País registrou 1.264 mortes em 24 horas e 178.814 novos casos da Covid-19 e a média de óbitos diários subiu para 873.
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.264 mortes mortes provocadas pela Covid-19. Com isso, a média de óbitos diários subiu para 873 – a maior desde 12 de agosto de 2021. O número representa uma alta de 112% em relação ao verificado há 14 dias, informa o Metrópoles.
O país também computou, nesta quarta-feira (9/2), mais 178.814 casos confirmados. A média diária de infecções pelo coronavírus está em 166.046.
Os dados são do mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
No total, o Brasil perdeu 635.074 vidas para a doença e computou 26.955.434 casos de contaminação.
Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.
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“Se essas perdas são recuperáveis é algo que ainda não sabemos”, alerta pesquisador da USP.
Pacientes relataram transtornos psiquiátricos até nove meses após terem alta.
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) identificaram danos cognitivos e transtornos psiquiátricos de longo prazo em pacientes que se recuperaram da covid-19. Mais da metade (51,1%) relatou ter problemas de memória após a infecção. Outros 13,6% desenvolveram transtorno de estresse pós-traumático. Além disso, 15,5% apresentaram transtorno de ansiedade generalizada, sendo que em 8,14% deles o problema surgiu após a doença. A depressão também afetou 8% dos pacientes. Destes, 2,5% apresentaram os sintomas ligados ao transtorno somente após a internação.
A pesquisa completa foi publicada nesta segunda-feira (7) na revista General Hospital Psychiatry. O estudo foi feito com 425 pacientes que se recuperaram das formas moderada e grave da covid-19, avaliados no Hospital das Clínicas, na capital paulista, entre seis e nove meses após a alta hospitalar.
Um dos principais achados é que nenhuma das alterações cognitivas ou psiquiátricas observadas nesses pacientes se correlaciona com a gravidade do quadro”, disse o médico Rodolfo Damiano, em entrevista à Agência Fapesp.
Os participantes se submeteram a uma bateria de testes cognitivos para avaliação de habilidades como memória, atenção, fluência verbal e orientação espaço-temporal. Em média, 26,8% da população brasileira sofre com esses transtornos mentais. No grupo estudado, esse índice subiu para 32,2%.
Efeitos
“Observamos bastante perda cognitiva. Em um teste que mede a velocidade de processamento, por exemplo, os pacientes demoravam em média duas vezes mais do que o esperado para a idade”, disse o pesquisador. “E isso foi observado para todas as idades”, conta Damiano. “Além disso, mais da metade relatou, de forma subjetiva, um declínio na memória.”
Nesse sentido, a prevalência de transtorno de ansiedade generalizada (14,1%) foi consideravelmente maior do que a média dos brasileiros (9,9%). Da mesma forma para a depressão, com o dobro da média registrada em pacientes que participaram do estudo. “Se essas perdas são recuperáveis é algo que ainda não sabemos”, alertou.
De acordo com o pesquisador, o agravamento de sintomas psiquiátricos após infecções agudas é algo comum e esperado. No entanto, com nenhuma outra doença viral “se observou tanta diferença e perdas cognitivas tão significativas”. Uma das explicações, segundo ele, é o próprio efeito do vírus no sistema nervoso central”, comenta.
Conforme o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o país tem mais de 632 mil mortes pela covid-19 e chegou a os 26,6 milhões de casos.
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Depois de registrar o segundo maior número de casos diários desde o início da pandemia na última terça-feira (18/1), o Brasil bateu o recorde: 204.854 casos de covid-19 em 24 horas, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Ministério da Saúde, divulgados às 18h (horário de Brasília). Foram registrados também 338 óbitos em decorrência da doença, informa o CB.
Até então, o recorde de casos de covid-19 havia sido registrado em 18 de setembro de 2021, com 150 mil diagnósticos. Desde então, a onda de infecções diminui, mas voltou a subir nas últimas semanas, após as festas de final de ano e o avanço do ômicron. Ainda segundo o levantamento, a média móvel de casos chegou a 99.974 infectados por dia. Já a média de mortes diárias subiu para 212.
Os números desta quarta não contaram com os dados do Rio de Janeiro, pois o estado apresentou problemas técnicos no acesso à base de dados de sistema e-SUS Notifica.
Segundo o Conass, a taxa de letalidade do novo coronavírus no Brasil é de 2,7%, e a taxa de mortalidade por cada 100 mil habitantes é de 295,9.
O Brasil contabiliza, desde o início da pandemia, 621.855 óbitos e 23.416.748 casos de covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 21,77 mil de pessoas se recuperaram da doença no país.
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A afirmação foi feita por Carlos Eduardo Lula, presidente do Conass e secretário de Saúde do Maranhão, em entrevista ao Jornal da CBN. De acordo com o entrevistado, o envio de insumos da China ao Instituto Butantan deve atrasar. Ao mesmo tempo, a Fiocruz enfrenta problemas desde o início do ano para entregar as doses. Carlos Lula também criticou a aprovação na Câmara do projeto que facilita a compra de vacinas pelo setor privado. Ele destacou que esse é um dilema ético.
O presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e secretário de saúde do Maranhão Carlos Eduardo Lula afirmou, em entrevista ao Jornal da CBN nesta quarta-feira (7), que “podemos sofrer um apagão de vacinas nas próximas semanas”. Ele explicou que a China deve atrasar o envio de insumos para o Instituto Butantan em abril e maio e a Fiocruz enfrenta problemas desde janeiro além de tentar entender a tecnologia adotada na produção da imunização da AstraZeneca / Oxford.
Carlos Lula criticou a aprovação na Câmara dos Deputados do texto-base do projeto que facilita a compra de vacinas pelo setor privado. Ele destacou que nenhum país do mundo tem essa discussão, ao não ser o Brasil, porque não há vacinas suficientes no mercado. Em sua avaliação, esse é um dilema ético. “A gente não vacina primeiro quem tem mais dinheiro, e sim quem mais precisa”, disse. Ele defendeu que não dá para permitir que o setor privado compre vacinas enquanto não estejam vacinados todos os grupos de risco. “A gente estará institucionalizando o fura-fila”, avaliou.
O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde ainda afirmou que a Anvisa precisa ter “senso de urgência” e não pode burocratizar a aprovação do uso da Sputnik V no país. De acordo com ele, governadores já fecharam negócio com o Fundo Russo e vão repassar a vacina aos estados.
É recorde em cima de recorde, um governo absurdamente inerte, incapaz. O Brasil definitivamente não merece passar por isso. Não é possível que nada seja feito para mudar essa situação trágica porque passa o nosso país. O que fizeram com ele?
Agora, assistimos a mais esse recorde de óbitos, 3.780 em 24 horas, superando o anterior que foi de 3.610 óbitos. O Brasil chegou ao total de 317.646 vidas perdidas desde o início da pandemia. O levantamento é do Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass).
Com a atualização, a média móvel de mortes também atingiu nova máxima, com 2.710 nos últimos sete dias. Foram somados, ainda, mais 84.494 casos, totalizando 12.658.109.
E as instituições brasileiras não farão nada para estancar essa sangria? Até quando assistiremos Bolsonaro brincando com a vida de 211 milhões de brasileiros? Chega!
Pelo segundo mês seguido, o Ministério da Saúde vai disponibilizar menos doses de vacinas contra o novo coronavírus do que o inicialmente previsto em seus cronogramas.
Já lento, o processo de imunização fica ainda mais prejudicado por esse erro de planejamento, exatamente no pior momento da pandemia no Brasil, que atinge números recordes de casos, mortes e ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) por causa da covid-19.
Em 17 de fevereiro, a área da saúde do governo de Jair Bolsonaro previa cerca de 35 milhões de doses em março. Já no cronograma apresentado no dia 19 deste mês, a estimativa subiu para pouco mais de 38 milhões.
Porém, o país receberá 27,6 milhões até 31 de março em um cenário mais otimista. Ou seja, 73% do originalmente prometido pelo então ministro Eduardo Pazuello, que deixou a pasta esta semana. Esse número pode ficar ainda menor. Podem ser apenas 24,7 milhões (65% do previsto) caso a Fiocruz não entregue o planejado (leia mais abaixo).
No mês de fevereiro, o governo também não entregou a quantidade prometida. E, para abril, já é certo que a previsão também não será cumprida mais uma vez —a Fiocruz indicou que não conseguirá entregar cerca de 12 milhões de doses no mês que vem.
Desde o começo da campanha de imunização até a tarde de sexta-feira (26), o governo federal afirmou ter distribuído 30,7 milhões de doses. O novo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta semana que sua principal meta é vacinar 1 milhão de pessoas por dia, mas não disse como pretende fazer isso.
Projeção e entrega de doses de vacinas para março
Compare as quantidades estimadas para março em cronogramas do Ministério da Saúde e o que foi efetivamente entregue.
Expectativa x Realidade A principal falha na programação do ministério está relacionada à Covaxin, vacina indiana comercializada no Brasil pela Precisa Medicamentos. O cronograma para março previa 8 milhões de doses. Até o momento, a empresa brasileira não confirma se essa quantidade estará disponível este mês.
“Fizemos a solicitação de licença de importação e estamos atendendo todas as demandas para buscar atender ao cronograma”, diz a Precisa Medicamentos em nota.
Mas, mesmo que chegue, a Covaxin não poderá ser usada agora porque ainda não tem autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) —a agência, inclusive, diz que faltam documentos a respeito do imunizante.
Outro ponto de divergência entre previsão e a realidade é na quantidade de doses do consórcio Covax Facility. A expectativa era que chegassem 3 milhões de doses no mês. Desse total, foi entregue apenas 1 milhão. E não há data para a chegada do restantes.
o caso da vacina de Oxford, produzida pela Fiocruz, há dúvida sobre a data para completar a entrega de 3,9 milhões de doses previstas para março. Até o momento, o laboratório entregou cerca de 1 milhão. Também questionado pelo UOL, o Ministério da Saúde não prestou esclarecimentos.
O número menor também é causado por falha de comunicação. Segundo o Ministério da Saúde, o Instituto Butantan iria entregar 23,3 milhões de doses da CoronaVac em março. Porém, ao somar as entregar previstas para as próximas segunda (29) e quarta (31), o total será de 22,7 milhões neste mês. O Butantan diz que o ministério considerou para março 600 mil doses que foram entregues em fevereiro.
“Frustração enorme”
O quantitativo previsto não corresponder à realidade “gera uma frustração enorme”, diz Carlos Lula, presidente do Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde) e secretário da Saúde no Maranhão. “Era melhor não ter gerado essa expectativa. A gente não pode trabalhar com expectativa irreal porque a gente tem um planejamento todo feito.”
Não ter confiança no número de doses que estarão efetivamente disponíveis atrapalha desde a estratégia para tentar diminuir os números de casos e mortes até a logística para a entrega dos imunizantes para os municípios, explica o secretário.
“Enviando as doses, em geral, em quantidade muito pequena, a gente tem um gasto enorme para fazer essa logística. Para entregar as doses para todos os municípios, tenho um gasto. Tem município [no Maranhão] que vai receber 20, 30 doses. É um absurdo.”
O problema não é de hoje. O problema é da postura do ministério desde 2020. Quando a gente vai correr agora para tirar o prejuízo, era notório que a gente ia ter problema.
O número de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para pacientes com Covid-19 financiados pelo Ministério da Saúde caiu 71% entre os meses de julho de 2020 — o primeiro pico da pandemia — e março deste ano, na pior fase do vírus, quando o Brasil registrou recordes de mortes diárias devido ao avanço do coronavírus.
Em números totais, eram 11.565 leitos financiados/habilitados pelo governo federal em julho do ano passado. Hoje, são apenas 3.372. Os dados são do Conass (Conselho Nacional dos Secretários ded Saúde) e foram obtidos com base em monitoramento de portarias publicadas no Diário Oficial.
O número de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para pacientes com Covid-19 financiados pelo Ministério da Saúde caiu 71% entre os meses de julho de 2020 — o primeiro pico da pandemia — e março deste ano, na pior fase do vírus, quando o Brasil registrou recordes de mortes diárias devido ao avanço do coronavírus.
Em números totais, eram 11.565 leitos financiados/habilitados pelo governo federal em julho do ano passado. Hoje, são apenas 3.372. Os dados são do Conass (Conselho Nacional dos Secretários ded Saúde) e foram obtidos com base em monitoramento de portarias publicadas no Diário Oficial.
De acordo com o Conass, a queda ocorre em um contexto de colapso em hospitais de todas as regiões do Brasil. Para se ter ideia, em 1° de março, 19 das 27 unidades federativas estavam com lotação em nível crítico nas UTIs com leitos acima de 80%, segundo levantamento da Fiocruz.
A queda pode ser explicada pelo término, em 31 de dezembro, da vigência do decreto de estado de calamidade, que permitia a transferência de recursos extra-orçamentários, de acordo com a análise do Conselho.
O presidente do Conass e secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, disse que o orçamento de 2021 do Ministério da Saúde não levou em conta que o Brasil ainda estaria sob a pandemia. Por isso, alguns estados têm aumentado a quantidade de leitos sem recursos da União.
“Mas é falso dizer que os estados estão confortáveis para fazer essa expansão de novo. É preciso um novo orçamento de guerra pra saúde”, disse.
Carlos Lula ainda prevê que nos próximos meses, cerca de 7 mil leitos de UTI devem ser financiados pelo ministério por causa de uma portaria, a primeira do ano, publicada no último dia 2 de março. Com a canetada, foram liberados R$ 153,6 milhões para custear 3.201 novos leitos de UTI em mais de 150 cidades de 22 estados.
A portaria prevê repasses retroativos à manutenção de leitos de UTI referentes a janeiro e fevereiro. O objetivo, segundo o texto, é ressarcir os estados que, nesses dois meses, tiveram de utilizar exclusivamente recursos próprios para abrir novos leitos de UTI devido à alta demanda de pacientes doentes.
Porém, segundo o presidente do Conass, as secretarias ainda não receberam os recursos de nenhuma das habilitações.
Procurado por e-mail e por telefone durante quase uma semana pelo G1, o Ministério da Saúde não se posiciona sobre o assunto. Ao Yahoo! Notícias, o MS também não se manifestou.
Relatório do Conselho Nacional de Secretários de Saúde divulgado às 18h registra 1.910 por Covid-19 nas últimas 24 horas, fazendo desta quarta-feira (3) o dia mais letal desde o início da pandemia, muito acima da marca registrada ontem.
Os números do Conass informam ainda que o Brasil chegou a 259.271 mil mortos e que tem 10.718.630 milhões de pessoas infectadas com coronavírus. Foram 71.704 mil novos casos no último dia.
Nesta terça, o mesmo Conselho registrou 1.641 mortes em apenas um dia, que havia sido até então o mais letal da pandemia. Pouco depois, o consórcio dos veículos de imprensa divulgou um número ainda maior: 1.726.
Bebês correm risco de ficar sem oxigênio. A logística para viabilizar essas transferências, no entanto, ainda não foi definida.
O Amazonas pediu nesta sexta-feira, 15, que outros estados disponibilizem leitos de internação neonatal para transferir pelo menos 60 bebês prematuros hospitalizados em Manaus, que correm risco de ficar sem oxigênio.
A informação foi confirmada pelo presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e secretário de saúde do Maranhão, Carlos Lula, à CNN Brasil. Ele também afirmou que o Maranhão só conseguirá receber de cinco a dez bebês.
A logística para viabilizar essas transferências, no entanto, ainda não foi definida. Outros estados ainda verificam quantos prematuros conseguirão receber.
Documento, que havia sido divulgado como orientação, virou uma ‘nota informativa’.
Cobrado pela falta de assinatura no documento que mudou a orientação do Ministério da Saúde sobre a cloroquina, o ministro interino, general Eduardo Pazuello, ordenou e, cerca de 12 horas após a divulgação, todos os secretários da pasta subscreveram o papel.
As assinaturas foram feitas entre 20h37 e 23h36 da noite de quarta-feira, após o Estadão mostrar que a orientação da pasta não tinha o poder de um protocolo de atendimento, como defende o presidente Jair Bolsonaro. O documento havia sido divulgado por volta de 9h30, como orientação. Depois, virou uma “nota informativa” na versão assinada, que será enviada para gestores do SUS.
Contrariando recomendações de entidades científicas e médicas, a pasta orientou uso de medicamento à base de cloroquina ou hidroxicloroquina, associadas ao antibiótico azitromicina, desde o primeiro dia de sintomas da covid-19.
Por não ser um protocolo, o papel não dita regras de atendimento no SUS. É apenas uma orientação, mas marca uma guinada no discurso do ministério e tem força política. Mesmo médicos da rede pública já estavam autorizados a prescrever os medicamentos, desde que com aval do paciente.
Gestores do SUS críticos à proposta temem que a orientação vire arma do governo para pressionar pela redução do distanciamento social. Médicos também afirmam que pacientes podem ser estimulados a cobrar a prescrição, mesmo sem eficácia comprovada.
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou nota contrária à recomendação. A entidade ainda questiona: “Por que estamos debatendo a cloroquina e não a logística de distanciamento social? Por que estamos debatendo a Cloroquina ao invés de pensar um plano integrado de ampliação da capacidade de resposta do Ministério da Saúde para ajudar os estados em emergência?”
A mudança de postura do ministério sobre a cloroquina ocorre após forte pressão do presidente Jair Bolsonaro, que contribuiu para a saída de Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich da pasta. Ambos eram contrários à proposta.
O Ministério da Saúde tem sete secretarias, sendo que três estão com substitutos no comando. Responsável pela Secretaria de Ciência e Tecnologia (SCTIE), área que avalia incorporação de medicamentos ao SUS, o médico Antônio de Carvalho não subscreve o documento. Ele pediu exoneração e aguarda a publicação de sua saída no Diário Oficial da União (DOU).
Nesta semana, três entidades nacionais aprovaram um documento com diretrizes para o enfrentamento da pandemia no qual recomendam que as drogas não sejam usadas como tratamento de rotina da doença. As entidades são a Associação de Medicina Intensiva Brasileira, Sociedade Brasileira de Infectologia e da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou na quarta-feira, 20, que a cloroquina e a hidroxicloroquina sejam usadas apenas em estudos clínicos contra o novo coronavírus, dentro de hospitais.