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Saúde

Nova variante da covid-19, oriunda da Ômicron, é descoberta na China

Uma nova variante oriunda da Ômicron foi descoberta pelo sequenciamento do gene do coronavírus de um caso leve confirmado na cidade chinesa de Suzhou, informou o Global Times. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da cidade, a maioria dos casos é importada de outras províncias e cidades.

O órgão disse que a cidade de Suzhou realizou imediatamente investigações epidemiológicas e sequenciamento genético para cada caso.

Grã-Bretanha

Calcula-se que uma em cada 13 pessoas está infectada pelo coronavírus na última semana na Grã-Bretanha, após os dados mais recentes do British Office of Statistics. Estima-se que cerca de 4,9 milhões de pessoas contraíram Covid-19 na semana que terminou em 26 de março, acima dos 4,3 milhões da semana anterior, informou o Escritório Nacional de Estatística na sexta-feira. O último pico, segundo noticiou a Associated Press, é alimentado pela BA.2, uma ramificação da variante Ômicron.

As taxas de hospitalização e mortalidade voltaram a subir, embora o número de mortes causadas pelo coronavírus seja relativamente baixo em comparação com os dados do início do ano. No entanto, os números mais recentes indicam que o aumento significativo de infecções que começou no final de fevereiro – quando o primeiro-ministro Boris Johnson suspendeu todas as restrições na Inglaterra – continuou em março também.

Alemanha

Na Alemanha, uma fraude foi descoberta. Um homem de 60 anos parece ter sido vacinado várias vezes contra a Covid-19 para obter registros de vacinação e vendê-los a pessoas que se recusaram a ser vacinadas, disseram as autoridades em notícia veiculada pela Associated Press.

A polícia alemã realizou recentemente inúmeras operações contra a falsificação de registros de vacinação. Os casos diários na Alemanha vêm aumentando há várias semanas, mas muitas restrições foram suspensas na sexta-feira. Especialistas dizem que a última onda de infecções na Alemanha se deve à subvariante da Ômicron BA.2 e que já parece ter atingido seu pico.

No domingo, a agência de controle de doenças da Alemanha registrou 74.053 novos casos. Menos de uma semana atrás, a alta era de 11.224 novos casos por dia.

*Com Correio Braziliense

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Mundo

China vive pior surto de covid desde 2019 e registra primeiras mortes

Últimos óbitos haviam sido registrados em janeiro de 2021; país enfrenta maior surto da doença desde 2019.

A China registrou, neste sábado (19), as primeiras mortes por Covid-19 desde janeiro de 2021. Duas pessoas morreram na província de Jilin, no nordeste chinês, levando o número total de mortes pelo coronavírus no país a 4.638.

As mortes foram de idosos – um de 87 e outro de 65 anos – que já tinham outros problemas de saúde, segundo as autoridades. Conforme o anúncio, a causa direta das mortes foram as doenças preexistentes; os sintomas de Covid foram leves. Uma das vítimas não havia sido vacinada.

A China vive o pior surto de Covid desde o final de 2019, quando a pandemia começou. Desde o início de março, foram 29 mil casos da doença registrados no país. Quase 30 milhões de pessoas foram colocadas em confinamento nesta semana para conter a alta de casos.

A província de Jilin, onde os óbitos foram registrados, fica próxima da Coreia do Norte e da Rússia, e teve quase 80% dos 2.228 novos casos confirmados de Covid no país na sexta-feira (18).

Surtos na Ásia e Europa

Vários países e territórios na Ásia e Europa têm registrados surtos de Covid:

Hong Kong vive o pior cenário desde o início da pandemia: teve 16.583 novos casos de Covid registrados neste sábado (19). A cidade, que contabiliza casos e mortes separada da China continental, já tem mais de 1 milhão de casos e 5 mil mortes pela doença.

Na quinta-feira (17), a Coreia do Sul também viu recorde de casos: 621.328. Mesmo assim, com quase 87% da população com duas doses de vacina e cerca de 90% das pessoas com 60 anos ou mais com a dose de reforço, o país está avançando com o relaxamento do distanciamento social e das restrições nas fronteiras, apurou o “The New York Times”.

Na Europa, a Áustria anunciou na sexta-feira (18) que vai voltar a exigir o uso de máscaras do tipo PFF2 em locais fechados depois de um aumento no número de casos. Segundo o monitoramento “Our World In Data”, ligado à Universidade de Oxford, o país registrou a maior média móvel de novos casos por milhão de habitantes na Europa na última semana.

*Com G1

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Política

Emir Sader: “Posição da China na guerra pode acelerar declínio dos EUA”

O sociólogo Emir Sader analisou a situação de Rússia, Estados Unidos e China, as principais potências mundiais, diante do conflito na Ucrânia.

Na avaliação de Sader, a posição de equilíbrio adotada pela China, de condenar a guerra, mas também as sanções contra a Rússia, aponta que os chineses vão sair ganhando em termos políticos e diplomáticos. “Eles estão acelerando o declínio americano”.

O sociólogo fez avaliação oposta da situação dos Estados Unidos. “A postura do Biden (Joe, presidente) só favorece o Donald Trump”, disse.

“Uma pesquisa mostrou que 66% da população americana acham que se o presidente fosse o Trump, os Estados Unidos não teriam se envolvido na guerra, pois ele se entenderia com o Putin (Vladimir, presidente russo)”, revelou.

Apesar de considerar que a tendência nos EUA pode ser a radicalização da direita, Sader não crê que o mesmo aconteça no Brasil, em caso de vitória de Lula (PT).

“Mesmo com muitos militares em cargos nesse governo, não acho que isso possa ter consequências maiores. Eu queria saber onde estão esses 8 mil militares. É impressionante. Acredito que eles vão querer ficar quietos para ver se continuam lá. Mas, de qualquer forma, seria importante a eleição de Lula no primeiro turno”, analisou.

Ele destacou, ainda, que, apesar dos desgastes e possíveis represálias internas, Vladimir Putin não está sendo derrotado no conflito na Ucrânia.

China pode intensificar parceria com América Latina

Sader acredita que a China, até pela aliança com a Rússia, pode ser um aliado ainda mais importante para a América Latina, principalmente se Lula vencer as eleições.

“Com a volta do Brasil ao BRICS, a China pode oferecer maior colaboração econômica. Mas o mais importante é que essas forças articulem um modelo alternativo ao neoliberalismo”, acentuou.

Sader não vê possibilidade da 3ª Guerra Mundial

O sociólogo declarou que não vê nenhuma chance de 3ª Guerra Mundial, pois Rússia e Estados Unidos têm armas nucleares. “Os dois podem se destruir. Daí a ideia de Guerra Fria”, que fica na ameaça, mas não avança.

*Com Forum

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Mundo

EUA lançaram desinformação sobre crise na Ucrânia para difamar China, dizem fontes

Citar “funcionários anônimos” para lançar desinformação é um velho truque que os EUA têm usado para enganar o público.

Jornal estatal chinês Global Times descobriu de várias fontes que os “funcionários anônimos”, cujos relatos anteriores citados alegavam que a China tinha pedido à Rússia para não tomar medidas na Ucrânia antes do final dos Jogos Olímpicos de Inverno, são do Conselho de Segurança Nacional dos EUA e seu objetivo era desviar a responsabilidade dos EUA no conflito para lucrar com isso e difamar a China.

Em duas notícias publicadas em 25 de fevereiro e 2 de março, The New York Times citou “funcionários anônimos dos EUA” dizendo que a China teve conhecimento dos planos da Rússia na Ucrânia e pediu a Moscou para não tomar medidas antes do final dos Jogos Olímpicos de Inverno que tiveram lugar em Pequim.

Os relatos acusam a China de apoiar a Rússia para criticar os EUA e de se opor às sanções norte-americanas contra a Rússia.

O Ministério das Relações Exteriores chinês refutou estas notícias, salientando que os EUA fabricavam informações para difamar a China.

Citar “funcionários anônimos” para lançar desinformação a fim de enganar o público é um velho truque que os EUA têm estado usando.

Através de várias fontes, o Global Times descobriu que os “funcionários anônimos” citados pelo The New York Times são do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.

Coincidentemente, apesar da situação na Ucrânia, os EUA parecem ter aumentado o seu investimento na região do Indo-Pacífico para conter a crescente influência da China.

Analistas têm dito que os problemas associados com a situação na Ucrânia são claros, e os EUA e a OTAN estão juntos empurrando a Ucrânia para o fogo.

*Com Sputnik

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Mundo

China exige aos EUA divulgar detalhes sobre laboratórios biológicos na Ucrânia

Ministério de Relações Exteriores do país asiático disse que a Casa Branca deve esclarecimentos sobre suas atividades, incluindo “quais vírus estão armazenados e que tipos de pesquisas foram realizados”.

A China reagiu nesta terça-feira (8/3) à notícias divulgada pelo governo russo de que seu exército encontrou laboratórios de biotecnologia em instalações militares ucranianas, além de provas da cumplicidade dos Estados Unidos com os programas que estavam sendo desenvolvidos nesses recintos.

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian, disse à agência estatal Xinhua que “a saúde e a segurança das pessoas na Ucrânia, dos países da região e do mundo inteiro depende de esclarecimentos das autoridades ucranianas e estadunidenses a respeito das atividades que eram desenvolvidas nesses laboratórios”.

“Em particular, os Estados Unidos, como a parte que conhece melhor as implicações da biotecnologia, os laboratórios, devem divulgar as informações específicas relevantes o mais rápido possível, tem a responsabilidade de ser transparente com as informações sobre esses programas, incluindo quais vírus estão armazenados e que tipos de pesquisas foram realizados”, declarou Zhao.

O funcionário diplomático também disse que a China teme que essas atividades biomilitares dos Estados Unidos na Ucrânia possam ser “apenas a ponta do iceberg”, e lembrou que o Departamento de Defesa estadunidense controla 336 laboratórios biológicos em 30 países.

“Qual é a real intenção dos Estados Unidos? O que exatamente eles fizeram? Isso sempre foi fonte de dúvidas para a comunidade internacional”, questionou o porta-voz chinês, que também lembrou que os Estados Unidos bloquearam por 20 anos a construção do protocolo de verificação da Convenção de Armas Biológicas, e se recusaram a aceitar inspeções de instalações biológicas dentro e fora de suas fronteiras.

*Com GGN

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Mundo

China chama EUA de ‘verdadeira ameaça ao mundo’ compartilhando lista de países bombardeados

Sputnik – A embaixada da China na Rússia qualificou os Estados Unidos de “ameaça real ao mundo”.

Neste sábado (26), os diplomatas chineses retuitaram uma imagem compartilhada anteriormente por Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, que enumera os países que foram bombardeados por Washington desde a Segunda Guerra Mundial.

“Nunca se esqueçam quem é a verdadeira ameaça ao mundo”, lê-se na imagem.

Em 25 de fevereiro a missão diplomática chinesa na Rússia escreveu em sua conta no Twitter que “dos 248 conflitos armados ocorridos entre 1945 e 2001 em 153 regiões do mundo, 201 foram iniciados pelos EUA, o que representa 81% do número total”.

Além disso, a embaixada da China ressaltou que Washington é “culpado das atuais tensões em torno da Ucrânia”, acrescentando que “se alguém continua jogando óleo na chama enquanto acusa outros de não fazerem o seu melhor para apagar o fogo, esse tipo de comportamento é claramente irresponsável e imoral”.

Anteriormente Pequim pediu que as exigências de segurança da Rússia fossem levadas em consideração nas condições de expansão da OTAN, disse o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi.

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Mundo

China invade espaço aéreo de Taiwan

Caças foram enviados para alertar as aeronaves chinesas e mísseis de defesa aérea foram implantados para “monitorar as atividades”, informou o Ministério da Defesa de Taiwan.

A Força Aérea de Taiwan alertou nesta quinta-feira, 24, que nove aeronaves da China entraram em sua zona de defesa aérea. O anuncio do Ministério da Defesa de Taiwan ocorre no mesmo dia em que a Rússia invadiu a Ucrânia, informa a Exame.

Taiwan, que a China reivindica sua autonomia, critica missões regulares da força aérea chinesa há dois anos, embora a aeronave não se aproximem de Taiwan.

Caças taiwaneses foram enviados para alertar as aeronaves chinesas e mísseis de defesa aérea foram implantados para “monitorar as atividades”, disse o ministério.

Taiwan tem observado com cautela a crise na Ucrânia, com medo de que a China faça algum movimento também.

Embora Taiwan não tenha relatado nenhum movimento incomum das forças chinesas, o governo aumentou seu nível de alerta.

A China nunca renunciou ao uso da força para colocar Taiwan sob seu controle e rotineiramente condena as vendas de armas dos EUA ou outras demonstrações de apoio de Washington.

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Lula e o modelo chinês: Educação e ciência para reconstruir o Brasil

Por Luiz Inácio Lula da Silva e Sergio Machado Rezende

Nenhum país conseguiu se desenvolver plenamente sem implantar políticas de Estado para educação e para ciência e tecnologia (C&T). A educação é porta de acesso a empregos de melhor qualidade e com maior remuneração, amplia oportunidades e possibilita um desenvolvimento econômico mais equânime.

O domínio em larga escala de C&T é condição necessária para tornar as empresas competitivas globalmente, aumentar a riqueza e fortalecer a soberania das nações.

O exemplo recente mais notável de país que usou educação e C&T para mudar o rumo de sua história é o da China. Na virada do século, o país investia US$ 40 bilhões em C&T, enquanto os investimentos nos Estados Unidos eram de US$ 300 bilhões. A China implantou uma política de Estado para desenvolver a ciência, no âmbito de um superministério, e hoje investe mais de US$ 400 bilhões em C&T. Não foi por acaso que, como noticiado pela Folha em 26 de dezembro, a produção científica chinesa em 2021 ultrapassou a norte-americana, que há décadas tem sido a maior do mundo.

Como resultado desse esforço, além de ampliar a produção de commodities beneficiadas, a China desenvolveu um parque industrial extenso e competitivo, com programas de interação com o sistema de pesquisa. Exemplo bem conhecido é o da tecnologia 5G para comunicação digital, que ela desenvolveu antes das potências industriais. Dessa forma, o PIB do país, que na virada do século era de US$ 1,2 trilhão, o sexto do mundo, hoje passa de US$ 15 trilhões, só atrás dos EUA.

Em 2020 a China anunciou 22 iniciativas estratégicas em C&T para sua modernização até 2050. Curiosamente, dentre elas há nove áreas estratégicas do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação (PACTI), que executamos no Brasil entre 2007 e 2010: biotecnologia, nanotecnologia, tecnologias da informação, insumos para saúde, energias limpas, biodiversidade, mudanças climáticas, programa espacial, defesa nacional e segurança pública.

Ciência chinesa

Estes eram os elementos de uma das quatro prioridades do plano, às quais se somavam: expansão e consolidação do sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação, promoção da inovação tecnológica nas empresas e C&T para o desenvolvimento social. Para financiar os 87 programas do PACTI, foi essencial aplicar, sem contingenciamentos, os recursos do Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, formado por receitas de empresas de diversos setores, o que permitiu um investimento de cerca de R$ 65 bilhões em valores de hoje.

Nos anos recentes, tem havido um retrocesso sem precedentes nas políticas de C&T no país. O desmonte das instituições públicas, na direção do Estado mínimo, é a marca de um governo que aprofunda a agenda neoliberal e um ajuste fiscal irrealista. Vamos na direção oposta da China e de outros países.

Ultrapassando as piores previsões, caminhamos rumo ao obscurantismo, sob um governo que nega a ciência em cada um de seus atos.

O descaso intencional e criminoso com a saúde pública é a face mais visível e cruel dessa aversão ao conhecimento, que já resultou na perda de quase 620 mil vidas para a Covid-19. Felizmente, testemunhamos o enorme esforço da comunidade científica brasileira e seu compromisso com a vida, na busca de soluções para a gravíssima crise sanitária. E testemunhamos a rápida resposta do SUS, que sobreviveu às tentativas de desmonte, e de seus valorosos profissionais na linha de frente contra a pandemia.

O próximo governo terá o enorme desafio de retomar o crescimento econômico, criar empregos, superar a pobreza e reduzir a desigualdade. Certamente contará com o empenho de nossa comunidade científica, que fez o Brasil se tornar o 13º maior produtor mundial de ciência, como também informou a Folha. Será fundamental restabelecer uma política e um plano de ciência, tecnologia e informação, recuperar as agências federais e prover orçamentos adequados, em esforço conjunto do Estado e das empresas.

O exemplo de outros países, nossos próprios avanços e o amargo retrocesso que sofremos não deixam dúvidas: educação e ciência são essenciais para a reconstrução e o futuro do Brasil.

*Publicado na Folha

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Vídeos: Se depender do público do Tik Tok, Lula será eleito com 100% dos votos

Segundo a consultoria alemã Statista, o Brasil é o segundo país que mais usa o Tik Tok no mundo, ficando atrás apenas da China, país de origem da empresa que controla o aplicativo.

O sucesso do Tik Tok é tão grande na China e no Brasil que os chamados influenciadores acumulam milhões de seguidores, e é justamente aí que a campanha de Lula feita espontaneamente por populares ganha um alcance absolutamente estupendo e não para de crescer, impulsionando o alcance a cada dia.

Na internet, é certamente a campanha mais contagiante e transmissível

@byankanicoliarlequina

Meu presidente é Lula ❤️

♬ som original – Byankaoriginal

@ivanvieiraoficial

@prioligabriela analisando o presidente Lula #lula #esquerda #ivanvieira1 #viral #fyp #fy #fy #forabolsonaro

♬ som original – Ivan Vieira

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@erika_allmeidaa

#foryou #lulapresidente2023 #presidente #lulapresidente

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@danitiktokfsa

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♬ som original – Daniela

@charleskindley

#lula #lulapresidente2023 #lulapresidente #lula2022 #pravocebr #fypシ #fy #fyp#gado #felipenetotiktok #eleicoes2022

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@dalilaferreira52

#lulapresidente2023 #PT #nordestecomlula #forabozo #viral #lula2022

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@gleycemayamaya

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♬ som original – Gleyce Maya Maya

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Ameaça geopolítica: CIA cria centro de combate à China

Sputnik – A Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) dos EUA informou nesta quinta-feira (7) ter criado um novo grupo que se focará exclusivamente na China e nos desafios à segurança nacional que ela coloca.

Segundo o comunicado, a nova entidade se chama Centro de Missões da China e foi formada “para responder ao desafio global colocado pela República Popular da China” que toca todas as áreas de missão da agência.

O diretor da CIA, William Burns, sublinhou ainda que a ameaça vem do governo chinês e não de seu povo.

Ele adicionou que o objetivo de criação do centro é unificar o trabalho que a CIA está realizando sobre a China.

“O Centro reforçará ainda mais nosso trabalho coletivo sobre a ameaça geopolítica mais importante que enfrentamos no século XXI, um governo chinês cada vez mais adversarial”, segundo ele.

Burns afirmou ainda que a agência vai continuar se focando em “uma Rússia agressiva, uma Coreia do Norte provocativa e um Irã hostil”.

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