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Opinião

Ver Mainardi sentenciando Moro a cassação, não tem preço

Eu vivi pra ver Mainardi meter uma sentença em Moro, antes mesmo da sentença ser concretizada, ou seja, deu a extrema-unção ao moribundo em pleno Twitter.

Mainardi foi o carregador de chuteira do ex juiz na eleição. Moro virou senador depois de ser desistido por Lula da presidência.

Moro depõe nesta quinta e pode ter mandato cassado.
Para Mainardi, Moro como senador já é caso perdido.

O fato é que deu tudo errado, e o final não foi feliz para a dupla Moro e Mainardi. A ideia inicial era Moro ser o sujeito da 3ª via, mas foi implodida por Lula.

Como senador Moro foi inútil. Por isso, ninguém sentirá sua falta, nem Mainardi.

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Política

Podemos diz à Justiça Eleitoral ter gasto R$ 2 milhões com pré-campanha de Sergio Moro

Lista de despesas foi incluída em ação que pode levar à cassação do mandato do hoje senador.

O diretório nacional do Podemos informou ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) ter gasto cerca de R$ 2 milhões com a pré-candidatura de Sergio Moro à Presidência da República no período em que o ex-juiz federal da Lava-Jato esteve filiado à legenda – entre 11 de novembro de 2021 e 30 de março de 2022, diz Malu Gaspar, O Globo.

Os gastos foram enviados ao TRE-PR, onde tramitam os processos que podem levar à cassação do mandato do hoje senador pelo União Brasil. Moro é alvo de ações movidas pelo PT do presidente Lula e pelo PL de Jair Bolsonaro, que serão analisadas conjuntamente pelo tribunal.

“Em que pese o abandono da candidatura por culpa, exclusivamente, do então pré-candidato, houve desde o evento de filiação partidária, a contratação de diversos outros serviços, então exigidos por Sergio Moro, como seguranças particulares, passagens aéreas, carro blindado, e a celebração de contratos de prestação de serviços advocatícios e outros referentes às eleições de 2022 ou a pré-candidatura”, afirmou o diretório nacional do Podemos ao TRE paranaense.

A legenda atendeu a uma decisão do desembargador Dartagnan Serpa Sá, relator das ações, que solicitou esclarecimentos sobre os gastos com a pré-campanha de Moro. O Podemos anexou uma série de notas fiscais e documentos que somam um total de R$ 1.958.695,86 de despesas com o ex-juiz da Lava-Jato.

Com duas pesquisas qualitativas, realizadas em janeiro e março de 2022, o partido desembolsou um total de R$ 663,5 mil. Só com o aluguel de carro blindado Corolla em 18 de março de 2022, pouco antes de Moro se desfiliar da legenda e migrar para o União Brasil, foram gastos R$ 198 mil.

Já a contratação de um escritório de advocacia custou R$ 60 mil à sigla.

O Podemos, comandado pela deputada federal Renata Abreu, ainda afirmou à Justiça Eleitoral que “tem sido demandado judicialmente para arcar com o pagamento de outros contratos e suposta multa compensatória, em que pese a inexistência da prestação dos referidos serviços em benefício, em decorrência do abandono” da pré-candidatura de Moro e sua desfiliação da legenda.

O PT pretende usar as informações apresentadas pelo Podemos para reforçar as acusações de que Sergio Moro praticou caixa 2 e abuso de poder econômico em sua ofensiva política para se tornar senador.

“Como se vê, bola de neve financeira que se tornou a campanha de Moro só cresce. Apenas pelo informado pelo Podemos, já existem cerca de R$ 2 milhões contratados em favor da pré-candidatura de Moro, sem contar as despesas que já estão sendo objeto de execução perante a justiça de São Paulo”, , disse à equipe da coluna o advogado Luiz Eduardo Peccinin.

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Justiça

Cassação de Dallagnol e investigação do CNJ: um péssimo mês para as estrelas da Lava Jato

Brasil de Fato – Grupo que chegou a prender Lula soma derrotas na Justiça e na política em meio a denúncias de irregularidades.

Nesta sexta-feira (16), completa-se exatamente um mês desde que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por unanimidade, cassar o mandato de deputado federal de Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ex-coordenador da força tarefa da operação Lava Jato. Desde então, a operação sofreu outros revezes e, hoje, inclusive, é alvo de uma espécie de investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Dallagnol foi cassado pois, segundo o TSE, teria pedido demissão do Ministério Público Federal (MPF) para fugir de uma punição administrativa do órgão. Ele era alvo de 15 processos disciplinares, os quais poderiam lhe tornar inelegíveis. Ao sair do MPF, esses procedimentos foram paralisados. Ele, então, se candidatou e acabou eleito.

Dallagnol não concordou com sua cassação e com a visão do TSE sobre o seu caso. Prometeu lutar pelo seu mandato. Até agora, porém, não conseguiu retomá-lo.

O ex-procurador chegou a fugir de notificações da Câmara dos Deputados para ganhar tempo e tentar uma articulação política para que a Casa contrariasse a decisão do tribunal. Ele disse que o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), lhe “fechou as portas”. No último dia 6, a Câmara encerrou procedimentos burocráticos e confirmou a perda do mandato de Dallagnol.

Dois dias antes, no dia 4, o ex-procurador ainda tentou convocar apoiadores para atos em sua defesa em São Paulo e Curitiba. Os atos foram esvaziados e não surtiram efeito.

Correição do CNJ

Enquanto Dallagnol tentava defender seu mandato, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidia realizar uma correição extraordinária na 13ª Vara Criminal de Curitiba e na oitava turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), onde tramitam os processos da Lava Jato.

Uma correição é uma espécie de investigação ou auditoria. Ela foi iniciada no último dia 31, por determinação do corregedor-geral de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, para verificar supostas irregularidades dos serviços jurídicos e auxiliares da vara.

Segundo portaria assinada por Salomão, existem hoje “diversas Reclamações Disciplinares em face dos Juízes e Desembargadores” das instâncias judiciais da Lava Jato.

A correição deve verificar a situação de cerca de R$ 3 bilhões em depósitos judiciais feitos por envolvidos na Lava Jato. Também pediu acesso a conversas entre membros da operação obtidas na operação Spoofing, da Polícia Federal, contra hackers que invadiram o telefone de Dallagnol.

A correição extraordinária acontece após o afastamento cautelar do juiz Eduardo Appio de suas funções na 13ª Vara de Curitiba. Desde fevereiro, quando assumiu os processos da Lava Jato, Appio mostrou-se disposto a ouvir investigados pela Lava Jato que sempre reclamaram estarem sendo vítimas de perseguição ou de abusos da operação. Convocou a prestar depoimento, por exemplo, o advogado Rodrigo Tacla Duran, que diz ter sido extorquido pela operação.

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Política

Por que Lira não moverá uma palha para evitar cassação de Deltan

Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira não moverá uma palha para evitar a cassação do deputado federal Deltan Dallagnol.

Arthur Lira não moverá uma palha para a evitar a cassação de Deltan Dallagnol, determinada pelo TSE, diz Paulo Cappelli, Metrópoles.

O presidente da Câmara não esquece que Deltan, quando procurador da Lava Jato, pediu a cassação de seu mandato e de seu pai, Benedito Lira. E que chegou a conseguir bloquear bens de ambos.

Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes são outro motivo pelo qual Lira não atuará por Deltan. Ambos os magistrados concordam com a pena aplicada ao ex-procurador e são próximos do presidente da Câmara. Lira, portanto, não entrará em rota de colisão com os ministros do STF.

Na semana passada, Deltan apresentou um manifesto assinado por 115 deputados contra a sua cassação. Lira, contudo, deverá sacramentar, na próxima terça-feira, a perda de mandato do ex-procurador da Lava Jato.

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Justiça

Após cassação de Dallagnol, Gabriela Hardt pede transferência para Santa Catarina

Substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba, onde tramitam os processos da Lava Jato, a juíza Gabriela Hardt pediu transferência para Santa Catarina, informa Marcelo Auler no 247. Hardt ocupava o posto desde que a 13ª Vara era comandada pelo então juiz parcial e agora senador Sergio Moro (União Brasil-PR).

Ela se inscreveu no concurso de “Remoção Sucessiva de Juiz Federal substituto” e pede para ser transferida para Itajaí ou Florianópolis. A transferência é feita de acordo com a antiguidade do juiz. Magistrados mais antigos têm preferência de escolha.

A juíza joga a toalha no momento em que a titularidade da Vara está com Eduardo Appio, que não compartilha do perfil lavajatista de Moro e Hardt

Há um pedido de investigação contra o pai da magistrada, Jorge Hardt, nas mãos do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas, envolvendo a Unidade de Industrialização do Xisto (SIX) da Petrobrás. O caso foi remetido ao TCU pela Polícia Federal do Paraná. O engenheiro químico Jorge Hardt Filho trabalhou por décadas na SIX, localizada em São Mateus do Sul, no Paraná, e é suspeito de roubar tecnologia da Petrobras.

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Política

O que Deltan esconde sobre sua cassação

É de conhecimento público e notório que na última terça-feira (16), por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral cassou o registro de candidatura e o mandato do ex-deputado e ex-procurador Deltan Dallagnol. O motivo: a Lei da Ficha Limpa prevê como inelegíveis aqueles demitidos do serviço público ou aqueles que solicitam exoneração na pendência de um processo administrativo que possa levar a esse fim.

No caso, a Corte Eleitoral reconheceu que Deltan pediu exoneração para não enfrentar os processos que poderiam resultar em sua demissão e tornar sua inelegibilidade incontroversa. Ou seja, praticou ato lícito com fins ilícitos: saiu do Ministério Público Federal para fugir de uma possível responsabilização.

Segundo o ex-procurador, a “presunção” dessa fuga de responsabilidade seria absurda e a inelegibilidade, “imaginária”. Segundo especialistas, houve interpretação “ampliativa” da regra para cassar o mandato do parlamentar. Será mesmo?

Primeiramente, um fato importante merece ser mencionado: Deltan só precisaria sair do Ministério Público para se candidatar no dia 2 de abril de 2022, mas pediu exoneração no dia 3 de novembro de 2021. Renunciou a cinco meses de salário e prerrogativas sem necessidade. Essa pressa só pode ser explicada por aquilo que ex-deputado não contou a seus eleitores desde a decisão do TSE.

Não contou que, até este momento, os dois processos estão com recursos do próprio Dallagnol “pendentes” de apreciação junto ao STF, tribunal que o ex-deputado chamou de “mãe de todos os corruptos do país” durante as eleições de 2022. É importante ressaltar que, de acordo com a lei orgânica do MP, tais processos representavam antecedentes que autorizavam que as próximas punições já fossem de suspensão e posterior demissão do serviço público.

O ex-procurador não contou também que apenas cinco dias antes de sua exoneração o Conselho Nacional do Ministério Público recebeu da corregedoria do MPF um inquérito administrativo disciplinar, com aproximadamente 3 mil páginas, concluído e com acusação sumulada para a abertura de processo administrativo disciplinar.

A causa? Dallagnol manteve, por quatro anos, um aparelh

o gravador de ligações telefônicas na sede do MPF em Curitiba, sem regulamentação ou autorização superior. Durante esse período, gravou ilegalmente mais de 30 mil conversas, sem qualquer procedimento legal ou fiscalização.

Novamente, trata-se de um inquérito já finalizado, após ampla defesa, com acusação formulada por pares de Deltan do próprio MPF. Segundo o relatório final, o próximo passo era abrir o PAD, não tivesse Deltan pedido sua exoneração.

Esqueceu de relatar ainda que, além desses casos, tinha contra si mais 15 reclamações disciplinares, com acusações que variavam desde improbidade administrativa e violação a sigilo processual até abuso de poder e apropriação indevida de valores de diárias da Operação Lava-Jato.

Em todos os casos, o ex-deputado já havia se manifestado, o que prova que ele tinha plena ciência da seriedade das acusações e da plausibilidade das provas, já que o CNMP poderia ter arquivado de pronto esses processos e não o fez.

Não apenas, o ex-procurador também não contou que apenas 15 dias antes de pedir exoneração, seu colega de Lava Jato, Diogo Castor de Mattos, havia sido demitido do Ministério Público Federal pelo financiamento de um outdoor em frente ao aeroporto de Curitiba (algo, convenhamos, menos grave se comparada à lista de acusações “pendentes” de apreciação no CNMP contra Deltan, seu chefe).

Por fim, o ex-deputado esqueceu de mencionar uma ligação telefônica revelada pela operação Spoofing entre ele e Bruno Brandão, diretor da Transparência Internacional no Brasil (instituição que agora critica o TSE pela cassação). Deltan relata que “a conversa no CNMP é essa: querem me enquadrar também, a partir das reclamações do Gilmar e do Congresso sobre minhas manifestações. (…) Podem entender que meu envolvimento é uma quebra de decoro. Se cada manifestação for tomada como um ato e gerar reincidência, isso significa risco até de demissão”. O medo da punição, portanto, não tinha nada de “imaginário”.

Não faltam críticas à Lei da Ficha Limpa em diversos de seus dispositivos, incluindo a própria alínea, mas o fato é que o TSE não fez nada de diferente do que sempre fez com prefeitos, vereadores, deputados e outros políticos sem a “fama” — digamos assim — do ex-procurador. A

título de ilustração, a fraude já era devidamente reconhecida em casos de candidatos que renunciavam às suas campanhas na véspera das eleições para manterem seus nomes nas urnas, mas escapavam de cassações enganando os eleitores.

Foi o caso aqui. É a partir de um conjunto de provas claras que estão longe de serem “imaginárias” que o TSE entendeu que Deltan fraudou a lei ao sair do Ministério Público Federal às vésperas da instauração de mais um PAD que poderia demiti-lo do serviço público. A justiça pode ser cega, mas não é ingênua.

Imaginamos que ser cassado dói, ex-procurador, ainda mais para você, que por anos defendeu a falsa ideia de que a Justiça Eleitoral não possuía competência para punir maus agentes públicos.

A dor deve ser ainda maior quando sua cassação veio de uma lei tão festejada por você, que até defendia a ampliação da Ficha Limpa para todos os cargos públicos.

Se há alguma lição a ser retirada desse caso é apenas uma: na “República de Curitiba”, realmente, “a lei é para todos”. Não há dúvidas que o “procurador Deltan” impugnaria o “candidato Deltan”.

*Luiz Eduardo Peccinin e Priscilla Conti Bartolomeu/Uol

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Política

Os planos de Sergio Moro após a cassação de Deltan

O senador Sergio Moro (União-PR) falou sobre seus planos, após o Tribunal Superior Eleitoral cassar, por unanimidade, o mandato do ex-procurador Deltan Dallagnol como deputado federal, segundo Bela Megale, O Globo.

— Sigo firme na oposição e focado em meus projetos — disse o senador à coluna.

O ex-juiz da Lava-Jato garantiu que não tem intenção nenhuma de deixar o Brasil ou o Senado e afirmou que vai se dedicar a defender seu cargo, que já é questionado pelo PL, partido de Bolsonaro, e pelo PT, em uma ação no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

Moro afirmou que também pretende seguir com os projetos que já apresentou no Senado, em especial, o que amplia o banco de DNA para investigações criminais.

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Opinião

Vídeo: A péssima repercussão da cassação de Dallagnol na mídia lavajatista

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10 visualizações 18 de mai. de 2023
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Política

Após cassação de Deltan, governo posta imagem de PowerPoint com realizações

Após decisão de cassação do mandato de Deltan Dallagnol (Podemos-PR) pelo TSE, a conta do governo federal fez uma publicação de um PowerPoint na qual destaca realizações da administração atual. A imagem relembra a montagem da primeira denúncia da Operação Lava Jato contra Lula – que foi alvo de críticas e virou meme nas redes sociais à época.

O governo compartilhou a imagem e disse que “segue trabalhando para melhorar a vida da população”, destacando alguns feitos até aqui. Nos comentários do Twitter, pessoas lembraram do PPT feito por Deltan.

Em 2016, ao apresentar denúncia contra Lula, o então procurador da República apresentou uma reprodução gráfica do que chamou de “propinocracia”. O procurador disse: “No ápice dessa pirâmide está o núcleo político, e no centro desse núcleo político está o Lula.”

Em 2020, em entrevista ao UOL, Deltan disse que poderia ter feito o PowerPoint assim como a apresentação da acusação de “modo diferente para evitar críticas”, mas reafirmou que o conteúdo refletia o que trazia a denúncia contra Lula.

Para o TSE, Dallagnol fraudou a Lei da Ficha Limpa
Deltan Dallagnol escapou de eventuais punições que poderiam resultar em sua demissão, o que o tornaria inelegível, avaliou o ministro Benedito Gonçalves, relator do caso no TSE. A cassação foi decidida com base na Lei da Ficha Limpa.

O deputado saiu do MPF em novembro de 2021 com processos administrativos pendentes contra ele no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público).

Em um dos recursos que resultou na cassação, também foi citado que Dallagnol foi condenado pelo TCU (Tribunal de Contas da União) em um processo que avaliou o pagamento de diárias a procuradores da Lava Jato.

Dallagnol pode recorrer da decisão, mas a perda do mandato tem efeito imediato. O ex-procurador pode apresentar embargos contra o entendimento dos ministros do TSE e até levar o caso ao Supremo Tribunal Federal.

*Com Uol

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Opinião

A cassação do número 2 da Lava Jato foi uma derrota da direita, mas sobretudo, da Globo

Como dizia o jornalista da Globo, Paulo Henrique Amorim, não existiria Moro, Dallagnol e Lava Jato se não existisse a Globo.

Bolsonaro jamais seria presidente se não fosse a Lava Jato.

Se hoje, dentro da própria Organizações Globo, muitos jornalistas creditam a Bolsonaro a ascensão do fascismo no Brasil, é preciso lembrar a essas mesmas pessoas que ele só chegou ao poder por um jogo político estratégico de uma célula fascista que operava em Curitiba.

Como mostra a reportagem de hoje, de Jamil Chade, eles, da Lava Jato, atuavam de maneira criminosa com achaques em mesadas a suas vítimas de extorsão para não serem sequestradas pelo califado jurídico com ramificações em vários tribunais do Paraná e Rio Grande do Sul.

O fato é que tudo isso só foi possível a partir da mais publicita e marqueteira operação policial, que se transformação num folhetim diário da Globo, para os Marinho perseguirem quem consideravam inimigo, sobretudo, Lula, Dilma e outros quadros do PT e o próprio partido, satanizado pela operação conjunta de cartas marcadas.

O interessante é observar que as denúncias entraram em erupção de um vulcão de corrupção do governo Bolsonaro se dá no mesmo momento em que Dallagnol é cassado como ficha suja. E Moro está em desespero no compasso de espera extremamente tenso com as revelações de Tacla Durán que, como mostra Jamil Chade, terá efeito de explodir Sergio Moro e, junto, seu mandato.

Moro, não se pode esquecer, até então, não sofreu qualquer crítica das Organizações Globo, Os Marinho ignoraram a Vaza Jato do Intercept e o depoimento de Tacla Durán ao novo juiz da Lava Jato, Eduardo Appio, sem falar que, na última eleição foi candidato desse conglomerado midiático.

Isso mostra quanto e com que força os ventos mudaram contra a direita brasileira como um todo.

Sim, porque, na verdade, a direita, extrema direita e  Globo são uma coisa só.

Dallagnol sempre apoiou Bolsonaro e foi, na Globo, o garoto propaganda dos fascistas de Curitiba. Não há como negar, menos ainda a Globo ignorar a sua cassação.

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