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Por questão de princípios, Dilma recusa convite de Dória para ser vacinada e responde: “É inaceitável furar fila”

Receber um convite para se vacinar, aos 73 anos idade, tendo tratado um câncer e ficar de frente a uma questão como essa, de se vacinar antes dos demais brasileiros, Dilma optou pelos princípios, e respondeu que seria “inaceitável furar fila”.

Ou seja, ela buscou o caminho da ética, da decência, daquilo que seus golpistas nunca tiveram, mas que a pessoa carrega ou não com ela. E Dilma sempre foi uma mulher honrada, mostrando isso desde a época em que foi torturada pelos ditadores monstruosos para que entregasse seus companheiros de luta e que jamais cedeu às dores físicas e aos traumas que essa monstruosidade causa no ser humano.

Por isso é exemplar a atitude da ex-presidenta Dilma que foi sabotada pelo seu vice para, junto com outros lixos humanos, como Aécio, Cunha e demais golpistas, apunhalá-la pelas costas.

Sua atitude expressa a verdade que sempre carregou consigo e a dignidade dos grandes que os ratos não têm a mínima ideia do que seja.

Segundo nota publicada em seu site, “por razões éticas e de justiça” ela recusou o convite, porque “o Plano Nacional de Vacinação deve ser respeitado e, se é certo que a vacinação já começou, não há montante de vacinas disponível para que eu, agora, seja beneficiada”.

Leia a íntegra da nota publicada pela ex- presidenta Dilma Rousseff:

21/01/2021 5:07

Recebi o convite do governador de São Paulo para ser vacinada com a Coronavac no dia 25 de janeiro, em Porto Alegre. Agradeço, mas diante das circunstâncias tenho o dever de recusar a oferta, por razões éticas e de justiça. O Plano Nacional de Vacinação deve ser respeitado e, se é certo que a vacinação já começou, não há montante de vacinas disponível para que eu, agora, seja beneficiada. É inaceitável “furar a fila”, que deve ser estritamente respeitada por todos os brasileiros. Neste momento, considero imprescindível que sejam atendidos, de acordo com o Plano, primeiramente os trabalhadores da área da saúde que estão na linha de frente da luta contra a Covid19, além dos idosos que vivem em asilos e o grupo de idosos brasileiros mais expostos ao risco de adoecer gravemente ou morrer. Aguardarei pacientemente a minha vez e quero adiantar que já estou com o braço estendido para receber a Coronavac.

Faço questão de prestar tributo à contribuição do SUS, do Butantan e da Fiocruz, que são tão importantes e estratégicos para a saúde pública no Brasil e para o desenvolvimento das vacinas. Denuncio todos aqueles que, ao longo dos últimos anos, tentaram destruí-los, seja por restrição de recursos orçamentários, seja por visão preconceituosa, como ficou claro na saída dos médicos cubanos, seja por defender propostas privatistas.

Enalteço o trabalho dedicado dos epidemiologistas, biólogos, infectologistas, pesquisadores e servidores do sistema SUS, em especial da Fiocruz e do Butantan, cuja qualidade é reconhecida internacionalmente. Estendo estas homenagens e agradecimentos a todos os que se dedicam a combater esta pandemia que, por desleixo e desumanidade do governo federal, já roubou a vida de mais de 210 mil pessoas e está matando brasileiros até mesmo por falta de oxigênio. Por fim, reconheço e saúdo a solidariedade e a atitude humanitária do governo chinês, que proporcionou a parceria entre o Estado São Paulo/Butantan e o laboratório Sinovac para a importação e a fabricação das vacinas em nosso país. É uma vitória da cooperação entre os povos e da ciência e uma derrota do negacionismo.

DILMA ROUSSEFF

*Da redação

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Política

Globo fabrica uma falsa dicotomia entre Dória e Bolsonaro, dois picaretas neoliberais

Um não vale nada, o outro, nada vale. Não foi sem motivo que os dois se aliaram em 2018 para formar a chapa BolsoDória no maior colégio eleitoral do país que resultou na vitória dos dois.

O que a Globo pretende é concentrar e monopolizar o debate entre as duas faces da mesma moeda, pois os dois são absolutamente neoliberais e, portanto, sendo Bolsonaro reeleito ou Dória eleito, a política de arrocho com os trabalhadores e segregação dos pobres e negros, assim como a violência policial que a Globo tanto estimula, estarão garantidos.

Bolsonaro, o tempo todo, teve atitude criminosa durante a pandemia. Dória e  seu pau mandado, Bruno Covas, não tiveram comportamento diferente ou São Paulo não seria uma das cidades no mundo que mais tiveram casos de contágios e mortes por covid, pelo mesmo motivo que fez Bolsonaro ser considerado um genocida.

Da maneira como a Globo coloca, parece que Dória não teve uma atitude criminosa junto com Bruno Covas, que esconderam, de maneira fraudulenta, a grave crise sanitária que São Paulo já vivia no período eleitoral, afirmando que tanto a cidade quanto o estado estavam com a covid estabilizada para, menos de 12 horas depois do pleito, correrem na mesma Globo para dizer, com a maior cara de pau, que São Paulo estava entrando em estado de alerta, tomando medidas restritivas e Dória sendo pego em viagem para Miami, escancarando a fraude montada não só pelos dois, mas pela própria Globo que, por sua vez, fez-se de morta, mesmo sabendo que os casos de contágio e mortes haviam explodido em São Paulo.

Se Dória fosse referência de alguma coisa, São Paulo não estaria com as UTIs lotadas em quase todos os hospitais públicos e privados e o pilantra não posaria para foto oficial da vacina quando ele é um dos principais culpados pela tragédia sanitária em São Paulo, assim como Bolsonaro é culpado pelo Brasil.

A coisa é tão séria que até os tucanos estão constrangidos em comemorar a suposta vitória política de Dória com o episódio da vacinação, porque sabem que não há qualquer diferença no comportamento criminoso dele e de Bolsonaro.

A Globo é que está tentando fazer de um vilão, herói para seguir com o projeto neoliberal e censurar a esquerda no debate sobre a vacina, pois tanto Bolsonaro quanto Dória são responsáveis por esse estado catastrófico em que o Brasil se encontra, porque, certamente, se a esquerda tivesse espaço na mídia, ela denunciaria.

Na narrativa da Globo, não há o outro lado da história, porque a esquerda está proibida de falar na emissora, para ela há somente um lado, o que interessa a ela, o lado da ideologia neoliberal representada tanto por Bolsonaro quanto por Dória.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Vídeo: O inferno do cachorro louco ainda nem começou, terá início na quarta-feira com a saída de Trump

Se a vacinação, logo após a aprovação das vacinas pela Anvisa, fez Bolsonaro desaparecer da mídia, e burramente, aparecer hoje, repetindo o slogan do próprio governador de São Paulo, de que a vacina não é de Dória, mas do Brasil, Bolsonaro não só dá mais um tiro de canhão no pé, como também teve que engolir a seco o que cansou de martelar, que a vacina chinesa era do Dória e não tinha comprovação científica e que, portanto, ele não deixaria o povo brasileiro servir de cobaia.

Tudo isso veio ao chão em poucas horas na tarde deste domingo, e Bolsonaro ficou falando sozinho.

Para piorar, vendo o general Pazuello, que se vendeu como craque da logística, fracassar no comando da pasta da Saúde, principalmente no Plano Nacional de Imunização, arrastou com o seu fracasso a imagem das Forças Armadas. Agora, a cúpula militar quer que ele peça as contas imediatamente do governo Bolsonaro, já que é um militar da ativa e não há como não associar sua incompetência à incompetência dos militares.

Mas Bolsonaro, tentando afagar ou queimar de vez os militares, fez uma ameaça declarada de que eles, incluindo-se na condição de militar, é que vão resolver se o Brasil terá ditadura ou democracia, pior, chama os militares de ditadores quando diz que só há ditadura, como tivemos aqui no Brasil durante 21 anos, se os militares quiserem.

Dizem por aí que fontes do Palácio do Planalto afirmam que não há quem consiga dar um nó na boca de Bolsonaro para cessar de falar tanta besteira. O cachorro louco, segundo eles, é um idiota indomável e fala o que vem à cabeça, e como sua cabeça só tem titica, o que ele põe para fora não poderia ser outra coisa.

Mas tudo isso, podem acreditar, está longe de ser o inferno do cachorro louco. O que espera Bolsonaro depois da saída de Trump e da entrada de Biden na próxima quarta-feira, é algo muito pior, até porque acaba de vez a mistificação de que seu governo era parceiro primeiro dos EUA. Coisa que nunca foi, mas que Bolsonaro vendia aos tolos, prontos para comprar qualquer bobagem que o mito diz.

Agora, Bolsonaro fica completamente isolado no mundo. É sobre isso que falamos no vídeo abaixo.

Assista:

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Assista: Em vídeo promocional 2019, Dória oferece o Butantan para privatização a investidores em Davos

Não importa a festa que Dória faz agora. Em 2019, em sua visita a Davos, ao lado de Bolsonaro, Guedes e Moro, ele ofereceu o Butantan para privatização a investidores internacionais.

No vídeo promocional, em inglês, o governo de Dória oferece o Instituto Butantã e diz que, privatizado, poderia ser o maior fabricante de vacinas do mundo.

Dória teve encontro com executivos da indústria farmacêutica Merck, possivelmente para tentar, sem sucesso, entregar nas mãos de grupos internacionais o Butantan, que é patrimônio dos brasileiros que, hoje, de olho em 2022, ele usa para autopromoção para, se vencer a eleição presidencial, tentar novamente entregar o Butantan à iniciativa privada.

*Da redação

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Política

General Pazuello sobre a aprovação das vacinas: Bolsonaro se fodeu! Ponto

Tratando os brasileiros como soldados rasos, como se todos estivessem em ordem unida, o general logística foi um espetáculo à parte depois da aprovação das vacinas e do circo que Dória fez em seu picadeiro na TV.

Com aquele tom de quem acaba de ouvir um dobrado militar em marcha, sapecou sua voz de comando para marcar território determinando o comando da vacinação ao Ministério da Saúde.

O Pelé da logística, que tomou uma volta de Dória, falou firme e claro: a gente se fodeu! Ponto. Eu, mas principalmente, o senhor presidente da República, Jair Messias Bolsonaro! Ponto.

Depois de fazer um pronunciamento dos fracassados, o general picou a mula.

Logo após o pronunciamento vazio de Pazuello, a Globo volta em tela com o seu candidato à presidência em 2022, Dória, que sapateia nas costas de Bolsonaro e tripudia do seu ex-aliado político.

Assim começa a vacinação contra a Covid no Brasil. Não poderia ser diferente, com Bolsonaro e militares completamente desmoralizados.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Mulher, negra e pobre, tudo o que Bolsonaro odeia, é a primeira brasileira a ser vacinada

Hoje, Bolsonaro não dorme. Ao lado de Dória, seu maior inimigo na guerra das vacinas, o misógino, racista, antipobre e antivacina, teve que engolir a seco a vacinação de uma mulher, negra e pobre sendo a primeira brasileira a ser vacinada, isso ao vivo e a cores.

Foi um castigo que nem o mais pessimista dos terraplanistas poderia esperar.

Ter as vacinas aprovadas já foi um tiro de canhão no genocida Bolsonaro, imagina ver que, de forma instantânea e automática, Dória posar para a foto oficial, tão indesejada, ao lado da enfermeira Mônica Calazans que, diga-se de passagem tem um histórico de dignidade invejável, pois ela faz parte de um grupo de super risco, por ser diabética, hipertensa e obesa, ainda assim, fez questão de se candidatar a ir para a linha de frente do combate à pandemia no hospital Emílio Ribas em São Paulo.

Disse Mônica Calazans:

“Você segura a onda e tem que trabalhar. Você tem que segurar o seu psicológico. Na realidade, você não pode se abalar com tudo o que está acontecendo. Você tem que ser muito forte”, diz ela, que já perdeu quatro amigos para a Covid-19.

“Eu me considero vencedora, porque desde o início eu estou me dando de peito aberto para cuidar das pessoas. Eu só tenho a agradecer”, revelou a enfermeira.

Lógico que o oportunismo político de de Dória fazendo picadeiro desse momento, é o que mais azedou o fígado do maníaco do Planalto. Foi a materialização de um momento que Bolsonaro não queria sequer sonhar, pois sabia que, sendo Dória quem sairia na foto do primeiro brasileiro a ser vacinado, ele se perpetuaria e Bolsonaro boiaria no ar.

Ou seja, o presidente da República foi posto nu no quadro oficial.

*Da redação

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Política

A espetacularização da aprovação das vacinas mostra a que nível de indigência o Brasil chegou com Bolsonaro e Dória

Um país, que usa uma rede nacional de TV para mostrar, ao vivo, o julgamento de vacinas em plena tragédia humanitária que estamos presenciando em Manaus e no Brasil como um todo, em que o número de mortos já chega a quase 210 mil, por culpa de Bolsonaro, é um país em plena e acelerada decadência sanitária, moral, econômica e humana.

Fala-se muito na politização de tudo no país quando, na verdade, o que assistimos é à despolitização completa promovida pelos meios de comunicação onde tudo é fartamente mal explicado para ser fartamente mal compreendido pela sociedade. Por isso chegou-se aonde chegou com um golpe que hoje resulta nessa tragédia chamada Bolsonaro.

Como disse o ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o governo Lula no qual ele comandava a pasta, vacinou contra a gripe H1N1 mais de 100 milhões de brasileiros em tempo recorde no mundo e ninguém na mídia sequer comentou esse feito extraordinário.

A disputa entre Dória e Bolsonaro, feita a partir de um cálculo político, quando, na realidade, os dois, ao invés de fazerem cálculos de vidas humanas, fizeram cálculos econômicos e, no caso de São Paulo, já é anunciado o colapso do sistema de saúde porque, se de um lado, Dória utilizou a vacina do Butantan e China como recurso político, por outro lado, ele fez a situação do estado de São Paulo se agravar enormemente porque supôs que a abertura do comércio  e de outras atividades econômicas não adensaria a crise sanitária.

O fato é que Dória, em parceria com a Globo, fez da vacina sua vitrine. E Bolsonaro, para tentar impedir a ascensão do tucano que, outrora, foi seu aliado no oportunismo e na vigarice eleitoral, reagiu jogando mais luzes no governador tucano, chamando a vacina de “vacina chinesa do Dória”, num claro preconceito com a China da qual, hoje, Bolsonaro depende, do ponto de vista econômico, até o último fio de cabelo para que a economia brasileira, que se encontra em frangalhos, batendo recordes diários de fechamento de empresas, ampliando o desemprego e a situação precária de uma nação de trabalhadores brasileiros, não piore ainda mais.

O resultado disso é o reflexo da necessidade de transformar tudo em espetáculo, mostrar, como no caso da vacina, os níveis de confiabilidade a partir de uma elaboração técnica sobre a qual a sociedade não entende bulhufas e que acaba por servir muito mais para chacrinhas políticas e, com elas, o slogan do próprio que repetia, vim para confundir e não para explicar.

O resultado é que o Brasil, com uma população tradicionalmente aberta à vacinação, com essa marquetagem política, criou um discurso oficial antivacina proferido pelo governo do genocida Bolsonaro. A confusão está instalada na cabeça do povo que fica à mercê do conflito político falsamente polarizado, já que os dois, Bolsonaro e Dória, fazem parte do mesmo campo ideológico que, agora, só estão em lados opostos, porque Bolsonaro erradamente julga que a vacinação, sendo iniciada a partir do Butantan em São Paulo, privilegia Dória, seu possível adversário nas eleições de 2022.

Aí, não há qualquer consciência cívica ou humana ou resultado de ideias e valores, o pensamento tanto de Bolsonaro quanto de Dória é somente um, político-eleitoral.

No caso da mídia, francamente tucana, os mesmos que conseguiram ajustar o judiciário brasileiro aos seus holofotes para o adormecimento da classe média, com a balela de combate à corrupção, a vacina segue o mesmo movimento e trata toda a problemática da pandemia no Brasil com discursos ornamentais dando a Dória júbilos de uma tomada de posição perante a vacina que sobrepõe, com festejos e foguetes, a irresponsabilidade tão vil do governador quanto a do presidente sobre as regras sanitárias.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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STF proíbe Bolsonaro de requisitar insumos da vacina comprados por Dória

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski acatou um pedido feito pelo governo de São Paulo para “impedir que a União requisite insumos contratados, especialmente agulhas e seringas, cujos pagamentos já foram empenhados, destinados à execução do plano estadual de imunização”. A ação foi protocolada pouco após o governo federal requisitar a entrega dos insumos comprados por João Doria até o meio dia de hoje.

Na decisão, tomada na manhã desta sexta-feira (8), Lewandowski ressaltou, ainda que a União terá que devolver os insumos em até 48 horas, caso eles já tenham sido entregues, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. O caso deverá ser analisado pelo plenário da Corte após o recesso do judiciário.

“A incúria do Governo Federal não pode penalizar a diligência da administração estadual, a qual tentou se preparar de maneira expedita para a atual crise sanitária”, ressaltou o ministro. A decisão de Lewandowski foi baseada na jurisprudência do próprio STF que prevê que a “requisição administrativa não pode se voltar contra bem ou serviço de outro ente federativo, de maneira a que haja devida interferência na autonomia de um sobre outro”.

O ministro também observou que em um outro caso semelhante, o ministro Luís Roberto Barroso suspendeu um ato “por meio do qual a União requisitou cinquenta ventiladores pulmonares adquiridos (pelo Estado de Mato Grosso) junto a empresa privada”.

Leia a decisão do ministro Ricardo Lewandowski:

Aco 3.463 mc from Leonardo Attuch

*Com informações do 247

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Doria e Covas suspendem gratuidade de transporte público para idosos de 60 a 65 anos de idade em SP

Passe livre nos transportes públicos para pessoas com idade entre 60 e 65 anos, que existia desde 2013 em SP, foi revogado nesta quarta-feira (23). Governo e prefeitura afirmam que mudança ‘acompanha a revisão gradual das políticas voltadas a esta população’.

O governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), e o prefeito da capital, Bruno Covas (PSDB), determinaram nesta quarta-feira (23) o fim da gratuidade nos transportes públicos para quem tem entre 60 e 65 anos. A nova regra passa a valer a partir de 1º de janeiro de 2021. A tarifa ainda será gratuita para pessoas com mais de 65 anos, benefício garantido pela lei federal que instituiu o Estatuto do Idoso.

Em nota, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor disse que lamenta a sanção às pressas da lei que extinguiu a gratuidade no sistema de ônibus de São Paulo dos idosos entre 60 e 65 anos.

Para suspender a gratuidade nos transportes municipais para idosos, Covas revogou uma lei de 2013 que garantia a isenção de pagamento da tarifa nas linhas urbanas de ônibus às pessoas com idade igual ou maior que 60 anos. A revogação da lei 15.912 foi publicada no Diário Oficial do município nesta quarta.

Já Doria revogou nesta quarta-feira um decreto de 2014 que regulamentaria a gratuidade para essas pessoas nos outros meios de transporte, como Metrô, trens da CPTM e os ônibus intermunicipais (EMTU), da Grande São Paulo.

Em nota, o Governo de São Paulo e a Prefeitura de São Paulo admitiram que “adotarão novas medidas para a concessão de gratuidade no sistema de transporte público a partir de 1º de janeiro de 2021” e disseram que a mudança na política de benefícios no transporte de idosos “acompanha a revisão gradual das políticas voltadas a esta população”.

“Para acompanhar o Estatuto do Idoso, será mantida a gratuidade nas passagens dos ônibus municipais e intermunicipais (EMTU), Metrô e CPTM para as pessoas acima de 65 anos de idade. A mudança na gratuidade acompanha a revisão gradual das políticas voltadas a esta população, a exemplo da ampliação da aposentadoria compulsória no serviço público, que passou de 70 para 75 anos, a instituição no Estatuto do Idoso de uma categoria especial de idosos, acima de 80 anos, e a recente Reforma Previdenciária, que além de ampliar o tempo de contribuição fixou idade mínima de 65 anos para aposentadoria para homens e 62 anos para mulheres”, afirma a nota conjunta.

Para o Idec, que defende os direitos do consumidor, a medida é prejudicial porque configura “um ataque ao direito dos usuários e usuárias” e desestimula o uso de transporte coletivo.

“Além disso, a economia será irrisória, pois grande parte dos idosos usar o RG para acessar os ônibus e ficam antes da catraca e em alguns meses o sistema de ônibus de São Paulo vai passar a pagar as concessionárias por custo, e não por passageiro transportado, reduzindo ainda mais o impacto das gratuidades dos idosos. Ou seja, a medida não terá impacto significante para o subsídio, mas impactará profundamente a vida de idosos vulneráveis na cidade”, afirma o Idec.

Projeto do orçamento de SP reduz verba de fundos de idoso

Os vereadores da cidade de São Paulo se reuniram nesta terça-feira (22) para analisar mudanças no projeto da lei orçamentária da capital para 2021, que deve ser votado na quarta-feira (23) na Casa após a sessão desta terça terminar sem acordo.

Alguns fundos municipais, como os do idoso, de desenvolvimento social e de habitação tiveram redução no orçamento. O fundo municipal do Idoso terá corte de 91% nos recursos em comparação com o de 2020, passando de um orçamento de R$ 2,7 bilhões neste ano para R$ 253,6 milhões no próximo.

 

*Com informações do G1

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Diante de um Bolsonaro que transformou a vacina em guerra de milícias, Butantan e Sinovac concluem protocolo da CoronaVac esta semana

Como bem disse Marcelo Freixo (Psol) sobre os primeiros americanos vacinados nesta segunda-feira nos EUA: “uma imagem que Bolsonaro não quer ver no Brasil”.

E não quer ver porque transformou a questão da vacina numa guerra de milícias e, em seu minúsculo cérebro, o fato de Dória aparecer em destaque na foto com os primeiros vacinados no Brasil, coloca em risco a sua reeleição e, consequentemente, a do clã comandado pelo próprio Bolsonaro.

O que, na verdade, Bolsonaro tem medo, em última análise, é de sair do Palácio do Planalto algemado direto para a cadeia, aonde seus filhos já o esperariam, porque, na realidade, tudo caminha para isso, mesmo que ele cada vez mais utilize as instituições do Estado, como fez agora com a ABIN, para tentar sustentar as investigações sobre Queiroz que atingem Flávio e, através deste, o próprio Jair.

Com o anúncio feito agora há pouco pelo próprio Dória de que o Butantan e o Laboratório Sinovac decidiram concluir o estudo da fase 3 da CoronaVac esta semana, por recomendação do Comitê Científico Internacional, Bolsonaro perdeu ainda ainda mais território em sua guerra miliciana com o que ele chama de vacina chinesa.

E que fique claro sobre a segurança da CoronaVac nas palavras de Dimas Covas, diretor do Butantan: “A vacina que o Butantan desenvolve é baseada numa tecnologia das mais tradicionais: produção por meio de vírus inativados. Há mais de 70 anos esse tipo é usado. São as mais seguras que existem.”

Assim, o Butantan solta uma nota em que afirma que vai solicitar o registro da vacina pela Anvisa no próximo dia 23, com o estudo conclusivo, o que garantirá a agilidade no pedido de reconhecimento da vacina.

Já a vacina da Oxford, da AstraZenica, da qual Bolsonaro determinou a compra, não há sequer segurança suficiente na sua eficácia pelos próprios desenvolvedores da vacina, tanto que vão se somar, agora, a estudos feitos pela Sputnik V russa, o que deve atrasar e muito a chegada dessa vacina no Brasil, se de fato chegar, pois nem isso está garantido.

Trocando em miúdos, se depender apenas da guerra da vacina deflagrada pelo próprio Bolsonaro, com todas as táticas de milícia para ele se reeleger, ele já pode se considerar derrotado.

*Da redação.

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