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Vídeo: Bretas mostra que o judiciário foi para o palanque bailar com Bolsonaro

A visão do inferno em que Bolsonaro baila com Crivella num evento evangélico mixuruca, comparado ao Bloco da Preta Gil, no Rio, que tinha quatro vezes mais pessoas do que aquela pantomima de umbral, teve como elenco de apoio, o juiz Bretas, dando uma pirueta e fazendo olhares para Bolsonaro num gesto rastejante de quem implora: “baila comigo”.

A atitude descaradamente desavergonhada do juiz carioca da Lava Jato que, além de marombeiro de janela, chegou no carro oficial da Presidência da República, fazendo comício fascista junto com outros picaretas, explica porque a propina recebida da JBS para a campanha de Bolsonaro, jamais foi investigada pelos lavajatistas.

Bretas, que já tinha estado de chamego com Bolsonaro, no mesmo dia, na inauguração da alça de ligação da Ponte Rio-Niterói, fitou com Bolsonaro quase  se ajoelhando para que fosse tirado para dançar pelo presidente comparsa do miliciano Adriano da Nóbrega.

Esse mingau de falta de vergonha na cara, com pitadas de deboche com a cara da sociedade, acaba revelando o que sobrou de nossos tribunais de justiça depois que os cães de guarda da oligarquia foram para a farra inconstitucional para roubar o povo em favor do 1% mais rico do país e produzir a maior e mais deslavada concentração de renda e desigualdade do mundo.

Assista:

https://youtu.be/op7AiDq3AXI?t=52

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Globo tenta comprar decisão de Celso de Mello, dando-lhe premiação para que livre a cara de Moro

Em garrafais, O Globo anuncia: Celso de Mello é eleito a Personalidade de 2019 do Prêmio Faz Diferença.

Ainda na chamada, O Globo sapeca sua intenção de tentar fazer Celso de Mello contemporizar as ilegalidades cometidas por Moro, muitas delas para atender aos próprios interesses políticos da Globo, parceira da trama criminosa da Lava Jato que tinha o único objetivo de dar um golpe em Dilma e condenar e prender Lula para tirá-lo da disputa eleitoral de 2018: “Decano do STF tem atuação firme na defesa da liberdade de expressão e é conhecido como o apaziguador na Corte. É autor de votos marcantes durante diferentes governos”, diz O Globo.

O prêmio faz diferença não faz diferença nenhuma, porque é daquelas premiações importantes que não têm a menor importância para o país, apenas para os Marinho que trocam troféu e holofotes por obediência aos barões da mídia.

Só a lista de ganhadores do judiciário, que se mostraram cães dóceis aos adestradores, levaram esse “prêmio”, criado para ser símbolo de barganha entre o judiciário e a Globo.

Joaquim Barbosa, Ayres Britto, Cármen Lúcia e o próprio Moro ganharam o tal “prêmio” por se mostrarem totalmente servis aos interesses da Globo.

Na verdade, esse “prêmio” é das coisas mais indecorosas que existem nesse país. É uma espécie de osso que os lacaios do judiciário levam da Globo em troca dos serviços prestados à oligarquia contra o povo, sobretudo contra as camadas mais pobres da população.

O nome do “prêmio faz diferença” só tem sentido” para aqueles que ajudaram o judiciário a aumentar a diferença entre pobres e ricos.

E foi exatamente isso que ocorreu quando a Globo, com o auxílio dos premiados, conseguiu, depois do golpe em Dilma e a prisão de Lula, fazer com que os 1% mais ricos do país, com a maior concentração de renda do planeta, ficassem ainda mais ricos e a imensa maior parte da população, mais pobre e mais miserável.

Está nas mãos de Celso de Mello o destino político de Moro, candidato da Globo que já está numa campanha antecipada para 2022 sem que sejam incomodados pelo TSE.

Se Celso de Mello decidir por anular as decisões de Moro, tosará o cabelo do Sanção da Globo.

Se decidir trocar sua dignidade por um osso dado pela Globo para livrar a cara de Moro, se mostrará um sabujo dos amos do grande capital que patrocinam a Globo.

Chico Buarque falou sobre o prêmio quando Moro foi agraciado:

“Chico Buarque disse que Moro de fato “fez diferença”, mas na armação que resultou na eleição de Jair Bolsonaro em 2018.”

A conferir.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A volta da servidão no Brasil: 2019 bateu recorde de empregadas domésticas

O fim de 2019 veio carregado de más notícias: uma economia praticamente estagnada; desemprego persistente; queda da renda média dos trabalhadores; aumento da desigualdade e concentração de renda; elevação dos ganhos na faixa dos super ricos à revelia da perda de rendimento dos mais pobres.

Um dos sintomas de uma coalização política como a liderada pelo conservador Jair Bolsonaro (sem partido), e tendo como representantes da política econômica a fina flor do liberalismo, é a junção de uma economia que não deslancha, ou seja – um “bolo” que se mantém pequeno – e, uma divisão cada vez menos equânime da riqueza criada, ou seja – cada vez mais a fatia dos mais ricos se torna maior e a parte pertencente aos trabalhadores míngua.

Um dos exemplos disso é o recorde no número de trabalhadoras domésticas vivenciado no fim do ano passado. Ao contrário do que argumentou Jair Bolsonaro, em 2013, para votar contra a chamada “PEC das domésticas” – alegando que a extensão dos direitos levaria ao desemprego das trabalhadoras domésticas. Nas palavras do presidente, “foi para proteger. (…) Muita gente teve de demitir porque não teria como pagar. Muitas mulheres perderam emprego pelo excesso desses direitos”.

Errou. Em primeiro lugar porque o aumento ou retração do emprego doméstico está ligado, fundamentalmente, ao comportamento da economia, e não ao conjunto dos direitos de que gozam a categoria. Assim, o trabalho doméstico tem uma dinâmica “contracíclica” com a economia de forma geral, por isso em períodos de maior crescimento econômico, como o ciclo que vai de 2003 a 2014, o trabalho doméstico foi perdendo participação na economia brasileira, saltando de 19% para 14% da força de trabalho ocupada das mulheres.

Ao lado da redução da participação do trabalho doméstico no mercado no mercado, vivenciamos a elevação do rendimento médio dessas trabalhadoras, que foi superior ao crescimento real do salário mínimo nacional, para o mesmo período.

Por fim, o elemento mais representativo dessa transformação do trabalho doméstico encontrava-se na redução acelerada do percentual de jovens nessa ocupação, demonstrando a possibilidade de rompimento com um ciclo geracional na qual bisavós foram escravizadas e, até hoje, as filhas jovens se inserem no mercado pela mesma porta de um trabalho de inestimável valor social mas de inegável precarização e servilismo.

De 2015 para cá, ao contrário do que preconizava Jair Bolsonaro, o trabalho doméstico volta a crescer em termos absolutos e proporcionais.

A crise econômica e a persistência de elevado contingente de desempregados recolocam o emprego doméstico como uma das únicas alternativas de inserção laboral, especialmente para mulheres negras. Mais gente ofertando trabalho pressiona os salários para baixo, pela lei da oferta e da procura. Assim, vemos frustrar as expectativas de uma sociedade com menor desigualdade social e rumando para a superação do nosso passado escravocrata colonial.

Como efeito desse processo de retomada da elevação do emprego doméstico a partir de 2015, somado com uma economia que suspira no leito de morte e com a resiliência da taxa de desemprego, o resultado é que 2019 atestou o menor rendimento desse trabalho desde o ano que iniciou a crise.

Ou seja, a tão propagada “recuperação” econômica e geração de emprego que acompanharam os noticiários no fim do ano, está sendo puxada – basicamente – pelo emprego informal, pelo “conta próprio”, pelos “bicos” e pelo trabalho doméstico. Estamos rumando, de volta, para aquele Brasil servil.

 

 

*Juliane Furno/Brasil de Fato

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O resultado concreto de um ano de governo Bolsonaro é o recorde de brasileiros vivendo de bico

Elites festejam ‘recuperação’ econômica, na verdade modesta e apenas destacável diante da voçoroca escavada no chão econômico do país desde o processo golpista de 2015.

Alegria do capital, na verdade, remete às reformas, sobretudo a que barateou a extração do suor dos brasileiros.

38,8 milhões de brasileiros subsistem como trabalhadores informais, que já somam 41,1% de todo o emprego no país.

Quase 25 milhões desse total trabalha por conta própria.

Vive-se da mão para a boca.

Frequentemente nem isso.

Capital fictício: Bolsa de São Paulo acumula alta de 33% no ano, mas capital estrangeiro retirou R$ 43 bilhões do pregão cujo giro médio diário –R$ 10,5 bi– ficou abaixo dos R$ 12,3 bi de 2018.

No Brasil o 1% mais rico detém obscenos 28% do PIB.

Segundo Piketty não há paralelo para tamanha concentração de renda em todo o planeta.

Esses são os dados do Brasil real nos dias atuais um ano após a posse de Bolsonaro, muito bem grifados por Saul Leblon.

 

*Carta Maior