Categorias
Política

Bolsonaro já conta com a traição de Waldemar da Costa Neto, cacique do PL, se sua candidatura continuar desidratando

Segundo reportagem de UOL, Bolsonaro está com medo de Waldemar Costa Neto e o resto do PL darem uma traída básica no candidato do partido na hora H da eleição e apoiarem Lula.

Waldemar da Costa Neto é pragmático e não se apega em ideologias ou coloração partidária, quer estar onde o poder está. Se Bolsonaro continuar derretendo, haverá uma debandada do PL no desembarque de sua candidatura rumo a de Lula, e Bolsonaro já sabe disso.

Por trás dessa situação, estão as preferências e as escolhas de Costa Neto, condenado e preso no mensalão. Um dos principais expoentes do centrão, o presidente da legenda toma decisões pragmáticas para manter o partido no poder. Ou seja, não tem comprometimento com os políticos de fora do PL escorados no presidente.

Siga-nos no Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Por benefícios eleitorais, grupo que comanda pré-campanha à reeleição de Bolsonaro cobra ‘flexibilidade’ de Guedes

Guedes tem sido alvo de críticas entre os partidos do centrão pois não estaria disposto a fazer novas concessões na área social.

Partidos do centrão e militares do governo que integram a coordenação de campanha à reeleição de Jair Bolsonaro (PL) cobram “flexibilidade” e “sensibilidade” do ministro Paulo Guedes nas decisões econômicas da pasta durante 2022, para que Bolsonaro consiga colher benefícios eleitorais, informa o G1.

Até agora, a leitura que o “QG” bolsonarista faz é de que Bolsonaro está desgastado com a campanha contrária à vacinação na pandemia e, além disso, não conseguiu capitalizar a longo prazo nenhuma decisão do governo junto ao eleitorado mais vulnerável, como o auxílio emergencial e, agora, o anúncio do Auxílio Brasil. A avaliação é de que a ajuda gerou aumento de popularidade de Bolsonaro no primeiro ano da pandemia, mas, depois, o presidente se perdeu em suas pautas ideológicas e não conseguiu organizar políticas públicas permanentes na área social para converter em votos neste ano.

Guedes tem sido alvo cada vez mais de críticas entre os partidos do centrão pois não estaria disposto a fazer novas concessões na área social, por exemplo, tido como importante pelo núcleo da campanha para angariar votos junto a eleitores que, hoje, preferem o ex-presidente Lula.

Ocorre que Paulo Guedes tem repetido nos bastidores que não existe mais espaço fiscal para nenhum tipo de despesa – a não ser que haja um corte de gastos ou remanejamento de recursos indicado pelos políticos.

Fontes da cúpula do Congresso ouvidas pelo blog afirmam que, como Guedes tentou jogar para os parlamentares essa questão, Ciro Nogueira (PP), ministro da Casa Civil, passou a ser o responsável por dar o aval a remanejamentos do Orçamento- decisão que foi publicada na semana passada, por ordem de Bolsonaro.

Diante desse cenário, o núcleo de campanha de Bolsonaro cobra de Guedes, agora, que deixe de lado agendas que consideram como “pessoal” e abrace a “agenda de governo”, ou seja, a agenda de reeleição.

Entre as ideias discutidas pelo centrão e bolsonaristas, estão de programas de habitação defendidos pelo ministro Rogério Marinho – adversário de Guedes dentro do governo – a reajustes de categorias de servidores públicos – pautas com gastos elevados e objeção do ministro da Economia. No caso dos reajustes, Guedes tem aconselhado Bolsonaro a vetar o reajuste para policiais mas o presidente teme perda de apoio junto à categoria além de reação de sua base mais radical. Se o presidente vetar, o Congresso tem repetido que é uma questão do Executivo e, portanto, pode manter o veto.

Combustíveis

No colo do governo, o principal temor, hoje, é com um eventual desgaste eleitoral por causa do aumento dos combustíveis.

Nos bastidores, ministros políticos também querem que a Economia atue por uma solução para frear a alta dos combustíveis.

No final de semana, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), fez críticas a governadores e ao Senado e disse que os deputados fizeram a sua parte na tentativa de frear a alta dos combustíveis. As críticas foram feitas nas redes sociais do deputado, em meio a um novo reajuste dos preços da gasolina e do diesel. O anúncio da Petrobras no início da semana reacendeu a troca de acusações entre os estados e o governo federal sobre a responsabilidade pelas altas sucessivas.

Um ministro de Bolsonaro disse ao blog que o presidente quer que Guedes apresente sugestões por uma saída para o aumento dos combustíveis para evitar o que o QG bolsonarista chama de “catástrofe”.

Siga-nos no Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Para manter aliança com Bolsonaro, Centrão impõe abandono de discurso golpista

Partidos entraram no governo em seu maior momento de fragilidade, com crise institucional e pedidos de impeachment.

Após contestar as urnas eletrônicas por mais de dois anos, o presidente Jair Bolsonaro (PL) retirou do seu repertório as ameaças ao sistema eleitoral e passou a dizer que as chances de fraude em 2022 são mínimas, informa a Folha.

O posicionamento —repetido aos mesmos apoiadores que, meses atrás, eram estimulados a ocupar as ruas em defesa do voto impresso— é reflexo da costura política com o centrão para salvar o mandato de Bolsonaro.

Dirigentes desses partidos embarcaram no governo e impuseram, como uma das condições para caminharem juntos em 2022, que Bolsonaro cessasse as ameaças de golpe e ao sistema eleitoral.

O acordo envolve maior acesso do Congresso às verbas federais, e certa tolerância, por parte de líderes do centrão, com o discurso negacionista de Bolsonaro sobre a Covid-19.

Para modular as falas sobre as urnas e convencer os apoiadores, o presidente passou a afirmar que o pleito do próximo ano será mais confiável, pois as Forças Armadas passaram a integrar o grupo que fiscalizará a votação.

Ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) convidaram para o posto de diretor-geral do órgão nas eleições o general da reserva Fernando Azevedo e Silva, ex-ministro da Defesa de Bolsonaro. Estará subordinada a ele a área de tecnologia, responsável pelas urnas eletrônicas e softwares utilizados nas eleições.

Ainda que o convite não tenha relação com Bolsonaro —até porque Azevedo e Silva deixou o governo após desentendimentos com o presidente—, seus apoiadores dizem ter sensação de maior segurança com a presença de um membro do Exército.

Nas últimas semanas de 2021, Bolsonaro ensaiou voltar ao tom de meses atrás, mas com ataques direcionados a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), não ao sistema eleitoral.

Criticou a corte e o ministro Alexandre de Moraes e falou palavrões publicamente, o que costuma ser um termômetro de sua irritação. Os arroubos, contudo, foram classificados por auxiliares como “desabafos”, ainda distantes de uma nova escalada golpista.

O ápice dos ataques às instituições promovidos por Bolsonaro ocorreu na semana do feriado de 7 de Setembro, quando ele convocou apoiadores às ruas para demonstração de apoio na queda de braço contra o STF.

Semanas antes das manifestações de raiz golpista nas ruas de São Paulo e Brasília, um desfile de blindados das Forças Armadas passeou pela Esplanada até o Palácio do Planalto, sob o pretexto de levar em mãos um convite a Bolsonaro para participar da Operação Formosa (em Goiás).

Ainda que o evento da Marinha ocorra anualmente, aquela foi a primeira vez em que houve um desfile de blindados até o Planalto para a entrega de convite. O ato ocorreu na manhã do dia em que o Congresso discutiria —e derrubaria – uma proposta de voto impresso, uma das bandeiras de Bolsonaro.

Enquanto a cada decisão do STF e a cada declaração do presidente a crise parecia não dar trégua, a estreita ala de bombeiros palacianos tentava contornar os ânimos dos dois lados.

Os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil) e Flávia Arruda (Secretaria de Governo) passavam tardes inteiras reunidos na sala de Bolsonaro —o que não é habitual para ministros que devem despachar sobre diversos assuntos.

É nas tradicionais lives de quinta-feira que o mandatário conversa com seu eleitorado. E, naquela época, aliados do presidente cercavam-no durante a transmissão para sinalizar sempre que ele estivesse entrando no campo da crise institucional.

Sob a tutela do centrão, que entrou no governo no seu momento de maior fragilidade, com mais de uma centena de pedidos de impeachment, o Planalto de Bolsonaro se profissionalizou e aderiu de vez à dança do toma-lá-dá-cá.

Um dos principais aspectos desse casamento é que os dirigentes de partidos como PP, PL e Republicanos sempre deixaram claro que não embarcam em aventuras golpistas. Questionar o sistema eleitoral do qual precisam para se eleger não faz parte do repertório do centrão. Segundo relatos, foram categóricos ao explicar isso a Bolsonaro.

Tentaram ainda contornar o temperamento do chefe do Executivo com dois argumentos: as ruas cheias de apoiadores já seriam uma “fotografia” da demonstração de apoio que ele tem da população, o que poderia tranquilizá-lo, e sair das “quatro linhas da Constituição” é o que a oposição esperava que ele fizesse.

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Categorias
Uncategorized

Em off, centrão desiste de Bolsonaro

Sem anunciar, o centrão jogou a toalha, Bolsonaro não terá o apoio de muitos dos parlamentares do centrão nas próximas eleições.

Essa decisão não foi anunciada, mas não se fala de outra coisa em Brasília. As relações formais seguirão como estão, mas na prática, Bolsonaro não está mais nos planos do centrão.

O tom de ironia e crítica tomou conta do universo que dá sustentação a Bolsonaro e mantém, segundo fontes, a fidelidade, porém, sem investir organicamente em sua reeleição.

As trapalhadas de Bolsonaro somadas ao fraco desempenho nas pesquisas, derrubou por completo o ânimo da maioria dos parlamentares do centrão em seguir viagem com um governante que, pela avaliação dos centristas, é o pior governo depois da redemocratização no Brasil.

Essa notícia chega da grande mídia de forma ainda tímida para que não seja associada a um fortalecimento ainda maior de Lula. Mas Bolsonaro já está condenado a sofrer uma traição política irreversível, o que mataria de vez a tentativa de reeleição.

Tudo indica que o centrão não vai anunciar o desembarque, mas também não vai anunciar apoio ao mandatário.

As pesquisas do Ipec e Datafolha que mostram o avanço de Lula e a queda acentuada de Bolsonaro, foram a gota d’água, o que para o centrão ficou líquido e certo é que a posição em que Bolsonaro se encontra depois que despencou a sua aprovação e ampliou enormemente a desaprovação ao seu governo, é que as portas de sua reeleição estão tecnicamente fechadas.

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Só num país controlado pela burguesia, Moro e Bolsonaro são candidatos à presidência

Se vale o que está escrito, o resultado da CPI da covid deveria imediatamente ser o impedimento para que um presidente, culpado por um verdadeiro massacre que já chega a 608 mil vidas, seja candidato à reeleição.

Isso porque a inacreditável justiça eleitoral não viu crime de fake news na chapa Bolsonaro-Mourão em 2018.

Assim, os dois são ficha limpa, da mesma forma que Aécio, Temer e Moro, o juiz que foi considerado parcial pelo STF.

Ora, se a Corte Suprema do país disse que um juiz foi parcial no caso de Lula, já é um fato muito grave, porque não é uma parcialidade qualquer, mas de alguém que tem poder de fazer o que ele fez com Lula, mantê-lo na cadeia por 580 dias, um sujeito desse ser candidato à presidência, é um tapa na cara dos brasileiros.

Para piorar, esse mesmo Moro, que prende Lula para tirá-lo da eleição, passa a ser ministro da Justiça do presidente que provocou essa tragédia por covid, numa das barganhas mais corruptas da história do Brasil.

Então, vem a pergunta, o que não pode pra essa turma que entrega a alma, os cofres públicos e a riqueza do país para a burguesia, para os banqueiros, para os latifundiários, os grileiros, enfim, para o centrão? Como disse o padrinho de casamento de Aécio Neves, o banqueiro André Esteves, o centrão é o caminho da razão. Nem cá, nem lá, nem a extrema direita e nem a extrema esquerda, seja lá o que isso for.

O que sabemos é que hoje eles não só apoiam, mas são parte de um governo genocida.

Na verdade, Esteves comemorava a força do centrão que é a própria força das classes economicamente dominantes, por neutralizarem o voto popular através de um sistema político podre que permite que uma escumalha tome posse no Congresso a ponto do presidente da Câmara trocar figurinhas com banqueiros, como citou o próprio André Esteves.

E se as coisas não saem como a burguesia quer, ela usa machado de cabo curto para atacar a democracia e interromper o mandato de um presidente da República legitimamente eleito pelo povo, como confessou o mesmo banqueiro tanto no caso de Jango em 1964, quanto de Dilma em 2016.

Logicamente é essa gente que produz a miséria, a fome e toda a desgraça que os pobres passam nesse país. Chamar essa corriola de centrão, é mero eufemismo, eles são donos do Estado brasileiro. É no centrão que estão os políticos mais ricos do país, é disparado o maior PIB do Congresso.

E essa gente, que é a própria alma do neoliberalismo no Brasil, tem uma ganância sem limites e age em bando.

Por isso é importante parar de chamar essa turma barra pesada de centrão, pois de centro não tem nada. Eles são a própria barbárie da extrema direita, aquela que, quando se vê contrariada, patrocina golpes de Estado e transforma a população brasileira em um mero curral dos poderosos do agronegócio e congêneres.

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

O Controle do centrão sobre os recursos de emendas

Emendas do relator-geral são motivo de preocupação dos pré-candidatos que pretendem disputar a Presidência. Isso porque Bolsonaro larga na frente com leque de apoios conquistados e permite que o Centrão se consolide como controlador dos recursos

O controle dos caciques do Centrão da destinação das verbas bilionárias de emendas parlamentares tem sido motivo de preocupação entre os pré-candidatos à corrida presidencial de 2022. O favorecimento a deputados e senadores aliados do Planalto na distribuição dos recursos deixa os adversários de Jair Bolsonaro em franca desvantagem, já que a destinação desses recursos é um aditivo poderoso para a campanha da reeleição. Mas não é apenas o presidente da República quem aufere benefícios: os parlamentares que manejam a distribuição do dinheiro, e aqueles que recebem, também largam na frente dos adversários.

Por causa disso, os partidos aguardam com ansiedade a decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal federal (STF), para as ações que pedem o fim das emendas do relator-geral do Orçamento da União no Congresso — as chamadas RP9, dispositivo criado pelo Centrão, com endosso do Palácio do Planalto, para alimentar a fidelidade do grupo com fartura de recursos voltados para as bases eleitorais de deputados e senadores. A distribuição da verba passa, necessariamente, por combinações entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Representa dizer que o Centrão e seus escolhidos entram turbinados na batalha das urnas. E com maiores chances que os demais partidos de construírem uma bancada numerosa, poderosa o suficiente para criar embaraços a qualquer futuro presidente. Mas não apenas isso: o grupo de partidos passa a dar as cartas no Orçamento da União, assumindo uma prerrogativa que é do Poder Executivo.

Nas mãos de Lira e Ciro, estão R$ 33,8 bilhões de 6.978 emendas parlamentares aprovadas para 2021. Quase metade dessa cifra — R$ 16,8 bilhões — vem de apenas 32 emendas RP9. Os partidos de oposição não tiveram votos suficientes para derrubar as emendas do relator durante a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Em agosto, Bolsonaro sancionou o projeto sem vetos às RP9.

Compra de apoio

O deputado Ivan Valente (PSol-SP) considera que a prática do governo para favorecer aliados na distribuição de verbas do Orçamento “é um escárnio, é compra de apoio político”.

“É corrupção. Uma vergonha, porque não é constitucional, é ilegal. Com mais recursos para obras e outros investimentos nos redutos eleitorais, os aliados do governo disputarão as próximas eleições numa situação de vantagem em relação aos demais”, sentencia.

O controle do Centrão sobre o destino das verbas de emendas parlamentares também incomoda o PSDB, cujas prévias para escolher o candidato presidencial ocorrerão em 21 de novembro. Vice-presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO) e líder dos tucanos no Senado, Izalci Lucas (DF) informa ter encomendado à sua assessoria um levantamento para conhecer detalhes da destinação das verbas de emendas de relator e os parlamentares beneficiados.

“A atribuição do Congresso é fiscalizar. Por isso, estamos identificando para onde estão indo (os recursos). Depois, queremos saber quem indicou e de que forma isso está sendo executado, porque a gente tem ainda muitos parlamentares, no Brasil, que se elegem somente em função disso. Eles concorrem com os adversários em condições muito mais favoráveis”, afirma Izalci.

O senador acrescenta que uma das prioridades da atual gestão da CMO é conferir transparência a todos os assuntos que digam respeito ao Orçamento. Segundo ele, uma das ideias é fazer que não só o relator esteja envolvido na destinação das verbas das emendas RP9, mas também a diretoria do colegiado.

“A gente está tentando desvendar esses mistérios todos para uma regra, pelo menos, com a participação da comissão, da mesa da comissão, da diretoria da comissão, para não ficar na mão de uma única pessoa. No caso do relator, ele acaba sendo um instrumento de poder da cúpula do Congresso”, salienta Izalci.
Vingança aliada

Entretanto, o controle do Centrão sobre a destinação de bilhões por meio de emendas tem incomodado até mesmo parlamentares do grupo político que apoia o governo Bolsonaro. A recente derrubada, na Câmara, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que previa o aumento da influência do Congresso no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), contou com a ajuda de dezenas de deputados do baixo clero que se sentem preteridos na distribuição dos recursos por Arthur Lira.

*Com informações do Correio Braziliense

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Afinal, quem foi jogado ao mar pelo centrão, Guedes, Bolsonaro ou os dois?

Há uma quase unanimidade de que a derrota acachapante de Guedes no Congresso significou a morte do “sábio” da economia e o nascimento da política, o que daria a Bolsonaro uma cara mais palatável para 2022 com políticas menos neoliberais e mais voltadas à recuperação de um quadro social drástico com o povo brasileiro empobrecendo a olhos vistos que, de tão grave a situação, chega a preocupar até os endinheirados da Faria Lima.

Como Bolsonaro venderá seu nacionalismo para tolos se Guedes mantém R$ 50 milhões em paraíso fiscal em que fatura ainda mais a cada dia que o dólar sobe e nossa moeda se desvaloriza?

A coisa chegou a tal ponto que até Kim Kataguiri faz chacota com o mago dos bons negocios. Imagina isso!

O fato é que toda essa ambição se tornou algo perigoso. A precarização do trabalho refletida no Brasil real já chegou ao menor nível de renda média dos últimos 10 anos, o consumo de carne é o menor em 26 anos.

O quadro de terra arrasada é bem mais vasto, sobretudo mais perigoso para a maioria do povo brasileiro, enquanto o clero abastado, opulento está num paralelo nunca antes visto, vivendo um mundo magnífico de Alice num oceano de iniquidade.

E tudo isso foi pitorescamente delineado por Guedes, o último romântico dos Chicago Boys, mas ainda é tratado com todos os mimos pela mídia industrial no Brasil, tanto que, se não fossem os blogs progressistas, a incumbência de mostrar o tamanho desse escândalo e cobrar uma posição do Congresso, talvez as contas que Guedes usa em paraísos fiscais para lucrar com a desgraça da povo brasileiro e, ao mesmo tempo, sonegar impostos, passassem batidas.

Talvez, porque o centrão, que votou em massa favorável a sua convocação, há muito tem pressionado Bolsonaro para uma mudança radical na agenda econômica ou o pragmatismo desse, que é o mais forte e também o mais fisiológico agrupamento de interesses no Congresso, pularia fora do apoio a Bolsonaro para não tomar um abraço de afogado.

O fato é que Guedes se transformou numa espécie de Midas Berro D’água, um morto vivo, mas se ele cair, é preciso considerar que Bolsonaro perderá de vez seu chão para aqueles que ainda carregam seu andor, mesmo a duras penas.

Isso é sabido por todos. Botar Guedes no corredor para virar uma rainha da Inglaterra na pasta da economia, significaria transformar Bolsonaro no príncipe Philip, marido da rainha, aquela múmia que vivia da sombra de Elisabeth.

Para piorar, seu substituto natural, Roberto Campos Neto está enfiado no mesmo lamaçal de sonegação em paraísos fiscais, o que não traria em hipótese nenhuma um ambiente novo para o governo.

Então, fica muito difícil afirmar que foi uma derrota isolada de Guedes, pois há muitos pontos concatenados nesse imbróglio todo, ainda mais agora que se sabe que Allan dos Santos, um dos generais do gabinete do ódio, comandado por Carlos e Eduardo Bolsonaro, plantou uma estagiária dentro do STF, no gabinete de Lewandowski, para espionar não só um, mas todos os ministros do Supremo.

Ou seja, a coisa é um pouquinho mais complexa e, sobretudo mais profunda do que tratar apenas Guedes como o único que já está no cadafalso e com a corda no pescoço.

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Centrão abandona Paulo Guedes que tem convocação aprovada pela Câmara

O ministro da Economia, Paulo Guedes, que mantém R$ 50 milhões nas Ilhas Virgens Britânicas, paraíso fiscal usado por quem lava dinheiro ou sonega impostos, sofreu uma derrota acachapante na Câmara dos Deputados. Por 310 votos a favor e apenas 142 contrários, foi aprovada sua convocação ao plenário para tentar justificar o injustificável: porque, na condição de ministro da Economia e chefe da Receita Federal, mantém recursos num esconderijo fiscal. O placar indica que ele foi abandonado pela própria base bolsonarista e pelo centrão. Ou seja: Paulo Guedes pode cair. Confira, abaixo, o tweet do deputado Rogério Correia (PT-MG):

*Com informações do 247

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção:

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Centrão já discute possibilidade de Bolsonaro não disputar as eleições em 2022

Presidente, em troca, tentaria garantir apoio para se defender de processos na Justiça contra ele e os filhos.

A possibilidade de Jair Bolsonaro não disputar a sucessão de 2022 já começou a ser discutida entre os principais líderes do centrão. Por esse raciocínio, em vez de insistir em contestar as eleições em caso de dificuldade de vitória, o presidente escolheria outro candidato para apoiar, escapando de uma derrota fragorosa nas urnas.

Bolsonaro, em troca, tentaria garantir apoio para se defender de processos na Justiça contra ele e os filhos, considerados inevitáveis caso ele deixe o poder.

O próprio Bolsonaro já levantou a possibilidade de ser preso ao discursar no dia 7 de Setembro para apoiadores —dizendo que isso pode ser tentado, mas que nunca ocorrerá. “Eu nunca serei preso”, disse.

A preocupação em evitar o pior na Justiça seria central no raciocínio de Bolsonaro, consideram os líderes do centrão que convivem com o presidente e apoiam seu governo.

*Mônica Bergamo/Folha

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Vídeo: Membros do Governo avaliam que badernaço custará 70% de rejeição; para centrão, pode custar a cabeça de Bolsonaro

Membros do governo já jogaram a toalha. Bolsonaro, que tem 64% de rejeição, com esse badernaço, conseguirá ultrapassar os 70% de avaliação negativa.

O centrão já coloca o impeachment como possibilidade mostrando os dentes para Bolsonaro.

Com a faca na nuca colocada pelas descobertas de esquemas de rachadinha praticados pelo clã, Bolsonaro, com seu badernaço, mostra que nada está tão ruim que não possa piorar. E o que já estava ruim, ficou ainda pior para ele.

Assista:

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição