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Depoimento de Mauro Cid faz Bolsonaro se esconder debaixo da cama

A redução de espaço para manobras de Bolsonaro já esmaga o infeliz. Não há mais cartola, que fará coelho para servir de diversionismo que sempre fez parte de sua receita estratégica para tirar o seu da reta.

Mas agora, está mudo e borrado, não tem como se mover, não tem como reagir.

A condenação de Bolsonaro não é mais uma loteria. Não é questão de aposta, mas um anúncio feito pelos fatos que jorram como vulcão contra ele a cada depoimento à PF de gente sua dos mais altos escalões.

Pior, as partes se unem a um só quebra-cabeça. Bolsonaro é líder inquestionável do golpe que talhou.

Bolsonaro terá que pagar por mais esse crime, que o Brasil espera não ser o único.

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PF já discute crimes que Bolsonaro será indiciado após depoimentos de ex-comandantes implicarem ex-presidente

Indiciamento abriria caminho para Jair ser denunciado pelo PGR, Paulo Gonet. Se acusação for aceita pelo STF, ele terá de responder a processo criminal que pode levá-lo à prisão.

BRASÍLIA (Reuters) – Ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica envolveram, em depoimentos à Polícia Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro em conversas de teor golpista, e agora os investigadores já começaram a discutir por quais crimes o ex-chefe do Executivo deve ser indiciado ao final das apurações, disseram à Reuters duas fontes da PF com conhecimento das tratativas.

O ex-presidente deve ser indiciado até junho pela PF em três inquéritos diferentes: fraude em cartão de vacinas, joias recebidas do governo saudita e tentativa de golpe de Estado, com penas de prisão somadas que podem superar os 55 anos, de acordo com as fontes.

O indiciamento abriria caminho para Bolsonaro ser denunciado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. Se a acusação for aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ele terá de responder a processo criminal que pode levá-lo à prisão, em caso de condenação.

Não há, segundo quatro fontes — duas fontes da PF, uma da Procuradoria-Geral da República e uma do Supremo –, um cenário para se prender Bolsonaro durante as apurações, exceto se, por exemplo, ele tentar obstruir as investigações, o que justificaria legalmente uma medida extrema.

Procurada, a defesa de Bolsonaro não respondeu de imediato a pedido de comentário. O ex-presidente e seus advogados já negaram, em entrevistas, envolvimento dele em todos os casos.

Separadamente, o ex-presidente já está inelegível até 2030 após ter sido condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por ter promovido, quando presidente, uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada para atacar o sistema eletrônico de votação do país.

No caso de maior repercussão sendo investigado pela PF, a tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro teve a situação complicada por depoimentos recentes de ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica durante seu governo.

Na semana passada, o general Freire Gomes afirmou à PF que houve discussões dentro do governo, com a participação de Bolsonaro, sobre uma minuta de teor golpista para até mesmo impedir a posse do então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, conforme duas fontes.

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Para ministros do STF, depoimento de ex-comandante Exército sobre tentativa de golpe de Estado é melhor do que delação e deixa situação de Bolsonaro insustentável

Segundo um integrante da Corte, o resultado do interrogatório de Freire Gomes não apenas “consolidou o quadro probatório” existente, mas também conferiu “consistência” a evidências que já eram consideradas “sólidas”

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que o depoimento do ex-comandante do Exército, general Freire Gomes, à Polícia Federal é melhor do que uma delação premiada porque ele não quer qualquer benefício judicial por suas revelações, uma vez que falou como testemunha. Para esses ministros da Corte, as revelações do militar, que comandou corporação de março a dezembro de 2022, traz informações substanciais que fortalecem a narrativa de uma tentativa de golpe de Estado e são decisivas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o alto-comando.

Segundo o ministro, o resultado do interrogatório de Freire Gomes não apenas “consolidou o quadro probatório” existente, mas também conferiu “consistência” a evidências que já eram consideradas “sólidas”, de acordo com o Uol.

A íntegra do depoimento permanece sob sigilo, mas o ministro do STF, ao comentar sobre o mesmo, ironicamente evocou o versículo bíblico favorito de Bolsonaro: “Como diz o Evangelho de João, ‘conhecereis a verdade e a verdade vos libertará’. A diferença é que, num inquérito policial, a verdade às vezes produz resultado diferente da liberdade.”

No cerne de seu depoimento, Freire Gomes confirmou sua participação em uma reunião na qual Bolsonaro apresentou uma minuta golpista aos chefes militares, corroborando o que o ex-ajudante de ordens Mauro Cid já havia delatado anteriormente.

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Merval Pereira, a Alice no país da Lava Jato

O amor de Merval Pereira por Sergio Moro e, por osmose, por Deltan Dallagnol é daqueles caso psiquiátricos, porque, na verdade é proporcional ao ódio visceral que Merval tem de Lula, e nunca escondeu, e do próprio PT.

A sua avaliação sobre o escapulário da Globo e, por isso, a eterna defesa do criador à criatura, trata de forma intestina o que deveria ser técnico.

Na justiça não há o eu acho ou não acho, como diz Merval, baseado numa pesquisa que estimula esse tipo de justiçamento, representado, nos últimos anos, por Moro e seu parceiro de fraude eleitoral de 2018, Jair Bolsonaro.

A história dessa dupla é um capítulo à parte na história do Brasil, que, quanto mais for estudados, mais estarrecedores serão os fatos apurados, tal o nível de iniquidade moral desses dois personagens inclassificáveis.

Não foi sem motivos que Merval não cabia em si de alegria no dia em que Bolsonaro venceu a eleição, dobrando essa patética festinha de cão que abana o rabo para seu tutor, o fogueteiro da Globo comemorou e muito a notícia seria, como previamente combinado com Bolsonaro, ministro da Justiça e Segurança Pública do mar de lama chamado governo Bolsonaro.

O fato é que Merval, numa tentativa trouxa de ressuscitar o finado Frankstein de Curitiba, criado pela Globo, passa e muito do limite de sua patetice habitual, suplementando uma miragem da qual se delicia em suas fantasias com o “herói” da Globo, que prendeu Lula, confessadamente sem prova, com o tal ato de ofício.

Sobre os casos de corrupção, envolvendo R$ 2,5 bilhões da Petrobrás para criar uma fundação mandrake, rumo aos dois vigaristas de Curitiba, o velho pateta da Globo não deu um pio.

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Chega de mimimi, Bolsonaro será condenado e preso pelo STF pelo mesmo motivo que foi expulso do exército, atos terroristas

Bolsonaro foi expulso do exército pelos mesmos motivos que hoje o STF vai condenar e prender o sacripanta: terrorismo!

Até quando os bolsonaristas e o próprio Bolsonaro vão ficar nesse mimimi só porque vai pegar uma cana dura por comandar atos terroristas contra a democracia?

Se tentar usar o termo arruaceiro, pra aliviar sua culpa pelo dia 8 de Janeiro, piora. Pois esse é termo que acabou sendo usado para o comando do exército proibir sua entrada em qualquer quartel. Arruaça terrorista! Assim foi escrito uma circular para exorcizar o bandalha.

Bolsonaro só virou político porque, expulso do exercito por práticas terroristas contra a própria instituição, queria continuar mamando nas tetas do Estado, sem jamais pegar no pesado na iniciativa privada. Esse é o liberal que todo esperto sonha ser.

O ex-funcionário fantasma de Roberto Jefferson, Eduardo Bolsonaro, disse nos EUA que o “Brasil vive uma ditadura” por abortar um golpe de Estado que seu pai tentou aplicar, que seria seguido de uma ditadura militar.

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Ex-comandante do Exército afirma à PF que Bolsonaro ordenou a manutenção de acampamentos golpistas

Segundo militar, Bolsonaro também participou de reunião com cúpula das Forças Armadas na qual se discutiu a “minuta do golpe”

O general da reserva Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército no governo Bolsonaro, prestou depoimento à Polícia Federal nesta sexta-feira (1), respondendo a mais de 200 questionamentos ao longo de oito horas. Segundo informações reveladas pelo Jornal da Band, Freire Gomes confirmou que recebeu ordens diretas do ex-presidente para não desmontar acampamentos de manifestantes golpistas em frente aos quartéis-generais do Exército.

Durante o depoimento, o general também corroborou o relato do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, sobre uma reunião com os comandantes das Forças Armadas. Nessa reunião, teria sido apresentada uma minuta do golpe, que incluía planos para a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e o impedimento da posse do presidente Lula (PT). Novas informações obtidas pela Band, através de fontes ligadas ao general, indicam que Freire Gomes também confirmou a presença de Bolsonaro nessa reunião, ocorrida após as eleições durante o governo anterior.

As informações relacionadas ao depoimento estão sob estrito sigilo, buscando evitar vazamentos que possam comprometer a investigação em curso. A Polícia Federal adotou uma cautela significativa, chegando ao ponto de não autorizar a defesa do general a levar uma cópia do depoimento, ressaltando a sensibilidade e a relevância do conteúdo para o desdobramento das investigações.

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Bolsonaro e bolsonaristas traíram aliados presos

Nenhuma palavra dita pelo estrambótico Silas Malafaia foi de estalão, tudo foi previamente combinado com o anfitrião cagão. Malafaia falou mais, até porque, como se sabe, quem paga a orquestra, escolhe o repertório e seu tempo de execução.

Pois bem, ninguém entendeu se Malafaia queria salvar ou enterrar os bolsonaristas presos pelos terroristas do 8 de janeiro.

Ali, a única coisa que foi vista é que, Malafaia, em combinação com Bolsonaro não só rejeitaram a associação do genocida ao ato contra as sedes dos três poderes, mas rejeitaram, sobretudo, qualquer forma de apoio ou mesmo proximidade, classificados por Malafaia como baderneiros, assumindo assim uma postura de ataque aos próprios aliados que tiveram a tarefa de soldados do golpe de Bolsonaro.

Ou seja, não houve a mínima consideração do mito com seus fieis, nem um freio na fala de Malafaia para que a população brasileira chegasse à conclusão de que tais arruaceiros mereciam sim a cadeia, pois se comportaram como terroristas.

Essa maldade contra aliados não é só de Bolsonaro, este se esqueceu de Roberto Jefferson, Daniel Silveira, Gabriel Monteiro, e o que não deixou ninguém surpreso, foi o esquecimento dos mesmos pelos bolsonaristas.

Isso daria um filme maravilhoso, na verdade, o que funcionou contra os aliados mais próximos de Bolsonaro, também funcionou contra aliados anônimos.

Em outras palavras, Bolsonaro trata todo mundo igual, traindo a todos da mesma forma.

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Quando Bolsonaro pede para o STF passar uma borracha em seu passado, confessa-se criminoso e derrotado

Não há nada oculto na fala de Bolsonaro, ele foi bastante explícito nos seus últimos horizontes para tentar reverter um quadro irreversível que o levará à condenação e à prisão.

Bolsonaro, até por instinto animal, percebe que está cada dia embrenhado no mato e, com cada vez menos cachorros para lhe defender, sem saber que horas a onça beberá água.

Bolsonaro tem plena convicção de que a ampulheta virou e seus dias de liberdade estão contados número a número, e não tem intermediário que consiga desrespeitar a própria lei da gravidade.

Bolsonaro vai ao chão, hoje ou amanhã, com a mesma dinâmica de uma jaca mole quando despenca e se despedaça. Portanto não há exotismo metódico que mude a sinopse de sua tragédia grega.

Não dá para improvisar em ópera, tudo tem que funcionar de acordo com a partitura. Aí sim, são as tais quatro linhas que ele tanto proferiu para cometer seus crimes de traição à pátria, à constituição e à  democracia.

Seria ingenuidade, portanto, imaginar que o movimento orquestrado de ataque a Lula, não refletisse com exatidão a decadência política e a própria prisão de Bolsonaro.

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Manifestação na Paulista foi um retumbante fracasso, isso tem que ser dito com todas as letras

A maior quantidade de pessoas que Bolsonaro conseguiu levar à Paulista, foi no 7 de setembro de 2021, que foi contabilizado oficialmente como 125 mil pessoas.

Quando se compara as imagens aéreas dessa manifestação, que foi a maior, com a deste domingo, que foi menor do que a de 2022 que, segundo fontes oficiais, deu 35 mil pessoas, pode-se afirmar com a mão na consciência, sem medo de errar, que não há malabarismo artístico capaz de mudar a fisionomia do fracasso, nem utilizando todos os clichês de um romancismo bolsonarista.

Não é uma interpretação teórica da força política de Bolsonaro na atualidade, mas, se comparar o número de manifestantes deste domingo, 25, com o passado recente do bolsonarismo, que sonhava em dar golpes sobre golpes, num grande plano para se eternizar no poder, é possível, com um mínimo de boa vontade, estabelecer uma medida diametralmente oposta ao Bolsonaro, dentro e fora do poder.

Não se trata de uma equação complexa, convenhamos. O poder deu a Bolsonaro a possibilidade de fazer acordo com o inferno, que só funciona na base da propina, do orçamento secreto e de todas as modulações de picaretagens das quais ele lançou mão, via cofres públicos, para tentar se reeleger, mas fracassou.

Não é sem motivos que Bolsonaro, na Paulista, apareceu não só pouco inspirado para seu próprio público, como também acabou resultando numa espécie de “autogolpe”, já que deu com a língua nos dentes, confessando alto e em bom som, que sim havia uma relação íntima entre a minuta do golpe e o próprio, na busca por uma saída golpista para sua derrota.

Então, não há outra forma de sintetizar o que se viu neste domingo na Paulista, que não seja a palavra fracasso não assumido pelos fracassados, assim como a derrota nas urnas, não assumida pelos derrotados.

Diferente disso, o drama de Bolsonaro piorou, ficou mais explícito, lógico, rumo a um desfecho dramático no sentido da condenação e prisão.

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Afundado num pântano, se Bolsonaro ficar calado, afunda, se falar, afunda também

A manifestação, convocada no atropelo, foi a suposta saída, a de buscar uma estratégia que anulasse uma transparente prova material de sua autoria na tentativa de golpe de Estado, que acabou não ocorrendo antes da eleição de 2022, talvez pela esperança da vitória, mas que acabou chegando às vias de fato no dia 8 de janeiro, logo após a posse de Lula.

Em função da violência empregada pelos prodigiosos terroristas do bolsonarismo mais radical, a tentativa de explosão de uma bomba, diante dos olhos do Brasil, no aeroporto de Brasília, no dia da diplomação de Lula, certamente não estava desprovido de apoio de Bolsonaro..

Na verdade, Bolsonaro, que nunca teve qualquer grandeza, não teria, após sua derrota e apresentaria suas armas, experimentando em cada ação sublinhada pela violência e fixando preliminarmente uma ação programática alheia à legalidade.

Bolsonaro foi o arquiteto do conjunto da obra golpista, não em somente um movimento, mas em vários, uns mais, outros menos tradicionais. Tudo feito com a colaboração de seus mais próximos aliados.

Toda aquela dramaticidade, na busca por uma solução violenta, cantada como pedra por Bolsonaro, por perceber que seria derrotado, está longe de ser uma exceção, ao contrário, sempre esteve consciente de que, mesmo de forma delirante, não tinha outra saída para se manter no poder sem ser através de alguma forma de golpe.

Isso, mesmo sem uma técnica propriamente dita, ficou indubitavelmente explícito naquela reunião ministerial em que ele tinha como conceito final o golpe em estado puro.

Assim, Bolsonaro imaginou que, através de uma manifestação barulhenta que viesse a ocorrer, sem cartazes e frases de guerra contra o Supremo, os efeitos contra a sua prisão seriam facilmente alcançados, como quem se acha a própria divindade, um semideus, um herói mítico que, tendo o povo como instrumento, a qualquer momento poderia enfrentar o judiciário e, com isso, extinguir qualquer prova de culpa.

No entanto, Bolsonaro, hoje, chegou na Paulista de um jeito e saiu da manifestação do mesmo jeito, o que lhe reduziu o tamanho, porque afundou ainda mais no pântano e o colocou mais perto da prisão.