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Política

Moraes vai na jugular de Claudio Castro

Pressão Máxima: Olho Vivo e Faro Fino na Operação Contenção
Moraes não está pra brincadeira.

Nem com a Civil, MP Rio e muito menos com o Caveira.

De fato, o ministro Alexandre de Moraes apertou o cerco de vez contra o já cagado bolsonarista, Cláudio Castro (PL-RJ), com uma decisão que cheira a “não tem escapatória, ajoelha no milho, coloca chapéu e orelha de burro”

É como se o STF dissesse: “Governador, cadê as provas?

Ajoelhou tem que rezar!

Moraes, é relator da ADPF 635 (a “ADPF das Favelas” que, desde abril/2025 bota freio na letalidade policial em comunidades) soltou um despacho cirúrgico no STF.

Ele deu 48 horas (até 12/11) para o governo do RJ entregar um caminhão de documentos sobre a Operação Contenção – aquela megaoperação de 28/10 nos Complexos da Penha e do Alemão, que ceifou 121 vidas (a mais mortal da história brasileira, batendo até mesmo o Carandiru).

O foco? Garantir que nada se perca na “cadeia de custódia” das provas, após relatos de Defensoria Pública e entidades civis sobre perícias precárias e acesso negado.

Principais demandas para ter no radar, em tabela rapidinha.
Por que isso é pica?

Imagens das Câmeras Corporais
Preservar todas as gravações de PMs e PCs envolvidos; enviar lista de agentes e câmeras usadas.

Vai mostrar o que rolou no calor da ação – tiroteios, execuções sumárias? Olho vivo aqui para checar violações à ADPF.

Laudos de Autópsia
Cópias dos 121 laudos necroscópicos, com fotos, projéteis e mapas de lesões.

Muitos corpos saíram sem ID oficial; faro fino para indícios de “chacina”, tiros na nuca, mutilações relatados por famílias.

Relatórios de Inteligência
Docs sigilosos que justificam a op: razões técnicas, planejamento, link entre 51 alvos e mandados da 42ª Vara Criminal.

Comprova se foi “inteligência” ou “bala para todo lado”.

Castro chamou de “sucesso”, mas muitos dizem massacre!

Prisões e Mandados
Lista de presos (com/sem mandado), audiências de custódia e buscas cumpridas.

Acesso a Perícias
Defensoria entra em tudo: laudos de cena, croquis, etc., pra revisão independente.

Evita obstrução; MP-RJ também tem que mandar seus relatórios periciais.

Para adoçar o amargo: Moraes suspendeu um inquérito da PC-RJ contra familiares de vítimas que levaram corpos pra centros comunitários (acusados de “obstrução”).

“Não cola”, disse ele – ponto para os direitos humanos.

Isso vem na sequência de uma audiência tensa no STF hoje, com Castro, cúpula de segurança, MP-RJ e civis.

Moraes citou “contradições” e “dúvidas” do encontro de 3/11 (que durou 2h e não colou acordo).

Se Castro patinar, rola responsabilização pessoal – intervenção federal no horizonte?

“Malu Gaspar, de O GLOBO, revelou que Cláudio Castro foi aos EUA propor que o Comando Vermelho fosse classificado como ‘narcoterrorista’.

Com apoio de Tarcísio, a ação não busca segurança, mas influência: abre caminho para acordos diretos com Washington e visa enfraquecer o governo Lula.”
Próximos Passos e o Cheiro de Mais Fogo

  • Amanhã (11/11): MP-RJ tem que entregar perícias independentes.
    Se atrasar, Moraes pode escalar.
  • 12/11: Audiência no STF com Hugo Motta (pres.
    Câmara) sobre PL Antifacções – vai debater se a Contenção violou a ADPF?

Faro Fino Geral: Entidades como Anistia e Sou da Paz pedem investigação federal; Castro rebateu chamando ADPF de “maldita”.
A jugular de Castro, de fato, foi apertada!

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Brasil Política

Chacinas em favelas é a plataforma eleitoral da direita para 2026

Os ditos setores da extrema direita estão explorando a violência em favelas como ferramenta para reconquistar terreno eleitoral em 2026.

Isso mostra o nível do debate político dessa escória de oportunismo barato e imundo.

Com base em eventos recentes, como a operação policial no Rio de Janeiro em outubro de 2025, a direita tem um genocídio para chamar de seu e engatar a matança indiscriminada nas favelas como proposta de governo para a eleição de 2026.

As chacinas, como a do RJ. que estão sendo instrumentalizadas pela direita para 2026, alimentando uma necropolítica que trata favelas como zonas de guerra e pobres como terroristas descartáveis.

Mas isso não é inevitável: exige disputa por uma segurança pública democrática, com prevenção e justiça.

É isso que Lula deve implementar para mitigar o problema das facções e adicionar um programa consistente que aponte para uma solução nada fácil, mas sem perder de vista a busca por ações conjuntas que possam efetivamente engrossar fileiras de combate à criminalidade.

Nada de chacina ou redesenho dos palavrórios com nome fantasia de narcoterrorismo.

Como a direita bolsonarista não tem nada de positivo para mostrar quando Bolsonaro governou o Brasil, matar pobres e pretos favelados virou martelo definitivo na bigorna para servir de slogan eleitoral em 2026, num macabro oportunismo rasteiro que transforma sangue em palanque.

O bolsonarismo sem pauta positiva
O legado de Bolsonaro foi caos econômico, negacionismo na pandemia e 700 chacinas policiais no Rio desde 2007, com 2.905 civis mortos, segundo o Geni/UFF.

Agora, com ele inelegível e condenado, a extrema direita busca um novo eixo, o “narcoterrorismo” como pretexto para estado de exceção, inspirados no modelo Bukele de El Salvador.

Analistas como Ignacio Cano (Uerj) alertam que isso converge com o calendário eleitoral, reagrupando a militância digital e criando comoção para disputar o Senado em que Castro é cotado ou até a Presidência.

A ONU se horrorizou, a Defensoria Pública da União protocolou medidas cautelares sob a ADPF 635 (que regula operações em favelas), e o STF cobra explicações ,mas o estrago já está feito, com mães como as de Acari e Vigário Geral revivendo o pesadelo 30 anos depois.


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Política

Filosofia da Segurança Pública do Rio segundo Claudio Castro: o sapo pula e a rã salta

Sobrou para os bolsonaristas, o bagaço da laranja de Witzel!

Nesta quinta (6) no podcast piegas de Rogerio Vilela “Inteligência LTDA”, imagina isso, Claudio Castro adicionou mais uma pérola de sua incontável lista de patacoadas sobre gestão pública com vivas, palminhas e gritinho pamonha do próprio maestro do programa que operou como cabo eleitoral do espanta neném.

O sujeito tremilicou de gozo quando perguntou a Castro sobre a comparação da operação Carbono Oculto feita em SP pela PF, sem dar um único tiro, na Faria Lima que detonou bilhões do PCC, com a operação Pé de Chinelo nos complexos da Penha e Alemão que terminou numa trágica carnificina com execução sumária de mais de 130 jovens favelados sem qualquer patente no mundo do crime, e quatro policiais sem recuperar qualquer quantia em dinheiro do CV, muito menos quantidade robusta de drogas, e zero prisão dos chefes do Comando Vermelho.

Tudo isso, com tiroteios intensos no meio da comunidade que essa gente jura que não houve. Mas as imagens no Youtube denunciam essa gigantesca e gritante mentira.

Sem saber explicar o inexplicável fracasso da operação que ele classifica como sucesso, o vigarista que governa o estado do Rio meteu essa: É que São Paulo é cidade de logística, e o Rio é cidade de serviços.

Nem o pior charlatão do planeta mete uma mamona dessas pra não dizer as claras que aquela operação cheia de tiros e mortes de gente da comunidade pobre foi uma fraude que não trouxe ou trará qualquer efeito real contra a estrutura do crime organizado dentro das favelas e muito menos no dia a dia do carioca médio do asfalto.


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Política

Começou o julgamento que pode levar Cláudio Castro à inelegibilidade e cassação

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a julgar, nesta terça-feira (4), os recursos que pedem a inelegibilidade e a cassação de mandato do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL).

Os processos se referem às eleições de 2022, quando Castro foi reeleito para o comando do governo estadual.

  • abuso de poder político e econômico;
  • irregularidades em gastos de recursos eleitorais; e
  • conduta proibida aos agentes públicos no período eleitoral.

👉🏽 O Ministério Público Eleitoral e a coligação que apoiou Marcelo Freixo, o adversário na disputa, entraram na Justiça Eleitoral em setembro de 2022 com ações de investigação eleitoral por:

⚖️ Este tipo de processo pode resultar em cassação de mandatos e inelegibilidade por oito anos.

O Ministério Público Eleitoral e a campanha de Freixo acusaram o governador e o vice na chapa, Thiago Pampolha, de irregularidades na Ceperj (uma fundação estadual que atua em estratégias de políticas públicas) e na Uerj (a universidade do estado).

Entre elas:

  • O desvirtuamento da atuação da Ceperj com finalidade eleitoreira;
    aumento exponencial do orçamento e valores empenhados pela Ceperj para a execução de projetos não previstos na lei;
  • Criação de programas sociais não previstos no orçamento;
    manutenção de uma “folha de pagamento secreta” de 18 mil pessoas contratadas sem concurso público.

No julgamento no Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ), o governador e o vice foram absolvidos e tiveram os mandatos mantidos.

O MP e a coligação de Freixo, então, recorreram ao Tribunal Superior Eleitoral. Eles reiteraram as acusações e voltaram a pedir a condenação de Castro e do vice, com a aplicação de inelegibilidade.

Julgamento
O julgamento deverá ter o relatório e o voto da ministra Isabel Gallotti, relatora do caso.

Além dela, votam outros seis ministros da Corte Eleitoral. Caberá ao grupo decidir se o pedido deve ser rejeitado ou aceito. No primeiro caso, o processo é arquivado; no segundo, é determinada a cassação de mandatos e a aplicação de inelegibilidade.

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Política

Haddad critica chacina de Cláudio Castro no Rio: ‘Chefes do narcotráfico estão morando em Miami’

Ministro da Fazenda afirmou que o crime se financia com combustíveis e disse que o governador do Rio está ‘desinformado’

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez declarações contundentes nesta sexta-feira (31) sobre o combate ao crime organizado no Rio de Janeiro e a recente operação que deixou mais de uma centena de mortos nos complexos do Alemão e da Penha, afirmando que as lideranças criminosas não se encontram nas comunidades, mas sim em locais de luxo e até mesmo no exterior.

Em uma clara crítica à estratégia de segurança do governo fluminense, Haddad afirmou que as lideranças do crime organizado “não vivem em comunidades como os complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, e sim de frente para praia”. O ministro disse ainda que os chefes do narcotráfico “estão morando em Miami, morando em Portugal, morando em outro canto”.

Haddad indicou que o governador Cláudio Castro (PL) estaria “desinformado” sobre o modo de operação do crime organizado em seu estado, e mencionou que as recentes ações tomadas pelo governo do Rio contrariam decisões judiciais.

“Me parece que o governo do Rio não estava informado adequadamente, a julgar pelas ações, pelas medidas que tomaram, que foram contrariadas pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Superior Tribunal de Justiça essa semana”, disse o titular da Fazenda.

O foco financeiro e o papel da Receita Federal
O ministro destacou a importância de atacar o financiamento das facções. Segundo ele, “a questão dos combustíveis, que é uma das principais fontes de financiamento do crime organizado no Rio”, permitiu ao governo federal avançar no combate a essas organizações.

Haddad citou a Operação Carbono Oculto, deflagrada pela Receita Federal, que identificou conexões do PCC (Primeiro Comando da Capital) com o setor de combustíveis e o mercado financeiro, incluindo ações de busca e apreensão na Faria Lima, centro financeiro de São Paulo. O ministro indicou que a Receita possui informações relevantes também sobre o Comando Vermelho.

Para dar seguimento a esse trabalho, Haddad afirmou pretender consolidar em lei a Delegacia de Combate ao Crime Organizado, que já opera desde 2023 sob gestão da Receita Federal. “No mundo inteiro a Receita Federal atua com o suporte dos órgãos de segurança pública, porque ao atuar na fiscalização, ela acaba se deparando com crimes tributários e não tributários”, justificou Haddad.

Sonegação e crime organizado
O ministro da Fazenda também relacionou o combate ao crime organizado diretamente à pauta legislativa, pedindo apoio do governador Castro ao projeto de lei para tributar os devedores contumazes.

“Devedor contumaz é uma palavra chique para falar sonegador, e, por trás do sonegador, o que tem, na verdade, é o crime organizado”, disse Haddad, argumentando ainda que essa prática está diretamente ligada à lavagem de dinheiro. O projeto de lei complementar nº 164 de 2022, que trata do tema, foi aprovado no Senado e teve urgência aprovada na Câmara.

Colaboração e contraste nas operações
Em resposta a críticas de governadores sobre a suposta falta de atuação federal na segurança pública, Haddad reforçou que o Ministério Fazenda tem colaborado, sobretudo no fornecimento de informações sobre os fluxos financeiros dessas organizações.

Como exemplo da eficiência da abordagem federal, Haddad mencionou a Operação Fronteira, encerrada na mesma sexta-feira. “Em 15 dias, foram presas 27 pessoas. Nós apreendemos 213 mil litros de bebida no terreno, 3,5 toneladas de droga, sendo que 600 quilos de cocaína”, declarou o ministro. “Não teve tiro, não teve morte”, completou.

A Operação Contenção, deflagrada pelas polícias do Rio de Janeiro na terça-feira (28), deixou pelo menos 121 pessoas mortas nos complexos do Alemão e Penha.

*BdF


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Política

A direita e afins são um braço político das maiores facções criminosas do país

Até o mundo mineral sabe que Bolsonaro armou milícias e tráficos com armamento de guerra em seu lobby para a indústria de armas.
E não me venham dizer que um cara com o patrimônio familiar que construiu com dinheiro vivo, fez a política de disseminação de armas pesadas pelo amor à causa.

Nós estamos falando de uma família de gente que nunca trabalhou na vida e que vive, há décadas, das tetas dos cofres públicos anabolizadas por crimes de peculato e formação de quadrilha chamados angelicalmente de “rachadinha”

Alguém, de verdade, tem dúvidas de que esses mesmos criminosos que escancaram e ostentam mansões de 20 milhões, como aquela cinematográfica que Flavio comprou vendendo chocolates numa lojinha que mede 10×10?

Passa de 50 o número de imóveis caríssimos comprados com grana viva, isso no Brasil, como faz todo bandido que opera no paralelo para não ser rastreado.

Nikolas, do mesmo partido de Bolsonaro, fez aquele vídeo carregado de mentiras sobre o PIX que ajudou enormemente o PCC, a maior facção criminosa do Brasil que opera na Faria Lima, sem querer como ele diz?

Falando em Nikolas, é bom lembrar que 2.500 homens da policia carioca conseguiram menos quantidade de drogas na operação do que a que foi encontrada com o primo de 1º grau de Nikolas. o mesmo que mandou para o pai do traficante uma bolada do Orçamento Secreto para tentar colocar o sujeito na cadeira da prefeitura.

OUTROS DADOS NADA SURPREENDENTES SOBRE BOLSONARO, CLAUDIO CASTRO E AS MILÍCIAS CARIOCAS NA ELEIÇÃO DE 2022
De acordo com análises de dados eleitorais das eleições de 2022 no estado do Rio de Janeiro, tanto Jair Bolsonaro (PL) quanto Cláudio Castro (PL), tiveram suas maiores votações em bairros da Região Metropolitana do Rio com forte presença de milícias, como Campo Grande, Paciência, Santa Cruz e Guaratiba (Zona Oeste).

Esses territórios representam cerca de 14,8% do eleitorado metropolitano e foram mapeados por estudos acadêmicos e ONGs como o Observatório das Metrópoles (UFRJ), o Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos (UFF) e o Instituto Fogo Cruzado, cruzando dados do TSE/TRE-RJ com indicadores de controle territorial por grupos armados.

Detalhes sobre Bolsonaro – No primeiro turno presidencial, Bolsonaro obteve 53,1% dos votos válidos nessas áreas, contra 50% na média metropolitana (diferença de +3,1 pontos percentuais).
A vantagem crescia com o nível de controle miliciano: 51,4% em áreas de baixo controle, 52,4% em médio e 53,1% em alto controle.
Ele venceu em 90% das zonas eleitorais localizadas em territórios de milícia na capital (9 de 10 zonas), somando quase 500 mil votos.
Bairros como Campo Grande e Paciência (domínio da Liga da Justiça, maior milícia do estado) registraram seus maiores índices locais, acima de 60% em alguns setores.

Detalhes sobre Cláudio Castro – Na eleição para governador (primeiro turno), Castro alcançou 59% dos votos válidos nessas áreas, contra 55% na média metropolitana (diferença de +4 pontos percentuais; ou 59,3% em algumas estimativas mais precisas).

Seus maiores redutos foram os mesmos de Bolsonaro: os bairros citados acima, onde o “efeito milícia” — influência eleitoral via difusão de valores conservadores e barreiras a opositores — foi mais evidente.

Castro foi eleito no primeiro turno com 58,67% no estado todo, e os votos das áreas milicianas foram decisivos para evitar um segundo turno.

Esses resultados refletem um padrão histórico. Em 2018, Bolsonaro já havia tido votação superior à média nessas regiões.

Pesquisas apontam para fatores como acordos informais com milícias (que controlam serviços como gás, TV a cabo e segurança privada), apoio a discursos de “lei e ordem” e penetração política de grupos paramilitares.

Os estudos enfatizam o alinhamento ideológico e controle territorial que limita campanhas opositoras.

Em resumo, a direita bolsonarista tem simbiose comprovada com milícias – que são uma das maiores formas de crime organizado no RJ –, via votos, ideologia e redes pessoais, o que a torna um “aliado funcional” delas.


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Política

Arranca a cabeça e deixa pendurada

Um terço dos mandados levados pelas “tropas de elite” de Castro para o massacre na Penha e o Alemão foram expedidos pela Justiça do Pará, onde a “tropa de elite” da PM tem um cântico de decapitação

Um dos mortos na megachacina de Claudio Castro nos complexos da Penha e do Alemão foi Iago Ravel Rodrigues Rosário, de 19 anos. Moradores encontraram Iago decapitado na mata da Vacaria, no alto da serra que numa ironia se chama da Misericórdia. Vídeos mostram o corpo de Iago estirado no chão e a cabeça, arrancada, pendurada numa árvore.

Outro vídeo, este de alguns anos atrás, mostra policiais da “tropa de elite” da Polícia Militar do Pará, a Rotam, entoando o seguinte cântico de guerra na presença do governador Helder Barbalho: “Arranca a cabeça e deixa pendurada/É a Rotam patrulhando a noite inteira/Pena de morte à moda brasileira”.

A Megaoperação Contenção, levada a cabo na última terça-feira, 28, na Penha e no Alemão pelas “tropas de elite” das polícias Civil e Militar do Rio, tinha como objetivo divulgado cumprir quase 100 mandados de prisão.

Destes, 32 — cerca de um terço — foram expedidos pela Justiça do Pará contra “alvos paraenses” que se deslocaram para o Rio, de onde teriam continuado a articular ações criminosas no estado da Região Norte.

Na última quarta-feira, 29, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) informou que dos 32 mandados de prisão deferidos pela Justiça do estado, cinco foram cumpridos e “outros 15 homens, alvos da operação, morreram ao entrar em confronto com os agentes de segurança”. Um dos mortos, segundo a Segup, teria ordenado um ataque recente a policiais em Belém.

Em 2023, Helder Barbalho condecorou com a Láurea do Mérito Operacional 22 policiais paraenses que participaram de uma operação contra o Comando Vermelho no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio. Treze pessoas foram mortas naquela operação. Entre elas, o chefe do CV no Pará, Leonardo Araújo, conhecido como “Léo 41”.

Alguns veículos de imprensa, como o Metrópoles, afirmam que Megaoperação Contenção foi uma “operação conjunta das forças de segurança do Rio de Janeiro e do Pará”, mas não há confirmação oficial de que policiais do Pará tenham participado da carnificina desta semana na Zona Norte do Rio.

Há “apenas” 132 mortos, um deles cortado em dois, de uma só tacada: a tacada necropolítica de Claudio Castro — do bolsonarismo — visando as eleições de 2026, mas não “apenas”.

Os filmes Tropa de Elite são o que são: apologias da “pena de morte à moda brasileira” premiadas no Festival de Berlim. Tropa de Elite 2, não obstante, traz verdades.

O filme, que trata da ascensão das milícias, mostra que no Rio de Janeiro, hoje — e não é de hoje — não há grande operação policial que não seja balizada, decidida, desencadeada antes de tudo pela conquista, reconquista ou defesa miliciana de territórios.

“Quem disse que foi a polícia que cortou a cabeça?”, disse nesta quinta-feira, 30, o secretário de Policia Civil do Rio de Janeiro, o delegado Felipe Curi, respondendo com frieza, por assim dizer, a questionamentos sobre a decapitação de Iago Ravel Rodrigues Rosário no maciço da serra da Misericórdia.

*Hugo Souza/Ananás


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Vídeo: Declaração potente e histórica de Benedita da Silva, do PT

Benedita da Silva falou tudo
“Fui governadora do Rio de Janeiro por nove meses. Prendi o Fernandinho Beira-Mar, peguei o caso Tim Lopes e capturei o Elias Maluco sem dar um tiro, na mesma comunidade do Alemão.”

Benedita não só falou tudo, como reacende o debate, segurança pública não é sinônimo de guerra, mas de estratégia e humanidade.

Em meio ao terror da operação recente (com 2.500 policiais e zero resultados concretos), Benedita resgata um modelo de segurança que salva vidas – de policiais, criminosos capturados vivos e, principalmente, de civis inocentes nas favelas.

É um tapa na cara dos hipócritas que pintam a esquerda como “leniente” com o crime.

Benedita fez e prova. Outros só falam.

Operação Contenção do lacaio de Bolsonaro Claudio Castro, 2.500 PMs, 130 mortos, zero armas pesadas apreendidas. Zero prisão do comando do CV como, por exemplo, o Doca.


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Movimentos Populares vão às ruas contra a chacina de Claudio Castro no Rio

Necropolítica

Na terça-feira, 28 de outubro de 2025, uma operação policial nos Complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, resultou na maior chacina da história recente do Brasil, com mais de 132 mortes – superando o Massacre do Carandiru (111 vítimas em 1992). A ação, conduzida pelas polícias fluminenses sob o governo de Cláudio Castro (PL), é denunciada como uma política de extermínio racista e seletiva, que atinge principalmente negros e pobres nas periferias. O Conselho Nacional de Saúde (CNS) e entidades como a CTB repudiaram o episódio, destacando violações aos direitos humanos e à saúde pública.
Convocação para Atos Nacionais

Movimentos populares, como a Coalizão Negra por Direitos, Uneafro Brasil, Movimento Negro Unificado (MNU), Unegro e Marcha das Mulheres Negras, lançaram a mobilização “Chamada geral contra a morte: o Estado mata negros e pobres no Rio de Janeiro e no Brasil”. Os atos ocorrem hoje, sexta-feira, 31 de outubro de 2025, em diversas cidades do país, com foco em punir os responsáveis, prender o governador Cláudio Castro e a cúpula da Segurança Pública, e combater o racismo estrutural. A iniciativa ganhou apoio de sindicatos, como a CTB, e de coalizões de direitos humanos.

Principais Locais e Horários dos Protestos
Aqui vai uma lista de atos confirmados (horários locais; verifique atualizações locais para possíveis alterações):

Cidade – Local – Horário

  • Rio de Janeiro (RJ) Campo do Ordem Penha (Estrada José Rucas, 1202)13h
  • São Paulo (SP) MASP 18h
  • Belo Horizonte (MG) Praça 7, 17h
  • Salvador (BA) Praça da Piedade 16h
  • Brasília (DF) Museu da República18h
  • Recife (PE) Palácio do Campo das Princesas 16h
  • Fortaleza (CE) Praça da Gentilândia 17h
  • Porto Alegre (RS)Esquina Democrática17hFlorianópolis (SC)Em frente ao TICEN 17h30
  • Natal (RN) Shopping Midway 17h

Para mais cidades (como Juiz de Fora, Campinas, Belém e outras), acompanhe as redes dos movimentos ou busque atualizações em tempo real.

Reações nas Redes

Nas redes, como no X (antigo Twitter), há forte indignação: usuários denunciam a chacina como “eleitoral” e “bolsonarista”, exigindo prisão imediata de Castro e criticando a mídia por desviar o foco. Postagens recentes destacam solidariedade às famílias e chamam para os atos, com hashtags como #ChacinaNoRJ e #ClaudioCastroPreso. O STF e o TSE investigam o caso, com possível cassação do mandato do governador.

Demandas de Movimentos e Sociedade

Protestos Nacionais Hoje (31/10): Como mencionado anteriormente, atos em todo o país exigem a prisão imediata de Castro, prisão da cúpula da segurança pública e o fim de políticas “genocidas”. Hashtags como #ClaudioCastroPreso e #ChacinaNoRJ dominam as redes, com chamadas para “investigação e punição dos culpados”.

Críticas na Imprensa e Colunistas: Artigos e opiniões classificam Castro como “criminoso” e defendem sua prisão por confissão de planejamento da operação, que deixou corpos mutilados, com sinais de execução e sem resgate imediato na mata.


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Política

Tudo isso fede a Bolsonaro

Claudio Castro comandaria uma operação como a do dia 28 sem receber ordens ou o aval de Bolsonaro?

Não. Zero chance.

Cláudio Castro não comanda operação alguma, especialmente uma megaoperação letal como a “Contenção” de 28/10/2025, que deixou 130 mortos e virou o caos nacional sem o aval explícito ou implícito de Bolsonaro. Ele é soldado de elite do bolsonarismo, não um lobo solitário.

Castro não respira sem antes consultar o núcleo bolsonarista.

Fontes do PL confirmam que grandes decisões passam por Valdemar Costa Neto (presidente do partido) e, claro, pelo “capitão” em prisão domiciliar.

Câmara retoma debate sobre projeto que equipara facções a terrorismo, após megaoperação no Rio

Texto ganhou apoio do Centrão e Secretário de Segurança SP, o bolsonarista, Guilherme Derrite, assumirá o mandato para relatar proposta.

Classificar crime organizado como terrorismo, significa permitir que o país seja objeto de sanções internacionais – que afastam investimentos e causam crises econômicas, além de permitir até invasões militares por países como os EUA para se apropriarem dos recursos dos demais países!

Isso não é teoria, é hierarquia.

Castro não move um blindado sem ordem do capitão. Ele é o executor, Bolsonaro o cérebro.

Essa operação fede a manobra bolsonarista clássica. Inflamar a base, pressionar Lula/STF, e surfar na onda de “lei e ordem”. Sem aval? Impossível. O PL é uma milícia partidária, e Castro sabe que, de desagradar o chefe, é fim de carreira. ONU, MPF e DPU já cobram explicações pela letalidade; o circo continua.

Tudo isso, junto e misturado, é mais uma peça no xadrez do Bolsonaro para tentar se livrar da cadeia.


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