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Pesquisa Ipespe: Lula está 15 pontos à frente de Bolsonaro e venceria adversários no segundo turno

A pesquisa Ipespe divulgada hoje (30) também realizou simulações sobre a sucessão de 2022. No primeiro cenário, o ex-presidente Lula (PT) lidera com 43% das intenções de voto. O presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) tem 28%. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro lugar com 11%.

Em seguida estão tecnicamente empatados o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 5%, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM), que registra 4%, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), soma 2%. Brancos, nulos e indecisos contabilizam 7%.

Vale registrar neste primeiro cenário que, em relação a sondagem realizada em agosto, Lula cresceu três pontos percentuais (40% para 43%) enquanto Bolsonaro ganhou quatro pontos (24% para 28%). E Ciro, o nome da chamada terceira via melhor postado, ganhou apenas um ponto (10% para 11%).

No segundo cenário testado, o resultado é muito similar ao primeiro. Lula lidera com 42%. Em segundo lugar está Bolsonaro com 25%. Em seguida aparecem Ciro Gomes com 9%. O ex-ministro Sergio Moro (Sem partido) tem 7%.

Mais abaixo estão o apresentador da TV Bandeirantes, José Luiz Datena (PSL), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e Luiz Henrique Mandetta com 3% cada. Pacheco e a também senadora Simone Tebet (MDB-MS) somam 1%. Brancos, nulos e indecisos contabilizam 6%.

Outro dado importante a ser ressaltado sobre a sucessão e consolidação da polarização bolsonarismo x lulismo. Hoje, Lula aparece com 30% das intenções de voto na menção espontânea. Bolsonaro soma 23%. Ciro registra apenas 2%. Brancos, nulos e indecisos contabilizam 34%.

Conforme podemos observar, 53% do eleitorado declaram espontaneamente a intenção de votar em Lula ou Bolsonaro.

Lula venceria todos os adversários no segundo

Nas simulações de segundo turno, o ex-presidente Lula venceria todos os possíveis adversários: Jair Bolsonaro (50% a 31%), Sérgio Moro (53% a 34%), Ciro Gomes (49% a 30%), Eduardo Leite (49% a 21%) e João Doria (50% a 24%).

Bolsonaro, além de perder para Lula se a eleição fosse hoje, também seria derrotado por Ciro (45% a 34%), Doria (39% a 35%) e Leite (36% a 33%).

*Com informações do 247

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Para continuar sangrando o país, banqueiro do Itaú não quer Lula, mas Dória em 2022

Qual a novidade na entrevista de Alfredo Setúbal ao Globo, banqueiro do Itaú, além de nenhuma?

Não é preciso sequer calcular a diferença dos efeitos na vida dos pobres e dos banqueiros do país durante a pandemia a partir da política ultraliberal do governo Bolsonaro, tocado pelo boquirroto, Paulo Guedes.

Enquanto a população foi para a fila do osso e do pé de galinha, banqueiros fizeram um verdadeiro banquete de juros que lhes renderam outro recorde de lucratividade.

Ou seja, em plena pandemia do coronavírus, puderam gozar a vida com as aquisições hereditárias, somadas à exploração da banca nos dias que correm.

Um banqueiro desse carrega com ele mais do que ambição, mas a nossa herança escravocrata do poder de domínio sobre a massa do povo, já que os banqueiros ganharam muito dinheiro no governo Lula.

Alfredo Setúbal, do Itaú, diz que prefere Dória a Lula e que a pesquisa que mostra Dória com míseros 2% de intenção de votos não reflete o bom trabalho que ele vem realizando em São Paulo. Bom trabalho para essas aves de rapina como Setúbal é São Paulo, na gestão Dória, ter um aumento de 53% na população de moradores de rua, enquanto o Itaú, só no segundo trimestre deste ano, lucrou 120,8%, o que representa R$ 7,56 bilhões sem produzir um único grão de arroz, somente sugando o povo.

Alguém precisa dizer para esse abutre que Lula está aonde está disparado nas pesquisas, e Dória na rabeira da lanterna é porque o povo brasileiro não é a tradicional classe média paulista, carioca ou coisa que o valha, e já mudou o sentimento para a esperança de que Lula pode vencer a eleição de 2022 já no primeiro turno, o que significa para a imensa maior parte da população, dignidade e melhoria de vida e, sobretudo, emprego e comida na mesa.

O que o banqueiro exalta em Dória, com aquela suprema idiotice, é o fato de ele erguer babilônias aos milionários de São Paulo, enquanto mais e mais pessoas dormem ao relento na porta do próprio Itaú em condições de absoluta miséria, escancarando a imagem do Brasil que Guedes construiu e que Dória sonha em piorar.

O ponto central desse texto é justamente o de mostrar que não há qualquer nível de consciência social na elite brasileira, principalmente na elite financeira desse país. Tudo o que eles puderem sugar do povo, ainda será pouco. Essa gente não tem qualquer grandeza social.

Alguma coisa precisa ser feita em termos de mobilização da sociedade para dar um basta nessa oligarquia. Não é possível que, em pleno 2021, um sujeito como esse ainda acha que os donos do país são os barões do PIB que, como bem disse a economista Maria da Conceição Tavares, “ninguém come PIB, come alimentos”. Alimentos cada vez mais caros e mais escassos na mesa dos brasileiros.

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Ciro e Dória pregam no antipetismo, mas seus eleitores preferem Lula a Bolsonaro

Mesmo Ciro e Dória, os terceira via, apostando no discurso antipetista, o Datafolha aponta que a tendência de voto do eleitorado em Lula.

Ao assumirem uma estratégia eleitoral com foco no antipetismo, presidenciáveis da chamada terceira via contradizem a tendência de parte do seu eleitorado de convergir para o antibolsonarismo em um eventual segundo turno entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (sem partido).

A tática anti-PT é baseada no cálculo dos presidenciáveis de que uma participação deles no segundo turno só virá à custa do derretimento de Bolsonaro, o que os levaria a um enfrentamento com Lula.

Entre estrategistas do PDT de Ciro Gomes e do PSDB de João Doria e Eduardo Leite, a ideia é cavar a ida à segunda fase do pleito com o argumento de que a terceira via tem chances de vencer Lula, enquanto Bolsonaro perdeu essa capacidade em razão dos recordes de desaprovação e rejeição.

Caso o segundo turno entre Lula e Bolsonaro se confirme, pesquisa Datafolha mostra que, hoje, o antibolsonarismo seria uma força maior do que o antipetismo na segunda etapa da eleição, o que torna a tática de mirar Lula mais arriscada, já que afugentaria uma parcela de ocasionais apoiadores.

Eleitores de Ciro e dos dois tucanos, que disputam as prévias do PSDB para a escolha do candidato presidencial, tendem a preferir o petista, embora a parcela que votaria em Bolsonaro ou em nenhum também seja expressiva a ponto de causar empates dentro da margem de erro com a parte pró-Lula.

A pesquisa Datafolha, realizada nos dias 13 a 15 de setembro, ouviu 3.667 eleitores de forma presencial em 190 cidades. O resultado mostrou Lula mantendo larga vantagem sobre Bolsonaro na dianteira da disputa.

Ciro, que desde 2018 ampliou o descolamento do PT e adotou as críticas mútuas a Bolsonaro e Lula como foco de sua pré-campanha para 2022, deverá manter essa linha, de acordo com aliados, na intenção de se apresentar como uma opção diferente, ou seja, um tipo de governo que ainda não foi experimentado.

Os ataques a Lula, contudo, causam ruído não só em uma parcela dos apoiadores, mas também entre colegas de partido, conforme mostrou a Folha em junho.

Entre quem vota em Ciro no primeiro turno, 58% votam em Lula e 17% escolhem Bolsonaro em um segundo turno sem a presença do pedetista —26% não querem nenhum dos dois. A margem de erro é de cinco pontos para mais ou para menos.

O presidente do PDT em São Paulo, Antonio Neto, afirma que o partido está “convicto em apresentar uma alternativa” que não seja “nem o passado nem o presente”. “Vamos bater no sistema, não no partido ou nas pessoas. Queremos mudar essa política e vamos ter que escancarar isso”, diz.

Questionado sobre Ciro errar ao atacar Lula e Bolsonaro pessoalmente, Neto afirma que não vê equívoco. “Ele tem dados e informações para falar isso, conhece bem os atores. Ciro fala da visão que ele teve de dentro”, segue. O presidenciável foi ministro do governo Lula.

Para o ex-deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ), a sobreposição de parte dos eleitorados de Ciro e Lula é algo natural e as críticas à era petista são embasadas. “Independentemente das palavras do Ciro sobre o Lula e do Lula sobre o Ciro, é o eleitorado que faz a aliança, é ele que escolhe”, diz.

Miro afirma ainda que seu trabalho e o da militância “é para que o Ciro esteja no segundo turno” e que a estratégia do pré-candidato para se diferenciar dos atuais líderes das pesquisas é a única possível. “Se o Ciro apoiasse um dos dois [Lula ou Bolsonaro], ele não seria candidato”, sintetiza.

*Com informações da Folha

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Terceira via não existe, o que existe é uma xepa do bolsonarismo tão podre quanto Bolsonaro

A essa altura dos fatos, não venham cotizar a direita com essa geografia marota.

Bolsodória foi o principal slogan do Dória para deixar bem claro que era tão canalha quanto e pensava exatamente igual ao genocida em exaltação à ditadura, torturadores, criminosos que serviram ao regime de exceção. Tanto que, mesmo negando,no programa Roda Viva, Dória repetiu, com outras palavras, o bordão que os bolsonaristas assumiram como mantra, “bandido bom é bandido morto”.

Mesmo sendo este o slogan de sucesso da campanha eleitoral utilizada por José Guilherme Godinho, o Sivuca, para deputado estadual do Rio de Janeiro, Bolsonaro é a própria personificação desse slogan que Dória reproduziu. Isso, sem falar da disputa nefasta com Guedes para saber quem é mais liberal e privatista. Não dá para saber aonde começa um e termina o outro, pois são literalmente sacos de estrume da mesma farinha.

Mandetta, um dos mais entusiasmados deputados golpistas que, com um sorriso largo, ergueu o cartaz escrito “Tchau Querida”, é o mesmo que vivia aparecendo com o colete do SUS em suas coletivas quando ministro da Saúde, mas que, em nome dos interesses da indústria privada da saúde, lutou, como o anão moral que é, pelo fim do Sistema Único de Saúde.

Não foi sem motivos que ele virou ministro da Saúde de Bolsonaro. Ninguém é parceiro de um genocida por acidente.

Lógico que aqui não se vai perder tempo com um calhorda, cretino chamado Sergio Moro, o super ministro de Bolsonaro que trocou as pastas da Justiça e Segurança Pública e a eleição de Bolsonaro pela cabeça de Lula, num acordo amarrado por Paulo Guedes bem antes da eleição.

O resto da história, todos já sabem através da Vaza Jato e do próprio STF que o classificou como “juiz parcial”, que significa, juiz vigarista, safado, corrupto e ladrão.

Tudo isso para terminar melancolicamente demitido, mesmo depois de ter bancado o babá do clã Bolsonaro.

Ciro Gomes, não tem graça comentar. Ele se transformou numa caricatura burlesca do próprio Bolsonaro com seus ataques baixos a Lula e Dilma, reproduzindo os bordões que mais agradam os bolsonaristas, mostrando que tipo de bisca o sujeito virou com o seu piriri, pororó.

De resto, se juntar Simone Tebet, Eduardo Leite e Amoedo, não dá fubá para fazer um mingau ralo.

Trocando em miúdos, essa gente toda é apenas uma xepa podre engolível do próprio genocida a quem, agora, dizem ser contra. Basta olhar para os tais movimentos que querem rebocar essas malas, para concluir que, diante da população, estão com os quatro pneus arriados, sucateados. Daí aquele traque seco que deram na Paulista no último dia 12.

Não é por acaso que essa turma toda tem apoio da mídia golpista.

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Vídeo: O fracasso das manifestações do dia 7 e 12 é proporcional à falta de comida no prato dos brasileiros

O fracasso das duas manifestações da direita do dia 7 de setembro, comandada Bolsonaro, e a do dia 12, comandada por Dória são proporcionais à carência de alimento na mesa dos brasileiros.

O que mais marcou os governos Lula e Dilma foi a fartura na mesa dos brasileiros. O oposto do segundo mandato de FHC, do governo golpista de Temer e que, com Bolsonaro, se repete como tragédia absoluta.

Na proporção em que prometeram gigantescas manifestações, o que se viu foi algo proporcional à mesa dos brasileiros na atualidade.

Bolsonaro, que prometeu milhões de pessoas nas ruas, teve como resultado um fiasco tão grande que, diante da realidade oposta ao que imaginava que poderia ser uma arma de pressão contra o STF, transformou-se numa arma contra si.

Se Dória, que foi o comandante da patuscada do dia 12, em que se reuniram alguns caraminguás para aplaudir essa linguiça de nomes da terceira via, é porque o histórico e o próprio discurso dessa gente não abarca ninguém.

Não foi arregão de Bolsonaro que fez ele perder mais apoio, apesar de também ajudar no processo de seu derretimento. Mas no resultado das manifestações do dia 7 isso estava explícito, por isso pediu arrego e, consequentemente, perdeu mais apoio.

Já os candidatos da terceira via, que na verdade são vários caminhos de boi, que cada um a seu modo tenta construir, sai do nada e vai para lugar nenhum, como é comum em candidaturas artificiais, ou no caso de Dória, de quem já havia mostrado sinais de fadiga depois de um governo nulo, do ponto de vista econômico, porque tem como objetivo e prática as mesmas teses e a mesma política de Paulo Guedes que nada mais é do que continuação de Temer, que seguiu à risca a cartinha de FHC.

Ou seja, é o cachorro mordendo o próprio rabo. Afinal, os dois golpes que essa turma toda ajudou a dar na democracia, em Dilma e Lula, tinha como objetivo arrastar o país para essa tragédia, esvaziar o prato dos brasileiros, sumindo com a comida da mesa depois de produzir 15 milhões de desempregados, uma nação de precarizados que tem como resultado metade do país ganhando em média 413,00 por mês, segundo o IBGE.

Do lado oposto e bem na frente dos demais candidatos, vem Lula, que tem como principal objetivo retomar os tempos de fartura para os brasileiros, que foi sua grande marca não só no Brasil, mas no mundo, mas acima de tudo no coração dos brasileiros, porque não tem como ser feliz com fome, desempregado ou precarizado.

Em última análise, o que vai definir alguma coisa na eleição de 2022, se as regras democráticas forem realmente respeitadas, não é o marketeiro, a internet ou qualquer um desses conceitos clichês que cansamos de ouvir, mas a vida concreta das pessoas, que começa com um bom café da manhã, um almoço com sabor e sustança, terminando numa boa ceia, porque no dia seguinte tem batente que os governos Lula e Dilma proporcionaram ao país, quando teve uma valorização real do salário acima da inflação. Os governos desses dois que foram os melhores presidentes do Brasil. Os números e a mesa dos brasileiros não mentem.

Assista:

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Vídeo: Apinhado de banqueiros e rentistas, no convescote da Paulista tinha mais candidatos que público

Apinhado de banqueiros e rentistas, o chá das quatro ontem na Paulista, ainda teve Dória dançando para desmoralizar ainda mais o sarau nababo.

No convescote-cívico-ecumênico da terceira via, tinha mais candidatos do que público. Amoedo, Ciro, Mandetta, Tebet, Dória e mais uns 10. De público mesmo, somente uma meia dúzia.

Essa história de frente ampla, na verdade, só mostrou que é uma frente estreita, minúscula, raquítica e falida.

Assista:

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Vídeo: Mamãe falhei

Ver esse sujeito chamado Mamãe Falei, confessando-se derrotado e decepcionado com o fragoroso fiasco do MBL, Vem pra Rua e outras porcarias surgidas naquela histeria bancada por Lemann, Skaf e cia, para derrubar Dilma, não tem preço.

O resultado disso é mais um reflexo de uma mentira que foi construída para estruturar o golpe contra Dilma dentro da sociedade. Não que a sociedade participasse, mas isso daria a uma minoria de derrotados nas eleições a tal fotografia que Bolsonaro queria fazer das, também fracassadas, manifestações de 7 de setembro para detonar a democracia golpeando vergonhosamente a primeira mulher presidenta do Brasil.

De lá pra cá, o Brasil se encontra absolutamente perdido. E cada um dos que fizeram parte desse processo antipolítico, que foi o discurso oficial da grande mídia, do Congresso e do judiciário, é culpado por essa verdadeira esculhambação em que se transformou o país.

Na verdade, o que estava em questão hoje não era fora Bolsonaro, a natureza era eleitoral para Ciro, Dória e outras porcarias da tal terceira via, e até mesmo faixas com um “volta Temer” foram disputar uma vaga nesse mercado especulativo da terceira via que já nasceu falido.

Por isso ver esse perturbado do Mamãe Falei chorando a miséria de público que, certamente, ele prometeu multidão para Dória, é absolutamente fantástico, porque essa gente toda junta e misturada participou da destruição da democracia que inventou Bolsonaro que, na verdade, é um terceira via sem desodorante.

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Para o TSE, há condições de cassar a chapa Bolsonaro-Mourão

Não bastasse Bolsonaro ter que lidar com a informação de que, depois de Roberto Jefferson, o próximo da fila rumo à cadeia, por ordem de Alexandre de Moraes, é Carluxo, vem a notícia de que o TSE tem condições reais de cassar a chapa Bolsonaro-Mourão.

Lógico que a turma da terceira via está vibrando com essa possibilidade.

O grande problema desses ex-bolsonaristas que ajudaram a criar o monstro e que se proclamam terceira via, é que o eleitorado não quer saber de nenhum dos nomes postos nem de graça, porque sabe que fora do discurso, o conteúdo de Dória, Mandetta, Moro e cia, é exatamente o mesmo de Bolsonaro.

Aliás, a turma da terceira via nem toca nos assuntos, preço do gás de cozinha, gasolina, sexta básica, pobreza e miséria, porque simplesmente apoiaram todas as pautas antipobre, antipovo do governo Bolsonaro, pautas decalcadas dos governos de FHC.

Mas não deixa de ser uma boa notícia até para os modorrentos da terceira via o fato de o TSE admitir que há sim condição legal de, numa única tacada, cassar Bolsonaro e Mourão juntos, abrindo assim caminho ao pleito presidencial para um desses nomes que tentam se firmar como possibilidade de uma terceira via, o que, na prática, é inexistente, pois estes estão, como sempre estiveram, a serviço do mercado e contra o povo brasileiro.

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Doria afasta da corporação coronel da PM que convocava para manifestação bolsonarista

João Doria acaba de afastar da Polícia Militar de São Paulo, por indisciplina, o chefe do Comando de Policiamento do Interior-7, coronel Aleksander Lacerda.

O coronel nos últimos dias tem convocado por meio de sua conta no Facebook seus “amigos” para a manifestação bolsonarista de 7 de setembro em Brasília. Não só: em suas postagens, afirma que Doria, que aparece numa fotomontagem como um travesti, é uma “cepa indiana”, Rodrigo Maia “mafioso” e Rodrigo Pacheco um “covarde”, de acordo com o repórter Marcelo Godoy.

Na sexta-feira, Lacerda, que comandava uma tropa de 5 mil homens espalhada por 78 cidades, escreveu que “o caldo vai entornar” no dia 7 de setembro e que “Liberdade não se ganha, se toma. Dia 7/9 eu vou”.

*As informações são de Lauro Jardim/O Globo

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Vecina, ex-presidente da Anvisa, desanca Dória por comprar 4 milhões de doses de vacina somente para SP

Atitude deletéria, politiqueira e eleitoreira. Foram esses os termos usados pelo ex-presidente da Anvisa, Gonzalo Vecina, quando perguntado por Mônica Waldvogel o que ele achava da solução de Dória de comprar, somente para São Paulo, 4 milhões de doses da CoronaVac. Vecina imediatamente respondeu, “essas vacinas deveriam ser entregues aos SUS para pensar nos 211 milhões de brasileiros e não só na república de São Paulo”.

Ele disse o que tinha que ser dito para o espanto de Waldvogel que parecia entusiasmada com a solução dada por Dória para liberar a economia do estado.

Para piorar, Maria Beltrão, que comanda o Estúdio I, imediatamente, para cortar o assunto, despede-se dele. Vecina, percebendo que tinha sido censurado para não continuar criticando Dória, educadamente, despede-se de todos e, ironicamente, exalta o trabalho da GloboNews de informar corretamente tudo sobre a vacinação e, no final, alertando à população para não cair na politicagem de Dória, ele se dirige aos telespectadores e diz, “vocês em casa prestem bem atenção em quem vão votar em 2022”, com aquela sinceridade cortante que lhe é peculiar.

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