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Dallagnol confessa que é um sem-vergonha, um descarado

“Faz tempo que não tenho vergonha na cara kkkk”, diz Dallagnol sobre cooperação com autoridades estrangeiras.

A defesa do ex-presidente Lula enviou ao Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira (22/2) novas mensagens entre procuradores da “lava jato” em Curitiba apreendidas na chamada “operação spoofing”, que investiga a atuação de hackers que invadiram os celulares de autoridades.

Os diálogos voltam a mostrar que a cooperação internacional feita entre os integrantes do Ministério Público Federal e autoridades estrangeiras ocorria por fora dos canais oficiais, ignorando a competência do Ministério da Justiça para centralizar a colaboração brasileira com outros países.

“Li o email de Mônaco, ainda, e é bem melhor do que havia achado… dá a entender que é possível regularizar [a cooperação] a posteriori… enfim, vamos nos falando e fique à vontade”, afirmou em 2015 Orlando Martello.

Para Dallagnol, não havia problema seguir com essa metodologia. “Faz tpo [tempo] que não tenho vergonha na cara kkkk”. Na mesma ocasião, o então chefe da “lava jato” disse que havia recebido um email do ex-procurador suíço Stefan Lenz e que os dois trocaram informações pelo Telegram. “Não comenta com ninguém do e-mail com Stefan. Se vazar algo não mandaram…”, diz Dallagnol.

Em alguns casos, as informações de brasileiros e empresas nacionais eram encaminhadas a autoridades norte-americanas por pen drives, segundo mostra uma mensagem de Orlando Martello.

“Pessoal do RJ, na próxima semana Christopher do DOJ [Departamento de Justiça dos EUA] estará aí, certo? Quem de Vcs estará com ele, pois preciso encaminhar um pen drive para ser entregue a eles”, diz o procurador.

Não é a primeira vez que os integrantes citam a cooperação ilegal com Mônaco. Em um diálogo recentemente publicado pela ConJur, Dallagnol admite que usava elementos obtidos fora dos canais oficiais e diz que se a cooperação informal caísse, “chega pelo canal oficial e pedimos de novo”.

“Estou recebendo informações de Mônaco diretamente por email e foi autorizado o uso oficial…”, diz Dallagnol. O procurador, no entanto, foi repreendido por Vladimir Aras, então responsável pela cooperação internacional da Procuradoria-Geral da República. “Delta, melhor ter cuidado. Que tipo de situação é? As defesas podem questionar o canal. O DRCI também.”

DRCI é o “Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação, órgão vinculado ao Ministério da Justiça e responsável por toda a cooperação brasileira com outros países.

Decretos estabelecem que a colaboração deve necessariamente passar pelo Departamento, ao contrário do que se vê nos diálogos entre procuradores.

*Com informações do Conjur

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Transparência Internacional, parceira de Dallagnol, tenta intimidar o STJ

A Transparência Internacional veio a público, no Twitter, em socorro da Lava Jato. Não é a primeira vez que se comporta como braço da operação ou como sua porta-voz. Para uma entidade que defende a transparência, parece ser uma operação pouco transparente. E diz algumas bobagens. Entendo a manifestação como uma tentativa de intimidar os ministros do Superior Tribunal de Justiça.

Escreve a Transparência:
“A abertura de inquérito por ato de ofício do presidente do STJ contribui para a franca deterioração das instituições democráticas brasileiras. Contraria a Constituição Federal e tratados internacionais dos quais o país é signatário.”

E acrescenta:
“Possíveis ilegalidades cometidas na Lava Jato, em qualquer operação anticorrupção ou em qualquer ato de agente público ou privado devem ser investigadas dentro dos marcos constitucionais — e jamais por medidas de exceção, que apenas agravam o quadro de autoritarismo crescente.”

Vamos pela ordem:
1: Diante de indícios graves de que a Corte teve ministros investigados ilegalmente, a Transparência Internacional acha que é a apuração — reitero: apuração, não condenação sumária — que deteriora a democracia.

2: A Transparência poderia dizer qual artigo da Constituição está sendo violado com a instauração do inquérito. Não diz porque não há.

3: A Corte instaurou o Inquérito com base no Artigo 58 do seu Regimento Interno, que foi recepcionado pela Constituição com a força de lei, assim como o do Supremo.

4: Qual é o tratado internacional que a investigação contraria? Melhor ainda, para ficar nos termos: quais são os tratados?

5: Inquérito aberto de ofício no Supremo, assentado no Artigo 43 do tribunal, foi considerado constitucional por 10 dos 11 ministros.

Acima, vão perguntas objetivas que não têm resposta. Agora, sim, vamos começar a submeter a Transparência Internacional a um teste de estresse.

“CONTEMPT OF COURT” (Desrespeito ao Tribunal)
Lembro aqui a questão a que tem recorrido o jurista Lenio Streck, que remete, senhores da Transparência Internacional no Brasil, não só ao direito, mas ao dever que têm o STF e o STJ de levar adiante os respectivos inquéritos: “Contempt of Court”, expressão que pode ser traduzida por “desprezo à Corte”. Ou “desrespeito”. Ou “desacato”.

No mundo inteiro — e não é diferente na Alemanha, sede da Transparência Internacional —, as Cortes dispõem de mecanismos que protegem a sua legitimidade para decidir. E só me interessam, para o caso, países democráticos. Nas ditaduras, todos os absolutos são relativos debaixo de baionetas.

Ilegítima, aí sim, é essa ação da Transparência Internacional, que entendo como uma tentativa de intimidar as cortes no Brasil. Dados os severos e graves indícios de que tiveram a sua integridade violada, deveriam, então, ser alvos passivos do “contempt of court”, entregando-se, a partir de então, a toda sorte de ataques?

A PUSILANIMIDADE DAS DEZ MEDIDAS
Chega a ser espantoso que a Transparência Internacional, que deu apoio institucional às tais “Dez Medidas Contra a Corrupção”, venha a público para contestar o direito e o dever que têm os dois tribunais de se proteger da opacidade criminosa de possíveis investigações ilegais.

Lembro que quatro das 10 medidas seriam adequadas a estados fascistoides:
– virtual extinção do habeas corpus;
– prisões cautelares que dependeriam mais de arbítrio do que de critério;
– admissão de provas ilegais em juízo;
– teste de honestidade que constitui a mais nefasta manifestação de “entrapment”, de armadilha.

É essa entidade que vem contestar o inquérito. Tribunais do mundo inteiro têm direito à autodefesa se aqueles que devem garantir a sua integridade não atuam. Lembra o jurista Pedro Serrano num papo que tivemos: “O Tribunal é a essência da garantia de direitos. Se ele não funciona, se ele não é protegido, não se protegem os direitos”.

O inquérito aberto por Dias Toffoli no Supremo e o aberto por Humberto Martins no STJ são garantias do funcionamento regular dos respectivos tribunais. Se a Transparência Internacional no Brasil não entende isso, então está preparada para atuar em outra área.

A propósito: a Transparência Internacional na Alemanha tem entendimento diverso sobre esse assunto? Naquele país, seus representantes são parceiros de procuradores que atacam cortes superiores no Twitter, por exemplo? Estão empenhados em quase extinguir o habeas corpus? Defendem o uso de provas ilegais para condenar? Promovem o “entrapment”?

ALGO ERRADO
Não conheço detalhes da atuação da Transparência Internacional mundo afora. Por aqui, parece-me haver uma promiscuidade com a Lava Jato que tisna a sua independência.

Reportagem publicada pela Agência Pública e pelo site The Intercept Brasil flagrou diálogos e, digamos, trocas de experiências entre Deltan Dallagnol e Bruno Brandão, diretor-executivo da Transparência Internacional em terras nativas, que me parecem macular o que deveria ser uma entidade independente.

Trechos:

Mensagens de Telegram trocadas entre o procurador Deltan Dallagnol e o diretor-executivo do capítulo brasileiro da Transparência Internacional, Bruno Brandão, entregues ao Intercept Brasil e analisadas pela Agência Pública sugerem uma proximidade pouco transparente da organização com a Operação Lava Jato. Com credibilidade mundial no combate à corrupção, a Transparência Internacional, também conhecida pela sigla TI, atuou nos últimos anos para defender publicamente a Lava Jato e seus protagonistas dentro e fora do Brasil, por meio de entrevistas, contatos com a imprensa e publicação de notas de apoio. As mensagens revelam que a ONG agiu diversas vezes a pedido do procurador Deltan Dallagnol, que deixou no começo de setembro a força-tarefa.

Os chats mostram que o então chefe da força-tarefa da Lava Jato tinha uma relação próxima com Bruno Brandão, diretor da Transparência Internacional. Dallagnol recorria a ele quando a imagem da operação estava em perigo ou quando queria promovê-la. Revelam também que a ONG teve acesso e palpitou na minuta do contrato assinado entre a força-tarefa e a Petrobras para a criação de uma fundação.
(…)

As conversas evidenciam que a Transparência Internacional se tornou uma espécie de braço publicitário da Lava Jato. E, como se vê, sem questionar seus métodos nem submeter a um exame razoável as suas teses — daí o apoio às Dez Medidas, nas quais estavam as quatro típicas de Estados autoritários. Leiam o que segue da reportagem da Pública e do TIB:

Após os primeiros anos, a Lava Jato passou a receber crescentes críticas sobre o seu impacto na economia brasileira. Em junho de 2017, o então procurador-chefe da Lava Jato pediu a Brandão que o ajudasse a pensar em estratégias para a operação conseguir apoio internacional. “Fiquei pensando se não poderia haver uma declaração internacional de apoio”, escreveu em chat privado no Telegram, no dia 2 de junho de 2017, às 14h17. “Falando que é importante que para o desenvolvimento econômico do país é preciso que a investigação prossiga, dentro da lei”, acrescentou.

Como solução, o diretor-executivo da TI chegou a propor a Dallagnol que a ONG, por meio de um estudo, desse o crédito da recuperação da economia do país à Lava Jato: “Acho que temos várias opções e que devemos começar a agir rapidamente. Podemos começar a ver isso na quinta-feira mesmo. Estamos pensando em começar uma pesquisa sobre a percepção dos maiores investidores institucionais estrangeiros no Brasil sobre o que eles pensam da Lava-Jato, se é bom pra economia ou não – e duvidaria que um investidor olhando o médio e longo prazo diria que não. Se o Brasil está começando a se recuperar podemos começar a creditar isso na conta do trabalho de vcs tb, colocando isso na boca do investidor estrangeiro daria muita credibilidade – e desmontaria um dos argumentos que os críticos mais repetem”, sugeriu Brandão a Dallagnol em 2 de junho de 2017.

Esse trabalho tem mais cara de assessoria de imprensa ou de marketing. O Ministério Público Federal é um ente do Estado brasileiro a exemplo dos Três Poderes da República. Não pode ele também ser pouco transparente.

NÃO É A PRIMEIRA VEZ
Parece que a intervenção da Transparência Internacional no Twitter repete procedimento que já se viu antes. Dallagnol pediu, certa feita, que Bruno Brandão saísse em defesa do então procurador Carlos Fernando, alvo de um procedimento no Conselho Nacional do Ministério Público por ter se manifestado nas redes sociais com impressionante violência retórica contra o então presidente, Michel Temer, e contra o STF.

O curioso é que o próprio Brandão resistiu porque até ele achava que o procurador havia se excedido. Dallagnol, no entanto, insistiu. Informa a reportagem:

Depois de diversas outras mensagens do procurador solicitando a nota, enfim, no dia 22 de maio de 2018, ela foi publicada na página do Facebook da Transparência Internacional. Na nota, a TI “expressa sua preocupação com a ameaça ao direito de liberdade de expressão de procuradores e promotores de Justiça” e “exorta também o órgão a esclarecer — não no caso individual, mas em interpretação geral — o que configura a quebra de decoro da qual Lima é acusado”, precipitando-se a um cenário em que Dallagnol poderia ser alvo de investigação.

No diálogo com Brandão, Dallagnol deixa claro que precisava do posicionamento da entidade para fazer pressão política. Escreveu o diretor da Transparência:

“Solta aí [a nota]. Não precisa ter repercussão. Faremos chegar a quem interessa”.

Ou por outra: a entidade se tornou, na parceria com a Lava Jato, um instrumento de pressão política. O procedimento contra Carlos Fernando não foi aberto porque houve empate. Dallagnol foi grato a Brandão:

“Sua voz foi importantíssima para levantar a importante discussão sobre esse caso, essencial para a liberdade de expressão, e consequente independência, dos membros do MP em casos envolvendo poderosos. Mais uma vez, gostaria de reconhecer sua importante e corajosa contribuição. Grande abraço, Deltan”.

Conhecemos “a liberdade de expressão” dos procuradores da Lava Jato. Não raro, confundia-se com o suposto direito à ofensa.

LEMBRAM-SE DA FUNDAÇÃO PORNOGRÁFICA?
Lembram-se da tal fundação que Dallagnol queria criar com metade de uma multa de R$ 2,5 bilhões paga pela Petrobras? Ele celebrou o acordo para criar a dita-cuja à revelia da Procuradoria Geral da República. A estrovenga foi homologada, claro!, pela juíza Gabriela Hardt, do núcleo de confiança de Sergio Moro e da Lava Jato. A coisa foi tão acintosa e escandalosa que Raquel Dodge, que não sabia de nada, recorreu ao Supremo para pôr fim àquela folia.

Brandão ajudou Dallagnol a desenhar a tal fundação. E foi a público defendê-la. Afirmou o seguinte em entrevista à Folha:

“A crítica seria razoável se o Ministério Público determinasse, de maneira discricionária, o destino dos recursos. Mas não é isso que está acontecendo. Eles não estão se apropriando dos recursos; estão devolvendo para a sociedade”.

Não sei em que parte do ordenamento jurídico brasileiro a Transparência Internacional encontrou a competência de uma força-tarefa para definir para onde deve ir um dinheiro que pertence ao erário.

BENEFICIÁRIA
Se tudo saísse conforme queria Dallagnol — mas o Supremo pôs fim à folia –, a própria Transparência Internacional estaria entre as beneficiárias na parceria com a tal fundação. Mais um trecho da reportagem, com transcrição conforme o chat:
Semanas depois de o diretor da Transparência Internacional ter opinado sobre o texto da minuta, a ONG foi convidada a opinar sobre a formação da fundação. O acordo assinado pelo MPF e pela Petrobras previa que entidades da sociedade civil indicariam nomes para compor um Comitê de Curadoria Social. Seus membros seriam responsáveis por supervisionar a constituição da entidade, a cargo do próprio MPF. Por escolha de Dallagnol, a TI foi uma das primeiras organizações convidadas.

“Temos agora que começar os passos pra constituir a fundação. Precisamos expedir ofícios. Acho que um próximo passo é obter indicação de pessoas com reputação ilibada e tal? FAz um despahco para expedirmos ofícios: -para convidar AGU e CGU para indicarem pessoa para participarem da constituição da fundação? um ofício dizendo que dadas as importantes funções e expertise etc, seria muito profícuo etc? e pede pra indicar alguém -para as entidades ? Olha o acordo e veja o que mais precisamos Quanto às entidades, tem que selecionar tb. De cabeça, penso em TI e Observatório Social. Tem tb a Contas Abertas, a Amarribo, o Instituto Ethos?. tem que ver quais mais. Vou perguntar”, escreveu Dallagnol a um assessor da procuradoria em 30 de janeiro de 2019.

CONCLUINDO
Leiam a íntegra da reportagem. Pergunto se, ao recorrer ao Twitter para acusar o STJ de desrespeitar a Constituição e de concorrer para deteriorar a democracia, a Transparência Internacional está prestando mais um serviço à Lava Jato; se está atendendo a mais um pedido.

É essa a prática da entidade mundo afora? Em outras democracias, também busca intimidar o Judiciário — e se faz parceira de quem intimida —, buscando impedir que esse atue dentro dos limites legais para se defender de ataques?

Brandão já anunciou que iria me processar. Talvez tenha mais afinidade com a “liberdade de expressão” de um procurador, que é homem de Estado, para desferir ataques violentos contra o próprio STF — que até ele achou exagerados — do que com a de um jornalista. Mas isso é lá com ele. Faça o que achar melhor para a entidade que dirige.

Talvez seja o caso de a Transparência Internacional da Alemanha prestar um pouco mais de atenção ao que acontece no Brasil. Até onde sei, a entidade não pode ser braço ou porta-voz do Ministério Público. Seu compromisso com a transparência não permite.

De resto, uma corte que fica exposta a investigações ilegais também se torna porosa a pressões, achaques e chantagens. É assim que a Transparência pretende que se faça Justiça no Brasil?

Para encerrar mesmo. Note, Bruno Brandão: o STJ não vai usar o conteúdo das mensagens hackeadas. Abriu um inquérito, conforme permite seu regimento que tem força de lei, para que se proceda a uma investigação autônoma. A admissão de provas ilícitas era a 7ª das “Dez Medidas contra a Corrupção”.

E contavam com o seu apoio.

Não acha que isso tudo contribui para a “deterioração das instituições democráticas brasileiras”?

Que o STJ não se deixe intimidar.

Reinaldo Azevedo/Uol

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Deltan Dallagnol: ‘não temos provas contra Lula’

A confissão do chefe da Força-Tarefa, Deltan Dallagnol, de que não tinham provas contra Lula foi feita no dia da presepada do PowerPoint.

Isso era e é prova mais que suficiente de que eles nunca tiveram qualquer prova de crimes supostamente praticados por Lula, tanto que Moro nunca as teve e, portanto, Dallagnol nunca apresentou a Moro.

O fato é que, no dia em que Dallagnol, em rede nacional, confessa “Não temos provas, temos convicção”, o “temos convicção” ganhou muito mais destaque nos comentários do que o que era mais importante “Não temos provas”.

Daí que tudo o que se viu depois disso, não deveria ter validade nenhuma, mas Lula foi condenado e preso sem provas, como confessou Dallagnol.

Pior, seu habeas corpus foi negado pelo STF e sua prisão foi feita após condenação pelo TRF 4 por um crime do qual o chefe da Força-Tarefa, Deltan Dallagnol, confessou não ter provas. Mas Moro, ainda assim, tirou a liberdade e o direito de Lula se candidatar e vencer a eleição, como apontavam todas as pesquisas.

O resto da história, todos nós sabemos com a vitória de Bolsonaro e a recompensa de Moro levando duas pastas no ministério do genocida.

Por isso, mesmo que tenha sido fundamental o vazamento do hacker, para mostrar o quanto esses procuradores e Moro agiram como uma organização criminosa, a prova de que a Lava Jato jamais teve qualquer prova do que acusou, condenou e prendeu Lula, foi a confissão de Dallagnol no dia do seu ridículo PowerPoint: “Não temos provas”.

Há prova de suspeição maior de Moro contra Lula?

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Corregedoria investiga Deltan e subprocuradora por abusos da Lava Jato relatados por Walter Delgatti

A corregedora -geral Elizeta Maria de Paiva Ramos solicitou ao hacker que envie informações sobre supostos vazamentos da PGR que Luiza Frischeisen teria feito a Deltan Dallagnol, informa Joaquim de Carvalho.

A Corregedoria do Ministério Público Federal decidiu investigar o procurador Deltan Dallagnol e a subprocuradora Luiza Cristina Fonseca Frischeisen por conta de uma revelação feita pelo hacker Walter Delgatti Neto na entrevista exclusiva que deu na última terça-feira (16/02) à TV 247.

Um ofício enviado ao hacker solicita esclarecimentos a respeito da afirmação de que troca de mensagens da Lava Jato acessadas por ele dá conta de que a subprocuradora era uma espécie informante de Dallagnol na Procuradoria Geral da República.

“Eles tinham contato com aquela Luisa Frischeisen, que era subprocuradora. Ela conseguia o que estava acontecendo lá e vazava para eles. Os processos disciplinares na área deles, ela enviava antes de chegar por meio oficial”, afirmou Walter com base nas mensagens que leu.

A subprocuradora Elizeta Maria de Paiva Ramos, titular da Corregedoria, pede “a disponibilização de eventuais documentos comprobatórios sobre imputações feitas a membros do MPF, em relação às suas condutas funcionais e visando a apurar possíveis irregularidades disciplinares, também quanto ao Procurador da República Deltan Martinazzo Dallagnol e à Subprocuradora Geral da República Luiza Cristina Fonseca Frischeisen.”

O advogado de Delgatti entrou em contato com o Ministério Público Federal e sugeriu que a Corregedoria requisite os arquivos que foram apreendidos na Operação Spoofing, a mesma que levou à prisão do hacker, que hoje cumpre medidas cautelares, inclusive com o uso de tornozeleira eletrônica.

A iniciativa da Corregedoria do MPF de investigar os relatados abusos da Lava Jato mostra a importância da entrevista de Delgatti e também reforça o entendimento de juristas quanto à licitude das provas contidas nas conversas acessadas por ele.

“A prova é lícita sim para punir o juiz e os procuradores”, afirmou o criminalista Fernando Augusto Fernandes em entrevista a Leonardo Attuch, editor do Brasil 247.

“A questão da prova ilícita, que se chama ‘the poison from the forbidden tree’, o veneno da árvore proibida, foi feita para proteger o cidadão contra o Estado. Num ataque do Estado ao cidadão, o Estado é punido em razão da ilicitude”, explicou.

Fernando Fernandes citou voto de Celso de Mello, que foi decano do STF até o fim do ano passado. “Fundamentando a decisão, ele disse que a ilicitude da prova constitucional é uma punição ao Estado pela ilicitude”, destacou.

Não é o que ocorreu no caso em que Delgatti invadiu os arquivos nas nuvens de um procurador da república, no caso Deltan Dallagnol, a partir do celular funcional deste.

Fernandes compara o ato a alguém que invadiu um domicílio utilizado por agentes do Estado para tortura e fotografou a cena, que depois foi divulgada em jornais.

“Esta prova é ilícita? Não”, opinou.

Mensagens já divulgadas dão conta de que a Lava Jato agiu para emparedar ministros dos tribunais superiores, como Gilmar Mendes, do STF, e Marcelo Ribeiro Dantas, do STJ.

O advogado também comparou a ação de Delgatti ao de “cyber punks”, movimento político internacional que tem no fundador do Wikileaks, Julian Assange, seu principal exemplo.

No caso brasileiro, Fernando Fernandes diz que “foi muito mais que um simples hackeamento. Essa material já está mudando na história do país”, concluiu.

Walter Delgatti Neto, em um dos trechos impactantes da entrevista, disse que tem consciência do papel político que teve como cidadão.

Walter Delgatti Neto, em um dos trechos impactantes da entrevista, disse que tem consciência do papel político que teve como cidadão.

“Eu vou ser bem sincero: eu não me arrependo de nada. Eu me sinto orgulhoso de mim por ter feito isso. Eu sei que, de certa forma, eu contribuí e vou contribuir muito com o país como um todo, eu consegui provar o que aconteceu comigo. E eu sei que o que aconteceu comigo vai ajudar muitas pessoas, inclusive a quem estava preso de forma injusta (Lula) e, mesmo com tudo que está acontecendo, a sensação que eu tive, quando eu consegui fazer isso, é algo inexplicável, é algo que eu tive comigo: olha, eu consegui, eu sou alguém, essa sensação é algo que me ajuda a ter forças de continuar assim, e não me arrepender. Olhar para trás e entender que eu faria tudo de novo’, disse.

Delgatti contou que chegou até a Lava Jato motivado primeiramente para demonstrar que o Ministério Público falha, e muito.

Ele relatou ter sido perseguido por um delegado e por um promotor de sua cidade, Araraquara, numa investigação em que foi acusado de tráfico de drogas depois que foram apreendidos remédios de uso controlado em sua casa. Os remédios tinham sido prescritos por médicos, para controle de sua ansiedade, e vendidos por farmacêutico.

Depois de passar seis meses preso, foi inocentado dessa acusação e acabou condenado a dois aos de detenção em regime semiaberto por outro crime, o de ter feito, aos 19 anos de idade, uma carteirinha de estudante da USP.

“Eu acredito que o juiz tenha dado essa pena para ser algo equiparado a quanto fiquei preso e evitar eventual indenização ou algo do tipo.”

Em uma audiência desse processo, em 2017, Delgatti viu que o promotor usava o Telegram e começou a estudar um jeito de acessar a conta para tentar provar que era vítima de perseguição.

“Eu tentei todos métodos, porque eu não sou formado em TI, eu não fiz curso, nada, mas eu sempre gostei. Eu sempre brinquei em computador, jogos, inclusive desde os 12, 11 anos de idade, eu trabalhei em lan house, fazendo manutenção de computador com 12 anos de idade, Então, eu tenho esse conhecimento. Sem estudo, mas eu sempre gostei de fuçar, sabe? Eu fiquei tentando. E tinha comigo que eu precisava daquilo, eu precisava provar que eles estavam errados, que esse grupo armou isso comigo, e eu tentei incansavelmente até que, um dia, eu consegui. Eu consegui um método mais simples do que eu estava tentando, e tive acesso à conta dele. Um marco na minha vida. Assim que eu tive acesso, eu senti que ‘agora sim eu vou conseguir provar isso’”, comentou.

Não encontrou nada sobre ele especificamente, mas descobriu outras irregularidades, em conversas desse promotor com colegas do Ministério Público.

Começou a acessar os contatos de outros promotores até que chegou a Kim Kataguiri e, acessando contas a partir da agenda desse deputado, começou a descobrir os segredos da política.

“Eu lembro que havia uma conversa entre um deputado e outro, na qual ele falava assim: ‘eu vou falar agora como líder do partido, e vou detonar você. Fique vendo’. E ele foi lá e falou, e detonou, e voltou e na conversa eles davam risada. Eu acabei vendo que eu estava sendo enganado até por eles. De certa forma, eles brigavam em público. E no Telegram eles conversavam normal, como se fossem amigos e fossem tomar cerveja. E tivessem zombando da cara do povo.”

Delgatti chegou à “sala de tortura” da Lava Jato depois que viu Deltan Dallagnol falar sobre o combate à corrupção, em uma palestra na universidade onde cursa direito, a Unaerp, em Ribeirão Preto.

Ele diz que se identificou com a imagem pública do coordenador da força-tarefa, pelo seu jeito de falar, que demonstra ansiedade, o aplaudiu no final e, ao chegar em casa, quis saber mais sobre ele.

Viu que Joice Hasselmann tinha em sua agenda o contato de Deltan Dallagnol e, na mesma hora, já noite, acessou a conta. E se surpreendeu ao ver que o coordenador da força-tarefa mantinha as mensagens relacionadas à Lava Jato desde 2014, quando começou a operação.

“Quando eu acessei a conta do Deltan, eu vi que o crime estava sendo cometido ali. E eu vi que ele tinha 5 anos de histórico de conversa. Tinha muita conversa. Eu fiquei atônito, eu fiquei desesperado, eu não sabia o que fazer. Eu li aquilo. Eu levei dois dias para extrair as conversas, ou seja, o backup de conversa em vídeos demorou dois dias, com internet rápida”, recordou.

Delgatti já estava na “sala de tortura” da Lava Jato, registrou tudo e, desde então, quer que todas as informações de interesse público sejam tornadas públicas.

Resistiu à pressão de policiais possivelmente influenciados por Sergio Moro para inventar uma delação que envolvesse Lula e o jornalista Glenn Greenwald, que divulgou parte das mensagens em uma série do Intercept.

Depois de um ano e três meses preso, ele agora conta a sua história.

*Joaquim de Carvalho/247

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Política

Juiz assessor do STF orientava a Lava Jato

Mensagens mostram que o juiz Márcio Schiefler, assim como Moro, era parceiro da força-tarefa contra os acusados.

A divulgação de uma nova leva de mensagens entre integrantes da força-tarefa de Curitiba e o então juiz Sérgio Moro transformou o Supremo Tribunal Federal em um campo minado para a turma da Lava Jato. O ministro Gilmar Mendes classificou a operação de “maior escândalo judicial da história” e de “esquadrão da morte” e acusou o grupo de apoiar a eleição de Bolsonaro e perturbar o País. Ricardo Lewandowski apontou a “parceria indevida” entre o magistrado e a acusação. Até Cármen Lúcia, que no passado referendava sem críticas o trabalho da força-tarefa, começou lentamente a se afastar do grupo.

O tempora, o mores, declamaria Cícero. Houve um período, não muito distante, em que a Lava Jato contava com o auxílio do STF. E não se fala aqui das célebres comemorações de Moro e do procurador Deltan Dallagnol “In Fux we trust” e “aha-uhu, o Fachin é nosso”. Uma sequência das mensagens do Telegram liberadas recentemente mostra uma cooperação estreita e nada republicana entre um assessor da Corte e integrantes da Lava Jato. Os procuradores, em diversos diálogos, citam um juiz de nome Márcio. Trata-se de Márcio Schiefler, que serviu a dois ministros do Supremo, Teori Zavascki, relator dos inquéritos, e Edson Fachin, ocupou uma vaga no Conselho Nacional de Justiça e hoje cumpre expediente na 4ª Vara da Fazenda na catarinense Joinville.

Nas mensagens, os procuradores dão a entender que Schiefler orientava a força-tarefa nos despachos enviados ao Supremo e que repassava informações de interesse da operação. Em resumo: a exemplo de Moro, o assessor serviu como um braço da acusação contra os interesses dos investigados.

Em uma conversa de 29 de julho de 2016, Dallagnol escreveu: “O material que o moro (sic) nos contou é ótimo. Se for verdade, é a pá de cal no 9 e o Márcio merece uma medalha”. A força-tarefa se referia a Lula como 9 ou nine, apelido jocoso derivado do acidente de trabalho que deixou o ex-presidente sem um dos dedos das mãos.

Meses antes, em 14 de dezembro de 2015, Dallagnol informa ao grupo: “Quanto ao Duque, parece que o Márcio mostrou as info do Juízo e tinham 4 parágrafos, e achou pouco… teria que fazer info adicionais mesmo explicando a diferença entre fundamento e requisito pra ele. Querem fazer uma sessão extraordinária do fim do ano para decidir o HC do Duque. Se fizer as info, creio que seguram”. Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, foi um dos primeiros alvos da operação.

Schiefler havia orientado o chefe da força-tarefa, em 10 de dezembro daquele ano, a encorpar a acusação contra o ex-funcionário da estatal. “Caros, o juiz Márcio disse que a situação da prisão do Duque fica difícil se não tiver sido denunciado as movimentações que ele fez (…) A menção na denúncia da conta, talvez, já traga algo em que o juiz do STF possa se apoiar dentro da sua confusão mental rs. Vale mencionar”.

Em outra conversa, Dallagnol descreve um acordo com o STF a respeito do envio à Corte de casos com foro privilegiado. Dá-se o seguinte diálogo com um colega:

“Não sei se entendi. Para que caso?

“Na decisão de ontem, ele diz pra remeter tudo e é ele que decide o que cinde. Mas havia sido combinado diferente entre Douglas (procurador) e Márcio”

“E fizemos diferente em outros casos sem reclamarem”.

Quero mostrar as decisões anteriores.

E pedi pro Douglas falar com o Márcio que havia seguido o que foi ajustado”.

Em um diálogo sobre a colaboração com autoridades suíças, o juiz volta a ser mencionado: “Para saber: PGR estava ciente. Pedi para avisarem ao Márcio. Teori só não estava sabendo porque em sessão”.

O assessor tratou com Dallagnol dos casos do doleiro Adir Assad e do pecuarista José Carlos Bumlai, cujas delações embasaram denúncias contra Lula e integrantes do PT. “Juiz Marcio adiantou que casos Adir Assad (3×2 no STF) e Bumlai podem ser complicados no STF, isto é, podem soltar rs.”

A força-tarefa também tinha acesso a despachos dos ministros fora dos trâmites legais. Em 16 de dezembro de 2015, Dallagnol compartilha com o grupo um voto do ministro Zavascki que substitui a prisão preventiva de Assad. Quem teria repassado o documento?

Até este momento, Schiefler não atendeu ao pedido de esclarecimento encaminhado por este site.

*Da Carta Capital

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Procuradores da Lava Jato pressionavam, de forma escancarada, ministros do STF. Gilmar, Toffoli e Moraes eram alvos

Em nova peça apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que a Operação Lava Jato busca emparedar ministros das cortes superiores para que decidissem a favor da força-tarefa.

As novas conversas revelam ‘ataques’, conforme apontam os advogados de Lula, contra os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, “forçando delações que estavam sendo planejadas em Curitiba”. “Também foram planejados ataques ao ministro Alexandre de Moraes por meio de terceiros, para que as ações da ‘Lava Jato’ para essa finalidade ficassem ‘anonimizadas'”, afirmou a defesa. “Conforme mensagem do procurador da República Deltan Dallagnol, havia a intenção de ‘colocar o STF contra a parede'”, apontam os advogados.

Segundo a ação, “os procuradores planejaram focar em algumas delações premiadas com o objetivo de atingir indevidamente ministros desse Supremo Tribunal Federal”. Um exemplo foi o diálogo de julho de 2016 entre Dallagnol e Julio Noronha. “Toffoli e Gilmar todo mundo quer pegar. Mas é difícil fazer algo com base nisso só. Até porque pode ser parente”, escreve Dallagnol.

O procurador acrescenta: “A responsa tá conosco Julio, temos que focar neles. Precisamos trazer construção para a colaboração”.

Em outra conversa, Deltan Dallagnol diz: “Acho que podemos alimentar os movimentos pra direcionarem atenção para o Alexandre de Moraes. Se pegar sem a nossa cara, melhor, porque fico penando [sic] em possível efeito contrário em que nós queremos colocar [sic] o STF contra a parede”.

O hacker Walter Delgatti, responsável por interceptar o conteúdo dos procuradores da Lava Jato, revelou que o ministro Luís Roberto Barroso, que faz parte da Primeira Turma e portanto não julgava a Lava Jato, atuava como uma espécie de “conselheiro” de Dallagnol, orientando sobre como convencer outros juízes de outras instâncias, como do TRF-4, do STJ e do próprio STF.

A nova peça traz também conteúdo sobre o STJ. Além de levantar o patrimônio de magistrados da Corte junto à Receita Federal, procuradores vazavam à imprensa trechos de delações premiadas para pressionar magistrados em suas decisões, como ocorreu com o ministro Ribeiro Dantas, que conseguiram tirar da relatoria da Lava Jato.

Leia a íntegra da petição:

Rcl 43007-350-manif-17022021105512205 from Leonardo Attuch

*Com informações do 247

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Barroso chama corrupção estrutural, sistêmica e institucionalizada da república de Curitiba de ‘eventuais excessos’

Não bastasse as declarações de um general sem grandeza nenhuma se comportar mais como o bicheiro Castor de Andrade, que pressionava o juiz com ameaças e até com agressões quando o time do Bangu estava perdendo, mostrando a gritante diferença entre Villas Bôas e o general americano, Mark Milley, chefe do Estado Maior, que se negou a cumprir as ordens de Trump de atacar seu próprio povo, temos que assistir a Luis Roberto Barroso bancando o juiz da comarca de Paraguaçu relativizando crimes estruturais, sistêmicos e institucionalizados, cometidos pelos operadores da lei, por ser amigo particular de Moro, mas principalmente de Dallagnol.

Seria correto Barroso dizer que juízes e procuradores deveriam ser os primeiros a dar o exemplo, mas não, assim como o general Villas Bôas, prefere tratar o Brasil como colônia, acentuando ainda mais o que disse Machado de Assis sobre o Brasil oficial, “caricato e burlesco”.

Isso mostra que, tanto o golpe em Dilma quanto em Lula, não foram obra solo, à capela do general falastrão que quer levar os louros de um golpista que precisa ser valorizado por Bolsonaro.

Barroso, assim como Fachin, só foi roncar grosso contra o general três anos depois do acontecido, revelando que as instituições brasileiras estão realmente funcionando, mas para os interesses dos golpistas.

No caso de Barroso, com essa declaração, praticamente evoca Maquiavel com a famosa frase, “aos amigos os favores, aos inimigos a lei”.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Duro para a mídia é admitir que chamar Lula de corrupto não vende mais ingresso

Duro para a mídia é admitir que chamar Lula de corrupto não vende mais ingresso depois dos vazamentos do esquadrão da morte curitibano.

Desconsolado com o total aniquilamento da Lava Jato, o jornalista Josias de Souza, muxoxo, diz que a inocência de Lula ainda não está provada, esquecendo-se malandramente que, na verdade, não está provado é que ele cometeu qualquer crime. Lula não tem que provar nada. Seus algozes é que tinham que “provar”, mas não conseguiram inventar a tal “prova”.

No caso de Josias de Souza, como de outros com a mesma tese, a suspeição de Moro no caso do triplex, não devolveria a Lula os direitos políticos e, portanto, não poderia ser candidato em 2022, já que no caso do sítio, Lula não foi condenado por Moro, mas pela juíza Gabriela Hardt.

No entanto, essa tese tomou um banho de água fria depois do vazamento em que Dallagnol escancara que a juíza Gabriela copia e cola era sua marionete.

Sobre a falta de provas contra Lula, Reinaldo Azevedo foi bem didático e vai direto ao ponto, “Dallagnol não tem senso de ridículo. Admite que o Telegram era área de trabalho. Logo, o que se fazia ali interferia no processo. Por que não disse em que páginas da sentença de Moro estão as provas da denúncia que ele próprio fez (contra Lula)? Não poderia. Como ele não as apresentou, Moro não tinha como reproduzi-las”.

*Da redação

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Dallagnol disse que sentiria “tesão” em escrever denúncia contra Lula e falou em “arrancar a cabeça e queimar”

Novas conversas comprometedoras apreendidas na Operação Spoofing revelam o desespero do procurador em encontrar provas contra o ex-presidente.

Os diálogos apreendidos na Operação Spoofing, obtidos pela defesa de Lula, comprometem cada vez mais o ex-procurador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, Deltan Dallagnol. Em conversas de 2016, o procurador chega a afirmar que sentiria “tesão” em escrever denúncia contra o ex-presidente.

Em 16 de fevereiro de 2016, Dallagnol mostrava desespero com a falta de provas contra Lula: “Estou pensando aqui. É possível que [José Carlos] Bumlai saiba de origens de $ para Lula que não seja da nossa investigação”, disse ele, em troca de mensagens com colegas.

O procurador se referia ao pecuarista, amigo de Lula. Em delação, ele disse que teria emprestado um engenheiro e um arquiteto para a reforma do sítio de Atibaia (SP) atribuído a Lula.

“Quem pode arrancar a cabeça do nosso alvo e queimar é a OAS”, escreveu, ainda, Dallagnol sobre o ex-presidente. “Nossa pressão teria que ser forte na OAS”, acrescentou, demonstrando nítida preocupação em basear a acusação contra Lula somente na delação de Léo Pinheiro, executivo da OAS, já que o procurador não tinha provas.

Em outro trecho dos diálogos, Dallagnol afirmou: “Conte comigo para contribuir com a reflexão sobre a redação, será um tesão escrever isso. Dá para usar doutrina sobre prova legal também”. Ele se referia à denúncia contra Lula.

Inconformados com a falta de provas para condenar o ex-presidente, os procuradores das Lava Jato tentaram investir nas “falsas” palestras de Lula.

Paulo Dalmazzo, da Andrade Gutierrez, testemunha ouvida informalmente, declarou que tinha visto uma palestra de Lula e afirmou que “foi muito boa e o cara saiu ovacionado”. Mesmo assim, os procuradores ignoraram a informação que beneficiaria o ex-presidente.

Batalhas abertas

Em outras mensagens, divulgadas anteriormente pela defesa do petista, a obsessão em prender o ex-presidente ficou, mais uma vez, evidente. A procuradora Carolina Rezende chegou a dizer: “Precisamos atingir Lula na cabeça na cabeça” para “vencermos as batalhas já abertas” pela Operação Lava Jato.

*Com informações da Forum

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Se faltava troca de mensagens entre Dallagnol e Gabriela Hardt, não falta mais nada. Tudo foi uma grande farsa, triplex e sítio

Não para de vazar lama podre da Lava Jato. É um vulcão em erupção de excrementos da badalhoca curitibana.

Mas os últimos acontecimentos, mostram que a coisa vai muito além da Lava Jato. O MPF virou um covil de mercenários.

A procuradora Carolina Rezende, na troca de mensagens da Lava Jato, como este teor: “Precisamos atingir Lula na cabeça (prioridade número 1)”

A procuradora com rosto angelical, que integrava a equipe do PGR Rodrigo Janot, é uma espécie de Bia Kicis vitaminada. Aliás, Bia Kicis, uma das maiores criminosas virtuais, por ser useira e vezeira do gabinete do ódio, tem o apoio unânime, imagina isso, da APDF (Associação dos Procuradores do Distrito Federal) para presidir a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.

Ou seja, quando hoje, em entrevista ao Uol, Gilmar Mendes classificou a Lava Jato de Curitiba de esquadrão da morte, essa correta avaliação se estende a muito mais gente do MPF do que se imagina.

Já no caso específico da juíza Gabriela Hardt, o furdunço é mais grave, porque, se Moro, enquanto juiz, direcionava as ações dos procuradores da Lava Jato, com a juíza Hardt, foi pior, deu-se o inverso, os procuradores ditavam as suas decisões, como mostram as mensagens entre Dallagnol e a juíza, segundo o próprio Dallagnol que repassava aos demais procuradores as conversas que eles trocavam, num claro crime de conspiração contra a ordem constitucional, usando as instituições do Estado como ferramenta dos seus crimes, tornando a crise moral e ética no Ministério Público algo da maior gravidade.

Qualquer brasileiro, independente de sua condição social ou política, está sujeito a sofrer um ataque vindo de algum procurador, já que eles se acham invisíveis e intocáveis.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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