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Economia

Brasil tem o maior saldo comercial em julho em toda a história: US$ 9 bilhões

Governo Lula deve registrar neste ano o maior superávit comercial de todos os tempos no Brasil.

SÃO PAULO (Reuters) – A balança comercial brasileira registrou superávit de 9,035 bilhões de dólares em julho, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgados nesta terça-feira, com exportações de 29,062 bilhões de dólares e importações de 20,027 bilhões de dólares.

Este foi o maior saldo comercial para meses de julho em toda a série histórica da secretaria.

“O saldo comercial tem batido recordes, motivado pela redução da importação e uma certa resiliência das exportações, mesmo com a queda de preços”, pontuou o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Alves Brandão, durante entrevista coletiva.

Pesquisa da Reuters com economistas apontava expectativa de saldo positivo de 8,223 bilhões de dólares para julho.

A Secex, que está ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), projeta um saldo positivo para a balança comercial em 2023 de 84,7 bilhões de dólares.

A secretaria projeta exportações de 330,0 bilhões de dólares no ano e importações de 245,2 bilhões de dólares.

ACUMULADO DO ANO

Os dados da Secex mostraram ainda que o saldo comercial acumulado no ano até julho foi de 54,100 bilhões de dólares. O desempenho foi resultado de exportações de 194,742 bilhões de dólares, contra importações de 140,642 bilhões de dólares.

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Brasil

Brasil vai participar de nova negociação sobre paz na Ucrânia

Jamil Chade*

O Brasil vai participar de uma reunião pela paz na Ucrânia, que ocorrerá na Arábia Saudita em agosto. Diplomatas do Itamaraty confirmaram ao UOL que negociações neste sentido foram realizadas nos últimos dias.

De acordo com a agência Associated Press, a reunião deve ocorrer na cidade de Jeddah, no Mar Vermelho. Cerca de 30 países devem participar — inclusive alguns dos principais membros dos Brics e o governo norte-americano de Joe Biden.

A esperança é que o encontro possa conduzir o grupo a pensar em certos princípios que deveriam ser considerados em um eventual plano de paz.

Fontes do Palácio do Planalto confirmaram a participação do Brasil e o governo ainda avalia quem representará o país — já que a reunião coincide com o encontro que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou para a Amazônia.

Desde que tomou posse, o presidente tem insistido em se apresentar como um possível interlocutor entre russos e ucranianos. Mas o projeto tem sofrido resistência, principalmente por parte de americanos e alguns europeus.

O governo Lula enviou seus emissários tanto para Kiev como para Moscou, mas o próprio presidente brasileiro chegou a alertar ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que não existe uma negociação de paz com base na tentativa de Kiev de impôr seu plano como a única saída para a crise.

No fim de junho, o Brasil já havia participado de uma iniciativa semelhante, com representantes dos países do G7, emergentes e os ucranianos.

Durante o encontro, realizado na Dinamarca, o governo de Kiev tentou aprovar uma declaração final na qual os participantes sinalizavam apoio a trechos do plano de paz dos ucranianos. Mas a ideia não prosperou, em especial diante da resistência dos países emergentes. O Brasil também adotou a mesma postura.

Naquele momento, o representante do Brasil, Celso Amorim, indicou que a aprovação do documento “não seria produtivo” e qualquer ideia de paz precisa nascer de conversas entre russos e ucranianos.

Ainda assim, o brasileiro destacou que o encontro foi concluído com a decisão de manter o diálogo, o que já seria considerado um avanço diante da crise internacional.

Segundo Amorim, porém, esse processo terá de incluir a China e a Rússia. “Não há como fazer um acordo com eles mesmos”, disse o negociador brasileiro, em referência aos ucranianos.

Por enquanto, o processo ainda não será transformado em uma reunião de cúpula de chefes de Estado. Mas não se descarta que, no futuro, o grupo possa ganhar tal dimensão.

No encontro na Dinamarca, a ausência de Jake Sullivan, conselheiro nacional de Segurança dos EUA, acabou prejudicando a ambição da reunião. O norte-americano optou por permanecer em Washington diante do motim que se registrava na Rússia naqueles dias e liderado por grupo Wagner.

*Uol

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Pesquisa

Brasil tem 1,32 milhão de quilombolas, grupo que pela primeira vez foi identificado pelo Censo

O Censo Demográfico 2022 mostrou que a população quilombola residente no Brasil é de 1.327.802 pessoas, correspondendo a 0,65% da população. Há 1.696 municípios com população quilombola e 473.970 domicílios particulares permanentes com moradores quilombolas. Dados da pesquisa Censo 2022 – Quilombolas: Primeiros Resultados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A região que concentra a maior quantidade é o Nordeste, com 905.415 quilombolas, correspondendo a 68,2% da população quilombola, seguida do Sudeste com 182.305 pessoas e o Norte com 166.069 pessoas, ambas contabilizando 26,24% da população quilombola. Com 5,57% da população quilombola, as regiões Centro-Oeste e Sul têm 44.957 e 29.056 pessoas, respectivamente.

A Bahia é o estado com maior quantitativo de população quilombola – 397.059 pessoas –,o que corresponde a 29,90% da população quilombola recenseada. Em seguida vem o Maranhão, com 269.074 pessoas, o que corresponde a 20,26% da população quilombola recenseada. Somando a população quilombola da Bahia e do Maranhão, tem-se 50,17% da população quilombola concentrada nesses dois estados. Roraima e Acre não têm presença quilombola.

Dos 5.568 municípios brasileiros, 1.696 tinham moradores quilombolas. Senhor do Bonfim (BA) destaca-se por ser o município com a maior quantidade absoluta de pessoas quilombolas, com 15.999, seguido de Salvador, com 15.897, Alcântara (MA) com 15.616 e de Januária (MG) com 15 mil pessoas.

Segundo Marta Antunes, responsável pelo Projeto de Povos e Comunidades Tradicionais do IBGE, a distribuição geográfica dos quilombos tem vínculo com todo o processo de colonização e escravização, mas também com a resistência a essa situação histórica que levou a várias ocupações territoriais com concentração perto e ao longo dos rios.

“A população quilombola se identifica não só pelo processo de escravização, mas principalmente pela resistência à opressão histórica como está no Decreto 4887”, disse.

Do universo de 72,4 milhões domicílios particulares permanentes ocupados recenseados no Brasil, 473.970 têm pelo menos um morador quilombola, correspondendo a 0,65% dos domicílios do país. Nas residências onde há pelo menos uma pessoa quilombola, a média de moradores é mais alta (3,17) do que no total de domicílios do país (2,79).

No universo das pessoas quilombolas residentes no país, as pessoas localizadas nos 494 territórios quilombolas oficialmente delimitados representam 12,59% dessa população (167.202 pessoas), de modo que 1.160.600 (87,41%) pessoas quilombolas encontram-se fora de áreas formalmente delimitadas e reconhecidas

Amazônia Legal – Foram contabilizadas 426.449 pessoas quilombolas nos municípios da Amazônia Legal, o que representa 1,60% da população residente total da região, sendo 32,11% do total da população quilombola residente no Brasil.

Foram recenseados 80.899 quilombolas residindo em territórios oficialmente delimitados, o que representa 48,38% da população quilombola nacional residindo em áreas oficialmente delimitadas, o que mostra um maior avanço do processo de regularização fundiária na Amazônia Legal em relação ao restante do país.

A presença da população quilombola residente na Amazônia Legal nos territórios oficialmente delimitados é superior ao cenário nacional: enquanto na Amazônia Legal 18,97% da população quilombola reside em territórios delimitados, para o conjunto do país esse percentual é de 12,59%

“Pela primeira vez em um levantamento censitário brasileiro, a população quilombola foi identificada, enquanto grupo étnico, no mais importante retrato demográfico, geográfico e socioeconômico do país”, disse, em nota, o presidente substituto do IBGE, Cimar Azeredo.

A coleta de informações contou com o apoio das lideranças comunitárias quilombolas que atuaram no apoio ao mapeamento das comunidades e como guias para os recenseadores, garantindo que todos os territórios fossem visitados.

*Com 247

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Economia

Brasil volta a ser destino de investimentos estrangeiros, diz consultoria: “temos visto interesse forte e renovado”

Após enfrentar um período de retração nos investimentos estrangeiros, o Brasil está retomando o interesse dos grandes investidores internacionais, de acordo com análise de Daniel Wainstein, sócio sênior da Seneca Evercore, consultoria brasileira especializada em fusões e aquisições. A melhora do ambiente econômico do país tem sido impulsionada pelas medidas econômicas e pelos sinais emitidos pelo governo Lula (PT), o que tem chamado a atenção de investidores globais em busca de oportunidades promissoras.

Nos últimos anos, o Brasil foi relegado ao status de um destino pouco atraente para investimentos, segundo afirmou Wainstein ao Estado de S. Paulo. “Havia uma mistura de discursos contra a preservação ambiental, com ataques às instituições democráticas que os investidores queriam evitar”. Além disso, as incertezas eleitorais e dúvidas em relação ao novo governo contribuíram para um cenário pouco favorável para o setor de fusões e aquisições. Em comparação ao mesmo período em 2021, as transações no primeiro semestre de 2023 somaram apenas US$ 7,6 bilhões, enquanto no ano retrasado alcançaram US$ 27,2 bilhões. No entanto, de acordo com Wainstein, as perspectivas têm apresentado mudanças significativas. “Até abril, estávamos lambendo as feridas”, afirma ele. “Agora, temos visto interesse forte e renovado tanto de grandes investidores financeiros como de estratégicos, sendo que diversos ainda não têm presença no Brasil”.

Essa mudança de cenário tem sido impulsionada pela visão mais favorável dos investidores internacionais em relação ao Brasil, que hoje apresenta “menos nuvens cinzas no céu”, conforme disse o especialista. Entre as empresas que têm demonstrado interesse no país estão a Evertec, com sede em Porto Rico, que adquiriu recentemente a brasileira Sinqia em um acordo estimado em R$ 2 bilhões, e o fundo de investimento norte-americano Dragoneer, juntamente com a General Atlantic, que têm negociado a compra da empresa de educação Arco. Essas transações estão entre os negócios nos quais a Sêneca Evercore esteve envolvida no primeiro semestre e juntos podem movimentar R$ 9,2 bilhões. 

Para Wainstein, o futuro se mostra promissor, com 35 negócios já em andamento, o que sugere que os próximos 12 meses serão marcados por um aumento significativo no fechamento de negócios e a retomada do patamar do primeiro semestre de 2021. “Várias negociações que estavam em andamento voltaram à mesa e novas começaram porque o lado comprador da equação – o investidor internacional financeiro ou estratégico – começou a querer participar do Brasil”, afirma.

A melhoria do cenário é atribuída às reformas recentes, à estabilidade econômica e política do país, bem como à potencial valorização do real. Embora ainda haja necessidade de definições importantes em relação à reforma tributária, os indícios até o momento têm sido positivos. Para Wainstein, o entrave tributário reduzia as perspectivas de sucesso para investidores estrangeiros no Brasil, mas as reformas em andamento têm contribuído para maior confiança do mercado.

As áreas que têm chamado a atenção dos investidores estrangeiros incluem tecnologia, prestação de serviços em geral e bens de consumo, com destaque para fintechs e serviços financeiros. Esses setores prometem ser catalisadores para uma consolidação e maior amadurecimento, considerando as rápidas mudanças pelas quais o mundo das finanças vem passando no país.

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Opinião

Lula tem pista livre para fazer o Brasil levantar voo porque faz política, como é comum nas grandes democracias

Antigamente, minha mãe tinha somente uma opção quando queria usar molho na macarronada, o extrato de tomate elefante da Cica, prato comum nos feriados das famílias dos operários da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), como meu pai.

Hoje, há um número sem fim de molhos e extratos de tomate, que se esmeram na disputa do mercado por fazer misturas com ervas, azeitonas, etc.

O nome disso é política de venda. Mas não para aí. Para se consolidar no mercado, há outras medidas, mas a principal é a política de preços.

Ou seja, custo-benefício acaba sendo o fiel da balança, assim como a política de governo que, muitas vezes precisa governar em dueto, trio, quarteto, conforme a definição das urnas.

É assim que funciona uma democracia de verdade. Não existe poder absoluto, cada passo é negociado. Ninguém pode tudo, mas ninguém que governa pode entregar tudo.

É aí que entra a habilidade do governante para conseguir maioria no Congresso para aprovar as suas propostas e projetos, com menos sobressalto possível.

Esse negociador tem que ser original, ter seus próprios métodos para avançar nas negociações.

Lula tem esse dom inato, mas foi ganhando musculatura como líder sindical na hora de construir pontes para aumentar os direitos dos trabalhadores e, consequente, tornou-se a maior liderança sindical da história desse país.

Como deputado, mesmo mantendo uma postura mais discreta, Lula continuou sendo uma grande liderança.

Como presidente da República por dois mandatos, negociou cada avanço do seu governo. Terminou sua jornada de 8 anos com inéditos 87% de aprovação. A maior aprovação de um chefe de Estado no mundo naquele período.

Ninguém mais que Lula sabe o caminho das pedras, daí o resultado extraordinário em apenas seis meses de governo, inclusive com votos da oposição.

Aquela mídia que dizia que Lula não governaria como antes por não ter maioria no Congresso e não ter projeto de país, tem que admitir que o Brasil já avançou bastante nesses seis meses em que Lula preparou terreno para deixar a pista livre para o Brasil voar para um novo patamar econômico, político e social e, novamente, ser um dos protagonistas na geopolítica global.

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Uncategorized

O Brasil vai bem, obrigado!

Emir Sader*

O primeiro grande erro das avaliações dos primeiros seis meses do governo na mídia é o de avaliar o desempenho do Lula e não do governo e do que mudou no Brasil. É uma visão muito redutiva.

Claro que as mudanças se deram a partir do governo e o comando do governo é feito pelo Lula. Mas a mídia se concentra no que eles consideram “erros do Lula”, ou melhor, no que eles consideram como erros do Lula, atitudes que eles atribuem ao Lula.

O que interessa é o que mudou no Brasil nestes seis meses. Que vem da ação do governo e do Lula como Presidente. Mas, o que conta é o que esse governo, sob a direção do Lula, conseguiu mudar o Brasil.

Se deveria, assim, partir do que era o Brasil dia 31 de dezembro de 2022 e como está o país em 30 de junho de 2023. Não é o que fazem.

E como vai o Brasil? Vai bem, obrigado!

*247

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Política

Vídeos: Bolsonaro diz que Brasil está de luto; a festa, no entanto, se espalha por toda parte

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, logo após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de declarar a sua inelegibilidade, que o Brasil fica de luto

“Acho que o Brasil fica de luto, mas alguém vai soltar fogos, obviamente”, declarou.

A frase de Bolsonaro, no entanto, contrasta com o que se viu em vários lugares do país na noite desta sexta-feira (30. A festa para comemorar sua inelegibilidade explodiu em bares, shows, pelas ruas, enfim, por todas as partes.

Veja alguns exemplos abaixo:

*Com Forum

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Economia

Avaliação do Brasil em agência de risco cresce pela primeira vez desde 2019

O S&P Global Ratings anunciou melhora na perspectiva da nota do Brasil pela primeira vez desde 2019, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira, 14, feito celebrado no Ministério da Fazenda. A perspectiva futura, segundo a agência de riscos, foi motivada pelos resultados do crescimento do PIB e a organização das políticas fiscais e monetárias. Destacou ainda as expectativas de pragmatismo na política.

“Revisamos nossa perspectiva para o Brasil de estável para positiva e reafirmamos nossos ratings de crédito soberano ‘BB-/B’”, diz o relatório. “Nossa visão positiva baseia-se na perspectiva de que melhoras contínuas para enfrentar a rigidez econômica e fiscal podem reforçar nossa visão de resiliência da estrutyra institucional do Brasil”.

O mercado financeiro viveu mais um dia de alta nesta quarta-feria (13). O Ibovespa fechou com alta de 1,5%, aos 118,5 mil pontos, puxado pelos ganhos de Petrobras (PETR4), com +3,7%; e Vale (VALE3), +1,4%. Já o dólar comercial estava operando em baixa de 0,95%, cotado a R$ 4,81.

*247

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Política

EUA pedem ao Brasil para convencer China sobre nova operação no Haiti

Jamil Chade*

A presidência de Joe Biden pediu a ajuda do governo de Luiz Inácio Lula da Silva para convencer a China a apoiar um projeto de recriar uma operação de paz da ONU para o Haiti.

Fontes do Palácio do Planalto confirmaram que os americanos estão profundamente preocupados com a crise no país caribenho e que querem restabelecer a missão internacional. Para isso, vão precisar de uma aprovação no Conselho de Segurança. Mas, com a guerra na Ucrânia destruindo a relação entre as principais potências, pode acabar nas mãos da diplomacia brasileira a busca por criar pontes entre Washington e Pequim.

O governo brasileiro, que liderou a operação de paz no Haiti por mais de uma década, descarta a possibilidade de voltar a enviar soldados do país para a missão desejada pelos americanos. A percepção é de que, hoje, não existe um clima sólido suficiente entre as forças e o Executivo para se pensar em um novo projeto de exterior.

Washington, ciente dessa recusa brasileira, tem buscado no Canadá uma alternativa para que o país assuma a liderança de uma nova missão.

Mas a esperança dos americanos é a de que o governo Lula, com uma relação privilegiada com os chineses, possa facilitar um diálogo para uma futura resolução na ONU.

Os chineses têm adotado uma postura crítica em relação à política externa americana e, pela primeira vez, optaram por tomar atitudes explícitas de questionamento sobre a diplomacia americana.

O tema foi tratado entre a embaixadora dos EUA para a ONU, Linda Thomas-Greenfield, e o assessor especial da presidência, Celso Amorim, na semana passada.

“Relativamente ao Haiti, ambos os nossos países estão frustrados com a situação no Haiti”, disse a embaixadora americana após a visita ao Brasil, no dia 4 de maio. “Falamos sobre algumas opções para avançarmos na abordagem dessas questões, em especial no Conselho de Segurança. E comprometemo-nos a trabalhar em conjunto para encontrar soluções que permitam abordar a questão de forma mais direta”, afirmou, sem dar detalhes.

Na semana passada, falando ao Conselho de Segurança da ONU, Linda Thomas-Greenfield ainda alertou que a situação de segurança e humanitária no Haiti eram “horríveis”.

“Na capital, Porto Príncipe, as escolas e os centros comunitários tornaram-se locais de terror e recrutamento de jovens”, afirmou. “A violência das gangues ameaça a vida cotidiana dos cidadãos e a prosperidade econômica do Haiti, e as mulheres são as mais vulneráveis ao aumento inaceitável da violência sexual e baseada no gênero, utilizada como instrumento de medo e intimidação”, disse a embaixadora.

“Estamos profundamente preocupados com o aumento da atividade violenta das gangues. Segundo a ONU, os homicídios aumentaram 21% no primeiro trimestre deste ano e os raptos 63%”, explicou, lembrando que o rapto de crianças e de pais tem ocorrido frequentemente nas imediações das escolas.

“Os Estados Unidos também condenam veementemente o assassinato de corajosos agentes da Polícia Nacional do Haiti que morreram no cumprimento do seu dever. As táticas brutais que as gangues têm utilizado para levar a cabo estes crimes são profundamente preocupantes”, disse.

Para o governo Biden, a estabilidade política é um elemento fundamental para restaurar a paz e a segurança no país. Mas lembra que o “governo haitiano e o seu povo pediram apoio internacional para combater a violência e a insegurança”.

“Os Estados Unidos continuam a trabalhar com um número crescente de parceiros internacionais para apoiar as necessidades urgentes de segurança no país”, prometeu a diplomata. “O Conselho de Segurança precisará fazer a sua parte para ajudar o Haiti, inclusive avançando com sanções adicionais contra aqueles que financiam e fomentam a violência e a instabilidade no Haiti”, defendeu.

A ONU defende a criação de força de apoio especializada. A entidade conta 530 pessoas mortas em atos de violência liderados por gangues em 2023.

“Os confrontos entre gangues estão a tornar-se mais violentos e mais frequentes”, alertou o escritório de direitos humanos da ONU.

*Uol

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Justiça ordena suspensão do Telegram no Brasil por não cumprir medidas contra neonazistas

Além disso, a multa aplicada à plataforma foi de R$ 100 mil para R$ 1 milhão por dia de recusa em fornecer os dados solicitados pela Polícia Federal.

Segundo a PF, as empresas de telefonia e lojas de aplicativo devem tirar aplicativo do ar imediatamente.

O aplicativo de mensagens Telegram não entregou à Polícia Federal todos os dados sobre grupos neonazistas da plataforma pedidos pela corporação, e a Justiça determinou que operadoras de telefonia e lojas de aplicativos retirem o aplicativo do ar imediatamente.

Segundo a Diretoria de Inteligência da PF, as empresas de telefonia Vivo, Claro, Tim e Oi e o Google a Apple, responsável pelas lojas de aplicativos Playstore e App Store vão receber o ofício sobre a suspensão do Telegram ainda na tarde destas quarta-feira (26).

O Telegram chegou a entregar parte dos dados pedidos pela PF na sexta-feira (21), após a justça pedir uma intervenção do judiciário.

A corporação, entretanto, quer contatos e dados dos integrantes e administradores de um grupo com conteúdo neonazista, e o Telegram não forneceu os números de telefone.

Além de determinar a suspensão do aplicativo, a Justiça ampliou a multa aplicada ao Telegram por não entregar os dados de R$ 100 mil para R$ 1 milhão por dia de recusa em fornecer os dados.

*Com G1

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