado que isso não surtiu qualquer efeito diante da avassaladora ascensão de Pablo sobre o eleitorado de Bolsonaro em São Paulo.

Marçal fez de Bolsonaro uma barata que se pisa e esmaga com somente uma pisada.

Ou seja, é tudo ou nada, com 99% de chance de ser nada para Bolsonaro. O sujeito já está no forno desde já.

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Bolsonaro ou Marçal, quem a grande mídia apoiará?

O grande partido de direita no Brasil, todos sabem, é a mídia corporativa, que opera como uma empresa e não como imprensa. Portanto, seus interesses estão acima de qualquer coisa.

Essa gente, que não se sabe mais se é banco ou empresa de comunicação, que acha que manda no Brasil e nos brasileiros, arranja sempre um modo de tornar palatável determinado candidato.

Quem for o escolhido, leva todos os jardins de luz e todos os parques artificiais, ou seja, as portas ficam abertas como ficaram para Paulo Guedes que, na verdade, foi o seio da galhaça que, livremente, operou fortemente contra os pobres e a favor dos ricos. Foi o que ele disse a Bolsonaro, “um governo só tem sentido se for para governar para os endinheirados”, os milionaríssimos, os que mandam.

Que o povo fique em pele e osso para galvanizar a miséria, como fez o próprio Guedes com 33 milhões de brasileiros, não bastasse as mais de 700 mil vítimas da covid, que até hoje Bolsonaro não foi responsabilizado pelos inúmeros crimes durante a pandemia.

O que aqui tem se deixa claro é que a plebe raquítica nem viva estaria se não fosse Lula, e é por isso mesmo que esses filhos da sombra apoiam com bastante galhardia quem produzir a maior crueldade olímpica contra negros e pobres, somados e trate bem aqueles que nasceram e vivem em zonas abençoadas.

Nesse caso, as placas tectônicas, que se moveram com a ascensão de um vigarista como Pablo Marçal, que facilitou a sua imagem posando como quem está cheirando cocaína, tem junto com a falange do pó que o cerca, alguém que quer beber a vida na fonte generosa do Estado.

Até aqui, a posição de Pablo Marçal mostra-se vitoriosa sobre Bolsonaro e o lodo que o cerca, digo lodo no sentido infinito, sejam os párias vegetais, sejam aqueles que se mantêm por baixo das folhagens que, todos sabem, compõem o que existe de mais bandido na vida nacional, da milícia urbana à rural, com os ogros e agros, todos vorazes como vimos nos quatro anos do governo genocida.

Então, a questão é meramente estética. Quem realçar pela brutalidade, pela força, pela violência, um sorriso mais cínico que catapulte os bezerros desmamados do rebanho bolsonarista, certamente encontrará apoio inescrupuloso da mídia, mas fiel ao bandido que tiver tamanha força para rivalizar com uma possível candidatura de Lula em 2026.

Em outras palavras, nada mudaria, a vítima e os ladrões permanecem os mesmos, seja por intermédio dos berros de Bolsonaro ou de Pablo Marçal. Quem estabelecerá para que lado o magote de corneteiros midiáticos vai soprar, contra e a favor.

Esse será o fio da navalha dos barões opulentos da velha mídia brasileira.

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Bolsonaro já foi abandonado, bolsonaristas esqueceram até de atacar Moraes

Está osso para Bolsonaro e tem tudo para, no dia 7 de setembro, dia em que ocorrerá uma manifestação para pedir impeachment de Moraes, tem mais abelhas do que “patriotas”.

O fator Marçal realmente está implodindo o bolsonarismo, a ponto de não se ler mais nada sobre Moraes nas redes, como era comum, há pouco tempo, sob o comando de Bolsonaro.

Na realidade, a eleição para prefeito de São Paulo tem tudo para ser antiBolsonaro. Isso impactará pesadamente nas campanhas de outros candidatos apoiados por Bolsonaro Brasil afora.

Na verdade, isso deixa Bolsonaro mais perto da cadeia. O que não se pode negar é que há um quê de excesso de prudência no que refere à prisão do clã Bolsonaro por conta de uma falange de lunáticos, que poderiam cria uma situação de tumulto, o que, particularmente, sempre duvidei que acontecesse.

O fato é que há uma grande diferença entre perder uma eleição, mesmo com um eleitorado fiel, do que ser abandonado pelos eleitores fieis. E são muitos os sinais de que isso já está acontecendo, a ponto de criar celeumas, como a de Tarcísio, que reclamou com Flávio Bolsonaro a falta de apoio do clã à candidatura de Nunes, o que Flávio justificou alegando que Nunes não convidou Bolsonaro para seu programa.

Em última análise, o que se pode afirmar, é que, se muito, o fator Moraes passou a ser secundário diante da debandada de bolsonaristas para o lado de Marçal.

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O que fez Pablo Marçal desabrochar é o mesmo que fará murchar

O tirocínio de Pablo Marçal é falso, a começar pelo seu slogan, mostrando que teve que plagiar Lula “faz o L” com o “faz o M”.

Isso foi de uma ousadíssima burrice, já que o camarada se vendeu até então como alguém que troca pneu de carro em movimento, conserta turbina, no ar, de avião em queda, e por aí vai.

Lógico, o que ficou claro é que o sujeito não sabe nada de coisa nenhuma e, simplesmente nada responde a qualquer pergunta de outros candidatos.

Mas, para isso, há limites. Na verdade, ele está numa rua sem saída, utilizando truques baratos que lhe custarão a própria cabeça.

E aqui nem estamos falando na sua ficha corrida na bandidagem, que pode lhe custar a liberdade.

A ideia de ressurgimento de alguém da direita que possa rivalizar com Lula, é tudo o que sonha parcela da sociedade que, comandada pela oligarquia, mantém acesa uma chama de ódio racial e social, o que sustentou Bolsonaro até aqui.

De um lado, Marçal está tomando o lugar de Bolsonaro, que é, em última análise, um perdedor. Jamais seria presidente se não fosse a fraude montada por ele e Moro, para prender Lula sem prova e ele se torna presidente.

Tanto isso é verdade que, com a máquina nas mãos, utilizando as sujeiras mais vis e copiando até programas sociais de Lula, como o Bolsa Família, que ele tanto odiava, Bolsonaro perdeu para Lula, numa derrota acachapante, porque, como já disse, ele estava com a faca e o queijo nas mãos, ou seja, o cofre e as instituições, que davam a ele um sentimento infinito de poder .

Tudo baseado em atos artificiais que foi interpretado por ele como um poder supremo.

Por isso, é muito cedo para opinar sobre a apoteose falaciosa de Marçal, até porque todos sabem que, em matéria de sujeira, o coach de coisa nenhuma não colocará freios em suas práticas, o que certamente deixará os demais candidatos em posição de bate pronto para devolver-lhe uma fala na mesma moeda.

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Bolsonaro bebe do próprio veneno e descobre, com Marçal, que não detém o monopólio do fascismo

Se fosse uma ação na bolsa, o ex-presidente estaria em queda livre.

A disparada do ex-coach Pablo Marçal na pesquisa Datafolha em São Paulo comprovou o que muitos já começavam a intuir: a influência do ex-presidente Jair Bolsonaro na política brasileira é cada vez menor. Isso já era óbvio pelo desempenho pífio de seu candidato Alexandre Ramagem, na cidade do Rio de Janeiro, e ficou escancarado com a baixa transferência de votos para o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes. Mais do que isso, Marçal comprovou de vez que é possível liderar o fascismo tupiniquim sem a bênção do patriarca. Basta ser tão ou mais abjeto do que o chamado “mito” – o que Marçal consegue ser sem muito esforço.

É isso que explica a revolta de Jair e seus filhos com o ex-coach. Com a onda Marçal, eles já começam a se ver como bagaços chupados da laranja mecânica do fascismo. Já tem até bilionário, como Hélio Seibel, acionista da Klabin e da Leo Madeiras, financiando abertamente a concorrência. Se fosse uma ação na bolsa de valores, Jair Bolsonaro, incomível, imbrochável mas sobretudo INELEGÍVEL, estaria hoje em queda livre. Ele não é mais necessário para a continuidade do fascismo. Qualquer um, com apoio de bilionários e alguma capacidade de comunicação, pode aparecer do nada prometendo acabar com o comunismo imaginário dos adversários. A “ação Bolsonaro” ficou tão desvalorizada que periga até o procurador-geral Paulo Gonet despertar do sono profundo e apresentar as primeiras denúncias criminais contra o ex-presidente.

O fenômeno Marçal também traz lições para o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, do MDB. Seu maior erro estratégico foi submeter sua campanha aos caprichos do bolsonarismo. Aceitou um vice imposto pelo ex-presidente e rebaixou sua campanha para receber o apoio de um político que está prestes a ser indiciado por vários crimes. Tudo porque tinha medo de que Bolsonaro apoiasse o deputado Ricardo Salles (PL-SP) para a prefeitura de São Paulo. Agora, em terceiro lugar na disputa, ainda que o Datafolha aponte um possível empate técnico, Nunes terá que fingir ser ainda mais bolsonarista – o que pode afundar ainda mais sua campanha. Teria sido muito melhor para ele apostar na própria gestão, como fazem por exemplo Eduardo Paes, no Rio de Janeiro, e João Campos, em Recife, em vez de nacionalizar a disputa como se o paulistano estivesse diante de um terceiro turno da disputa entre o presidente Lula e Bolsonaro.

Para Guilherme Boulos, candidato do Psol com apoio do PT, a erosão do bolsonarismo pode ser uma boa notícia, ainda que Marçal pareça ser um candidato mais perigoso e disruptivo. Além de consolidar a transferência dos que votaram no PT em 2022, uma vez que tem menos votos em São Paulo do que o presidente Lula registrou dois anos atrás na cidade, ele deve começar a costurar desde já o apoio, no segundo turno, de nomes como Tabata Amaral, do PSB, e de José Luiz Datena, do PSDB. A propósito, o fiasco de ambos também simboliza a decadência, de um lado, do poder do capital, que apoia Tabata, e de outro, da mídia tradicional, representada pelo apresentador da Band.

A boa notícia, para o Brasil, é que a franquia Bolsonaro poderá aos poucos desaparecer, a partir da eventual derrota nas eleições municipais. A má notícia é a de que o fascismo sempre se reinventa, com novos atores. E como todos os fascistas são “libertários” a serviço do grande capital, eles não podem reclamar por terem perdido o monopólio da canalhice. Bolsonaro perdeu tanto valor que já pode até ser preso.

*Leonardo Attuch/247

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A herança deixada pelo governo militar-miliciano de Bolsonaro, por Luís Nassif

Para contentar o apetite do mercado, o governo aceitou o mais daninho ataque à saúde pública, desde a industrialização do fumo: as bets.

Conversava com meu amigo Luiz Alberto Melchert, um sábio com múltiplos conhecimentos. E ele previa: é só começar a área fiscal a dar sinais de superávit, para o mercado pressionar para aumentar a taxa Selic e pegar o aumento.

Dois dias depois, de fato, parte do mercado, através da mídia, começou a pedir aumento de dois pontos na Taxa Selic.

O Brasil é o país da síndrome de Sísifo. Considerado o mais astuto de todos os mortais, Sísifo foi rei e fundador de cidades, conhecido por sua inteligência e por enganar diversas vezes os deuses. Sua punição, dada a ele por Zeus, foi rolar uma pedra pesada montanha acima, apenas para fazê-la cair toda vez que ele estava prestes a chegar ao topo. Esta tarefa eterna tornou-se o símbolo do absurdo e da inutilidade de algumas ações humanas.

O Brasil é a revanche de Sísifo: por aqui, ele puniu Zeus (o país) a eternamente empurrar a pedra para o alto do morro, para vê-la cair em seguida.

Qualquer arremedo de superávit será eternamente garfado pelo mercado através de uma lógica simples e bizarra.

Se a receita está crescendo, é porque a atividade econômica está crescendo.

Se a atividade econômica está crescendo, abre espaço para reajuste de preços e de pressão sobre a inflação.

Para prevenir, aumenta-se a taxa básica de juros, o mercado se apropria do crescimento da arrecadação e a pedra de Sísifo rola ribanceira abaixo novamente. Investimentos em infraestrutura, saúde educação, retomando o ciclo virtuoso do crescimento? Que nada. Apenas mais impostos no bolso do rentista.

Não apenas isso.

Para contentar o apetite do mercado, o governo aceitou o mais daninho ataque à saúde pública, desde a industrialização do fumo: as bets, os sites de apostas.

Tivemos uma pequena experiência quando houve a permissão para as máquinas eletrônicas de apostas e para os cassinos em centros urbanos. Houve uma epidemia de viciados perdendo bens, desestruturando as famílias. Mais que isso, os bingueiros passaram a dispor de um poder ilimitado sobre as polícias. Financiavam campanhas de deputados em troca da indicação de delegados amigos para sua área de atuação.

Como é uma atividade que atua no limite da legalidade, uma das pernas mais óbvias dos cassinos é a do financiamento de campanha de políticos aliados e o suborno.

*GGN

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Quem são os garantes de Moro, Dallagnol e Bolsonaro para eles seguirem impunes?

Que há um tratamento personalizado no sistema de justiça no Brasil que trata esses três vigaristas de forma diferente, não há dúvida. A pergunta é, como isso se dá? Certamente não é por aplicativo.

Os ícones do banditismo nacional, Moro, Dallagnol e Bolsonaro, não estão salvos de pegar uma cana dura, mas até aqui a vida desses três segue não acontecendo nenhum sobressalto.

Então, a pergunta se impõe: quem e como garante até então que essa facção criminosa siga anistiada?